sábado, 29 de janeiro de 2011

Caixa concederá até R$ 50 bi para habitação

O superintendente regional paulista da Caixa Econômica Federal, Valter Nunes, afirmou ontem, que o orçamento inicial do banco para novos financiamentos no setor imobiliário deverá ficar entre R$ 45 bilhões e R$ 50 bilhões no próximo ano, que incluem FGTS, poupança e parte do programa Minha Casa, Minha Vida. "Esse é o orçamento inicial.

Com certeza durante o ano superaremos esse montante, assim como aconteceu em 2010", disse o executivo. Segundo ele, o orçamento inicial de 2010 era mais ou menos o mesmo montante, mas a Caixa deverá fechar este ano com R$ 70 bilhões em novos financiamentos.

Em entrevista recente, a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, havia informado que até a véspera do Natal o banco deverá ter fechado contratos de 940 mil casas dentro do Minha Casa, Minha Vida e que a carteira de crédito total da instituição encerrará 2010 em R$ 181 bilhões, com crescimento de 46%.

A Caixa lançou ontem o Cartão Aluguel Caixa. A ideia é juntar num produto só o cartão de crédito e o pagamento do aluguel, sem precisar da figura do fiador e nem de garantias adicionais. O Cartão Aluguel Caixa começou a funcionar ontem em fase piloto de 60 dias em São Paulo e Goiás, inicialmente com quatro imobiliárias credenciadas: duas de São Paulo - Parceria Imóveis e Koyama Imóveis; e duas de Goiás - Tropical Corretora e Leonardo Rizzo Locações Imobiliárias.

O consumidor poderá adquirir o cartão nas agências da Caixa e nas imobiliárias. A renda mensal mínima solicitada é de R$ 1 mil. O produto, que será oferecido nas bandeiras Visa e Mastercard, terá dois limites. Um deles é o rotativo, como no cartão de crédito tradicional. Já o outro limite é o do aluguel. A partir da ativação desse limite será cobrada uma taxa mensal de manutenção de 6,67%. Fonte: DCI

LPS Brasil compra Imobiliária Ducati por R$ 15 milhões

A Lopes e Pronto!, a LPS Brasil acaba de adquirir o controle da imobiliária gaúcha Ducati. Com a compra de 51% pelo valor de R$15,5 milhões, o grupo concretiza sua sexta conquista do ano e dá continuidade ao processo de aquisições. A aquisição consolida a base da plataforma nacional de venda de imóveis do grupo, além de reafirmar sua presença na região Sul do País.

No mercado desde 2004, a Ducati possui hoje quatro unidades em Porto Alegre e conta com uma equipe de mais de 300 corretores. Com a aquisição, a empresa, que passará a se chamar Pronto! Ducati, deve dobrar de tamanho, expandindo sua área de atuação para os demais Estados da região Sul. Serão duas novas lojas em Porto Alegre, uma em Curitiba e uma em Florianópolis.

Segundo o CFO da Lopes, Marcello Leone, a previsão de vendas contratadas (VGV) para os próximos quatro anos é de R$ 2 bilhões. A nova aquisição segue linha adotada pela LPS nos últimos anos, com aquisição de 9 imobiliárias em todo o país, entre elas a Local Imóveis em São Paulo, a Patrimóvel no Rio de Janeiro, a Royal em Brasília, a Actual no Espírito Santo, a Capucci&Bauer em Campinas, a Sérgio Miranda em Pernambuco, a Immobilis no Ceará, a Dirani em Porto Alegre e agora a Ducati.

Crédito imobiliário ganhará fôlego com pacote anunciado por governo

O pacote de incentivo ao financiamento de longo prazo, lançado na quarta-feira (15) pelo Ministério da Fazenda, não deixou de lado o crédito imobiliário, que pode ganhar novo fôlego diante da preocupação de escassez de recursos de suas principais fontes de financiamento: o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança.

De acordo com o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, o financiamento imobiliário hoje tem transcorrido bem usando a poupança e o FGTS. O problema é que estas fontes são finitas e a previsão é de que elas se tornem problemáticas por volta de 2013 e 2014. “Depois, será necessário outro tipo de financiamento”, ressaltou. O que a Fazenda fez, explicou, foi facilitar para que a securitização - ferramenta financeira usada para converter uma carteira de ativos em títulos mobiliários passíveis de negociação - seja uma dessas fontes de financiamento.
O que muda
Conforme explicou Crestana, hoje, 65% dos recursos da poupança devem ser destinados pelos bancos para o crédito imobiliário. No entanto, se eles vendem toda a carteira de crédito imobiliário para uma securitizadora, automaticamente passam a não cumprir essa exigibilidade e correm o risco de terem o percentual de 65% da poupança recolhido compulsoriamente pelo Banco Central, a um rendimento muito baixo.

Com a modificação feita pela Fazenda, depois de vendida a carteira de crédito para a securitizadora, o BC vai considerar como se o banco continuasse tendo os 65% da poupança aplicada, mas a instituição tem 36 meses para aplicar o percentual correto da poupança no crédito imobiliário.No fim do primeiro mês, ele terá de aplicar 1/36 do valor que deveria estar no crédito imobiliário e assim sucessivamente até, depois de 36 meses, estar regular junto à esta exigência.

Esse mecanismo ajuda o crédito imobiliário trazendo dinheiro novo para ele. Isso porque o dinheiro que está sendo pago pela securitizadora para a compra da carteira, que pode vir de fundos de pensão e estrangeiros, por exemplo, está sendo aplicado na modalidade do financiamento habitacional aos poucos, 1/36 a cada mês.

“Isso não ajuda tanto hoje, mas em um prazo médio”, afirmou Crestana, tendo em vista o prazo de 36 meses para que todo o dinheiro pago pela carteira de crédito esteja alocado no financiamento habitacional.

Outras fontes
Além da securitização, existem outras fontes para impulsionar o mercado de crédito imobiliário no Brasil, mas que não são tão disseminadas, como as debêntures, as letras imobiliárias e também os covered bonds.

Nestes últimos, conforme explicou Crestana, no lugar do banco vender sua carteira de crédito para uma securitizadora, ele vende para si mesmo. “Ele emite um título coberto pela garantia dos créditos imobiliários que ele tem. No Brasil, isso não é costume, mas os bancos estão tentando regulamentar e existe uma expectativa de que se permita isso”, afirmou. Fonte:InfoMoney

Construtoras batem metas e melhoram projeções para 2011

Contagiadas pela perspectiva de um 2010 histórico para a construção civil, as incorporadoras confirmam que as metas de lançamento estão sendo cumpridas. Ao longo desta semana, Cyrela Brazil Realty, Rossi Residencial e Tecnisa revelaram ter cumprido o guidance desse indicador para o ano. A Cyrela anunciou ter atingido o guidance de lançamentos proposto para 2010 em 13 de dezembro, com um volume de R$ 7,1 bilhões. Segundo a empresa, no quarto trimestre os lançamentos atingiram R$ 4 bilhões até o presente momento.

Em vendas contratadas, entretanto, a companhia atingiu 81% do ponto médio da meta, somando R$ 5,3 bilhões. O montante também considera a parcela dos sócios. Para este ano as estimativas da incorporadora são de lançamentos entre R$ 6,9 bilhões e R$ 7,7 bilhões e vendas entre R$ 6,2 bilhões e R$ 6,9 bilhões.

Entre as maiores empresas do setor, a Cyrela era a que estava mais distante da meta ao final do terceiro trimestre e, portanto a maior interessada em dirimir as dúvidas com relação a sua capacidade de execução. Confiante na manutenção do atual ritmo de crescimento, a direção da Rossi declarou no início da semana que a meta de lançamentos para este ano, de R$ 3,3 bilhões, será alcançada com folga.

Impulsionado pela farta disponibilidade de crédito e pelo programa habitacional do governo, o segmento econômico deve representar 50% do total lançado pela empresa no período. Para 2011, a incorporadora prevê expansão de 36% nos lançamentos, para R$ 4,5 bilhões, com o segmento econômico respondendo por 55% do total. Conforme o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Cássio Elias Audi, o banco de terrenos é suficiente para a entrega desses resultados, mas nem tudo está aprovado.

Na Tecnisa, os lançamentos neste ano somam R$ 2,1 bilhões (parte da empresa), e já superam o maior ponto do guidance. De acordo com a companhia, no trimestre corrente os lançamentos já atingiram aproximadamente R$ 1,1 bilhão. No ano passado, a empresa estabeleceu como meta realizar lançamentos de "no mínimo" R$ 2 bilhões em 2010, no topo do que estava projetado para 2009, quando se previa lançar entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2 bilhões.

Pelos cálculos da Fator Corretora, na média, as incorporadoras precisam lançar 36% no quarto trimestre para atingir o guidance. Outro forte sinal de que os objetivos serão atingidos vem da Brookfield, que elevou suas projeções de lançamento e vendas para 2011. A incorporadora agora estima vendas contratadas entre R$ 3,8 bilhões e R$ 4,2 bilhões e lançamentos entre R$ 4,75 bilhões e R$ 5,25 bilhões para o próximo ano.

Os volumes expressivos já colocam a Brookfield como uma das maiores companhias no setor, abrindo caminho para ganhos significativos em tamanho e escala. Com a redução no tempo de execução das obras através de processos construtivos modernos, a tendência de continuidade na expansão do crédito imobiliário e a maior velocidade da Caixa Econômica Federal na assinatura de contratos do "Minha Casa, Minha Vida", 2011 promete ser mais um ano de resultados expressivos. Nesse contexto, a falta de mão de obra qualificada se apresenta como o principal obstáculo para a entrega desses resultados. Mas isso é tema para outro cenário. Fonte: Agência Estado

Mapa da hotelaria

A rede de hotéis Pullman, nova marca da Accor cuja chegada ao Brasil foi anunciada há um mês, decidiu a localização de sua segunda unidade no país. Em Belo Horizonte será construído um empreendimento que, ao lado de outro da marca Ibis, soma R$ 150 milhões de investimento, pelo Grupo Maio/Paranasa.

Será inaugurado em 2014 e terá 280 quartos. A primeira unidade será em São Paulo, com investimento inicial de R$ 10 milhões para transformação de bandeira. A Pullman atende clientes corporativos de alto padrão. Fonte: Folha de S. Paulo

BR Malls pode fazer aquisições e espera atingir R$ 1 bi até 2013

Nos próximos três anos, o principal desafio de uma das maiores empresas de administração de shopping centers no Brasil, o grupo BR Malls, é sair de um Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) cuja prévia de 2010 aponta R$ 300 milhões, para R$ 1 bilhão em 2013 - um crescimento estimado em 233%, segundo consultores do mercado. O cenário se baseia, inclusive, nos resultados dos últimos quatro anos, em que a empresa teve um faturamento de R$ 50 milhões, em 2006, e hoje vê aumento médio deste número em 500%.

"Temos consciência de que somos muito novos no mercado, porém somos uma criança, não um anão", brincou o CEO da companhia, Carlos Medeiros, durante uma reunião com investidores, ontem, em São Paulo. Segundo ele, analistas afirmam que o Ebitda da empresa pode chegar a cerca de R$ 460 milhões neste ano. Na ocasião, o porta-voz ainda afirmou que o foco da empresa continuará sendo crescer no Brasil, principalmente a região Sudeste.

