segunda-feira, 31 de maio de 2010

Caixa busca fonte alternativa para crédito imobiliário

31/05/2010

A Caixa Econômica Federal deve fazer a emissão do primeiro pacote de securitização de sua carteira de crédito imobiliário neste ano, para levantar recursos. A securitização consiste na transformação da carteira de crédito em um ativo financeiro. A instituição divide a carteira em partes e as vende como títulos no mercado. O comprador é remunerado no longo prazo com uma taxa de juros que varia de acordo com o papel.
O banco, por sua vez, consegue, ao vender esses títulos, antecipar o recebimento dos recursos dos financiamentos. De acordo com o vice-presidente de governo do banco, Jorge Hereda, a operação terá volume pequeno e servirá como teste para um lançamento maior em 2011. A emissão será feita por meio de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). A ideia da Caixa é buscar uma fonte alternativa de recursos para o crédito habitacional, que hoje vêm basicamente da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). De acordo com estudos da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), os recursos da caderneta para financiamento à casa própria chegarão ao limite até 2013. A partir daí, as instituições terão de buscar outras fontes de recursos. "O crédito imobiliário está crescendo num ritmo muito acelerado e, em um determinado momento, a poupança não vai ter mais recursos para atender a demanda futura", diz Luiz Antonio França, presidente da entidade. No acumulado do primeiro trimestre, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança atingiram R$ 9,98 bilhões, alta de 70% sobre o mesmo período do ano passado, segundo a Abecip. No mesmo período, a captação líquida da caderneta cresceu apenas 1%, em R$ 2,53 bilhões. "Em países como o México e o Chile, a relação entre a carteira de crédito imobiliário e o PIB [Produto Interno Bruto] fica entre 10% e 15%. No Brasil, ainda está em cerca de 3%. Há potencial de crescimento e, para que isso ocorra, é preciso debater o "funding'", diz Hereda. Mas, para França, a securitização tem atratividade limitada. "A poupança paga juros mais TR [Taxa Referencial]. Um ativo atrelado à TR não tem muito interesse para os investidores." A Caixa confirma que esse tipo de operação não é tão atraente para grandes investidores que buscam papéis atrelados a índices que apontem tendência de preços, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Porém a operação é vista como uma alternativa para o investidor de varejo, que não tem rejeição à TR, diz um especialista do banco. Para esse técnico, a emissão servirá para construir um modelo que possa ser usado quando esse tipo de operação for mais atraente para o investidor e funcionará como teste de mercado. Fonte: Folha de S.. Paulo online

Imóveis compactos e bem localizados ficam mais caros

31/05/2010

Aos olhos de construtoras e incorporadoras, o filão de imóveis compactos, de até 40 m² e localizados em bairros de classes média e média alta, tem se agigantado no mercado paulistano. Só neste ano foram sete lançamentos desse tipo, contra oito em todo o ano passado. O preço médio subiu de R$ 90,8 mil para R$ 166,5 mil nesse período; há unidades de mais de R$ 300 mil.
Diferentemente das antigas quitinetes, os novos apartamentos pequenos -entre os quais se destacam os estúdios, sem paredes- se sustentam nos conceitos de estilo e de funcionalidade. "O perfil desse cliente é moderno, urbano, de quem não faz conta do valor por metro quadrado, mas do que pode pagar", determina o vice-presidente de desenvolvimento da Fernandes Mera Negócios Imobiliários, Vinícius Leite. "Até porque o m² dessas unidades custa mais por causa da localização e de tudo o que oferecem [como serviços no condomínio]." Em geral, esses imóveis são comprados por quem quer morar em localidades mais centrais, perto do trabalho. "Há alguns anos, quando se falava em 40 m², era só em regiões afastadas e para renda mais baixa", caracteriza o sócio-diretor da Innovar Estratégia Imobiliária, Diego Silveira Corrêa. "Imóveis no estilo do Villagio di Firenze [Perdizes, zona oeste], pequenos mas com o m² muitas vezes mais caro que o de outros bem maiores, são muito procurados como uma primeira moradia que confere status por estar em regiões nobres", ressalta. "Atraem principalmente jovens e casais na faixa de 25 a 30 anos", reforça Leite. "Querem modernidade, um prédio com lavanderia, espaço gourmet e decoração diferenciada, mas sem a rotatividade de um flat." Fonte: Folha de S.. Paulo online

Construtora Goldfarb investe em Presidente Prudente e participa do programa Minha Casa Minha Vida

31/05/2010

Incorporadora chega em breve à cidade, lança o primeiro bairro planejado na região oeste da cidade e participa do programa Minha Casa Minha Vida. A construtora e incorporada Goldfarb, com 57 anos e considerada uma das líderes do mercado da construção no Brasil, chega a Presidente Prudente em breve. A cidade vai receber o lançamento do primeiro bairro planejado, na região oeste.
Numa área de 212.280,39 m2,, a previsão inicial é de lançamento de casas e fará parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Os empreendimentos da Goldfarb, cerca de 40 mil unidades distribuídas pelo País, são reconhecidos pela qualidade e inovação, sempre com ótima localização e completa infraestrutura de lazer e segurança em condomínio fechado. A preocupação com o bem-estar dos clientes é um dos pilares da empresa, que investe em qualidade de vida e oferece produtos acessíveis à população. A Goldfarb já conquistou oito vezes o prêmio Top Imobiliário (Jornal O Estado de S. Paulo) sendo que, em 2008, conquistou o segundo lugar como incorporadora e construtora e duas vezes o prêmio Qualidade Total (Jornal Folha de S.Paulo). Fundada em 1952, a Goldfarb passou a atuar no ramo da habitação com a criação do Banco Nacional da Habitação (BNH), em 1964. A partir dos anos 80, a empresa dedicou-se a construir moradias de médio e alto padrões, e continua crescendo cada vez mais para atender aos seus clientes, com imóveis na faixa entre R$ 65 mil e R$ 200 mil. Em 2009, com o pacote habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, a Goldfarb passou a participar ativamente da meta do programa em viabilizar um milhão de moradias nos próximos anos. “As vendas estão aceleradas e seguramente posicionou a Goldfarb dentre as três construtoras mais importantes do Brasil”, avalia Antonio Rodrigues, gerente de marketing da empresa. Além de Presidente Prudente, onde a Goldfarb está chegando, atua nas cidades de Campinas. Araraquara, Barueri,Jundiaí, São Paulo, São André, São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto, Sorocaba, São José do Rio Preto. Em outros estados, Serra e Cariacica, no Espírito Santo; Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Goiânia e Valparaíso de Goiás, em Goiás e Porto Alegre, Canoas e Alvorada, no Rio Grande do Sul. Fonte: Portal VGV

Inovações e desafios no crédito imobiliário

28/05/2010

Uma das mudanças mais importantes no mercado de empréstimos no Brasil relaciona-se ao recente crescimento das operações de crédito imobiliário, tanto as originadas no antigo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) quanto as vinculadas ao "novo" Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Essa mudança envolve aumento substancial nos recursos para o financiamento habitacional, alongamento considerável nos prazos, maior flexibilidade nas regras operacionais dos agentes financeiros e a criação de novos instrumentos de captação para o setor.
Tal modernização do crédito imobiliário resultou da atuação de vários agentes: Banco Central (BC), Congresso, instituições financeiras, incorporadoras, construtoras, etc., dentro do marco regulatório implantado pela Lei n.º 9.514/1997, com inovações financeiras e regulamentares como a securitização de recebíveis imobiliários e a alienação fiduciária de imóveis. Em 2004, a Lei n.º 10.931 instituiu o patrimônio de afetação e as Letras de Crédito Imobiliário. Por fim, o governo federal criou um programa de incentivos à construção de moradias para a população de menor renda. Além das mudanças institucionais, o pano de fundo macroeconômico favorável ao alongamento dos prazos do crédito imobiliário foi a queda na taxa real de juros, em razão da atuação consistente do BC em busca da estabilidade monetária. Da mesma forma, o aumento do emprego e da renda real gerou ampliação significativa na demanda por crédito imobiliário. Os maiores bancos privados nacionais estão ativos em crédito habitacional. Alguns bancos estrangeiros procuram adaptar ao Brasil suas experiências nos países desenvolvidos, onde o financiamento imobiliário já está consolidado. A Caixa Econômica Federal (CEF), a maior e mais tradicional operadora do crédito imobiliário no País, tem destinado volumes crescentes de recursos ao setor, procurando alternativas de "funding" aos instrumentos tradicionais da caderneta de poupança, do FGTS e dos repasses do Orçamento federal. De outro lado, para aumentar sua carteira de crédito, a CEF procura agilizar suas decisões de financiamento imobiliário. Ela anunciou recentemente uma inovação na concessão de crédito habitacional. A ideia, segundo notícias na imprensa, é delegar a responsabilidade pela análise do crédito a empresas do setor imobiliário, que são as partes mais interessadas na construção e venda de imóveis novos, assim "terceirizando" a análise da concessão de crédito. Com isso se encurta o prazo das análises, gerando benefícios para os agentes envolvidos no processo: para o mutuário final, maior rapidez na análise e na resposta da instituição bancária; para o construtor/incorporador, menor período para acesso aos recursos do agente financeiro, diminuindo sua necessidade de capital de giro, incrementando sua rentabilidade operacional e lhe permitindo aumentar os volumes produzidos e vendidos. Para a CEF, a maior velocidade nos processos de análise pode permitir contratar novos financiamentos. Em tese, a terceirização da análise de crédito parece ser um jogo "ganha-ganha", em que todos se beneficiam com a inovação no processo decisório. Mas uma dificuldade potencial com esse arranjo é o possível incremento nos chamados "custos de agência", decorrentes da modificação no comportamento dos agentes envolvidos no processo de crédito. Em princípio, o comportamento dos mutuários finais não deve alterar. Mas a CEF, ao mudar seu processo decisório, delega a um terceiro ("agente") a tarefa de analisar o crédito de tomadores potenciais. Esse agente, o incorporador/construtor, não é necessariamente neutro em relação aos resultados da transação final, que é a venda de um imóvel financiado. Seu interesse básico é vender imóveis e isso é facilitado pela disponibilidade de crédito. Existe, pois, um incentivo a que a análise de crédito seja relativamente mais frouxa, dando origem ao que se chama de seleção adversa, ou seja, escolher os compradores menos propensos a honrar seus compromissos com a instituição financiadora. Assim, sem elementos mitigadores, os benefícios da concessão mais ágil do crédito podem ser suplantados pela seleção inadequada de compradores, gerando, via aumento da inadimplência, um custo maior que os benefícios decorrentes da mudança no processo decisório de crédito. A atual crise financeira internacional originou-se, em parte, no relaxamento dos padrões de concessão de crédito habitacional a devedores de maior risco. Devemos evitar repetir os mesmos erros. Não há dúvida de que o setor imobiliário brasileiro tem apresentado desempenho notável e dele ainda se espera muito. Maior atenção aos mecanismos que estão sendo criados é vital para construir uma história longa de sucessos e sem sobressaltos. Fonte: O Estado de S.Paulo
28/05/2010
Crédito à construção precisa de novas fontes


