segunda-feira, 31 de maio de 2010

24/05/2010
Accor prioriza gestão de hotéis e Brasil está em foco


O grupo hoteleiro francês Accor SA quer se reinventar como uma franquia e operadora em vez de proprietária dos hotéis, enquanto luta para alcançar os concorrentes de crescimento mais veloz. A Accor - dona de marcas como Sofitel, Novotel e Mercure - vai aumentar o número de quartos em 40% até 2015, para 700.000, principalmente por meio de franquias e contratos de administração, disse o diretor- presidente, Gilles Pélisson, ao Wall Street Journal.
Além disso, o grupo planeja vender 450 hotéis nos próximos quatro anos, um pacote que Pélisson calcula que valha 1,6 bilhão de euros (cerca de US$ 2 bilhões). Isso deixaria a Accor, o segundo maior grupo hoteleiro do mundo em valor de mercado, após a Marriott International Inc., com a propriedade de cerca de 20% de seus imóveis, ante os 40% atuais. "Vamos passar de donos dos hotéis para a maior operadora de hotéis do mundo, com todo o conhecimento sobre treinamento, operações e construção de hotéis que muitas franquias" não têm, disse Pélisson, que apresentou ontem a nova estratégia para investidores. Ele a chamou de Ariane 2015, em homenagem aos foguetes fabricados pelo conglomerado europeu EADS. Nos últimos anos, enquanto grupos hoteleiros como Marriott e Starwood Hotels & Resorts Inc. vendiam os imóveis para se concentrar nas marcas, a Accor teimou em manter mão forte sobre suas propriedades. A Wyndham Worldwide Corp., dona das marcas Ramada e Howard Johnson, é o maior grupo hoteleiro do mundo em número de imóveis franqueados, com mais de 7.000 unidades, mas não opera ou é dona de nenhum deles. Já a Accor tem cerca de 4.100 hotéis. A divisão de serviços da Accor, que gera o grosso do faturamento, vende vale-refeição para departamentos de recursos humanos, propiciando os recursos que a empresa necessita para construir seus próprios hotéis. Mas agora o grupo planeja desmembrar as duas divisões em julho, o que a forçará a ser mais parcimoniosa com seus investimentos. Pélisson disse que a Accor reservou 200 milhões de euros por ano para seu plano de expansão até 2015, antes 500 milhões de euros no ano passado. Isso significa que terá de empregar mais criatividade na hora de abrir novos hotéis. "Não temos recursos para investir em cada um desses hotéis", disse Pélisson. Estampar o nome em hotéis já existentes permitiu que grupos como Wyndham e InterContinental Hotels Group PLC, este dono da marca Holiday Inn, se expandissem. A Accor não aceitou a ideia, preferindo controlar os próprios imóveis. Em 2004, era dona de 60% de seus hotéis. Mas a Marriott, concorrente mais próxima da Accor, afirmou recentemente que planeja dobrar sua presença na Europa Continental, o que aumentaria a pressão para a Accor expandir sua rede. Pélisson disse que vai mirar hotéis econômicos independentes na Alemanha, no Reino Unido, na Itália e em outros países europeus, na esperança de conseguir persuadi-los a se transformar em marcas da rede como Mercure e All Seasons. "Já operamos em vários países da Europa. Não somos novatos", disse Pélisson. A Accor criou a marca All Seasons três anos atrás para abarcar seus hotéis que destoavam do padrão, um perfil que Pélisson diz ser especialmente bem adaptado aos centros das cidades europeias. Mesmo assim, a Accor não pretende abandonar inteiramente o controle dos hotéis e a construção de novas unidades. Para se expandir mais rapidamente em mercados emergentes como Brasil e Índia, onde a hotelaria tem pouca penetração, a Accor espera poder financiar o crescimento de suas redes mais econômicas, como a Ibis e a Etap. A Accor já tem mais de 140 hotéis no Brasil e planeja contar com 225 até 2015. A empresa não pretende vender ativos no país, onde considera que já tem um bom equilíbrio com contratos de administração nas cidades mais importantes e franquias nas secundárias. Pélisson espera que a nova identidade da Accor como uma operadora hoteleira mais enxuta ajudará a reavivar o interesse na empresa. Com a configuração atual de gigante dos serviços, a Accor viu sua ação estagnar nos últimos anos, pressionando seus dois maiores acionistas, o fundo de private equity Colony Capital e a firma de investimentos Eurazeo, que firmaram um acordo que unifica suas fatias e os permite controlar a empresa com 29% do seu capital. Eles pressionaram a Accor a se desmembrar em duas empresas e reduzir a carteira de imóveis. Fonte: Valor


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