"Vamos tentar fazer empreendimentos próximos a nossa base, que fica no Rio de Janeiro, para ganharmos em escala", explicou. De acordo com Medeiros, para as regiões como norte, nordeste e centro-oeste a empresa pode crescer por meio de aquisições, e não por meio de construção. Segundo ele, a empresa não descarta a possibilidade de aquisições e comenta que no próximo ano um dos destaques dos seus resultados positivos serão as construções de torres comerciais com parcerias com construtoras como a Cyrela. "Vamos começar a procurar terrenos em 2011.

Temos o objetivo de construir no mínimo dois shoppings e meio por ano", enfatizou. Os resultados apresentaram que este ano a BR Malls fez 10 aquisições. As empresas que foram compradas até o momento crescem ao ano em média 20%. O CEO da empresa afirmou que para o próximo ano, o mínimo que a empresa pretende destinar em aquisições em 2010 é cerca de R$ 250 milhões. "Se aparecer outra oportunidade como o Shopping Tijuca vamos comprar", explicou Medeiros.

Para os próximos anos, o porta-voz ainda comentou que devido às novas projeções do grupo não deve deixar a companhia em 2012 conforme havia previsto. "Eu vou me manter principalmente depois dessa nova projeção. Quem sabe em 2015", explicou. Outra meta da empresa é ser uma das mais lucrativas. Hoje a empresa possui 40 shoppings no País.

Próximos lançamentos
Com o intuito de continuar crescendo em área bruta locável (ABL), a BR Malls deve entregar em abril de 2011 o Shopping Via Brasil Irajá, no Rio de Janeiro, que tem potencial médio de consumo de R$ 3,6 bilhões por ano. Para novembro de 2011, será a vez de a capital paulista ganhar o empreendimento Shopping Mooca, que terá uma ABL total de 41.942 m². Para 2012, a proposta é inaugurar o Shopping Estação de Belo Horizonte (MG), no primeiro trimestre, e no segundo o ABC paulista terá mais uma opção, o São Bernardo Plaza Shopping.

Últimos lançamentos
No último mês, a empresa já inaugurou o Shopping de Sete Lagoas e o mall Granja Viana. De acordo com números da empresa, dos 40 shoppings do portfólio a BR Malls comercializa hoje 30, e 77% dos contratos estão contribuindo positivamente para o mix de shoppings. "Hoje temos como plano estratégico sacrificar o crescimento para aumentar o mix de lojas", explicou o CFO Leandro Bousquet.

No campo de aquisição A BR Malls comprou pela sua subsidiária Ecisa, de 50,01% do shopping Tijuca. A BR Malls já havia comprado 49,99 % de participação da CIMA Empreendimentos do Brasil no Shopping Tijuca, no Rio de Janeiro, por R$ 425 milhões.
A empresa estima que o shopping deva gerar 78,2 milhões de reais de lucro operacional líquido (NOI, na sigla em inglês), incluindo receita de serviços para a BR Malls em 2011, tornando-se um dos maiores geradores de NOI para a empresa.

Com a aquisição do Shopping Tijuca, a BR Malls elevou sua área bruta locável (ABL) própria em 17.700 metros quadrados, chegando a um total de 593.200 metros quadrados. O ABL total é de 1,197 milhão de metros quadrados. Atualmente o Brasil tem 408 shoppings que somam 9,4 mm ² a BR Malls tem como meta ter 75 shoppings, 2,1 milhões de ABL. O Shopping Tijuca foi aberto em 1996, no Rio, no bairro de mesmo nome. O empreendimento tem 287 lojas, e as torres comerciais em cima do shopping contam com 200 salas comerciais.

Setor
Ser um dos segmentos com maior crescimento. É o que estima a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), administrada pelo Nabil Sahyoun. A entidade afirma que o setor tem tudo para continuar em desenvolvimento e este ano deve crescer 12% nas vendas, ante igual período de 2009.

A facilidade de crédito, o aumento salarial, além da contínua chegada de novos shoppings são fatores, crê o presidente da Associação. Atingir R$ 1 bilhão em geração de caixa em 2013 é a meta do líder no ramo de shopping centers, o grupo internacional BR Malls, que carrega a GP Investimentos no seu DNA.

O principal executivo da companhia, Carlos Medeiros, afirmou ontem que o foco continua sendo o Brasil, sobretudo a Região Sudeste, com a possibilidade de aquisições e de construção de torres comerciais. "Vamos começar a procurar terrenos em 2011.

Nós temos o objetivo de construir no mínimo dois shoppings centers e meio por ano", enfatizou o CEO. Um desafio dos próximos três anos é sair do resultado estimado no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) calculado por analistas em R$ 460 milhões este ano, para um crescimento médio de R$ 1 bilhão daqui a três anos. Apesar de parecer uma conta para lá de otimista, ela está baseada no salto dos últimos quatro anos: a BR Malls saiu de R$ 50 milhões em 2006. Fonte: DCI

Governo prorroga desconto do IPI para material de construção por mais um ano

O Governo Federal vai prorrogar até o fim do ano que vem o desconto no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção. A extensão do benefício agrada consumidores e empresários da construção civil. A estrutura da casa de dois quartos está pronta. O técnico em agropecuária Gilson Rodrigues gastou R$40 mil e já se beneficiou da redução do IPI para materiais de construção.

Agora, junta dinheiro para fazer o acabamento e espera retomar a obra até final de 2011 quando termina o prazo de prorrogação do desconto. A lista de produtos com redução e até mesmo isenção de IPI tem 45 itens, entre eles, cimento, argamassa, concreto, tinta, verniz, louças para banheiro, dobradiças e massa de vidraceiro.

O desconto no imposto foi criado em 2009 para combater os efeitos da crise financeira e acabaria este mês, mas o Governo Federal decidiu prorrogar o prazo por um ano, a partir de janeiro de 2011. Para as lojas de material de construção a medida virá na hora certa momento em que as vendas naturalmente caem. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Juiz de Fora a desoneração traz uma economia de 1% a 1,5% no custo da obra. Fonte: Megaminas

Blue Tree planeja captar R$ 680 milhões para abrir 45 hotéis até 2015

A rede de hotéis Blue Tree planeja levantar R$ 680 milhões entre potenciais investidores para inaugurar 45 empreendimentos, nos próximos cinco anos. Com isso, vai mais que dobrar de tamanho diante das atuais 27 unidades, sendo 25 da bandeira Blue Tree, do segmento quatro estrelas, e duas da marca Spotlight, da categoria econômica. "Esse é um plano de crescimento consolidado com o pé no chão", diz a presidente e fundadora da rede Blue Tree, Chieko Aoki.

De acordo com ela, o plano de expansão tem como foco o mercado doméstico, mas ela não descarta abrir hotéis fora do país, "se aparecer uma oportunidade muito boa". Do total de 25 hotéis Blue Tree, um está na Argentina e outro no Chile. O plano de expansão da bandeira Blue Tree prevê a inauguração de seis empreendimentos por ano, o que significa um investimento anual de R$ 180 milhões. Esse montante leva em conta a média de R$ 30 milhões para a inauguração de cada hotel Blue Tree.

O ritmo de expansão da bandeira Spotlight será de três inaugurações por ano até 2015. Para isso, serão reservados R$ 36 milhões a cada ano. Isso porque cada unidade requer R$ 12 milhões para ser inaugurada. "Há muito crescimento no segmento econômico, mas o nosso público se identifica mais com a bandeira Blue Tree, que responde pela maior parte do faturamento", afirma Chieko.

A rede Blue Tree deverá encerrar este ano com faturamento de R$ 207 milhões, ou quase 10% de crescimento em relação aos R$ 189 milhões do ano passado. A receita por quarto disponível (Revpar, índice de rentabilidade calculado pelo cruzamento do preço da diária com a taxa de ocupação) deverá avançar 17% na comparação com 2009. Para 2011, Chieko acredita em expansão de 20% no Revpar. A diária média dos hotéis da rede Blue Tree acumula 8% de alta em 2010.

Para o ano que vem, a estimativa é de crescimento de 15% no preço da estadia. Na semana passada, a rede lançou um novo conceito para atrair mais hóspedes e tentar conquistar a fidelidade deles. O Blue Tree Premium Faria Lima, em São Paulo, abriga até o dia 6 de janeiro uma exposição do artista plástico pernambucano Romero Brito. São 15 obras originais, entre telas e esculturas.

"Queremos dar uma visão mais humana para o hotel, associando ele à cultura e à promoção de artistas brasileiros", conta Chieko. Segundo ela, as exposições acontecerão em diferentes hotéis da bandeira Blue Tree. A rede Blue Tree está na quinta colocação no ranking de oferta de apartamentos, segundo o presidente da Federação Brasileira de de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio.

O sócio-diretor da consultoria de hotéis HVS, Diogo Canteras, afirma que em primeiro lugar na oferta de apartamentos está o grupo Accor, seguido por Atlantica Hotels, rede BHG e a recém criada Allia. Fonte: Valor Econômico

Por R$ 25,6 milhões, Lopes assume a Local

Aquisição é para crescimento no mercado secundário. Financiamentos serão pela CrediPronto! A LPS Brasil (Lopes) anunciou contrato para aquisição do controle, ou seja, parcela de 55% do capital da empresa paulista Local, do ramo imobiliário. O valor estimado é de R$ 25,6 milhões, "o que equivale a um valuation de R$ 46,5 milhões", de acordo com o fato relevante divulgado na noite de sexta-feira.

O pagamento será em parcelas, sendo a inicial de R$ 10 milhões e as demais R$ 15,6 milhões em quatro parcelas variáveis de "earn out" (em função de resultados futuros), a partir do primeiro ano da aquisição. A aquisição da Local faz parte da estratégia de crescimento da Lopes no mercado secundário e a imobiliária contará com financiamentos imobiliários pela CrediPronto!, como explica no documento o diretor financeiro e de Relações com Investidores da LPS Brasil, Marcello Leone.

"A CrediPronto! passa a deter a exclusividade de financiamentos da Local." A Local possui seis lojas na região metropolitana de São Paulo, cinco na capital e uma em Alphaville. Com essa aquisição, "a plataforma da LPS no mercado secundário aumenta para 47 lojas distribuídas pelo Brasil", segundo o informe. Os acionistas serão convocados para tratar da operação em assembleia geral extraordinária (AGE) a ser convocada e os que dissentirem terão direito de retirada, sendo o reembolso de R$ 0,60 por ação, na posição acionária de 10 de dezembro. Fonte: Jornal do Commercio

Cyrela atinge meta de lançamentos para 2010

A Cyrela Brazil Realty informou nesta terça-feira que atingiu a meta de lançamentos prevista para 2010, que era de 6,9 bilhões a 7,7 bilhões de reais. A construtora e incorporadora alcançou lançamentos de 7,1 bilhões de reais no ano, sendo que 4 bilhões de reais foram contabilizados no trimestre corrente até 13 de dezembro, segundo comunicado ao mercado.

"O valor de 6,9 bilhões de reais já (está) efetivamente lançado e 200 milhões de reais (está) incorporado, ou seja, valor referente a projetos que possuem todas as aprovações e registros necessários e terão suas vendas iniciadas nos próximos dias", afirma a companhia no documento.