Os recursos da caderneta de poupança vão atender a demanda de financiamento habitacional pelos próximos três ou quatro anos, na avaliação de alguns profissionais consultados. Não há consenso no mercado sobre o período. Mas, em comum, há a discussão sobre a securitização de recebíveis imobiliários como fonte alternativa de recursos para o financiamento da produção daqui a cinco anos.O crescimento anual constante do número de financiamentos imobiliários é o indicativo de que precisaremos de um funding alternativo à poupança.
Não se trata de produtos conflitantes, mas de um complemento de recursos, diz o superintendente executivo de crédito imobiliário do Bradesco, Claudio Borges. O saldo final da caderneta de poupança tem aumentado. Eram R$ 235 bilhões em 2007 e evoluíram para R$ 319 bilhões no final do ano passado. O montante de R$ 319 bilhões integra R$ 65,5 bilhões destinados ao crédito agrícola. E também integra R$ 253,6 bilhões, do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), usados no financiamento habitacional. A previsão dos recursos da caderneta de poupança tornar-se insuficiente para os financiamentos no futuro é vista com desconfiança pelos profissionais do mercado. "O número de empregos subiu, os salários aumentaram, as pessoas estão poupando mais e a captação líquida tem aumentado", diz Michel Wurman, CFO da PDG Realty, incorporadora com foco de atuação no mercado popular. Na avaliação do vice-presidente executivo e financeiro da incorporadora e construtora MRV Engenharia, Leonardo Corrêa, os recursos da poupança podem ser suficientes para a demanda habitacional do país no longo prazo. "Havendo necessidade, o Conselho Monetário Nacional (CMN), com poder deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, tem condições de alterar regras para o bom funcionamento e maior aplicação dos recursos." Algumas construtoras já trabalham com um funding alternativo, convertendo a carteira de recebíveis (volume mensal das prestações dos mutuários) em títulos. O processo recebe o nome de securitização. Os títulos, chamados de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), ainda são poucos negociados. O investimento mínimo em um CRI é de R$ 300 mil. Em 2009, o volume financeiro em emissões de CRI alcançou R$ 3,21 bilhões, com 101 operações, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Nesse ano, foi alterada a legislação, possibilitando que fundos de investimento tenham CRIs na sua composição, diminuindo o investimento mínimo. O volume de ofertas de CRIs registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou sob análise da autarquia somam R$ 1,18 bilhão até meados de maio. Fonte: Valor
28/05/2010
Financiamento imobiliário ganha fôlego em abril


Um dos destaques da concessão de crédito em abril foi o financiamento à habitação, que agora cresce a uma taxa anual de 50%. O estoque de linhas atingiu R$ 104 bilhões, contra R$ 69,5 bilhões no mesmo mês do ano passado. Com o boom do imobiliário, o saldo das carteiras nesse segmento já representa 3,2% do PIB, contra 2,3% do PIB há um ano. Os bancos privados, que respondem por 25% do total, continuam bastante ativos, mas a Caixa Econômica Federal, que detém mais de 70% do mercado, caminha para ampliar a diferença.
A média de crescimento do sistema financeiro no último mês foi de 3,3%, enquanto no mesmo período a instituição estatal avançou 3,7%. Em doze meses, a expansão da Caixa já atinge 58,4%, acima da concorrência. A maior parcela dos empréstimos vem das operações com recursos da poupança, mas cresce a importância do programa Minha Casa Minha Vida. As contratações já somam 440 mil unidades, com saldo de R$ 29,4 bilhões em desembolsos futuros. Considerando as operações em análise, o número já supera 800 mil unidades, aproximando-se da meta inicial de 1 milhão de casas. Segundo o vice-presidente da Caixa, Márcio Percival, os bancos privados voltaram a dar crédito neste ano, especialmente para as pessoas físicas e para a habitação, mas a Caixa não pretende reduzir seu apetite. "Mesmo com a concorrência mais alta, queremos continuar ganhando mercado", disse. As concessões com recursos livres para o setor imobiliário, que não usam o funding da poupança, também cresceram entre os bancos privados. O saldo para pessoas físicas chegou a R$ 5,2 bilhões, com expansão de 35,8%. Para empresas, o estoque é de R$ 2,75 bilhões, 51,7% maior do que abril do ano passado. Fonte: Valor
27/05/2010
Crédito habitacional alcança o de veículos


A alta do crédito habitacional já faz com que essa modalidade tenha o mesmo peso do financiamento de veículos na economia brasileira. Segundo dados do Banco Central, no começo de 2009 o financiamento para veículos superava o crédito imobiliário em quase 30%. Hoje, a diferença é inferior a 1%. A venda a prazo de veículos cresceu 30% nos 12 meses encerrados em abril e bateu recorde por causa do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido que vigorou até março.
No mesmo período, o crédito imobiliário no país avançou 50%. As duas modalidades de crédito superaram no começo do ano R$ 100 bilhões em financiamentos cada uma. Um dos fatores responsáveis por esse crescimento é o aumento nos prazos dos financiamentos. Desde abril de 2009, o prazo médio do financiamento habitacional, que pode chegar a 30 anos, aumentou dois anos. De acordo com o BC, o financiamento de imóveis ainda tem um peso pequeno na economia, mas cresce a taxas "surpreendentes". Passou de 2,3% do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país em determinado período) para 3,2% nos últimos 12 meses. "Ainda é pouco, mas isso vem crescendo de forma expressiva e alcançou o financiamento de veículos, que também representa 3,2% do PIB", disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Em países emergentes como Chile, México e África do Sul, essa participação fica próxima de 10% do PIB. Nos desenvolvidos, supera 60%. Os números do BC mostram que, nesse período, o crédito para veículos teve crescimento expressivo. Em abril, as concessões de novos financiamentos nessa área ficaram 83% acima do verificado um ano antes. Foi o segundo melhor resultado da história, atrás apenas do de março, último mês com o desconto do IPI. Os prazos também aumentaram, de uma média de 48 meses em abril de 2009 para 52 meses neste ano. Os setores habitacional e de veículos estão entre as principais modalidades que impulsionaram o crescimento recente do crédito, que registrou uma expansão anual de 17,6% até abril. Para o presidente da ABBC (Associação Brasileira dos Bancos), Renato Martins Oliva, o crédito ao consumidor deve se desacelerar. Ele projeta um crescimento de 20% para 2010 (mesma previsão do BC) e de 10% para 2011. Folha de São Paulo
27/05/2010
Índice Nacional de Custo da Construção – Mensal (INCC-M) passou de 1,17% para 0,93%


À exceção de São Paulo, onde o custo da construção civil passou de 0,33% em abril para 1,77% neste mês, em todas as demais capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) houve queda no no ritmo de alta dos preços. O Índice Nacional de Custo da Construção – Mensal (INCC-M) passou de 1,17% para 0,93%, segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV).No segmento materiais, equipamentos e serviços, o índice passou de 0,65% para 0,48%.
Os serviços de pedreiros e de outros profissionais continuam representando os gastos mais mais altos do setor (1,41%), ainda que abaixo do nível de abril (1,73%). Em São Paulo, a taxa foi bem maior, 2,93%, e em Porto Alegre, 0,99%. A pesquisa mostra a média da varação dos preços apurados entre os dias 21 de abril e 20 de maio. O índice perdeu força nas seguintes localidades: Salvador (de 3,42% para 0,08%); Brasília (de 0,51% para 0,12%); Belo Horizonte (de 0,31% para 0,15%); Recife (de 0,51% para 0,28%); Rio de Janeiro (de 4,65% para 0,33%) e Porto Alegre (de 1,36% para 0,69%). Fonte: Agência Brasil
27/05/2010
MP que criou a Brasil 2016 também contraria Carta Magna


O governo federal autorizou, por meio da Medida Provisória 488, a criação da Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A. – Brasil 2016, empresa pública com personalidade jurídica de direito privado, e que terá entre outras finalidades a execução de obras e serviços da Carteira de Projetos Olímpicos da Autoridade Pública Olímpica (APO).
O assessor jurídico do SindusCon-SP Renato Romano alerta que “a MP 488, combinada com o disposto na MP 489, abre a possibilidade de a Administração contratar a Brasil 2016 e esta, por sua vez, sentir-se autorizada a realizar contratações de obras sem o respeito aos princípios constitucionais, abrindo-se uma brecha para o dirigismo nas obras públicas das Olimpíadas de 2016”. No que se refere à Carteira de Projetos Olímpicos, caberá à Brasil 2016, entre outras atribuições, firmar contratos, acordos ou termos de parceria com vistas à realização de obras e serviços de engenharia, aquisição de máquinas e equipamentos, bem como para a prestação de serviços de operação e manutenção de infraestrutura. Para a execução dessas obras e serviços, os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a APO, ficaram autorizados a contratar a Brasil 2016 para a execução de obras e serviços constantes da Carteira de Projetos Olímpicos da citada APO, com dispensa de licitação. A empresa também poderá realizar suas atividades por meio da contratação de prestadores de serviços. A MP 488 foi publicada no mesmo dia 13 de maio em que o governo publicou a MP 489, a qual autorizou a criação da APO e instituiu um regime especial, que o SindusCon-SP considera inconstitucional, para a contratação de obras aeroportuárias para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Fonte: SindusCon-SP
26/05/2010
Sam Zell mira até celulose no Brasil


Um dos maiores investidores globais do mercado imobiliário, o bilionário americano Sam Zell, dono da Equity International, pretende aproveitar o bom momento que vive o Brasil para colocar em prática duas estratégias distintas. Ao mesmo tempo em que vai vender ativos no país para entregar retorno aos primeiros fundos que investiram aqui, está disposto a diversificar e experimentar setores completamente novos.
Em entrevista ao Valor, Thomas McDonald, diretor de estratégia da Equity International (EI) diz que está avaliando o mercado de celulose. Se entrar no setor de plantio de árvores, vai engrossar o coro dos "forasteiros" que viram na matéria-prima para fabricação de papel um mercado bastante promissor - caso da J&F, que controla a JBS Friboi, maior indústria de carnes do mundo. "É um setor contra-cíclico nos momentos de inflação e as condições do plantio são extremamente favoráveis no Brasil", afirma McDonald, demonstrando familiaridade com o assunto. No Brasil, a combinação entre clima favorável e avançada pesquisa em biotecnologia permite que o eucalipto seja cortado em sete anos. Já no hemisfério norte, o corte das árvores acontece em vinte anos ou mais. Somente neste ano, foram anunciados seis reajustes de preços e a celulose, na Europa - considerado referência por ser o maior mercado consumidor -, está cotada a US$ 920 por tonelada, perto do pico histórico. Seria um mercado inédito para Sam Zell, que fez fortuna com a compra de ativos imobiliários desvalorizados no início dos anos 90 e fama com investimentos certeiros e lucrativos, como a mexicana Homex, empresa mexicana especializada na construção de imóveis populares. Na outra investida que fez fora do ramo imobiliário - a polêmica compra da empresa de jornais "Tribune" por US$ 8,2 bilhões em 2007 - não ganhou do mercado o mesmo reconhecimento das tacadas certeiras do portfólio de imóveis. Com mais de US$ 1,5 bilhão sob administração, a Equity International tem 50% dos seus negócios no Brasil. A outra metade está dividida entre China, Egito, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. Criada em 1999, a companhia investe através de fundos de participação. Já constituiu quatro deles - o primeiro foi concluído em 2008 e os demais estão em andamento. Está em fase de captação de um novo fundo, mas não fala no assunto. Segundo a Bloomberg publicou na semana passada, pretende investir cerca de US$ 500 milhões no Brasil, cerca de três quartos do que deve levantar. Thomas McDonald limita-se a dizer que deve manter a proporção atual - de 50% dos investimentos no Brasil. "Não existe mercado com a mesma escala do Brasil tão bem posicionado neste momento", afirma. Com atuação bastante ativa na gestão das companhias nas quais têm participação, no Brasil, a Equity International tem investimentos na Gafisa, BR Malls, Bracor, AGV Logística e, o último - realizado este ano - Brazilian Finance & Real Estate (BFRE). Essas participações colocam a empresa em praticamente todos os segmentos do mercado imobiliário: residencial, grandes imóveis para aluguel, centros de distribuição, logística, produtos financeiros e securitização. O que resta, então, para investir no setor imobiliário e não gere conflito com o portfólio atual? "Estamos olhando novos formatos de negócios, como os centros de conveniência, com vários tipos de serviços", afirma o diretor da Equity International. "Os bons fundamentos da economia brasileira e o crescimento da classe média fazem do varejo um setor muito atrativo", completa. Segundo o executivo, a EI também está avaliando a possibilidade de "casar" seus diversos ativos e fazer fusões estratégicas. Um exemplo seria a união entre a área residencial e a a hipotecária, da BRFE. "Seguimos buscando uma definição maior de mercado imobiliário, além de boas oportunidades onde possamos ajudar a criar valor e fazer o negócio crescer." A venda de parte das ações da Gafisa - a empresa de Zell continua com 7,2% - há pouco mais de duas semanas dá uma pista importante da estratégia de negócios do megainvestidor americano no Brasil. Segundo McDonald, a ideia é aproveitar a liquidez dos ativos e a sede de investimentos dos fundos de pensão brasileiros e de investidores locais capitalizados, como os Fipes (fundos de participação) - para vender ativos. "Vamos aproveitar o momento para realizar lucro", diz. Muitos dos ativos que devem ser vendidos fazem parte do Fundo II, com mais de cinco anos de investimentos e já em fase de maturação. Pretendem vender prédios inteiros comerciais já alugados ou a sede de grandes companhias - ativos que estão na Bracor e na Brazilian Capital, braço da BRFE, último investimento feito no Brasil, com a compra de 20% do negócio. "Há muita demanda e temos bons ativos para vender." Sobre a redução da participação em Gafisa apenas dois anos depois de ter aumentado os investimentos na empresa - em outubro de 2008 a participação da EI passou de 13,7% para 18,7% em Gafisa e em março de 2009, comprou 4,86% da Tenda, depois incorporada pela Gafisa - o executivo diz que não se trata de um problema com a empresa. A saída provocou forte queda das ações da Gafisa e foi interpretada pelo mercado como insatisfação com o desempenho da companhia. A margem líquida da companhia é uma das mais baixas do setor - ficou em 7% no primeiro trimestre, mais baixo que 13 empresas abertas, entre elas todas as maiores - Cyrela, PDG, MRV e Rossi - e também abaixo da média de mercado, de 14%. "A margem ainda está afetada pela fusão de Tenda e Gafisa, mas está subindo", defende. Segundo McDonald, qualquer novo negócio da EI no setor residencial estará ligado e será complementar à Gafisa. "Sempre estamos olhando oportunidades", diz. O executivo avalia como certa a estratégia de PDG Realty de comprar a Agre. "Essa é a evolução natural do mercado residencial no Brasil", diz ele. "O mercado provou que gosta de tamanho.” Fonte: Valor Econômico
26/05/2010
Ações de incorporadoras se aproximam do valor de liquidação


As ações das principais empresas do setor imobiliário e de construção civil atualmente são negociadas próximas do seu valor de liquidação, o que segundo analistas consultados pela Agência Estado pode representar um ponto de entrada para investidores, apesar de sua volatilidade característica. Conforme os analistas do Barclays Capital, o único motivo que explicaria o atual patamar dos papéis seria uma percepção de risco futuro, o que na avaliação do banco não seria justificável.
O cálculo do valor de liquidação considera o caixa, recebíveis de empreendimentos já construídos e em construção, estoque de terrenos, estoque dos lançamentos a valor de mercado, menos o endividamento bruto, impostos (PIS, Cofins), terrenos a pagar, minoritários e obrigações de construção. Em resumo, essa soma representa o valor total do patrimônio se a empresa fosse encerrar suas operações imediatamente, considerando a venda apenas das unidades em estoque. No início da semana passada, as incertezas com relação a economia europeia, que levaram o Ibovespa a perder o patamar de 60 mil pontos, derrubaram as ações do setor. Entre quinta e sexta-feira, porém, a notícia de que o Equity International, do investidor multimilionário Sam Zell, está procurando captar cerca de US$ 500 milhões para aumentar o investimento no mercado imobiliário brasileiro, impulsionou um novo rali. Como resultado da volatilidade dos últimos dias, o Imob, índice que reúne as empresas mais representativas do setor na Bovespa, apresentou leve avanço de 0,11% na semana passada, enquanto o Ibovespa recuou 4,97%. No ano, porém, o Imob ainda acumula queda de 17,5%, após ter disparado 205,2% em 2009. O Ibovespa, por sua vez, registra retração de 12,6% neste ano, ante alta de 82,6% no ano passado. Devolvendo parte dos ganhos acumulados no final da semana passada, segunda-feira Gafisa, Rossi, Cyrela, PDG Realty e Agre figuram entre as maiores baixas do índice. O analista de Construção Civil do Barclays, Guilherme Vilazante observa que as ações da PDG, por exemplo, estão sendo negociadas abaixo do valor de liquidação, e até mesmo companhias transacionadas com prêmio estavam operando apenas um pouco acima do seu valor recuperável dias atrás. Para o analista, isso poderia ser um sinal de que o forte movimento de venda de ações teria ido longe demais. Em relatório, Vilazante destaca que muitos clientes, recordando o forte movimento de venda de papéis ocorrido em 2008, se mostraram temerosos de que o limite de valor de liquidação não seria respeitado. Do ponto de vista do Barclays, o atual cenário parece ser menos complexo do que o visto dois anos atrás. Além disso, a situação estrutural das incorporadoras brasileiras melhorou muito desde então, o que torna o valor de liquidação uma referência melhor e mais confiável para análise do que poderia ter sido em 2008. Pelos cálculos do Barclays, mesmo se for atribuído valor zero ao banco de terrenos ou assumir que o estoque restante seja vendido com margem zero (30% de desconto), Gafisa, Brookfield, Even ainda seriam negociadas a valor recuperável. O banco destaca em relatório que a PDG, que passou a figurar entre as maiores incorporadoras do País após a aquisição da Agre, ainda é negociada ao par com seu valor de liquidação a 1 vez o preço/valor de liquidação (P/LV, na sigla em inglês). "O mercado está excessivamente avesso a risco. O clima é de cautela, dado que o setor é extremamente sensível ao cenário macroeconômico", pondera o analista da Fator Corretora, Eduardo Silveira. Apesar da expectativa de redução na volatilidade do setor no próximo ano, o especialista observa que o ciclo de produção continuará sendo longo, especialmente na média renda, e a demanda sempre será muito suscetível aos dados macroeconômicos. O setor, em especial, tem uma participação maior de investidores do exterior, diz Silveira, ao lembrar que nos IPOs realizados pelas incorporadoras em 2007 os estrangeiros levaram mais de 70% do volume das ofertas. "Embora tenham subido muito no ano passado, o que justificaria a devolução de parte desses ganhos, não acredito que os atuais valores das ações reflitam a realidade do setor, que tem apresentado vendas recorde e perspectivas de crescimento bem positivas", avalia Henrique Kock, da BB Investimentos. Para André Rocha, analista do Bradesco, o que mais chamou a atenção na semana passada foi que nomes mais líquidos como Brookfield, Gafisa e Rossi estão sendo negociados perto ou abaixo do seu valor contábil, o que considera um exagero. Rocha aponta ainda que o índice de volatilidade das ações das incorporadoras ainda é muito alto, mas isso deve começar a mudar em 2011. Com a entrada de caixa esperada para o próximo ano, gerada pela entrega de empreendimentos iniciados entre 2007 e 2008, essa taxa deve começar a diminuir. "Com isso, os papéis do setor tendem a ser mais negociados pelos seus fundamentos e menos pelo cenário macroeconômico", diz o analista. Fonte; Agência Estado
26/05/2010
Dilema olímpico


Uma vez conquistado o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se vê agora diante de três grandes desafios. O primeiro é cumprir um cronograma rígido e realizar uma infinidade de obras complexas que consumirão cerca de 14 bilhões de dólares nos próximos seis anos. O segundo é aproveitar todas as chances possíveis que um evento de tal magnitude oferece para renovar drasticamente o espaço urbano.
Já o terceiro, e mais complexo, é fazer com que uma coisa não prejudique a outra. Desde que a cidade conquistou a honraria, começou a ganhar corpo um projeto paralelo ao que consta no dossiê oficial, cujo objetivo é usar a competição para resgatar a área portuária da degradação e do abandono. Na terça-feira (18), o prefeito Eduardo Paes aproveitou a presença dos membros da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) no Rio para apresentar o projeto que pretende transferir parte das instalações da Barra da Tijuca para a região central. O COI a princípio se mostrou reticente à mudança, mas se dispôs a analisar a proposta. Agora, cabe à prefeitura aprofundar os estudos que justifiquem a alteração, levando em conta logística de transporte, segurança e viabilidade econômica. As autoridades terão ainda de apresentar garantias de execução das obras nos mesmos moldes das existentes para a Barra da Tijuca, onde há financiamento e construtores definidos. "Mostramos ao COI que essas adaptações trarão mais benefícios, mas deixamos claro que, se não forem aprovadas após os estudos, cumpriremos tudo o que já estava acertado", disse Paes, após o encontro. Mudanças como as sugeridas pelo prefeito não são exatamente uma novidade na história dos Jogos Olímpicos. No primeiro ano após a escolha da cidade-sede, o COI considera normal a realização de ajustes nos projetos apresentados na fase de candidatura. O mesmo ocorreu em Barcelona, Sydney, Atenas, Pequim e Londres - a sede das competições em 2012. Pela nova proposta, os centros de mídia impressa e de televisão, previstos para ficar junto ao Parque Olímpico, na Barra, seriam erguidos em terrenos municipais e da União nas proximidades do porto. Da mesma forma, parte da Vila de Mídia, complexo de prédios onde ficarão acomodados jornalistas do mundo todo, seria transferida das vizinhanças do Riocentro para as imediações da Avenida Francisco Bicalho, na Zona da Leopoldina. A terceira e última alteração previa o deslocamento das provas de boxe, levantamento de peso, tênis de mesa e badminton, que aconteceriam em Jacarepaguá, para um conjunto de galpões hoje abandonados, na área do porto - proposta já descartada pelo COI. A justificativa para tamanha alteração é que, com o encerramento da Olimpíada, os apartamentos da Vila de Mídia seriam vendidos, enquanto as demais instalações poderiam ser usadas para convenções e outros eventos. "É justamente esse o tipo de ocupação que tem potencial para revitalizar uma região como aquela", argumenta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Góes. Apesar da boa intenção, a possibilidade de mudanças de planos provoca inquietação nos membros do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), entidade que coordena a organização do evento. Um dos problemas já identificados pelo COB é o impacto que a alteração poderá acarretar no trânsito do Centro e da Zona Sul durante os Jogos. Caso a proposta da nova Vila de Mídia vingue, os cerca de 24 000 jornalistas que se credenciarão para cobrir as provas terão de atravessar diariamente essas regiões para ir da área de alojamento aos locais de disputa. Outra preocupação diz respeito à liberação dos terrenos públicos destinados às instalações, que pode atrasar os projetos e o cronograma das obras. "Nós concordamos que a revitalização do porto é um legado importante. Mas essas modificações envolvem questões complexas e requerem uma análise detalhada", pondera Leonardo Gryner, diretor de comunicação e marketing do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Depois da reunião com o COI, a prefeitura já aceitava adotar uma versão menos ambiciosa do projeto para a zona portuária. Em vez de levar toda a estrutura de mídia e parte das provas para a área, seriam transferidos apenas os centros de tecnologia, logística, credenciamento e distribuição de uniformes. Para lá também poderia ir o núcleo destinado aos jornalistas não credenciados, os que não cobrem diretamente as provas - só em Pequim foram 10 000 desses profissionais. Seja qual for a solução escolhida, os organizadores precisam ter em mente que, por mais tentadora, a perspectiva de aumentar os ganhos para a cidade não pode se transformar em um estorvo de repercussão global. Fonte: Veja Rio
25/05/2010
Procura por imóveis no Espírito Santo não para de crescer


A procura por imóveis no Espírito Santo não para de crescer. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2009, o Programa Habitacional “Minha Casa, Minha Vida” ajudou a aquecer o segmento, porém, neste ano, o foco das construtoras e imobiliárias está em imóveis destinados à classe média. Essa nova demanda é explicada pelo fato de que em 2010, com o crédito facilitado, famílias que antes moravam em um imóvel de 2 quartos, por exemplo, conseguem adquirir um produto maior e melhor localizado.
Segundo Sandro Udson Carlesso, diretor de planejamento e mercado da Associação do Mercado Imobiliário (Ademi – ES), no final de 2009, o comprador de classe média começou a voltar para o mercado, procurar por ofertas já com intenção de compra. Neste ano, o segmento vive uma retomada, aumentando o volume e fluxo de vendas. Carlesso pontua ainda o perfil desses consumidores: “Os imóveis até R$ 200 mil são para recém-casados, com no máximo um filho. É um público jovem, atento às alternativas proporcionadas pelas construtoras”. Outro atrativo para esses consumidores são as condições de financiamento oferecidas pelos bancos. Com a concorrência, as instituições financeiras passam a propor opções mais acessíveis, como convênios e taxas de juros menores. De acordo com estudo realizado pela MB Associados, empresa de consultoria que presta serviços na área de análise macroeconômica, a classe média brasileira será a responsável pela demanda de 10,4 milhões de imóveis até 2016. Sérgio Vale, economista da MB Associados, acredita que a maior parte dessa demanda seja destinada para imóveis novos, justificada pelo aumento do crédito imobiliário e o aquecimento do segmento. A procura por imóveis pela classe C é, inclusive, superior a demanda total de todas as classes, que é de 9,5 milhões até 2016. Esses dados são explicados pelo crescimento econômico e aumento da renda, que facilitam a migração das famílias de classe D e E para a classe C. Fonte: Tibério Construções e Incorporações
25/05/2010
Rossi fecha joint-venture com GMS no Mato Gross