No início de novembro, o vice-presidente financeiro da Cyrela, Luís Largman, disse em teleconferência que a empresa adotaria uma estratégia diferenciada em 2011 quanto a lançamentos, buscando evitar a repetição do cenário visto este ano, quando o ritmo menor que o esperado até setembro impactou os ganhos da companhia.

Para o ano que vem, a Cyrela tem como meta lançar entre 8,3 bilhões e 9,1 bilhões de reais. A companhia também informou que as vendas contratadas somaram 5,3 bilhões de reais no ano até 13 de dezembro, equivalentes a 85 por cento da base da meta prevista para 2010, de 6,2 bilhões a 6,9 bilhões de reais. As vendas em 2011 devem ficar entre 7,6 bilhões e 8,4 bilhões de reais. Fonte: Reuters Brasil

Tatuapé é o bairro preferido dos paulistanos

Uma pesquisa da APPM, empresa especializada em análise, pesquisa e planejamento de mercado, concluiu que os paulistanos não só estão satisfeitos com a região da cidade onde mora como também consideram o Tatuapé o seu bairro dos sonhos. O bairro da Zona Leste da capital foi o mais citado pelos entrevistados na pesquisa espontânea, que ouviu mil paulistanos entre os dias 16 e 17 de novembro.

Perguntados em que bairros gostariam de morar, independentemente de dinheiro, 6% dos entrevistados responderam Tatuapé, resultado que pode parecer surpreendente por não se tratar de um bairro localizado em uma zona nobre da cidade. O percentual é baixo, mas como a pesquisa foi espontânea, essa foi a resposta mais citada.

A Zona Leste não fez feio mesmo na pesquisa. Quando a pergunta foi “em qual zona da cidade você gostaria de morar, independentemente de dinheiro?”, nada menos que 28% dos entrevistados preferiram a Zona Leste, o segundo resultado mais votado.

Apesar do bom desempenho da região na pesquisa, a Zona Sul é a mais querida pelos paulistanos. Além de ser a preferida de 32% dos entrevistados, dois de seus bairros dividem o pódio com o Tatuapé: o Morumbi foi citado por 5% dos entrevistados, e Santo Amaro, por 4%.

A pesquisa mostrou também que os paulistanos andam bastante satisfeitos com as zonas onde moram. Dos moradores da Zona Sul ouvidos pela pesquisa, 81% não se mudaria da região. Esse percentual também é alto nas demais regiões, sendo 73% na Zona Oeste, 68% na Zona Leste e 57% da Zona Norte. Dos mil paulistanos ouvidos na pesquisa, 360 moravam na Zona Leste, 310 na Zona Sul, 200 na Zona Norte, 90 na Zona Oeste e 40 no Centro. Fonte:Exame.com

Cuidados com o crédito imobiliário daqui por diante

O Itaú Unibanco está realizando uma operação pouco rotineira: um leilão de direitos de crédito de 450 imóveis, distribuídos em 76 lotes. O banco não está oferecendo imóveis, mas sim os direitos creditórios do financiamento dos imóveis, e que se encontram em fase de execução por atrasos no pagamento das prestações. É difícil saber se todos estão cobertos pela alienação fiduciária, que permite entrar na posse do imóvel.

Segundo a informação que foi publicada, a inadimplência varia de 3 anos a mais de 18 anos, e a lei da alienação fiduciária é de novembro de 1997, regulamentada em fevereiro de 1998. Mas parece pouco provável que o banco tivesse feito alguma operação sem uma garantia. A proposta é interessante, já que o pagamento dos lotes será de 50% no momento da assinatura e o restante em 12 prestações, o que parece indicar que o banco quer tornar líquidos esses créditos imobilizados.

As dívidas dos proprietários do imóvel serão apuradas pelos investidores que adquirirem os lotes. O Itaú assume as providências e despesas relativas à retomada do imóvel, mas a desocupação será de responsabilidade do investidor, e o banco se comprometendo a reembolsá-lo caso sobrevenha uma decisão judicial que anule o contrato.

Essa operação, aparentemente muito generosa, pode também servir como sinal de advertência sobre o problema da inadimplência no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e parece corresponder às informações do Banco Central, que, nas decisões tomadas em 3 de dezembro, assinalou que a inadimplência aumenta em razão dos prazos de financiamento - 1,5% nos financiamentos de um a dois anos; 6% nos de três a quatro anos; mais de 8%, acima de dez anos. Isso nos leva a avaliar com certa prudência a distribuição do crédito, que ainda tem mais de 80% das operações sem atrasos, quase 8% com atrasos de 3 prestações e 12% com até 5 prestações atrasadas.

Temos de ter consciência de que este quadro se refere a um período em que a economia foi bem e o desemprego muito se reduziu. Não se trata de evitar financiamentos a famílias com baixa renda, mas eles devem ser feitos com a realização de provisões para enfrentar períodos em que a conjuntura já não será tão favorável e em que a inadimplência aumentará. Seria certamente prudente impor, a cada ano, um limite ao montante do crédito imobiliário, em virtude do ativo do banco, e fiscalizar com atenção a evolução do preço dos imóveis. Fonte: O Estado de São Paulo

Otimismo segue em alta no mercado de blocos e pisos de concreto

Com o mercado imobiliário favorecido pelo crédito em expansão, lançamentos voltados para segmentos de média e baixa renda, obras de infraestrutura para megaeventos e programas habitacionais como Minha Casa, Minha Vida, o setor de pré-fabricados leves (blocos e pisos intertravados de concreto) espera manter o crescimento atual nos seis primeiros meses do ano que vem.

A informação foi apurada na pesquisa semestral realizada em novembro pela Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (BlocoBrasil). O objetivo da pesquisa, feita com associados da BlocoBrasil, foi identificar as macrotendências setoriais do mercado de pré-fabricados leves de concreto e a expectativa de crescimento dos fabricantes.

Os resultados apontaram que 63% das indústrias de blocos de concreto esperam crescer entre 10% e 30% nos primeiros seis meses de 2011, enquanto 21% das indústrias estimam crescer acima de 30% no próximo semestre. Apoiado pelo crescimento econômico, o mercado de trabalho no setor de blocos de concreto deve adotar algumas medidas para aumentar a produtividade. As principais são a aquisição de novos equipamentos e a contratação de novos funcionários.

"Esta nova pesquisa demonstra que os fabricantes de blocos e pisos intertravados de concreto estão confiantes na manutenção e crescimento da atividade econômica no primeiro semestre de 2011 e, também, que pretendem investir em máquinas e equipamentos e em processos para melhorar a produtividade das fábricas", avalia o arquiteto Carlos Alberto Tauil, consultor técnico da BlocoBrasil. Fonte: Jornal do Commercio

Software auxilia na gestão e segurança de projetos imobiliários

Em épocas de crescimento, análise de viabilidade de empreendimentos ganha importância ainda maior para construtoras e incorporadoras. O forte crescimento do mercado imobiliário brasileiro, com uma grande oferta de lançamentos, concorrência cada vez mais acirrada e margens de lucros apertadas, onde não há espaço para erros, está levando o setor a buscar formas de otimizar custos e reduzir riscos na concepção de um empreendimento.

Hoje grandes construtoras como Tecnisa, Cyrela, Odebrecht, Camargo Corrêa, entre outras, buscam apoio em novas tecnologias e passaram dos intermináveis arquivos e planilhas mais suscetíveis ao erro-, para o sistema VIABIL da *DK Solutions, software para análise da viabilidade econômica financeira de projetos imobiliários.

A ferramenta é uma das únicas no mercado capaz de analisar as principais variáveis de empreendimentos como compra do terreno, investimento com propaganda, definição do produto, estruturação financeira, ritmos de venda, tipo de solo, ofertas de terreno, pesquisa de mercado, entre outros, utilizando gráficos e relatórios para ilustração. Segundo Eli Wolf, diretor da *BDK Solutions*, desenvolvedora do software, o VIABIL é uma ferramenta de apoio à decisão, contemplando todas as variáveis críticas para o negócio.

O sistema é capaz de analisar e participar de todos os processos de um empreendimento imobiliário, por meio de relatórios, gráficos, indicadores que auxiliam os clientes nas decisões desde a aquisição de terrenos, aprovação dos projetos e por todo o ciclo de vida do negócio. Com esses recursos, minimiza erros, agiliza e padroniza processos, garantindo assim otimização de tempo e energia da equipe, afirma Eli.

O aplicativo analisa os cenários possíveis, faz simulações e avalia diferentes possibilidades, projetando resultados e apontando riscos de investimentos em projetos. O VIABIL possui recursos que possibilitam o acompanhamento dos resultados (planejado x realizado) e re-projeção dos cenários em todas as etapas, minimizando as surpresas ao longo do caminho, muito comuns em se tratando de projetos de longo prazo e com muitas variáveis envolvidas, diz o diretor da BDK.

Além de incorporadoras e construtoras, o software também pode ser utilizado para outros segmentos envolvidos com os projetos imobiliários, como empresas de arquitetura, imobiliárias, fundos de investimento, bancos e consultorias.

Link Office Jabaquara: empreendimento comercial marca chegada da ACS Incorporadora em São Paulo

Uma das regiões mais modernas e valorizadas da capital acaba de ganhar conjuntos comerciais de 29 a 370,40m². O Link Office Jabaquara possui localização privilegiada a poucos metros do Metrô. A ACS Incorporadora, empresa do Grupo EMS Pharma, com sede em Campinas, acaba de chegar à São Paulo, rumo à meta de fechar o ano com R$ 330 milhões em lançamentos.

Na Capital, a ACS lança seu primeiro empreendimento comercial, o Link Office Jabaquara, que será construído na Rua das Grumixamas, no Parque Jabaquara, zona sul de São Paulo, pela Exemplar Construções. O Link Office Jabaquara possui uma localização privilegiada, em um bairro conceituado da cidade e a poucos metros do Metrô Jabaquara, região onde o estoque de oferta de escritórios é quase nulo”, destaca o CEO da ACS, Silvio Chaimovitz.

Outro benefício do empreendimento é a proximidade com o Aeroporto de Congonhas, o Terminal Rodoviário Intermunicipal Jabaquara, a Avenida Berrini e a Rodovia dos Imigrantes (SP-160), uma das regiões mais modernas e valorizadas de São Paulo. “A região é muito promissora, um importante centro de negócios que não pára de crescer. Possui uma estrutura completa ao seu redor de restaurantes e serviços, como bancos, supermercados e hospitais”, completa.

Em um terreno de 1.325,22 mil metros quadrados será erguida uma torre com 104 unidades que variam de 29m² (sala individual) a 370,40m² (andar inteiro) distribuídos em oito pavimentos. O empreendimento oferece conjuntos modulares que podem ser agrupados conforme a natureza de cada negócio. Contará também com dois subsolos e salas gardens no térreo. O projeto de paisagismo foi desenvolvido por Marcelo Novaes e a arquitetura de interiores assinada por Layde Tuono.