A Rossi Residencial fechou uma joint-venture com a GMS Imobiliária e Construtora, do Mato Grosso, com expectativa de lançar R$ 500 milhões em imóveis em dois anos. Por meio da sociedade, cuja participação da Rossi será de 70%, a incorporadora e construtora ampliará sua atuação para o Estado mato-grossense.Há 30 anos no mercado, a GMS Imobiliária e Construtora é uma das principais companhias no ramo da construção civil no Estado do Mato Grosso e já possui 800 mil m² construídos entre obras industriais, comerciais e residenciais.
A operação representa a segunda joint-venture da Rossi com empresas de menor porte em regiões do país onde pretende atuar. Em dezembro passado, a incorporadora anunciou uma sociedade com a Capital Construtora, para atuar em Manaus, com lançamentos estimados em R$ 2 bilhões até 2011. Fonte: Brasil Econômico
25/05/2010
Medida Provisória cria medidas para agilizar obras destinadas à Copa e Olimpíadas


Discretamente, o governo federal incluiu no texto da Medida Provisória 489, que em 13 de maio criou a Autoridade Pública Olímpica (APO), medidas discutíveis para agilizar as obras destinadas às Olimpíadas de 2016, estendendo-as para as obras de reformas e ampliações de 13 aeroportos já com vistas à Copa de 2014. O atraso nas obras é especialmente preocupante no Aeroporto Internacional de Guarulhos André Franco Montoro (Cumbica), sob responsabilidade da Infraero.
Sem a Copa, a situação já beira o colapso. Imagine-se o que poderá acontecer na Copa, sabendo-se que este aeroporto é o principal ponto de convergência e saída dos voos internacionais. A Infraero planeja desembolsar R$ 4,47 bilhões nas reformas dos 13 aeroportos, sendo que a obra mais dispendiosa será em Cumbica (R$ 952 milhões), seguida da reforma do Aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão). O problema está em que, pela MP 489, na contratação das obras, poderá ser adotada inversão de fases e de etapas nas licitações públicas, bem como sistema de registro de preços. A inversão de fases, pela qual se seleciona primeiro a empresa ou o consórcio que oferecer o menor preço, para só depois verificar se possui a qualificação técnica requerida no edital, é polêmica e não está prevista pela Lei de Licitações. Além das possíveis impugnações, há sempre o risco de o administrador público não realizar o exame acurado da qualificação técnica depois de ele já ter anunciado publicamente a empresa que ofertou o menor preço. Outros pontos polêmicos da MP: para contratar "obras comuns", poderá ser utilizada a modalidade do pregão. Poderá haver pré-qualificação parcial ou total, contendo alguns ou todos os requisitos de habilitação ou técnicos necessários à contratação. Mais: nas licitações do tipo técnica e preço para aquisição dos bens ou contratação de obras, as propostas apresentadas poderão ser avaliadas e pontuadas conforme "parâmetros objetivos" referentes à sustentabilidade ambiental. A licitação poderá ser informada diretamente a fornecedores. Prazos exíguos foram definidos para contestação, e a Lei de Licitações se aplicará subsidiariamente às contratações de obras, naquilo que não conflitar com a MP. Caberá ao Executivo regulamentar todos esses pontos, ou seja, o governo federal vai definir o que seriam "obras comuns" ou "parâmetros objetivos" de sustentabilidade ambiental. Em outras palavras, serão afrontados princípios constitucionais de impessoalidade, moralidade e publicidade que devem reger as licitações para as obras das Olimpíadas e dos aeroportos com vistas à Copa. A aplicação da MP permitirá o cerceamento da ampla participação das empresas nas licitações públicas. Sabendo-se dos problemas detectados pela Missão Técnica do SindusCon-SP que viajou em abril à África do Sul -orçamentos de estádios estourados por elevações de custos, obras públicas inacabadas por terem começado tardiamente-, será preciso correr contra o tempo. Fonte: Folha de São Paulo
24/05/2010
Accor prioriza gestão de hotéis e Brasil está em foco


O grupo hoteleiro francês Accor SA quer se reinventar como uma franquia e operadora em vez de proprietária dos hotéis, enquanto luta para alcançar os concorrentes de crescimento mais veloz. A Accor - dona de marcas como Sofitel, Novotel e Mercure - vai aumentar o número de quartos em 40% até 2015, para 700.000, principalmente por meio de franquias e contratos de administração, disse o diretor- presidente, Gilles Pélisson, ao Wall Street Journal.
Além disso, o grupo planeja vender 450 hotéis nos próximos quatro anos, um pacote que Pélisson calcula que valha 1,6 bilhão de euros (cerca de US$ 2 bilhões). Isso deixaria a Accor, o segundo maior grupo hoteleiro do mundo em valor de mercado, após a Marriott International Inc., com a propriedade de cerca de 20% de seus imóveis, ante os 40% atuais. "Vamos passar de donos dos hotéis para a maior operadora de hotéis do mundo, com todo o conhecimento sobre treinamento, operações e construção de hotéis que muitas franquias" não têm, disse Pélisson, que apresentou ontem a nova estratégia para investidores. Ele a chamou de Ariane 2015, em homenagem aos foguetes fabricados pelo conglomerado europeu EADS. Nos últimos anos, enquanto grupos hoteleiros como Marriott e Starwood Hotels & Resorts Inc. vendiam os imóveis para se concentrar nas marcas, a Accor teimou em manter mão forte sobre suas propriedades. A Wyndham Worldwide Corp., dona das marcas Ramada e Howard Johnson, é o maior grupo hoteleiro do mundo em número de imóveis franqueados, com mais de 7.000 unidades, mas não opera ou é dona de nenhum deles. Já a Accor tem cerca de 4.100 hotéis. A divisão de serviços da Accor, que gera o grosso do faturamento, vende vale-refeição para departamentos de recursos humanos, propiciando os recursos que a empresa necessita para construir seus próprios hotéis. Mas agora o grupo planeja desmembrar as duas divisões em julho, o que a forçará a ser mais parcimoniosa com seus investimentos. Pélisson disse que a Accor reservou 200 milhões de euros por ano para seu plano de expansão até 2015, antes 500 milhões de euros no ano passado. Isso significa que terá de empregar mais criatividade na hora de abrir novos hotéis. "Não temos recursos para investir em cada um desses hotéis", disse Pélisson. Estampar o nome em hotéis já existentes permitiu que grupos como Wyndham e InterContinental Hotels Group PLC, este dono da marca Holiday Inn, se expandissem. A Accor não aceitou a ideia, preferindo controlar os próprios imóveis. Em 2004, era dona de 60% de seus hotéis. Mas a Marriott, concorrente mais próxima da Accor, afirmou recentemente que planeja dobrar sua presença na Europa Continental, o que aumentaria a pressão para a Accor expandir sua rede. Pélisson disse que vai mirar hotéis econômicos independentes na Alemanha, no Reino Unido, na Itália e em outros países europeus, na esperança de conseguir persuadi-los a se transformar em marcas da rede como Mercure e All Seasons. "Já operamos em vários países da Europa. Não somos novatos", disse Pélisson. A Accor criou a marca All Seasons três anos atrás para abarcar seus hotéis que destoavam do padrão, um perfil que Pélisson diz ser especialmente bem adaptado aos centros das cidades europeias. Mesmo assim, a Accor não pretende abandonar inteiramente o controle dos hotéis e a construção de novas unidades. Para se expandir mais rapidamente em mercados emergentes como Brasil e Índia, onde a hotelaria tem pouca penetração, a Accor espera poder financiar o crescimento de suas redes mais econômicas, como a Ibis e a Etap. A Accor já tem mais de 140 hotéis no Brasil e planeja contar com 225 até 2015. A empresa não pretende vender ativos no país, onde considera que já tem um bom equilíbrio com contratos de administração nas cidades mais importantes e franquias nas secundárias. Pélisson espera que a nova identidade da Accor como uma operadora hoteleira mais enxuta ajudará a reavivar o interesse na empresa. Com a configuração atual de gigante dos serviços, a Accor viu sua ação estagnar nos últimos anos, pressionando seus dois maiores acionistas, o fundo de private equity Colony Capital e a firma de investimentos Eurazeo, que firmaram um acordo que unifica suas fatias e os permite controlar a empresa com 29% do seu capital. Eles pressionaram a Accor a se desmembrar em duas empresas e reduzir a carteira de imóveis. Fonte: Valor
24/05/2010
Faltam engenheiros, eletricistas... Mão-de-obra é o principal gargalo


A falta de mão de obra qualificada está no topo da lista de reclamações da indústria e já é apontada pelo governo como o principal gargalo a ser enfrentado pelo país para atender às demandas crescentes da economia.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu ao GLOBO que o Brasil só conseguirá qualificar em 2010 um quarto do que seria necessário, um milhão em vez de quatro milhões de trabalhadores. O mais grave é que não se trata apenas de preparo técnico ou especializado. Só 25% dos brasileiros dominam a escrita, a leitura e a matemática para se expressar e entender o que está à sua volta no contexto econômico e tecnológico atual. O dado é do Indicador de Analfabetismo Funcional 2009, realizado pelo Instituto Paulo Montenegro, braço sem fins lucrativos do Ibope. “Isso limita o potencial de expansão do país, sobretudo para os setores de serviços em geral e de turismo em particular, que exigem mais qualificação”, diz a diretora-executiva do instituto, Ana Lucia Lima. A indústria da construção civil precisará de 380 mil novos empregados até 2014 para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Minha Casa, Minha Vida e de projetos voltados para Olimpíadas e Copa do Mundo. Por isso, está preocupada e garante que a falta de qualificação é o principal problema a ser enfrentado pelo setor. Segundo Lupi, cerca de 900 mil vagas ofertadas nas agências do Sistema Nacional de Empregos (Sine) em todo o país deixaram de ser preenchidas em 2009 porque os candidatos não tinham a qualificação exigida. “A falta de qualificação hoje é problema sério no país e está ligada ao trabalho moderno, onde a informática está cada vez mais presente”, afirmou Lupi. Para complicar, parte dessa demanda por trabalhadores deverá ocorrer no interior dos estados, onde a situação de escassez é ainda mais grave. “Estão previstas obras em municípios que não contam com profissionais disponíveis”, disse o gerente do Observatório Ocupacional do Serviço Nacional da Indústria (Senai), Márcio Guerra Amorim. Estudos do Senai indicam que 54% da demanda por mão de obra da construção civil serão concentrados na Região Sudeste; 18%, no Nordeste; 14%, no Sul; 8%, no Centro-Oeste; e 6%, na Região Norte. O economista do banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal, afirma que esse é um problema estrutural que demanda anos de investimento e maturação para ser resolvido. “ Esse não é um problema conjuntural como a importação de cimento ou de peças que algumas companhias não estejam conseguindo produzir aqui por causa do crescimento. Antes, as empresas contratavam trabalhadores para treiná-los, mas nem estes estão disponíveis, o que as obriga a fazer melhores propostas a pessoas que estejam no mercado de trabalho, elevando os custos da produção”. A avaliação do Ministério da Fazenda vai na mesma linha. Segundo técnicos, embora setores como o aeroportuário e o de transportes também estejam sendo pressionados por gargalos, essas são áreas que estão recebendo investimentos. “São gargalos que não impedem o crescimento”, diz um técnico do governo. O orçamento do Ministério do Trabalho, somando recursos da União e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), soma R$800 milhões. Lupi até tentou retirar da Desvinculação das Receitas da União (DRU) as receitas do FAT para aumentar a verba da qualificação, mas não teve o aval da equipe econômica. Fonte: O Globo
24/05/2010
SindusCon-SP alerta deputados sobre o preço do aço no Brasil


Em carta a todos os deputados federais, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, alertou: “A tonelada do aço ainda é a mais cara do mundo, por mais que a indústria nacional do produto se esforce” para elevar sua produtividade. “No Brasil, o preço do vergalhão de aço é de US$ 1.670 a tonelada, custando 230% mais que o similar produzido na China (US$ 502 / ton), 150% mais que o produto fabricado na Índia (US$ 667 / ton), e 92% mais que o norte-americano (US$ 866 / ton)”, exemplificou.
Watanabe destacou que “tal disparidade é sentida especialmente no momento em que o grande aquecimento da atividade econômica abre grandes oportunidades para a construção e para a indústria do aço no Brasil. Diante do problema, algumas construtoras chegaram a recorrer à importação de aço. Contudo, persistem grandes barreiras técnicas, tendo como alegação a defesa da indústria da nacional”. “Acreditamos que o caminho para a indústria nacional do aço deva ser o estímulo para que eleve sua produtividade e reduza seus custos, a fim de se tornar mais competitiva tanto no Brasil como em nível mundial.” Junto com a carta, o presidente do SindusCon-SP enviou aos deputados exemplares e separatas das edições 87 (março) e 88 (abril) da revista Notícias da Construção, com reportagens, análises e editorial sobre o tema. “Esperamos que o material possa ser útil para sua atuação parlamentar no sentido de contribuir para o aumento da produtividade na cadeia setorial da construção”, expressou o presidente do SindusCon-SP. Para ler as reportagens, análises e o editorial “Remover a blindagem – É preciso expor as siderúrgicas à concorrência internacional”, acesse www.sindusconsp.com.br , passe o mouse sobre Produtos e Serviços, passe o mouse novamente sobre Publicações, clique em Notícias da Construção e faça os downloads das edições 87 e 88.
24/05/2010
Faltam engenheiros, eletricistas... Mão-de-obra é o principal gargalo


A falta de mão de obra qualificada está no topo da lista de reclamações da indústria e já é apontada pelo governo como o principal gargalo a ser enfrentado pelo país para atender às demandas crescentes da economia
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu ao GLOBO que o Brasil só conseguirá qualificar em 2010 um quarto do que seria necessário, um milhão em vez de quatro milhões de trabalhadores. O mais grave é que não se trata apenas de preparo técnico ou especializado. Só 25% dos brasileiros dominam a escrita, a leitura e a matemática para se expressar e entender o que está à sua volta no contexto econômico e tecnológico atual. O dado é do Indicador de Analfabetismo Funcional 2009, realizado pelo Instituto Paulo Montenegro, braço sem fins lucrativos do Ibope. “Isso limita o potencial de expansão do país, sobretudo para os setores de serviços em geral e de turismo em particular, que exigem mais qualificação”, diz a diretora-executiva do instituto, Ana Lucia Lima. A indústria da construção civil precisará de 380 mil novos empregados até 2014 para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Minha Casa, Minha Vida e de projetos voltados para Olimpíadas e Copa do Mundo. Por isso, está preocupada e garante que a falta de qualificação é o principal problema a ser enfrentado pelo setor. Segundo Lupi, cerca de 900 mil vagas ofertadas nas agências do Sistema Nacional de Empregos (Sine) em todo o país deixaram de ser preenchidas em 2009 porque os candidatos não tinham a qualificação exigida. “A falta de qualificação hoje é problema sério no país e está ligada ao trabalho moderno, onde a informática está cada vez mais presente”, afirmou Lupi. Para complicar, parte dessa demanda por trabalhadores deverá ocorrer no interior dos estados, onde a situação de escassez é ainda mais grave. “Estão previstas obras em municípios que não contam com profissionais disponíveis”, disse o gerente do Observatório Ocupacional do Serviço Nacional da Indústria (Senai), Márcio Guerra Amorim. Estudos do Senai indicam que 54% da demanda por mão de obra da construção civil serão concentrados na Região Sudeste; 18%, no Nordeste; 14%, no Sul; 8%, no Centro-Oeste; e 6%, na Região Norte. O economista do banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal, afirma que esse é um problema estrutural que demanda anos de investimento e maturação para ser resolvido. “ Esse não é um problema conjuntural como a importação de cimento ou de peças que algumas companhias não estejam conseguindo produzir aqui por causa do crescimento. Antes, as empresas contratavam trabalhadores para treiná-los, mas nem estes estão disponíveis, o que as obriga a fazer melhores propostas a pessoas que estejam no mercado de trabalho, elevando os custos da produção”. A avaliação do Ministério da Fazenda vai na mesma linha. Segundo técnicos, embora setores como o aeroportuário e o de transportes também estejam sendo pressionados por gargalos, essas são áreas que estão recebendo investimentos. “São gargalos que não impedem o crescimento”, diz um técnico do governo. O orçamento do Ministério do Trabalho, somando recursos da União e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), soma R$800 milhões. Lupi até tentou retirar da Desvinculação das Receitas da União (DRU) as receitas do FAT para aumentar a verba da qualificação, mas não teve o aval da equipe econômica. Fonte: O Globo
24/05/2010
Crédito imobiliário deve se tornar principal estrela


Para executivos e economistas do setor, maior expansão agora vai ocorrer no financiamento para a compra de imóveis. O crédito ao consumo deve continuar a crescer, mas não num ritmo tão explosivo quanto desde o início desta década. No seu lugar, como principal estrela do mercado de crédito à pessoa física no Brasil, devem entrar os financiamentos imobiliários. Essa é, em resumo, a visão de economistas e executivos do setor ouvidos pelo Estado
"O crédito à pessoa física relacionado ao consumo ainda não esgotou seu potencial de crescimento, mas já não é mais uma aberração como o crédito imobiliário, que está extremamente defasado e traz agora o grande potencial de expansão", diz Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco. Segundo Nilson Pelegrino, diretor do Departamento de Empréstimos e Financiamentos do Bradesco, o crédito imobiliário do banco deve crescer acima de 30% em 2010. "Estamos com operações de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por mês, entre financiamento aos mutuários finais e crédito a construtoras." Para a economista Luíza Rodrigues, do Santander, a tendência é que o crédito imobiliário, que hoje não passa de 3% do PIB, cresça para um nível acima de 20% ao longo dos próximos anos: "É um porcentual normal para um país emergente". Nos Estados Unidos, é acima de 100% do PIB. Luíza acrescenta que o juro de 10% ao ano parece um "número mágico", a partir do qual se nota um crescimento acelerado do crédito imobiliário. Um possível fator de desaceleração do crédito para a pessoa física é o início do ciclo de altas da Selic, o juros básico, para segurar a inflação. Para Giovanna Siniscalchi, economista do Itaú-Unibanco, o aperto da política monetária "deve reduzir o ritmo, mas não levar a crescimento negativo". Rubens Sardenberg, economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), acha fundamental que as políticas fiscal e monetária evitem um susto inflacionário, que poderia provocar um pinote nas taxas de juros e interromper de forma mais traumática a expansão do crédito. "Se esse aperto vier como se espera, ele vai apenas moderar o crescimento da economia não atrapalha." Fonte: O Estado de S. Paulo

domingo, 23 de maio de 2010

23/05/2010 - 11h04
Mercado em alta reduz impacto de reforma

EDSON VALENTE
DE SÃO PAULO

Entre os fatores que contribuem para a individualização do preço do imóvel usado, estão o estado de conservação, o padrão de acabamento e os equipamentos das áreas comuns.

Quem vai vender um usado precisa dimensionar o custo-benefício de reformá-lo para elevar seu valor. "Em um mercado muito aquecido como o atual, por mais que a unidade esteja "detonada", seu valor não será muito diferente do de uma bem conservada", opina Marcelo Lara, CEO da Marcelo Lara Negócios Imobiliários. "Com a demanda alta, os proprietários não abaixam [os preços]", justifica.

"Se um usado em bom estado custa R$ 300 mil, o em más condições sai por R$ 20 mil ou R$ 30 mil a menos." Em casos pontuais, o lucro pode justificar o desembolso. "Em Higienópolis [centro de São Paulo], é comum imóveis dobrarem de valor depois de uma reforma", assinala Celso Amaral, da Geoimovel.

Nelson Nór, do Ibape-SP, observa que "o ganho costuma ser maior que o investimento, desde que o imóvel seja funcional". "Se é muito antigo, pode não valer a pena por pedir uma transformação maior, caso de uma moradia sem suíte ou de instalações elétricas que não atendem às necessidades atuais", frisa.

Em relação a espaços de lazer, imóveis mais novos levam vantagem. "Itens como sala gourmet no condomínio valorizam o empreendimento", menciona Emanuela Veneri Leme, diretora da Arbimóvel Consultoria para o Mercado Imobiliário.

Na avaliação por comparação, João da Rocha Lima, da Poli-USP, destaca o "nível de detalhe mais fino", como a existência de armários e seu estado de conservação.

"Se estão destruídos, o imóvel de R$ 200 mil pode ser negociado por R$ 180 mil", exemplifica. A qualidade de revestimentos e de metais sanitários também é um diferencial.
Fonte: Folha On Line
23/05/2010 - 11h00
Fórmula matemática para obter preço de m2 de usado é imprecisa


A alta média do valor dos imóveis usados na cidade de São Paulo é precisamente mensurável -18,36% no primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa do Creci-SP (conselho de corretores).

Calcular o preço do imóvel que se quer negociar, contudo, passa por uma matemática nem tão exata. Especialistas destacam as limitações de uma fórmula criada com esse fim. "As variáveis são muitas", frisa Celso Amaral, diretor da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel.

Não basta considerar a depreciação, que envolve rede elétrica e hidráulica envelhecendo, além de áreas comuns malcuidadas, cita João da Rocha Lima, professor do Núcleo de Real State da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

É preciso incluir a inserção urbana da unidade, afirma. "Alguns equipamentos e a facilidade de transporte são elementos de valorização, como quando chega uma linha do metrô ou surge um shopping nas imediações."

O método mais indicado para chegar a um valor é a comparação. "Com ao menos cinco imóveis semelhantes, à venda ou vendidos recentemente na mesma região", ensina Nelson Nór Filho, membro do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia).

"Para uma estimativa rápida, porém apenas aproximada, parte-se do preço praticado para imóveis novos semelhantes, depreciando-os em relação à idade e à conservação da construção", diz Nór.

Nesse caso, é necessário aplicar um fator de depreciação sobre o valor do metro quadrado da construção nova equivalente; confira ao lado como estimar o preço de um apartamento usado.
Fonte: Folha On Line
23/05/2010
Negócios fechados em Feirão de SP têm alta de 24% neste ano
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da Reportagem Local

A sexta edição do Feirão da Casa Própria de São Paulo, realizado pela Caixa Econômica Federal, registrou R$ 1,86 bilhão em negócios, entre contratos assinados e em andamento, no acumulado dos quatro dias do evento. O montante engloba as contratações do banco e das empresas parceiras (construtoras e imobiliárias).

De acordo com a Caixa, 101.053 pessoas visitaram o Centro de Exposição Imigrantes, na Jabaquara. O valor movimentado neste ano é um novo recorde e representa uma expansão de 24% na comparação com o resultado alcançado em 2009.

Ao todo, no país, são 450 mil imóveis nas 13 cidades com feirão, dos quais cerca de 200 mil se enquadram nas regras do Minha Casa, Minha Vida, que tem melhores condições de financiamento.

Válter Nunes, superintendente regional do banco, afirmou que os futuros mutuários encontrarão as mesmas condições de financiamento nas agências da Caixa.
22/05/2010

Feirão da Casa Própria termina neste domingo em sete cidades; veja endereços e horários
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da Reportagem local

A sexta edição do Feirão da Casa Própria, realizado pela Caixa Econômica Federal, começou ontem (21) em Recife, Brasília, Uberlândia, Campinas, Florianópolis e Porto Alegre. Assim como no Rio de Janeiro, os eventos vão até domingo (23).

Nos sete locais, cerca de 208 mil imóveis estão à venda, dos quais aproximadamente 104 mil estão enquadrados nas regras do programa Minha Casa Minha Vida, que tem juros mais baixos por usar recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Completando os 13 municípios que terão feirão está Belo Horizonte, entre 11 e 13 de junho. A vantagem para quem está procurando um imóvel é encontrar em um só local todos os agentes da cadeia, como construtoras, corretores, cartórios e técnicos do banco responsáveis por liberar os financiamentos.