A incorporadora já lançou este ano R$ 163.000.000,00 de VGV sendo R$ 72.000.000,00 da sua parte e tem a previsão de lançar R$ 460.000.000,00 no total e destes R$ 340.000.000,00 só da ACS os emprendimentos já lançados são nos municípios de Campinas, São Paulo e Piracicaba . Em breve, fará mais lançamentos no Grande ABC, em Hortolândia, Campinas e São Paulo.
icha técnica:

Empreendimento: Link Office Jabaquara

Endereço: Rua das Grumixamas, 99 – Parque Jabaquara

Área do terreno: 1.325,22 m²

Quantidade de torre: 01

Total de unidades: 104

Valor médio da cota de consórcios de imóveis cresce 17% em um ano

O valor gasto pelo brasileiro em consórcios de imóveis é cada vez maior. Segundo dados divulgados pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), em um ano, o tíquete médio deste segmento cresceu 17,1%, passando de R$ 87,3 mil, em outubro do ano passado, para R$ 102,2 mil, no décimo mês de 2010.

De acordo com a Abac, o setor de construção civil tem apresentado um crescimento contínuo na última década, devido à grande presença de crédito, oriundos da caderneta de poupança, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e dos consórcios.

Mais aumentos
Quatro de seis segmentos que fazem parte do sistema de consórcios também apresentaram alta no tíquete médio, entre outubro de 2009 e o deste ano. O destaque continua com os consórcios de serviços, com alta de 52,2%, saindo de R$ 4.613 para R$ 7.021.

As retrações ocorreram nos segmentos de eletroeletrônicos (-19,6%) e veículos pesados (-7%), respectivamente. Fonte: Equipe InfoMoney

Living Construtora obtém certificações ISO 9001:2008 e PBQP-H Nível A

Em tempo recorde, a Living Construtora comemora a obtenção de dois dos mais importantes certificados de gestão, respectivamente a ISO 9001:2008 e o PBQP-H Nível A. Com menos de um ano da transição de marca para uma empresa do grupo Cyrela, a conquista é digna de muita celebração pois demonstra o comprometimento da construtora com a satisfação do cliente e a melhoria contínua dos serviços oferecidos.

“A Living Construtora é uma empresa jovem que tem em seu DNA a busca contínua de melhorias e foco total no cliente, portanto nada mais pertinente do que as duas certificações para comprovarem o nosso compromisso”, afirma Giorgio Vanossi, diretor de engenharia da empresa. “Atestamos a importância dessas certificações tanto para a construtora quanto para os clientes, que podem ter a garantia de uma empresa que está sempre preocupada com a qualidade dos produtos que entrega”, complementa.

Conduzida pelo órgão certificador BRTÜV, credenciado pelo INMETRO, a auditoria permitiu confirmar que os processos produtivos da Living são confiáveis e estão de acordo com o padrão de qualidade exigido. Além da ISO 9001:2008, que corresponde à versão mais atual da normal, a construtora também foi aprovada pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), que traduz a norma ISO para o mercado de construção civil brasileiro.

O trabalho teve duração de quatro dias e contou com o envolvimento de toda a equipe Living para o detalhamento dos processos internos e práticas de gestão dos departamentos de Engenharia, Pessoas e Relacionamento com o Cliente. Fonte: Portal VGV

Rede Pullman estréia em São Paulo em março

De olho nas crescentes oportunidades que o mercado brasileiro está proporcionando a entrada de novas marca hoteleiras, a Accor deverá estrear em março sua bandeira Pullman e a cidade de São Paulo é a escolhida. De categoria upscale (fica entre a bandeira Mercure e Sofitel) a rede Pullman é voltada aos jovens executivos de negócios e ideal para a realização de eventos.

O Mercure Grand Hotel Ibirapuera, localizado na região da avenida 23 de Maio, que foi inovador ao trazer a bandeira Mercure ao Brasil, agora também será inovador ao ser transformado em Pullman e deverá disputar o mercado paulistano com renomadas marcas de luxo como Hyatt, Hilton, InterContinental, Renaissance e Sheraton. O upgrade no empreendimento já está sendo feito nos últimos anos, mas a partir do próximo dia 15 de dezembro deverá se intensifica e a previsão é que em março do próximo ano entre em operação. A marca Pullman não possui unidades padronizadas, mas tecnologia e modernidade fazem parte do conceito da marca que recebe os clientes com acolhimento e requinte que se esconde na informalidade presente na decoração e no atendimento. O valor do investimento que o Mercure Grand Hotel Ibirapuera está recebendo para se converter na primeira bandeira Pullman do Brasil, a Accor não revela, mas sabe-se que o investidor Antônio Setin, ao lado da Accor, são responsáveis pelo investimento. Fonte: Revista Hotéis

Materiais de construção mantêm redução no IPI

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que será mantido no cargo no governo da presidente Dilma Rousseff, confirmou ontem que o governo federal vai manter a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para 45 tipos de materiais de construção até dezembro de 2011. Com a medida, produtos como cimentos, tintas, chuveiros, argamassas, pias e fechaduras continuarão a pesar menos no bolso do consumidor.

“O crescimento do setor de construção é um dos principais motores do crescimento do Brasil por ser este o setor que mais gera empregos formais, atende uma necessidade da população, que é carente de habitação, e contribui para a formação de capital fixo para investimento”, afirmou o ministro. Apesar da boa notícia, a indústria da construção pediu a Mantega o aumento da lista de materiais com desconto de IPI. “A idéia é que todos os materiais sejam incluídos na lista. A intenção não é só ampliar a lista, mas ter IPI zero para todos itens, pelo menos até o fim de 201”, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, à agência de notícias Reuters. Segundo uma pesquisa da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), um ano após a medida, completado em abril de 2010, o preço dos materiais desonerados pelo governo havia caído cerca de 8,5%. Fonte: Extra

Quase 70% das empresas alemãs pretendem investir no Brasil em 2011

Um levantamento realizado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha revela que quase 70% das empresas alemãs pretendem investir no Brasil no próximo ano. “A conjuntura econômica brasileira está passando por um excelente momento e acreditamos que esse crescimento seja sustentável. As empresas alemãs vão participar dessa fase, comprovando mais uma vez o seu compromisso com o Brasil”, diz o presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Weber Porto.

Os entrevistados estão otimistas em relação aos mais variados aspectos da economia e de suas operações. Mais de 80% avaliam a conjuntura econômica para os próximos seis meses como favorável e 75% consideram que as condições de investimentos estão entre favoráveis e extremamente favoráveis. Em relação ao desenvolvimento do consumo, o número é ainda mais significativo: quase 92% têm essa percepção. A maioria espera o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional neste ano e também em 2011. Em 2010, o otimismo é ainda mais generalizado, com previsão de alta de 7% Para os próximos anos, a expectativa é de crescimento entre 4% e 7%.

A pesquisa indica também que 70,6% das empresas pretendem investir em 2011, enquanto 29,4% preferem esperar as primeiras ações do novo governo. Entre os que planejam futuros investimentos, 38% estimam aportes de R$ 10 milhões a R$ 100 milhões, 54,8% de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões e 7,2% têm projetos de aportar acima de R$ 1 bilhão ou, no mínimo, R$ 100 milhões. Um quarto das empresas entrevistadas receberá esses recursos da matriz e os outros 75% pretendem realizar estes aportes com recursos próprios.

Além disso, 90% têm a intenção de contratar funcionários em 2011, sendo que 40,4% irão contar com um a dez novos profissionais. Outros 26,7% devem contratar entre 11 e 51 funcionários, e 32,9% mais de 51 funcionários. Apesar do otimismo, os empresários também se mostraram preocupações com setor privado no próximo ano. Temas como carga tributária, leis trabalhistas, infraestrutura e, sobretudo, câmbio, foram citados por eles. Eles apontaram ainda os principais gargalos da competitividade nacional. O câmbio liderou, apontado como o principal obstáculo que o País precisa superar, com 62,7%.

Foram citadas ainda a falta de mão de obra qualificada (26,5%), infraestrutura (23,5%), carga tributária e as leis trabalhistas (20,6%). Os entrevistados emitiram mais opiniões quanto ao câmbio: 56,4% acreditam que uma desvalorização entre 15% e 25% seja o melhor cenário. A Pesquisa de Conjuntura Econômica com Empresas Alemãs passará a ser divulgada trimestralmente. Em sua primeira edição, foram entrevistados mil empresas associadas entre setembro e outubro de 2010. O objetivo foi levantar as tendências de mercado e empresariais. Fonte: Infomoney

BB soma R$ 3 bi em crédito imobiliário

O Banco do Brasil comunicou que nesta semana sua carteira de crédito imobiliário atingiu a marca dos R$ 3 bilhões, isto é, o dobro do verificado em dezembro de 2009, ano em que começou a expandir de maneira mais agressiva nesse ramo de operações. No final de 2008, esse volume era pouco superior a R$ 100 milhões. A instituição financeira tem por meta, até 2013, emplacar entre os três maiores do banco do País no segmento de crédito imobiliário. Hoje, o banco ocupa a quinta posição nesse ranking

A Caixa Econômica Federal, líder no segmento, encerrou o terceiro trimestre deste ano com uma carteira de crédito habitacional de R$ 97,9 bilhões (até o terceiro trimestre), número 56% acima da cifra registrada em setembro do ano passado. O Itaú Unibanco, maior banco privado brasileiro, contabilizou uma carteira de crédito imobiliário de R$ 12 bilhões em 30 de setembro, com crescimento de 52,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo números do Banco Central, o crédito direcionado para habitação atingiu um saldo de R$ 118,8 bilhões Fonte: DCI

A bolha vai estourar?

O Brasil vive um boom imobiliário. Milhões de famílias adquirem o primeiro imóvel, mudam para um maior ou investem num ativo real que tende a se valorizar com o tempo. É uma euforia geral. Nunca antes neste país o preço dos imóveis subiu tanto em tão pouco tempo.

Um amigo, por exemplo, vendeu há três anos um imóvel de dois dormitórios nos Jardins, em São Paulo, por R$ 160 mil. Hoje esse imóvel custa R$ 450 mil - valorização de 30% ao ano por quatro anos consecutivos. Um retorno invejável se comparado a outras aplicações. Pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) revela que o preço do metro quadrado de imóveis de dois dormitórios em São Paulo subiu 42,86% no primeiro quadrimestre de 2010, na comparação com igual período de 2009. Segundo cálculos do administrador de investimentos Fabio Colombo, o capital investido no período em CDIs valorizou-se 9,19% e na caderneta de poupança, 6,68%. Em ouro, teve desvalorização de 6,84% e, em dólar, retração de 23,83%. Outro estudo da Embraesp mostra que o preço médio do metro quadrado do apartamento de um dormitório subiu 75% entre 2008 e 2010.

A questão é: esse crescimento é sustentável? Vivemos uma bolha imobiliária?

Para o grande grupo que afirma que não (banqueiros, investidores e construtores), esse crescimento é sustentável e a tendência é de mais alta nos preços. Essa maioria argumenta que o crédito imobiliário no País é baixo em relação ao PIB, algo em torno de 2%, insignificante se comparado aos 68% nos EUA, 75% na Inglaterra ou 20% no Chile. Também aponta o grande déficit habitacional do País, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 como impulsores do crescimento do setor.

Não nos vamos iludir. Vivemos uma bolha imobiliária e ela pode estourar em breve. Alguns "sinais periféricos", no jargão dos futuristas, nos levam a pensar assim.