No entanto, antes de se comprometer com um financiamento que pode durar 30 anos, é preciso avaliar as condições do empréstimo, e não apenas o valor da prestação. William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV, aconselha os futuros mutuários a observarem a estrutura do imóvel e do seu entorno, o que inclui transporte e segurança.

Todas as condições de financiamento são válidas também para a tomada de crédito em agências da Caixa depois do evento.

Veja o endereço dos feirões e os horários de funcionamento

Brasília
Imóveis: mais de 18 mil
Enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida: 13 mil
Endereço: Expo Brasília - Parque da Cidade
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 20h e, no domingo (23), das 10h às 18h

Campinas
Imóveis: 25 mil
Enquadrados no programa: 15.039
Endereço: Pq. Dom Pedro Shopping - avenida Guilherme Campos, 500
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 21h e, no domingo (23), das 10h às 18h

Florianópolis
Imóveis: mais de 19 mil
Enquadrados no programa: 3.000
Endereço: Centro Convenções de Florianópolis - av. Gustavo Richard, 850
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 21h e, no domingo (23), das 10h às 18h

Porto Alegre
Imóveis: 39,2 mil
Enquadrados no programa: 18,3 mil
Endereço: Fiergs - av. Assis Brasil, 8.787
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 20h e, no domingo (23), das 10h às 18h

Recife
Imóveis: 26.353
Enquadrados no programa: 13.170
Endereço: Centro de Convenções de Pernambuco - av. Professor Andrade Bezerra, s/n
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 20h e, no domingo (23), das 10h às 18h

Rio de Janeiro
Imóveis: 69.300
Enquadrados no programa: 35.900
Endereço: Rio Centro - avenida Salvador Allende, 6.555
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 21h e, no domingo (23), das 10h às 18h

Uberlândia
Imóveis: mais de 11 mil
Enquadrados no programa: 5.689
Endereço: Center Convention - rua Argentina, 401
Horário: Sexta (21) e sábado (22), das 10h às 21h e, no domingo (23), das 10h às 18h

sábado, 22 de maio de 2010

21/05/2010
Lançamentos imobiliários vão se concentrar no 2º semestre em SP


O setor imobiliário deve bater recordes históricos de vendas, produção e faturamento em 2010, como resultado da grande procura das famílias e do aumento da renda do brasileiro após a crise. A estimativa é de pesquisas de associações ligadas ao setor e da própria Caixa Econômica Federal, que responde por 75% de todo o crédito habitacional concedido neste ano. Mas esse resultado só vai ser visto entre os meses de julho e dezembro – período que responde por praticamente dois em cada três lançamentos imobiliários.
Dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário do Estado) mostram que, em 2009, das 35.832 unidades vendidas (quase 3.000 a mais que o previsto),cerca de9.000 saíram nos últimos dois meses. A Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) diz que mais de um terço fica sempre concentrado nos últimos meses do ano. Com tamanha euforia no mercado, as construtoras veem com bons olhos a realização de outro feirão na segunda metade do ano. A Caixa não comenta o assunto. Fábio Rossi Filho, diretor de lançamentos da Itaplan, diz que o mercado está acostumado com um volume menor de vendas nos primeiros seis meses. Por isso, a construtora trabalha com 45% de lançamentos no primeiro semestre e 55% no segundo. Tem unidades que são remanescentes, trabalhadas durante o primeiro semestre, e só acabam sendo lançadas no segundo. Assim também ocorre com as do segundo semestre que refletem no primeiro do outro ano. Qualquer hora do feirão é bom. O diretor-geral da Living, construtora do grupo Cyrella, Antonio Guedes, vê como posição estratégica essa atitude da Caixa em lançar seu evento entre maio e junho. O efeito do feirão agora no primeiro semestre é muito positivo, porque estamos quase no meio do ano. Ele ajuda a vender o estoque que foi lançado no fim do ano e ainda absorve os produtos que eu ainda vou lançar daqui a dois ou três meses. Ele ajuda nos dois semestres. Ele diz que ter outro feirão seria “muito bom”, mas trata-se de um evento caro e que envolve uma movimentação muito grande de recursos e funcionários. Sem contar que já há um evento semelhante, o Sisp (Salão Imobiliário de SP), realizado em setembro. A diferença é que o público-alvo dele tem renda superior ao do feirão. Flavio Prando, vice-presidente de habitação do Secovi-SP, diz que o mercado está aquecido e vai se manter assim neste ano, com mais feirões ou não. O programa do governo Minha Casa, Minha Vida criou facilidades importantes para que as pessoas investissem na compra da casa própria. Quase todas as faixas de renda de imóveis cresceram em vendas. Estamos vivendo uma economia estável com controle de inflação, e isso é muito importante para o setor. Segundo ele, a economia está crescendo e as pessoas ficam mais confiantes para investir em imóvel. Fonte: R7
21/05/2010
Sam Zell faz nova aposta no mercado imobiliário do País


Empresa do bilionário americano pretende captar US$ 500 milhões e investir dois terços em empresas brasileiras. A Equity International, do investidor multimilionário Sam Zell, está procurando captar cerca de US$ 500 milhões para aumentar o investimento no mercado imobiliário brasileiro, apostando que o aumento das taxas de juros no País não limitará a demanda, já que a economia cresce no ritmo mais acelerado em vinte anos.
A empresa investirá até dois terços do dinheiro em companhias brasileiras vinculadas aos setores de propriedades residenciais e comerciais, e o restante em outros países fora dos Estados Unidos, disse o presidente executivo da Equity International, Gary Garrabrant. Os novos recursos elevarão o capital investido total da empresa, que tem sede em Chicago, para cerca de US$ 2 bilhões. "Nosso entusiasmo pelo Brasil não poderia ser maior", disse Garrabrant, que foi cofundador da Equity International com Zell em 1999, numa entrevista concedida em 18 de maio em São Paulo. "Há uma demanda local sem paralelo." A renda crescente da pujante classe média brasileira assegurará que um ciclo de aumentos de taxas não suprimirá a demanda residencial, disse Garrabrant. A economia crescerá 6,3% este ano, segundo pesquisa do Banco Central publicada esta semana. A renda média mensal dos brasileiros cresceu cerca de 40% nos últimos cinco anos, para cerca de R$ 1.400, segundo o IBGE. Zell está investindo no Brasil depois que, na semana passada, a Equity International vendeu parte de suas ações na Gafisa, a segunda construtora de moradias do País em receita. "Há menos de 400 mil hipotecas no Brasil, e acredito que haja 400 mil hipotecas no bairro de Upper East Side em Manhattan", disse Garrabrant. "Os brasileiros os alcançarão? Sem dívida." O anúncio fez as ações das empresas imobiliárias brasileiras subirem ontem, em um dia em que a Bovespa caiu 3,22%. As ações da MRV subiram 7,68% (ON); as da Cyrela Realty, 5,93% (ON); as da Agre, 5,84% (ON); as da PDG Realty, 5,50% (PN); as da Rossi, 4,95% (ON); e as da Gafisa, 3,11% (ON). Fonte: O Estado de S. Paulo
21/05/2010
Portugueses incrementam investimentos em imóveis


Com larga tradição em Portugal, mas com o mercado patrício numa situação extremamente complicada, grupos empresariais e bancos portugueses estão drenando recursos para o setor imobiliário brasileiro - onde a resposta da demanda é radicalmente oposta. Em comum, além do conservadorismo, procuram oportunidades nos mais diversos segmentos - de centros logísticos e prédios comerciais a loteamentos e residenciais de médio e alto padrão.
O braço imobiliário dos bancos Banif e Espírito Santo estão bastante ativos, assim como o grupo Teixeira Duarte , que atua em vários setores em Portugal e se capitalizou no início deste ano após a venda da sua participação na cimenteira Cimpor por quase € 1bilhão para o grupo Camargo Corrêa. O banco Banif, que já estava com vários investimentos na área logística (tem um fundo imobiliário só com galpões alugados), está investindo em prédios comerciais e testa novos mercados na área residencial. Ao mesmo tempo em que colocou cerca de R$ 16 milhões na transformação de um prédio comercial em residencial na Vila Nova Conceição (em São Paulo), estreia no programa Minha Casa, Minha Vida. Em parceria com a construtora Cisam, lança, no dia 29 de maio, em Osasco (SP), um empreendimento que terá 1440 unidades em cinco fases. Também fará um empreendimento de oito torres em Taboão da Serra. A empresa tem R$ 100 milhões investidos em um primeiro fundo, cerca de R$ 70 milhões no segundo e estuda a estruturação de um novo fundo. "Nosso foco são os mercados de São Paulo e Rio, porque o mercado imobiliário exige acompanhamento intenso e não queremos ter custos muito altos da nossa estrutura", afirma Pedro Sezerdelo, diretor da área imobiliária do Banco Banif. "A maioria dos nossos investimentos é para a classe média; há muita oportunidade de negócios nos próximos 15 anos", afirma. Sempre em parceria com outras empresas, o banco está ativo na busca de terrenos para prédios e galpões. O Banco Espírito Santo, que investia em parceria com os antigos donos da construtora CBPO, constituiu uma empresa há cerca de um ano e meio. A Espirito Santo Properties Brasil, prevê lançamentos este ano na casa de R$ 500 milhões de valor geral de vendas. A empresa tem uma carteira de terrenos que soma R$ 5,6 bilhões em empreendimentos. "Nossos acionistas portugueses vêm aqui e respiram oxigênio mais rico do que em outros lugares", afirma Sérgio Vieira, diretor da Espirito Santo Properties Brasil, que trabalhou por 15 anos na Coelho da Fonseca. "Estão muito entusiasmados e estimulados para crescer no Brasil." O Espírito Santo vai lançar a última fase de terrenos do Quinta da Baronesa, loteamento de altíssimo padrão entre Itatiba e Bragança Paulista (interior paulista) e se prepara para lançar um condomínio de casas prontas no local. Também lançou, em parceria com a empresa Pedra Branca, um bairro sustentável na Grande Florianópolis, com investimento de R$ 82 milhões na primeira etapa da obra. Outro negócio é o desenvolviemnto de um parque logístico na rodovia Dom Pedro. Com estilo ainda mais "low-profile", outro grupo português que está acelerando sua atuação no mercado imobiliário brasileiro é o Teixeira Duarte. Com foco pulverizado em vários segmentos em Portugal - do comércio de alimentos e combustíveis às concessões rodoviárias e hotelaria - a empresa escolheu o setor para ampliar sua presença no Brasil, embora por aqui também siga o caminho da diversificação e tenha desde pequenas centrais hidrelétricas e até exploração de petróleo no recôncavo baiano. O grupo, que começou a comprar terrenos em São Paulo no fim de 2006, está com quatro empreendimentos em São Paulo - Alto de Pinheiros, Santana, Campo Belo e Vila Mascote e já tem outros dois lançamentos previstos - um em Jundiaí (SP) e outro no bairro paulistano de Santo Amaro. O valor geral de vendas lançado até agora é de R$ 350 milhões. Em 2007, a companhia adquiriu a construtora Empa, criada há 50 anos e sediada em Minas Gerais, e que agora é responsável pelas obras do grupo no país. Com experiência no mercado de prédios corporativos em Portugal, o Teixeira Duarte já começa a procurar terrenos para construir esse tipo de edifício também no Brasil. Segundo o Valor apurou, o grupo também começa a olhar negócios imobiliários na área de varejo e tem projetos hoteleiros em fase de aprovação. Com encolhimento dos negócios em Portugal - cuja receita recuou 10% em 2009 - o grupo, dono de faturamento global de € 1,2 bilhão, vem procurando uma expansão geográfica. O Brasil, que em 2008 gerou um volume de negócios de € 53 milhões, fechou o exercício passado com € 78,2 milhões, aumento de 46,4%. Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 20 de maio de 2010