Regras básicas do negócio de imóveis: um pronto vale mais do que na planta, o aluguel gira em torno de 0,5% a 1% do seu valor, o preço do metro quadrado de dois semelhantes varia consideravelmente se tiverem "idades" muito diferentes. Para uma boa compra, muita pesquisa e paciência. Tais regras não valem atualmente.

Pode parecer sedutor um apartamento na planta no litoral sul de São Paulo vendido pelo mesmo preço de outro já pronto no mesmo empreendimento, em outra torre, com melhor localização. Mas o valor é parcelado, terá incidência de juros após a entrega das chaves. Tão estranho quanto isso é o fato de esses imóveis serem vendidos pelo mesmo preço de uma cobertura vizinha, pronta há três anos, mas com o dobro da área útil.

E por que pagar 50% a mais pelo metro quadrado por uma diferença de apenas três anos entre os imóveis, já que as demais condições (localização, infraestrutura, etc.) são as mesmas? A justificativa do corretor é a grande alta no preço dos terrenos nos últimos três anos. Ah, bom, então está explicado! Imóveis têm sido vendidos no prazo de uma semana - o prazo normal era de meses e até anos em épocas anteriores. Quebras de lógica assim já ocorreram no boom dos negócios da internet, no final dos anos 1990, e no boom dos flats em São Paulo, no início dos anos 2000. Ambas viraram bolhas que estouraram.

Recente reportagem na TV mostrou um casal que foi passear num shopping, entrou no estande de uma construtora e saiu com apartamento novo. Compra de apartamento por impulso? Essa é nova. Os aluguéis reforçam a suspeita. Em tese, a locação de um imóvel que duplicou de preço deveria também dobrar. Mas a renda do inquilino não duplicou no mesmo período. Se esses aumentos generalizados forem absorvidos pelo mercado, causarão pressão inflacionária generalizada pelo País. Imóveis residenciais para todas as faixas de renda e comerciais de todos os tamanhos sofrem alta. Pesquisa da Cushman & Wakefield aponta, por exemplo, que o preço em reais de locação do metro quadrado comercial de alto padrão, no Rio de Janeiro, subiu 60% entre o terceiro trimestre de 2009 e o terceiro trimestre de 2010.

Essa pressão inflacionária, se somada a outras possíveis, como o aumento da taxa de câmbio, pode desencadear inflação, já que um quinto dos bens consumidos hoje no Brasil provém do exterior. Mais inflação significa aumento da correção e do valor das parcelas de financiamentos superior ao que muita gente pode pagar. Começaria uma onda de inadimplência. Resultado: algo semelhante à crise do subprime americano. E lá a taxa de juros do crédito imobiliário é de 5%, ante os 12% daqui.

Se os aumentos de aluguel não forem absorvidos pelo mercado, o investimento em imóveis deixaria de ser interessante, pois o valor da locação cairia muito em termos porcentuais em relação ao valor do imóvel. Investidores teriam de vender "estoques" e buscar algo mais rentável, desencadeando uma onda de vendas, contribuindo para estourar a bolha.

O brasileiro, em geral, calcula se a parcela cabe no salário, esquece taxas de juros, manutenção, impostos e fator de correção monetária escolhido. Também nunca teve tanta disponibilidade de crédito, e aproveita - para imóvel, carro, eletrodomésticos, computador, etc. Recente Relatório de Inflação do Banco Central informa que as dívidas "comem" 23,8% da renda dos brasileiros, ante 17,02% dos americanos. E se a inflação subir? E se a China parar de crescer tanto? E se todo esse dinheiro estrangeiro que inunda o Brasil deixar o País em busca de outras praias, como será o dia seguinte? Em tempo: há uns dois anos não víamos tantos anúncios de imóveis novos em jornais com comparativos de preços por metro quadrado. Será um sinal de mudança no rumo dos ventos?

Agora é acompanhar a escolha de toda a equipe de Dilma, a inflação, a entrada de recursos no País, o desemprego e o mercado imobiliário em si. Sinceramente, espero estar errado. Mas não vou investir no mercado imobiliário até 2012. Fonte: O Estado de S.Paulo
Heitor Mello Peixoto – sócio fundador da Eyesonfuture (eyesonfuture.com.br), consultoria especializada em cenários empresariais, foi sócio- fundador da Business School São Paulo) (BSP)

Déficit habitacional se mantém apesar da queda do número de moradias inadequadas

O déficit habitacional brasileiro, número de habitações necessárias para que cada família do país tenha uma habitação digna, totalizou 5.808.547 unidades em 2009. O levantamento foi feito pelo SindusCon-SP e pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, com base nos dados do IBGE. Este número é apenas 0,15% maior que o déficit de 5.799.859 moradias registrado em 2008, o que mostra que ele se manteve praticamente inalterado.

A boa notícia é que o déficit habitacional por inadequação, representado pelas moradias improvisadas, rústicas, as localizadas em favelas e os cortiços, caiu de 3.780.113 habitações em 2008 para 3.521.089 em 2009 (queda de 6,8%). Já o déficit habitacional por coabitação, representado pelo número de famílias que convivem com outras na mesma moradia e expressaram o desejo de se mudar, subiu de 2.019.746 em 2008 para 2.277.458 em 2009 (acréscimo de 12,7%). O déficit brasileiro absoluto é a soma dos déficits por inadequação e por coabitação. Já o déficit relativo, que é o percentual das famílias que estão nesse déficit em relação ao total de famílias do país foi de 9,3% em 2009. Isso mostrou ligeira queda, uma vez que o déficit habitacional relativo em 2008 foi de 9,5%. *Política perene* - Na análise do presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, "os números continuam expressivos e reforçam a necessidade de uma política habitacional perene, que efetivamente erradique o déficit habitacional nos próximos anos. O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida foi positivo por ter entregue a execução das moradias para a baixa renda à iniciativa privada, mas ele depende da renovação de recursos para sua continuidade". Para o presidente do SindusCon-SP, "ainda não se pode atribuir a diminuição do déficit por inadequação ao Minha Casa, Minha Vida, porque ele foi lançado em 2009, e somente a partir de 2010 seus resultados se farão sentir". Segundo o diretor de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a queda no número de moradias inadequadas "se explica pela melhoria de renda e pelo aumento de acesso ao crédito imobiliário". De outro lado, "o fato de mais famílias manifestarem o desejo de deixarem de conviver sob o mesmo teto demonstra que um segmento da população começou a vislumbrar a possibilidade da aquisição da casa própria, antes inacessível". O levantamento mostra que o déficit por inadequação ainda corresponde a 61% do déficit habitacional brasileiro. Cerca de 77% das moradias inadequadas são habitadas por famílias que ganham até 3 salários mínimos por mês. Quase um terço desses domicílios são habitados por famílias que recebem entre 1 e 2 salários mínimos de renda mensal. Já na coabitação, 62% das famílias que manifestaram o desejo de se mudar têm renda mensal de até 3 salários mínimos. O maior déficit estadual absoluto em 2009 foi o de São Paulo, com 1,127 milhão de moradias, seguido pelo Rio de Janeiro (537 mil), pelo Pará (509 mil), por Minas Gerais (444 mil) e pelo Maranhão (429 mil). Os maiores déficits relativos foram os dos Estados do Amazonas (25,4%), Pará (23,1%) e Maranhão (22,7%). Fonte: SindusCon-SP

Campanhas para aumentar as vendas no setor imobiliário

Campanhas motivacionais são indispensáveis para impulsionar equipes a atingir os objetivos e as metas de vendas. As ações ajudam a maximizar o desempenho dos corretores e a própria fidelização de clientes. Com o reaquecimento do mercado imobiliário após a crise iniciada em 2008, as construtoras retomaram os lançamentos e o número de empreendimentos cresce a cada dia. Consequentemente, a busca e a fidelização do cliente demandam mais atenção e comprometimento por parte das equipes de vendas.

Neste contexto, as ações de incentivo ganham mais espaço nas agendas de construtoras e incorporadoras. Sueli Brusco, diretora de serviços da SimGroup, agência especializada em soluções de reconhecimento e motivação, é especialista no assunto e ressalta que o momento é muito oportuno para a criação de campanhas internas e motivação com foco em aumento de vendas. "As estimativas indicam que o setor a construção civil no país terá uma expansão superior a 8% em 2010 contra 1% em 2009. Somente para o mercado residencial, os investimentos do setor vão chegar a R$ 202 bilhões. As campanhas de incentivo podem impulsionar este movimento dentro dos stands de venda. Há uma série de ferramentas, inclusive com soluções de recompensa, que ajudam a manter as equipes motivadas e em busca das metas definidas", afirma. De acordo com a Sueli, além de planejamento e definição de metas claras, a melhoria de desempenho das vendas está diretamente relacionada ao comprometimento e o desempenho da equipe. "E é neste contexto que a tríade motivar, reconhecer e recompensar merece destaque. Sem motivação não há aumento expressivo de produtividade, nem tampouco resultados excepcionais", afirma.

Inflação do aluguel sobe acima das previsões e soma 10,2% em 12 meses

Pressionada pelos alimentos, a inflação medida pelo índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 1,45% em novembro, após alta de 1,01% em outubro, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice ficou acima das projeções do mercado, que eram em média de 1,35%. Em 12 meses, o IGP-M, que é o índice mais usado nos reajustes dos contratos de aluguel, acumula alta de 10,27%. Este ano, já subiu 10,56%.

Com peso de 60% no cálculo do IGP-M, o índice de Preços por Atacado (IPA) avançou 1,84% este mês, contra 1,30% em ou¬tubro. As maiores altas no atacado foram de soja em grão, carne bovina, milho em grão e algodão em caroço. O índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,81% em novembro, contra elevação de 0,56% em outubro. O IPC responde por 30% do IGP- M. Os custos do grupo alimentação avançaram 1,91% este mês, contra 1,23% em outubro. As principais elevações de preços no varejo foram de carne moída, batata-inglesa, gasolina, alcatra e chã de dentro. Já o índice Nacional de Custo da Construção (1NCC), com peso de 10% no IGP-M, subiu 0,36%, comparado a 0,15% antes. Com os sinais evidentes de inflação em alta e com as declarações recentes da cúpula do Banco Central (BC), o mercado já aposta numa taxa básica de juros mais alta em 2011. Inclusive, parte dos especialistas prevê que a autoridade monetária vai começar o novo ciclo de aperto monetário mais cedo, em janeiro, já na primeira reunião que deverá ser comandada pelo atual diretor de Normas do BC, Alexandre Tombini, escolhido pela presidente eleita Dilma Rousseff para comandar a instituição. Segundo a pesquisa Focus do BC, que semanalmente ouve cerca de 80 instituições, a expectativa é que a Selic - em 10,75% ao ano desde julho - feche 2011 em 12,25%, 0,25 ponto percentual a mais do que o levantamento anterior. Na mediana das estimativas, o mercado ainda aposta que a nova onda de aumentos começará em abril, mas não é difícil encontrar analistas que falem em janeiro. ” O quadro de inflação piorou bem porque a demanda doméstica está crescendo muito. Além disso, os preços dos alimentos também estão em alta “, resumiu o economista-chefe da Máxima Asset Management, Elson Teles. Se isso ocorrer, Tombini estará repetindo o percurso de Henrique Meirelles que, quando assumiu o BC, em 2003, com a chegada de Lula ao Palácio do Planalto, teve de puxar a taxa básica para cima para conter as pressões inflacionárias. O último Focus mostrou que o mercado espera um 1PCA - que orienta o sistema de metas de inflação - de 5,72% este ano, acima dos 5,58% da pesquisa anterior, e de 5,2% para 2011, acima dos 5,15% anteriores. Ambos se afastam cada vez mais do centro da meta do governo de 4,5% para os dois períodos. O mercado previu ainda que o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) do país crescerá 7,55% em 2010, ante 7,6% anteriormente. Para 2011, a projeção do PIB foi mantida em 4,5%. Fonte: Globo

Tecnisa lança empreendimento no bairro de Vila Mariana

Unindo a tranquilidade de uma rua estritamente residencial com excelente localização no bairro de Vila Mariana: assim é o novo empreendimento da TECNISA, o Artefatto. Projetado para atender o desejo dos paulistanos, que não abrem mão da proximidade de grandes vias da cidade de São Paulo, porém, prezam pela tranquilidade, o Artefatto chama a atenção por ficar em uma região com apelo residencial forte, mas com todas as facilidades de um centro urbano

O novo empreendimento da Tecnisa ocupa um terreno de quase 3 mil m2 no bairro de Vila Mariana, zona sul de São Paulo, entre as avenidas Domingos de Moraes e Ricardo Jafet e próximo das estações de metrô Santa Cruz (linha azul) e Santos-Imigrantes (Verde). Além disso, os futuros moradores do Artefatto estão a poucos minutos do Shopping Ibirapuera e de outras facilidades como escolas e comércio em geral. O Artefatto é um empreendimento pensado para as famílias que buscam unir sossego e facilidade de acesso, vantagens do bairro.
Além disso, a Vila Mariana é muito valorizada por estar próximo de importantes áreas verdes de São Paulo, como o Parque do Ibirapuera, Zoológico e Jardim Botânico, qualidades tão procuradas pelos moradores, explica o diretor de marketing da Tecnisa, Rogério Santos. Além da localização privilegiada, o novo empreendimento da TECNISA, em São Paulo, possui uma infraestrutura de lazer completa, composta por piscina adulto descoberta e piscina infantil descoberta; área de fitness; sauna; salão de festas; salão de jogos; playgrounds; brinquedoteca; praça dos tabuleiros e parede de escalada, além do Espaço Gourmet, churrasqueira e forno de pizza.

O Artefatto terá apenas 1 torre em estilo Neoclássico, com 16 andares e apartamentos cada. No total, serão 64 unidades de 132 m² cada uma. Todos os apartamentos - com opções de 3 e 4 dormitórios - possuem terraço com churrasqueira.
Serviço: Empreendimento: Artefatto.
Localização: *Rua Itaoca, 110 ? Vila Mariana - São Paulo - SP
Projeto Arquitetônico: Rubio e Luongo Arquitetura
Projeto de decoração térreo: Terezinha Nigri
Projeto Paisagismo: Martha Gavião
Informações: plantão de vendas no local, pelo número (11) 2276-8805 ou
pelo site www.tecnisa.com.br

Geraldo Alckmin recebe investidores estrangeiros

O Governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou sobre as oportunidades do
Estado e a relevância dos investimentos internacionais no durante a 4a Conferência
da Revista Vida Imobiliária, que ocorreu no dia 25 de novembro, no hotel Renaissance, em São Paulo, simultaneamente à Missão Empresarial Ibérica.

Alckmin ressaltou a importância da presença dos empresários portugueses e espanhóis e das possibilidades de parcerias, em especial no Estado de São Paulo, que responde por mais de um terço do PIB brasileiro e possui 41 milhões de habitantes. “O Brasil esse ano deve crescer mais 7% no PIB e São Paulo há vários anos tem um crescimento que se demonstra superior ao PIB nacional. Nós temos 11 parques tecnológicos implantados, nossa meta serão 30, unindo a iniciativa privada, as universidades e os institutos de pesquisa para desenvolvê-los. Temos uma infraestrutura de nível internacional e de outro lado um mercado grande, qualificado, com investimento em infraestrutura. Temos hoje 6 mil km de rodovias concessionadas, temos também parcerias na área de metrô, primeira PPP (Parceria Público Privada)”, contou Geraldo Alckmin.

Sobre a Copa do Mundo de 2014 o governador diz: “Vamos ter investimentos vultosos na área imobiliária, habitacional, hotelaria e centros de convenções. São Paulo deve, além de sediar os jogos, ter a abertura, que irá trazer investimentos importantes na área aeroportuária. Vamos ajudar a agilizar todos os procedimentos para o novo terminal do aeroporto de Cumbica e nova pista e terminal do aeroporto de Viracopos”.

Demanda por imóveis continuará enorme, diz Carlos Terepins, da Even

Apesar de otimista, presidente da construtora diz que tem dúvidas em relação à continuidade das linhas de crédito e à capacidade de entrega das empresas do setor. À frente da maior construtora de São Paulo com foco no segmento residencial, o engenheiro Carlos Terepins esbanja energia. Aos 56 anos, diz que trabalha até 12 horas por dia para dar conta da agenda da empresa, que faturou mais de R$ 182 milhões de janeiro a setembro de 2010.

"Minha mulher diz que eu trabalho 18 horas por dia, porque em casa eu continuo no telefone. Mas não sinto isso como uma carga, adoro o que faço." Paulistano e pai de 3 filhos, Terepins diz que herdou dos pais o espírito empreendedor e a preocupação com questões sociais, um dos pilares da construtora, que abriu capital na Bolsa em 2007. "A Even foi a primeira empresa do setor da construção civil a fazer parte do ISE, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa. Isso reflete uma grande preocupação minha."

Terepins diz que há 10 anos não poderia imaginar o atual momento de pujança da construção civil brasileira, e nem o forte crescimento da empresa que fundou há mais de 30 anos, logo depois de se formar em engenharia na USP. "Naquela época fazíamos projetos praticamente a preço de custo. A inflação era galopante e era impossível calcular quanto tinha custado a construção de um edifício," lembra ele, que em uma acertada decisão, se associou à ABC Construtora para se firmar no mercado. "Percebi que os pequenos não sobreviveriam em um mercado tão competitivo."

O grande salto da empresa, no entanto, só seria dado em abril de 2006, quando um fundo de private equity londrino, o Spinnaker Capital, injetou R$72 milhões na companhia. A abertura de capital na Bolsa veio logo em seguida, em 2007. "Nesse momento tive que aprender a lidar com o mercado de capitais." Outro desafio que Terepins passou a enfrentar foi o monitoramento trimestral, e não anual, dos resultados da empresa. "

Mas, como gestor, o mais difícil pra mim foi ter que demitir funcionários durante a crise de 2008. Foi muito penoso do ponto de vista pessoal," diz ele, que se diz um arquiteto frustrado. "Hoje me dedico mais à administração da empresa, mas gosto muito de cuidar do produto e acompanhar de perto os projetos e obras.Fonte: O Estado de São Paulo

Lucro líquido da Even salta 107% no quarto trimestre

"Com a melhora do cenário macroeconômico, evidenciada pelo avanço da confiança do consumidor em meados do ano e, mais especificamente ao setor, com os reflexos do pacote habitacional anunciado em março, fomos paulatinamente ampliando o volume operacional", destaca a incorporadora.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 67,66 milhões entre outubro e dezembro (aumento de 57%) e a receita líquida de vendas e serviços, R$ 363,97 milhões - alta de 80%. O Valor Geral de Vendas (VGV) dos lançamentos (parte Even) somou R$ 368,74 milhões, uma expansão de 89% em relação aos três últimos meses de 2008. No acumulado de 2009, o montante chegou a R$ 926,73 milhões, uma queda de 35%.

As vendas contratadas, considerando só a parcela Even, foram de R$ 1,232 bilhão em 2009 (novo recorde da companhia), 9% maiores do que no ano retrasado. No último trimestre, as vendas alcançaram a marca de R$ 418 milhões, com avanço de 190% em termos anuais. Segundo a Even, a melhora das atividades do setor imobiliário, impulsionada pelo contínuo aumento da confiança do consumidor, foi sentida nos estandes de venda, o que por sua vez traduziu-se em um trimestre de fortes resultados. Foram vendas provenientes tanto de estoque (R$ 236 milhões) quanto de lançamentos (R$ 182 milhões). Nove empreendimentos foram lançados no período.

"Ao final do ano logramos êxito em renegociar nossa dívida corporativa. Alongamos os vencimentos de 2010 e captamos R$ 55 milhões em recursos adicionais. Com isso, o primeiro vencimento de dívida corporativa da Even acontecerá apenas em junho de 2011, conferindo um conforto financeiro para o crescimento operacional", acrescenta a administração da incorporadora. A companhia terminou o exercício de 2009 com saldo de caixa de R$ 314 milhões. Fonte: Brasil Econômico

Projeto bilionário

A venda de camarotes e área publicitária da Arena Pernambuco, sede da Copa 2014, começa em janeiro. Marcos Lessa, CEO do projeto e executivo da Odebrecht, diz que a terraplanagem já teve início, mas o avanço da obra depende financiar 65% dos R$ 379 milhões do estádio. O pedido, diz Lessa, está a caminho da diretoria. A Arena integrará a Cidade da Copa, complexo de 240 hectares com condomínios, shoppings e hotéis.

O plano de negócios será definido pela consultoria HKS em três meses. "O orçamento inicial de R$ 1,6 bilhão deve ser superado", prevê Lessa. O órgão ambiental do estado pediu EIA-Rima, que está sendo preparado. AEG e ISG são parceiras da Odebrecht. Fonte: O Globo

Financiamento para imóveis e mobília

Governo financiará imóveis com fogão, geladeira, TV, sofás e camas pra quem ganha até R$ 1.395. Casa com fogão, geladeira, sofás, camas e televisão. Assim serão os imóveis que farão parte do "Minha Casa, Minha Vida 2", do governo federal, para as famílias com renda mensal de até R$ 1.395. Os novos projetos habitacionais vão incluir ainda piso cerâmico, janelas maiores, azulejos nas partes molhadas e aquecimento solar, entre outros itens.

A segunda etapa do programa de habitação vai construir dois milhões de moradias. As novidades foram anunciadas pelo ministro das Cidades, Marcio Fortes, durante a feira Rio Infiraestrutura e Construir, no Riocentro, na Barra da Tijuca, semana passada. Segundo o ministro, a ideia é flexibilizar o programa. "Encaminhamos um projeto de lei para tornar mais flexível o modelo. Não podemos ficar dependendo somente de leis", disse o ministro. Fortes adiantou ainda que o programa não será mais atrelado ao salário mínimo. Atualmente, os valores levam em conta o piso salarial do ano passado: R$ 465. "O governo também está analisando aumentar os valores do imóvel (teto de R$ 130 mil), subsídios (máximo de R$ 23 mil) e ampliar a renda", afirmou. O ministro ressaltou que os percentuais de verbas para a construção das moradias também serão alterados. "Vamos destinar 60% dos recursos para famílias com renda de zero a três mínimos em vez de 40%. As famílias com salários entre três e seis salários vão passar de 40% para 30% e acima de seis mínimos até 10 reduziremos de 20% para 10%", explicou. Outro estudo em andamento é para incluir o elevador em prédios construídos nas regiões metropolitanas para melhor aproveitamento do terreno. "O custo de manutenção do elevador é elevado, por isso buscamos alternativas para absorver a despesa por período de 10 anos", concluiu. Fonte: Meia Hora

Construtoras preparam-se para o 'pior cenário'

Enquanto auditores, empresas e órgão regulador não chegam a um consenso sobre como deve ser preparado o balanço das incorporadoras imobiliárias a partir deste ano, com as novas regras de contabilidade, as companhias de capital aberto do setor - embora oficialmente prefiram e defendam a manutenção do método atual - se prepararam para o pior cenário, que é o de mudança no sistema de reconhecimento da receita de venda dos imóveis.