20/05/2010
Paes propõe mudanças no projeto do Rio-2016 ao COI


Dezoito representantes do COI (Comitê Olímpico Internacional) realizaram a primeira visita oficial ao Rio para vistoriar o andamento das obras previstas e discutir detalhes da estrutura organizacional para os Jogos Olímpicos de 2016. Durante dez horas os integrantes estiveram reunidos em um hotel na zona oeste da cidade com o ministro dos Esportes, Orlando Silva Jr., o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Paes aproveitou o encontro para propor uma mudança no projeto oficial. Ele apresentou maquete na qual a Vila de Mídia, o Centro de Mídia e as instalações de boxe, badminton e tênis de mesa seriam transferidas da Barra da Tijuca para a região portuária, perto do Centro. O objetivo, diz o prefeito, é desenvolver a zona portuária e a região central, que carece de imóveis residenciais, ao contrário do bairro da zona oeste. "Queremos deixar um legado para o Rio'', afirmou Paes. O argumento da prefeitura pode ser corroborado por uma pesquisa feita pela Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário). Na comparação do ano de 2009 com o de 2008, a Barra da Tijuca está em terceiro lugar em número de imóveis residenciais na cidade. Já no centro da cidade não existem terrenos particulares disponíveis para a construção de residências. Os apartamentos construídos para a Vila de Mídia, onde ficarão hospedados os jornalistas do mundo inteiro, seriam deixados para locação após os jogos. A proposta de mudança será analisada pelo COI. Além de visitar estádios e quadras esportivas, o COI pretende vistoriar o que foi feito para viabilizar a construção da via Transolímpica, estrada de 26 quilômetros de extensão que pretende ligar o bairro da Barra ao de Deodoro, ambos na zona oeste. A obra está prevista para ter início em 2011. O projeto, orçado em pouco mais de R$ 1 bilhão, foi apresentado ao comitê como forma de solucionar os problemas de transportes da cidade. Após a reunião, o governador afirmou que sua única preocupação é com aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão. "Vamos buscar recursos com o governo federal para reformar o aeroporto já para a Copa de 2014, pois ele não tem estrutura para o evento'', declarou Cabral. Até 2016, o COI pretende fazer mais dez visitas à cidade. Fonte: Folha de S. Paulo online
20/05/2010
Previ investe R$ 30 milhões para tirar Costa do Sauípe do prejuízo


A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, investirá R$ 30 milhões no relançamento do complexo hoteleiro Costa do Sauípe, localizado no litoral da Bahia. O objetivo é fazer o empreendimento, fundado em 1998, dar lucro. A Previ já investiu mais de R$ 1,5 bilhão no empreendimento, segundo cálculos de mercado. A expectativa é que em 2010 seja atingido o ponto de equilíbrio entre receitas e despesas para obter ganho em 2011, informa Ivan Schara, presidente do conselho de administração da Sauípe SA e executivo responsável pela área imobiliária da Previ.
Serão gastos R$ 3 milhões em uma campanha publicitária que começa em 1º de junho. Além disso, será montada uma plataforma de entretenimento, um espaço para crianças, a vila local será reformada e os hotéis vão mudar de nome, todos passando a se chamar Sauípe. O complexo vai também reforçar sua imagem de local para encontros empresariais, congressos e grandes eventos esportivos e musicais. A Previ é a única acionista da Costa do Sauípe. Sem atingir as expectativas iniciais de ocupação e depois de meses de negociações com o fundo de pensão, redes hoteleiras internacionais saíram do empreendimento. Em 2007, foi a francesa Accor. Em 2008, a rede norte-americana Marriot. Segundo Schara, há agora uma negociação com a rede jamaicana SuperClube, que administra os hotéis Breeze. As negociações têm contrato de confidencialidade e o executivo não dá maiores detalhes. Apenas diz que devem terminar este ano. As discussões entre Previ e a Breezes ficaram tão quentes que foram parar em uma câmara de arbitragem internacional. Uma dos objetivos das mudanças anunciadas hoje para Sauípe é acabar com a competição entre os hotéis por hóspedes. Segundo o presidente da Sauipe SA, Eduardo Giestas, o objetivo foi segmentar cada hotel para diferentes públicos. A intenção é atrair famílias das classes A e B com filhos entre 13 e 15 anos. O executivo diz que está sendo feito um trabalho para atrair turistas internacionais, dos países do Mercosul e na Europa, principalmente Portugal, Espanha, França, Alemanha e Inglaterra. Os executivos definem esta como a terceira fase da Costa do Sauípe. A primeira foi a fundação, em 1998, com a vinda de redes internacionais de hotel. A segunda veio com a saída dessas redes, entre 2007 e 2009. A Previ virou a única acionista e trouxe executivos do mercado para tentar recuperar o empreendimento e prepará-lo para a venda. Em 2008, um contrato de venda quase foi fechado, mas veio a crise internacional e o fundo de pensão desistiu do negócio. O fundo não descarta vender Sauípe no futuro, mas diz que neste momento isso não está no radar. "O objetivo das mudanças atuais é gerar valor e tornar o ativo rentável", diz Schara. Segundo Giestas, Sauípe se viabiliza com taxa de ocupação entre 45% e 50% e a expectativa é que esse porcentual seja atingido no segundo semestre. Na média, a taxa em 2009 foi de 35%. As diárias por quarto começam em R$ 250 (pousadas) e vão até R$ 800 (o hotel mais caro). "Nossa intenção sempre foi ter e manter um complexo turístico inovador", disse o presidente da Previ, Sergio Rosa, durante evento na manhã de hoje para anunciar as mudanças. O executivo, que deixa o comando da fundação dia 31 de maio, não falou com a imprensa. Fonte: Valor
20/05/2010
Feirão da Casa Própria chega ao Rio de Janeiro com oferta de mais de 69 mil imóveis


Começa nesta quinta-feira (20) a etapa carioca da sexta edição do Feirão da Casa Própria, realizado pela Caixa Econômica Federal. Serão ofertados 69.300 imóveis, entre novos, em construção e usados.O programa Minha Casa, Minha Vida responde por 35.900 desse total. As visitas ao Rio Centro podem feitas das 10h às 21h até sábado e, no domingo, das 10h às 18h. Na sexta-feira (21), o feirão chega a Recife, Brasília, Uberlândia, Campinas, Florianópolis e Porto Alegre.
O evento vai até domingo (23) em todas as sete cidades. A capital mineira, Belo Horizonte, fechará o ciclo de eventos, entre 11 e 13 de junho. Durante o evento, que engloba 13 cidades, serão oferecidos mais de 450 mil imóveis entre novos, usados e na planta. Só o Programa Minha Casa, Minha Vida irá trabalhar com 200 mil moradias destinadas às famílias com renda superior a três salários mínimos. O site www.feirao.caixa.gov.br traz classificados on-line, com a descrição dos imóveis à venda, simulador habitacional e calculadora de renda familiar. O portal disponibiliza, ainda, a lista com os documentos necessários para aquisição da casa própria e permite o preenchimento eletrônico dos formulários necessários para o financiamento. Há também o mapa da região de cada feirão, com as opções de itinerário e de transporte público para os locais. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-0101. Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 19 de maio de 2010

19/05/2010
Lopes vende R$2,5 bi no trimestre e cresce 80%


A Lopes anuncia seus resultados financeiros e operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2010. A companhia atingiu a marca de R$ 2,5 bilhões em vendas contratadas, registrando crescimento de 80% sobre o mesmo período de 2009. Esse foi o melhor resultado obtido pela Lopes no primeiro trimestre de um ano. A Velocidade de Vendas sobre Oferta consolidada da Lopes foi de 43% neste trimestre, firmando-se como um dos maiores indicadores do setor.
Esse resultado é reflexo da especialização da Companhia, sua profissionalização e aperfeiçoamento das suas ferramentas de vendas. Além disso, o VSO da Habitcasa isolada (unidades até 150 mil),atingiu a marca de 61%. Das 10.521 unidades vendidas pela Lopes, número 89% acima do 1º tri de 2009, 41% foram destinadas às classes mais baixas. Já a receita líquida da companhia nos três primeiros meses do ano alcançou R$63 milhões, 82% acima do mesmo período do ano passado. O EBITDA Pro forma foi de R$22,4 milhões, apresentando aumento de 293% em relação ao 1º tri 2009. E o Lucro Líquido Pro forma alcançou R$12,4 milhões, mostrando-se 296% superior ao número apresentado no ano anterior. O estado de São Paulo representou R$1,5 bilhão das vendas totais, posicionando a Lopes como líder do maior mercado do país, bem como em Brasília e no Sul, com vendas de R$350 milhões e R$244 milhões respectivamente. Outro destaque no período foi a inauguração das unidades: Lopes Focus, responsável unicamente pela venda de produtos em estoque; Lopes ABC, Lopes Curitiba, Nova Sede do Rio de Janeiro, Habitcasa Campo Grande –RJ, Habitcasa Nova Iguaçu - RJ, além de três novas lojas da Pronto!, em São Paulo. Segundo Marcello Leone, diretor de RI da Lopes, por meio dessas novas unidades, a companhia procura reforçar sua estratégia de liquidez. “Estamos estruturando rapidamente as unidades da Lopes destinadas ao mercado secundário com o objetivo de alcançar resultados positivos em todos os segmentos”, afirma. A CrediPronto!, joint-venture da Lopes com o Banco Itaú, financiou no 1º tri de 2010, R$87 milhões, valor 300% superior ao 1º tri de 2009. Desde o início de suas operações até março deste ano, o valor financiado pela CrediPronto! já atingiu a marca de R$291 milhões em carteira de financiamentos. A expectativa é que até o final do ano, a empresa alcance a marca de R$550 milhões. “A performance da companhia mostra como temos podido ajudar nossos clientes incorporadores e aponta que o caminho é o da especialização, já temos 20% do guidance de vendas cumprido, e isso num trimestre que tem férias, ou seja estamos confiantes no desempenho da companhia nos próximos meses”, conclui Leone.
19/05/2010
Racional Engenharia prevê crescimento de 53% na receita de 2010


A Racional Engenharia prevê uma receita equivalente de R$850 milhões em 2010, que será 53% maior que o resultado de 2009. Com as obras contratadas até o momento, a construtora já atingiu 65% do faturamento projetado para este ano. “Em um período ainda influenciado pela crise financeira global, tivemos um excelente desempenho econômico em 2009”, destaca Newton Simões, presidente da Racional.
A Racional Engenharia encerrou o exercício de 2009 com receita equivalente de R$ 553,3 milhões. O lucro operacional registrado no ano foi de R$ 44,0 milhões, enquanto a geração de caixa - medida pelo EBITDA - foi de R$ 24,6 milhões. “O bom desempenho operacional, somado a uma gestão eficaz de custos, proporcionou a geração do EBITDA nos mesmos patamares do exercício anterior, apesar da redução de 10% na receita equivalente”, ressalta Newton Simões. O mercado de engenharia e construção encontra-se bastante aquecido, principalmente nos segmentos de shopping centers, varejo e saúde. Além disso, há fortes indícios da retomada, ainda no primeiro semestre de 2010, dos investimentos no segmento industrial. A Racional prevê ainda que haverá uma expansão robusta no setor de logística, impulsionada pela retomada do crescimento industrial. O segmento de edificações de missão crítica – data centers, semicondutores, call centers, pesquisa & desenvolvimento – também deverá contar com investimentos significativos neste ano. Durante 39 anos de atuação no mercado brasileiro, a Racional participou de mais de 550 obras, com mais de sete milhões de metros quadrados construídos. Atualmente, a empresa está atuando em importantes empreendimentos do País incluindo a implantação do centro logístico Centeranel Raposo, a construção dos shoppings Granja Vianna, Sete Lagoas, Polo Shopping Indaiatuba e ParkShoppingSãoCaetano, a expansão do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Campus Campinas do Mackenzie, entre outros.
19/05/2010
Mercado imobiliário cresce, mas custos pressionam o setor


O mercado imobiliário da capital paulista mantém a tendência de alta de lançamentos e de vendas este ano, de 5% e 10%, mas será pressionado por custos de insumos, mão de obra e terrenos
"O custo de terrenos, que historicamente correspondia a 15%, 20% do valor do imóvel, já chega a 40%, até 50% em regiões mais saturadas, como Pinheiros e Itaim, por exemplo", afirma João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), que apresentou ontem o balanço do mercado imobiliário no primeiro trimestre. De acordo com estudo da entidade, nos últimos cinco anos, o preço por metro quadrado de área útil na capital paulista apresentou elevação de 30,6%, ante 28,4% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). "Os reajustes dos preços dos imóveis estão muito próximos aos índices de inflação, às vezes há notícias de aumento alarmantes, de até 25% no ano passado. Se fosse assim o mercado consumidor não estaria assimilando essas unidades, não haveria mercado para isso", avalia Celso Petrucci, economista-chefe da entidade. No primeiro trimestre, foram comercializadas 8,461 mil unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, 75,1% a mais que no mesmo período de 2009 e apenas 0,2% a menos que em 2008, quando foram vendidas 8,478 mil unidades. O número de lançamentos no período alcançou 6,193 mil, 96,4% a mais que nos três primeiros meses de 2009 e 11,8% a menos do que em 2008. "Por conta da crise do ano passado, a entidade acredita ser mais adequado comparar os resultados atuais com os do primeiro trimestre de 2008", ressaltou o economista. Fonte: DCI
19/05/2010
Eztec lucra R$ 46,3 mi no trimestre