Segundo o Valor apurou, todas contrataram uma segunda auditoria para auxiliá-las a entender como mudam os processos de contabilidade interna, caso passe a valer o novo sistema. Querem saber se estão fazendo as transformações de maneira correta. As discussões poderiam ter sido encerradas no início deste mês, com um posicionamento oficial do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), mas não houve consenso prévio entre os participantes do grupo de trabalho que acompanha o assunto e que envolve a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). A próxima reunião do CPC que vai tratar do assunto deve ocorrer no dia 3 de dezembro e a expectativa é que haja alguma decisão oficial até lá. Se o veredito for simples, determinando o uso de um modelo ou de outro de forma generalizada, é possível que o órgão não emita uma orientação formal, mas apenas um comunicado, para que haja conforto por parte de auditores e empresas sobre qual foi a decisão tomada. Caso seja necessária uma explicação adicional sobre a aplicação das normas internacionais aos contratos de compra e venda de imóveis na planta no Brasil, pode haver a emissão de uma orientação formal do CPC. Se não houver consenso, que ainda é a primeira opção, a CVM deve entrar em ação e arbitrar o caso, para que não haja tratamento distinto dos mesmos lançamentos nos balanços de empresas diferentes. A Abrasca, entidade que representa as companhias nessa discussão, encomendou um estudo para justificar a manutenção do sistema atual de reconhecimento de receita, pelo percentual de execução da obra. Mas nem todas as empresas se sentiram confortáveis em ratificar o documento. Há também uma percepção no setor de que, por conta do caso de fraude no Panamericano - que, de certa forma, colocou em xeque a atuação das auditorias - seja mais difícil não seguir a primeira interpretação sobre a nova regra, que era a de mudar o reconhecimento da receita para o momento da entrega das chaves. Na mais recente safra de balanços trimestrais, a WTorre Properties foi a primeira empresa com registro de companhia aberta do segmento imobiliário a adotar as novas normas contábeis de forma completa. No seu balanço, a companhia optou por ajustar os demonstrativos que tinham sido publicados e reconhecer a receita de venda da Torre JK ao Santander apenas no momento da entrega. A KPMG, auditoria responsável pela avaliação do balanço da WTorre, emitiu parecer sem ressalva, atestando que o procedimento foi correto. A publicação do balanço dessa forma, no entanto, não significa que esse é o entendimento da KPMG sobre a regra a ser seguida pelas incorporadoras de imóveis residenciais que vendem casas e apartamentos na planta. Segundo o sócio de auditoria da área de indústria da KPMG Ricardo Anhesini, no caso específico desse balanço, a empresa analisou o contrato, verificou que a transferência de riscos e benefícios ocorreu num único momento e foi feito um ajuste. "Isso não reflete, necessariamente, uma conclusão nossa sobre esse debate", disse ele, para quem a discussão neste momento está mais no campo legal do que no contábil. Fonte: Valor

Custo da construção aumenta 0,36% em novembro, mostra FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou variação de 0,36% em novembro, resultado acima do observado no mês anterior, de 0,15%, informou nesta quinta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula variação de 6,95% e nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,15% em novembro, ante variação de 0,27% em outubro.

Já os preços referentes à Mão de Obra tiveram avanço de 0,59% neste mês, frente à taxa de 0,03% no mês anterior. Três capitais apresentaram aceleração: Salvador, Brasília e Recife. A maior aceleração foi registrada em Recife, onde a taxa de variação passou de 0,25% para 4,27%. Em sentido oposto, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo tiveram desaceleração. Fonte: Jornal do Commercio

Presidente da PDG diz que não há bolha no mercado imobiliário brasileiro

Apesar da forte expansão vista nos últimos anos, não há bolhas no mercado imobiliário brasileiro. Essa é a opinião do presidente da PDG Realty (PDGR3), José Antonio Grabowsky, que traçou perspectivas bastante otimistas para o setor. “Há um espaço muito grande para crescer nos próximos dez anos”, afirmou Grabowsky em evento realizado nesta quarta-feira (24) pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) em São Paulo.

Grabowsky classificou a oportunidade do mercado imobiliário brasileiro como “gigantesca”. Segundo ele, não há bolhas porque o movimento recente é uma recuperação dos praticamente 20 anos em que o setor ficou praticamente estagnado.

“O déficit habitacional é grande, o crescimento populacional e mudanças em termos de idade e capacidade de pagamento, além da ascensão da classe média, trazem uma perspectiva de crescimento enorme para o setor”, completou o executivo. Grabowsky pontuou ainda a importância dos investimentos públicos no mercado imobiliário. “O Minha Casa, Minha Vida é o primeiro programa sério em muito tempo para tentar resolver o déficit habitacional. A baixa renda não era adequadamente atendida por dificuldades de viabilizar pagamento de compradores”, disse. Para o executivo, as parcerias entre os setores público e privado são necessárias para o setor.

“A responsabilidade é geralmente jogada para o setor privado; às vezes isso é viável, às vezes não – em especial na baixa renda”, ressaltou. O presidente da PDG afirmou que a demanda é o que menos preocupa no setor. “Com financiamentos, a demanda do setor está garantida”, explicou. Segundo ele, a evolução do crédito imobiliário do sistema de poupança é essencial, e deve acompanhar a demanda. “Há alternativas dentro do próprio sistema de poupança, mecanismos de funding facilitam as operações, acreditamos que vamos ter que ter uma nova fonte de recursos, provavelmente a securitização, que é uma alternativa a poupança e ao FGTS”, disse.

Grabowsky destacou que essa nova opção abriria acesso a novas e importantes fontes de financiamentos. “Esse é o caminho que o mercado vai ter que perseguir para viabilizar esse crescimento grande que teremos nos próximos dez anos”. O executivo destacou ainda a enorme ajuda do mercado de capitais, tanto via ações quanto via dívida, no desenvolvimento do setor. “O acesso ao mercado ajudou na expansão do setor e na criação de grandes empresas imobiliárias”, disse. Fonte:Infomoney

Alta na construção impulsiona carreiras

“Atendo, em média, seis clientes por mês – mas, em alguns períodos do ano, tenho até 12 projetos em andamento”, conta. Reformas, construção e criatividade fazem parte do cotidiano de Elisa e dos inúmeros arquitetos, decoradores e designers de interiores do país. As carreiras são parecidas, mas, se estudadas a fundo, possuem atribuições específicas.

A alta do mercado imobiliário no último ano, a grande procura pelos profissionais e serviços acessíveis ao consumidor são as semelhanças entre as carreiras e os fatores promissores para os profissionais. “Esse mercado cresceu muito nos últimos anos, em função do cenário positivo da economia e da necessidade dos clientes. Hoje, o profissional também é visto como uma figura essencial no setor”, explica Ricardo Botelho, diretor de marketing da ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores).

Quem deseja entrar no segmento deve trabalhar de dois a três anos como assistente nos escritórios da área. Neste período, a dica é adquirir experiência, prática e contatos, para, futuramente, abrir o próprio negócio. “O salário médio no início da carreira é de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil”, diz Glaucus Cianciardi, professor da área de projetos do Centro Universitário Belas Artes. Fonte: Jornal Metro

Secovi-SP debate sustentabilidade no mercado imobiliário

As ações individuais e coletivas de consumo responsável que podem ser fundamentais para um mundo mais sustentável fazem parte do temário. Evento acontece em 18/3, na sede do Sindicato, com transmissão simultânea e on demand. Sustentabilidade é o tema do momento que passou a ser prioritário nas discussões globais. Atitudes para salvar o Planeta da destruição e melhorar a qualidade de vida, como economia de água e coleta seletiva de lixo são temas constantes na mídia.

Mas, será que a população realmente colabora? O que efetivamente temos feito para mudar a situação? Em que o mercado imobiliário pode colaborar neste sentido? Para discutir o assunto, o PQE promove o encontro Sustentabilidade no mercado imobiliário: atualize-se, em 18/3 (quinta-feira), das 9h30 às 12 horas, na sede do Secovi-SP - Rua Dr. Bacelar, 1.043 - Vila Clementino, com transmissão simultânea e on demand. Como praticar o consumo consciente e outras condutas que podem fazer a diferença no meio ambiente e conceito de água virtual compõe a programação. "Mudança de hábitos é uma necessidade e por meio de campanhas e informação constante as pessoas vão se dando conta de que cuidar do planeta é necessário e urgente", destaca Reinaldo Canto, jornalista, consultor, ex-diretor de comunicação do Greenpeace no Brasil e palestrante do encontro.

Canto lembra, ainda, que o consumidor consciente pode exercer o seu poder de compra, escolhendo as empresas mais responsáveis do ponto de vista socioambiental e desta forma colaborar para a construção de um mundo melhor. "Todas as nossas ações cotidianas causam impacto ambiental, por isto a importância de não desperdiçar água nem energia para amenizar as conseqüências ao meio ambiente".

No mercado imobiliário, atitudes como a construção de empreendimentos com materiais sustentáveis (madeira certificada), a utilização de energia eólica e solar e reuso de água demonstram a preocupação do setor quanto ao assunto. Destinado a empresários, gerentes, gestores de RH e demais profissionais do segmento interessados no tema, vale 25 pontos para os segmentos de Locação, Compra e Venda, Administração de Condomínios, Loteamentos e Associações.Informações e inscrições pelos telefones (11) 5591-1304 a 1307 ou site www.secovi.com.br

Brookfield usa iPad para conquistar abonados

Para ficar mais próxima de seus clientes abonados, a Brookfield, uma das maiores incorporadoras imobiliárias brasileiras, desenvolveu um anúncio institucional em versão iPad. Criada pela agência Archote, a peça, que será veiculada no aplicativo da revista Veja, no próximo fim de semana, traz informações institucionais da empresa.

Segundo Adriana Pusch, diretora de marketing institucional da Brookfield, 15% dos clientes pertencem à alta renda, compradores de imóveis acima de R$ 500 mil. Os 85% restantes respondem pelos empreendimentos entre R$ 130 mil e R$ 500 mil. Com um valor de mercado de R$ 3,7 bilhões, a Brookfield teve uma receita de R$ 2,3 bilhões entre janeiro e outubro, 79% a mais que no mesmo período de 2009.