A receita líquida da EZTEC cresceu 34,8% no primeiro trimestre, totalizando R$ 140,9 milhões e lucro líquido de R$ 46,3 milhões. Para manter essa taxa de crescimento acima da média do mercado, até o dia 31 de maio, a EZTEC oferecerá seis meses de condomínio grátis, além de um Bônus e um Vale-Saraiva que, juntos, podem chegar a R$ 10 mil. A premiação é destinada aos clientes compradores de imóveis em um dos nove empreendimentos participantes da promoção Dez Mais EZTEC.
A estratégia da empresa, uma das maiores incorporadoras e construtoras de imóveis residenciais da capital paulista, é oferecer cada vez mais vantagens para seus clientes e sustentar seu crescimento contínuo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

18/05/2010
Construtora Rotta Ely projeta quadruplicar volume de vendas ainda em 2010 com lançamentos na Zona Sul de Porto Alegre


Para 2010, a Rotta Ely Construções e Incorporações projeta quadruplicar o volume de vendas, partindo de um para até quatro lançamentos no ano. Um deles, o Soul Residence, mesmo antes do lançamento oficial, já está com todos os 54 apartamentos já reservados para futura compra. O prédio deve ser finalizado no segundo semestre de 2012 e promete dar à região onde será localizado – no coração do Bairro Tristeza, Zona Sul da capital – um conceito nobre e diferenciado.
De acordo com Tiago Ely, diretor da Incorporadora, a região carece de empreendimentos como o Soul Residence. Os apartamentos do Soul Residence, todos com mais de 90m², possuem três dormitórios, duas vagas de garagem e vista para o Guaíba. Com condomínio de baixo custo, oferece terraço gourmet, salão de festas com churrasqueira, piscinas adulta e infantil cobertas e aquecidas, fitness center e “Porte-Cochère”, entrada onde os passageiros podem desembarcar dos veículos, protegidos, algo que não existe nos condomínios da Zona Sul. O empreendimento será na Rua Armando Barbedo, 595, ao lado de dois supermercados e próximo de restaurantes, lojas, academias, bancos e serviços. “Tudo isso com a facilidade de viver sem precisar tirar o carro da garagem.”. Além do Soul Residence, a Incorporadora Rotta Ely já prepara mais lançamentos também na Zona Sul de Porto Alegre. A comunicação sobre o novo empreendimento já está nas ruas com front lights, inclusive. O conceito do projeto fica claro no conteúdo das peças publicitárias assinadas pela agência Danke: “Vem aí o metro menos quadrado da cidade.” O empreendimento terá o conceito de home resort. A ideia é oferecer ao morador, mais que conforto, um novo estilo de vida. Nos próximos dias 21, 22 e 23/05 (sexta-feira, sábado e domingo), a Incorporadora Rotta Ely estará presente no Feirão da Casa Própria, evento promovido pela Caixa Econômica Federal. No estande da incorporadora, o visitante terá a oportunidade de conhecer de forma mais detalhada e em primeira mão todo o desenvolvimento desse empreendimento que será lançado na Zona Sul. No mercado há 10 anos, a Rotta Ely iniciou como prestadora de serviços em construção nos segmentos comercial e residencial. Em 2005, a empresa passou a atuar como Incorporadora, ingressando no mercado imobiliário residencial com lançamentos em Gramado e Canela, na Serra Gaúcha. Já em 2006 a Rotta Ely iniciou sua atuação no mercado imobiliário de Porto Alegre.Portal VGV
18/05/2010
Paulistanos devem comprar 5% mais imóveis em 2010


As vendas de imóveis em São Paulo devem fechar o ano de 2010 com alta de 5% em relação a 2009. A previsão é do presidente do Secovi-SP, João Crestana. "2010 começou com a promessa de que seria o ano do crédito imobiliário, e estamos vendo que os negócios estão mesmo a todo vapor. Para se ter ideia, no primeiro trimestre deste ano, foram vendidas 8.461 unidades na cidade de São Paulo, quase a mesma quantidade do que foi vendido nos três primeiros meses de 2008 (8.478).
E olha que 2008 foi um ano espetacular para o setor imobiliário", afirma. E completa. "Se compararmos com as vendas no mesmo período de 2009, tivemos um aumento de 75,1%, mas sabemos que este foi um ano de temor generalizado, por isso, preferimos a comparação com 2008. Mas fato é que estamos tendo um belo movimento e tudo leva a crer que encerraremos 2010 com um crescimento de 5% na comercialização dos imóveis", afirma. O presidente comentou ainda o Feirão Caixa da Casa Própria, que aconteceu até o último domingo (16) em São Paulo. Embora a presença de possíveis compradores tenha sido menor do que a registrada em 2009, o evento bateu recorde de vendas. "O volume de negócios atingiu R$ 1,8 bilhão, contra os R$ 1,5 bilhão registrados no ano anterior. Isso significa um crescimento de 24,1% nas vendas e é um grande motivo de comemoração. Sei que menos pessoas participaram, mas acho que isso aconteceu porque só visitou a feira quem realmente estava interessado em comprar um imóvel, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, quando muitas famílias iam lá apenas para passear", diz. Questionado sobre a que ele atribui o aumento das vendas, Crestana elogiou o crédito. "Temos hoje um crédito imobiliário muito bom, com juros bem aceitáveis e parcelas que cabem no bolso dos consumidores. Soma-se a isso a grande oferta de imóveis. Hoje, não só na cidade de São Paulo, mas também em todo o País há imóveis para qualquer gosto e bolso. Há os grandes com piscina e centro de lazer, há pequenos para quem vai morar sozinho. Há imóveis de dois dormitórios para famílias de classe média, ou seja, quem quiser comprar um imóvel vai encontrar um que caiba no seu bolso", finaliza. Fonte: InfoMoney
18/05/2010
Negócios no Feirão da Casa Própria em São Paulo chegam a quase R$ 2 bilhões


O volume de negócios no Feirão da Casa Própria em São Paulo chegou a R$ 1,862 bilhão, 24,1% acima do observado em 2009, informou hoje (17) a Caixa Econômica Federal, que promove o evento. Nesse resultado está incluída a movimentação de construtoras e imobiliárias parceiras. De acordo com o Caixa, foram 101.053 visitas ao feirão, que terminou ontem.
Foram oferecidas 151.845 unidades residenciais na região metropolitana de São Paulo, sendo 51.423 novas ou em construção e 100.422 usadas. Entre os imóveis oferecidos, 35.919 estavam enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. No próximo fim de semana, o feirão estará em mais sete cidades: no Rio de Janeiro, em Recife, Brasília, Uberlândia, Campinas, Florianópolis e Porto Alegre. De 11 a 13 de junho, será a vez de Belo Horizonte, última cidade a receber o evento em 2010. Fonte: Jornal do Commercio online

segunda-feira, 17 de maio de 2010

17/05/2010
Cyrela marca R$ 174 milhões de lucro


A Cyrela Brazil Realty, que atua na incorporação imobiliária residencial, começou 2010 com lucro líquido de R$ 174 milhões, o que representa um crescimento de 73,4% em comparação com o embolsado no primeiro trimestre de 2009. Mas uma queda de 16% sobre os R$ 207 milhões embolsados no quarto trimestre do ano passado. Entre janeiro e março, a receita líquida da empresa subiu 69%, totalizando R$ 1,13 bilhão.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 48% no comparativo anual, somando R$ 223 milhões. A margem foi de 19,8%. No período, foram entregues 3,4 mil unidades, sendo 1,7 mil da Living, segmento voltado à baixa renda. Já os lançamentos totalizaram R$ 596 milhões, crescimento anual de 7,6%. Do total, 54,3% foram no segmento Living. As vendas contratadas ficaram em R$ 1,1 bilhão, 108,8% acima do primeiro trimestre de 2009. “Encerramos o primeiro trimestre com um dos mais baixos níveis de estoque já registrados, cerca de nove meses de venda. Isso reforça nosso planejamento de lançamentos para o ano e o guidance anunciado no final de 2009”, afirmou o diretor de relações com investidores da Cyrela, Luis Largman, em comunicado. Olhando agora apenas a Living, o primeiro trimestre de 2010 contou com lançamentos de valor geral de vendas (VGV) total de R$ 323,7 milhões, alta de 143,7% sobre o registrado em 2009. Foram 2.424 unidades, sendo 918, ou 37,9%, enquadradas no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. As vendas da Living foram de R$ 411,5 milhões no primeiro trimestre, valor 236,9% superior ao volume obtido entre janeiro e março de 2009. Desse total, o segmento econômico (unidades de R$ 130 mil a R$ 200 mil) representou 46,5% e o segmento super econômico (unidades de R$ 90 mil a R$ 130 mil), 53,5%. Ao final do trimestre, a Living havia submetido 31.564 unidades ao programa “Minha Casa, Minha Vida”, das quais 14,9 mil encontram-se contratadas para financiamento junto à Caixa Econômica Federal. A Living ainda possui 88 projetos no banco de terrenos, totalizando R$ 7,5 bilhões em VGV potencial. São 3,6 milhões de metros quadrados com estimativa de 61.782 unidades a serem construídas, sendo que 63,6%, ou 39.317 unidades, serão destinadas a projetos do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Fonte: Valor
17/05/2010
Caixa Econômica Federal tem ganho de R$ 777,5 milhões


A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 777,5 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma expansão de 72,1% em relação ao primeiro trimestre de 2009. O saldo das operações de crédito em março cresceu 50,9% em comparação com março de 2009 e 8,2% em relação a dezembro do ano passado. O desempenho do crédito imobiliário atingiu novo recorde no trimestre, com R$ 14,5 bilhões em contratações, incluindo repasses.
A performance é mais que o dobro do valor informado em igual período de 2009, embora o banco não tenha aberto o dado no material distribuído há pouco. O saldo da carteira habitacional foi de R$ 77,8 bilhões com crescimento de 58,2% em relação ao mesmo período de 2009. Nesse segmento as contratações com recursos da caderneta de poupança (SBPE) atingiram R$ 7 bilhões, com alta de 82,4%. Com isso, o saldo dessas contratações atingiu R$ 38,8 bilhões ao final do primeiro trimestre, 90% de acréscimo em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O índice de inadimplência na carteira de habitação no primeiro trimestre de 2010 ficou em 1,9%, estável em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto o índice de Basileia da Caixa fechou o trimestre em 18,1%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%. Quanto ao desempenho do crédito imobiliário no 1º trimestre, foram R$ 14,5 bilhões em contratações, incluindo repasses, 109% acima dos R$ 6,937 bilhões em igual período do ano anterior. Neste ano até 10 de maio, a Caixa Econômica Federal registrou empréstimos habitacionais de R$ 22,47 bilhões, beneficiando 373.316 famílias. O montante representa um salto de 126% em relação a igual período de 2009. Os dados foram divulgados hoje pelo banco na abertura do 6º Feirão da Casa Própria, em São Paulo, com 151.845 imóveis à venda, no Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul da capital. Como informado anteriormente, se somados os negócios previstos durante o Feirão, o banco espera superar R$ 55 bilhões em 2010 em financiamento imobiliário, podendo chegar a R$ 60 bilhões. Pelo "Minha Casa, Minha Vida", desde o início do programa até 10 de maio, a instituição registrou 861.512 propostas de unidades, das quais 496.163 destinadas a público de menor renda, de até 3 salários mínimos, e 365.349 destinadas à renda entre 3 e 10 salários. Até 10 de maio, foram assinados 434.660 contratos, que somam R$ 28,9 bilhões de investimentos feitos nos 13 meses de programa.Fonte:DCI


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Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.