Déficit é 15 vezes maior que a oferta

O mercado residencial econômico foi assunto do painel apresentado por Luis Largman, CFO da Cyrela Brasil Realty, que em sua opinião é bastante promissor, com o grande espaço para crescer ainda mais. “Temos um déficit habitacional 15 vezes maior que a oferta, sendo que a demanda continua crescente. Além do déficit, já há a necessidade de novas residências mesmo sem o crescimento da população, pois cada vez mais pessoas da mesma família não moram juntas”.

O assunto foi apresentado no Cityscape Latin America 2010, que está sendo realizado no Amcham Business Centers, em São Paulo. O evento ainda conta com a participação do grupo de executivos que fazem parte da Missão Empresarial Ibérica.

Segundo pesquisa da FGV, a economia crescendo os 4% ao previstos, haverá a formação de mais 1,5 milhões de consumidores.

Largman diz que há déficit em todas as faixas de renda, não somente para a baixa renda, por isso as perspectivas são muito boas para o mercado imobiliário. “Nós não temos estoque, todos os empreendimentos lançados desde 2003 foram vendidos”, conta.

Financiamento imobiliário supera compras de imóveis à vista em quase todo estado

Em setembro, o financiamento imobiliário superou as compras à vista de imóveis usados em três das quatro regiões do estado de São Paulo analisadas pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo). De acordo com levantamento divulgado na quinta-feira (18), na região que compreende o ABCD, Guarulhos e Osasco, 62,75% das vendas de imóveis usados registradas no nono mês do ano foram feitas por meio de financiamento, enquanto os pagamentos à vista chegaram a 35,20%.

No interior, os imóveis financiados representaram 55,13% do total vendido, enquanto os pagamentos à vista corresponderam a 39,85%. Já na capital paulista, 52,8% dos imóveis vendidos em setembro também utilizaram o financiamento como forma de pagamento, enquanto 44,06% das vendas foram à vista. Por outro lado, no litoral do estado predominaram as compras à vista. Do total de imóveis usados comercializados nessa faixa, 56,04% foram à vista e 39,56%, financiados. A pesquisa do Creci-SP ainda aponta que os financiamentos feitos pela CEF (Caixa Econômica Federal) prevalecem. Neste caso, em setembro, a região do ABCD, Guarulhos e Osasco se destacoue novamente, pois lá as transações feitas pelo banco representaram 54,59% das vendas. No interior, 43,52% das vendas foram financiadas pelo banco e, na capital paulista, 34,27% financiaram o imóvel usado por meio da Caixa. Já no litoral, os financiamentos feitos pela Caixa chegaram a ser 35,16% do total das comercializações. Em setembro, ainda segundo o Creci-SP, os paulistas também negociaram a compra do imóvel usado diretamente com o proprietário. Na capital, 3,15% das vendas foram negociadas dessa forma. No interior, 4,45% das vendas foram feitas diretamente com o proprietário. No litoral e na região do ABCD, Guarulhos e Osasco, a participação atingiu 4,03% e 1,53%, respectivamente. Já as compras por meio de consórcio foram registradas nas regiões do interior, ABCD, Guarulhos e Osasco e litoral, representando 0,58%, 0,51% e 0,37%, respectivamente, do total de negócios realizados. No estado de São Paulo, as vendas de imóveis usados diminuíram em setembro, após alta em agosto. Nas 1.765 imobiliárias de 37 cidades que constam na pesquisa, foram comercializadas 1.295 unidades, o que fez o índice de vendas cair 1,32% entre o oitavo e o nono meses deste ano. Fonte: Infomoney

Busca de renegociação de financiamentos deve ser imediata

Postergar o pagamento de um financiamento imobiliário é um mau negócio. Além de acumular parcelas com acréscimo de juros, o mutuário é cadastrado em entidades de proteção ao crédito e pode perder o imóvel se deixar de pagar as prestações por mais de dois meses. Diferentemente de uma dívida por empréstimo, o banco nem sempre se interessa em negociar o débito, uma vez que pode leiloar o bem e recuperar o prejuízo.

A notificação do leilão é enviada com um prazo de 15 dias para a resposta do devedor. Se ele não tenta negociar, o bem é tomado. Segundo Evaldo Alves, economista da FGV (Fundação Getulio Vargas), o mutuário que fica desempregado precisa renegociar o financiamento com o banco ou amortizar parte da dívida o mais rapidamente possível. Para tanto, vale usar o dinheiro da poupança ou do FGTS. O empréstimo deve ser sempre a última opção. "A taxa de juros do financiamento é bem menor. Além disso, o mutuário pode encontrar um novo emprego e pagar as parcelas sozinho", diz Alves. A gerente financeira Márcia Padilha, 45, financiou um imóvel com o marido em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) há dez anos. Meses depois de fechar o contrato, ambos perderam seus empregos e ficaram sem condições de arcar com as parcelas de R$ 540 por mês. Para não acumular dívidas, venderam camisetas estampadas, renegociaram o financiamento e tomaram um empréstimo. "A situação se estabilizou quando consegui um emprego, mas fui demitida de novo depois de quatro anos e ainda descobri que estava grávida", conta. O casal teve de vender o imóvel. Um sinal de que os problemas para quitar planos de crédito têm diminuído no país é a queda da inadimplência imobiliária, que se verifica desde o início da década. Em julho, ela alcançou o menor índice em dez anos. Segundo o Banco Central e a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), 2,2% dos contratos estavam com mais de três parcelas em atraso até agosto deste ano, frente a 11,2% do verificado em dezembro de 2003. Fonte: Folha de S. Paulo

Aeroportos brasileiros podem dar "vexame" na Copa

A crítica foi feita ontem pelo presidente da Iata, associação mundial de companhias aéreas. O presidente da Iata, principal associação mundial de companhias aéreas, criticou as deficiências de infraestrutura dos aeroportos brasileiros, apontando falhas de segurança que podem comprometer a Copa de 2014 e a Olímpíada de 2016. A declaração foi feita pelo presidente da Iata, Giovanni Bisignani, em coletiva à imprensa durante fórum do setor no Panamá.

Ele foi enfático ao alertar para o risco de o Brasil dar "vexame" nos dois megaeventos esportivos, caso não disponha de um plano para superar os problemas. "O relógio está correndo e eu não vejo muito progresso", afirmou. "Dos 20 maiores aeroportos domésticos do Brasil, 13 não conseguem acomodar as demandas em seus terminais. E a situação em São Paulo é crítica." O Aeroporto Internacional de Guarulhos é a maior preocupação da Iata. A capacidade atual do aeroporto é insuficiente para o crescimento da demanda, observou. "O Brasil é a maior economia da América Latina e a que cresce mais rápido, mas sua infraestrutura é um desastre crescente", afirmou o presidente da Iata. Outro obstáculo à realização dos eventos são, segundo Bisignani, os impostos e taxas praticados no país e na região. Segundo ele, o aumento tributário compromete a competitividade em países como o Brasil, o Chile e o Peru. "É por causa dos altos impostos que esses países são listados, respectivamente, como 45º, 57º e 74º no índice de viagem e turismo do Fórum Econômico Mundial."Apesar das críticas, a Iata festejou a fusão da TAM com a LAN Chile, um negócio estimado em US$ 14 bilhões em capitalização de mercado, quase o triplo do que é estimado para outra megafusão, a da British Airways com a espanhola Iberia.A associação está aumentando seu investimento no Brasil e nomeou Carlos Ebner, ex-presidente da OceanAir (hoje Avianca) e ex-diretor financeiro da Varig, como diretor para o Brasil a partir de dezembro. Fonte: Portal Copa 2014

Invespark aposta em mídias sociais

A Invespark Empreendimentos Imobiliários é mais uma das empresas a apostar no poder das mídias sociais como forma de ampliar o relacionamento com os clientes. Além do recente lançamento de seu novo /website/ (www.invespark.com.br ) e também do blog (www.invespark.com.br/blog), a incorporadora mantém ainda uma conta no site de /microblogging/ Twitter (www.twitter.com/invespark) e perfis nos sites de relacionamentos Orkut e Facebook.

Por esses meios é possível ter acesso de modo dinâmico às novidades da empresa especializada no desenvolvimento de produtos imobiliários por meio de pesquisa e planejamento, notícias veiculadas na mídia, conteúdo geral sobre mercado de imóveis e dicas de leitura sobre construção, arquitetura e decoração. Os espaços permitem ainda a interatividade com o internauta. Lançado em 2010, o novo site da Invespark traz ferramentas interativas com foco no usuário, que apresentam informações de maneira simples e acessível. A grande novidade do portal é o Wiki Invespark, uma espécie de dicionário criado especialmente para esclarecer as principais dúvidas sobre o setor. Para atender os variados públicos (clientes, pessoas interessadas em comprar imóveis, colaboradores, corretores e fornecedores), os conteúdos disponibilizados são segmentados de acordo com a área de interesse de cada visitante. Para isso, foram realizados estudos de usabilidade e acessibilidade com o objetivo de deixar as informações dispostas de maneira mais atrativa a cada perfil de usuário.

InvesPark é eleita a incorporadora do ano

A Invespark Empreendimentos Imobiliários foi eleita, pela Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi PR), a "Incorporadora do Ano", pela qualidade apresentada nos trabalhos de incorporação imobiliária no último ano. Com presença do empresariado local, o evento de premiação -- intitulado "Troféu Incorporador do Ano 2010" - acontecerá na próxima quarta-feira, 24/10, às 19h, para convidados, no Castelo do Batel.

A premiação mais importante da entidade e do mercado imobiliário contempla ainda mais duas categorias: Personalidade Ademi e Empreendimento Destaque do Ano. "Recebemos o prêmio com imensa satisfação, pois, mesmo jovem, a Invespark teve sua atuação reconhecida pelo mercado - ocupando nichos, estudando detalhadamente seus empreendimentos e criando imóveis inovadores, tais como os apartamentos compactos. Em 2011 teremos ainda mais novidades para apresentar", afirma o diretor geral da Invespark, Cláudio Roth.

PDG é a mais lucrativa do setor na AL e nos EUA

O setor de construção civil brasileiro está em alta, mesmo quando comparado com empresas do ramo na América Latina e nos Estados Unidos. Conforme levantamento da consultoria Economática com 39 empresas de capital aberto do setor de construção residencial e empreendimentos imobiliários, o Brasil lidera os rankings de lucratividade e valor de mercado, com a PDG Realty na primeira posição em ambos. Os dados são relativos ao terceiro trimestre de 2010.

A incorporadora é a mais lucrativa do setor de construção, com lucro líquido de US$ 148,3 milhões no período de julho a setembro, seguida por mais sete empresas brasileiras, em sequência. São elas: MRV, Cyrela, Gafisa, Rossi, Brookfield, Even e Eztec. Depois aparecem NVR, dos Estados Unidos, e Grana y Montero, do Peru. Entre as dez maiores em valor de mercado, a PDG é a primeira, com US$ 6,911 bilhões, tendo a Cyrela em segundo lugar, com US$ 5,395 bilhões. Os dados têm como referência o dia de ontem. Uma empresa americana aparece em terceiro lugar no ranking, a Walter Ind., com US$ 5,123 bilhões. Na quarta colocação está a brasileira MRV. A Gafisa ocupa a sétima posição. A Economatica fez os cálculos com os números apresentados às comissões de valores mobiliários de cada país. A consultoria também apresentou uma lista com as dez empresas de capital aberto com maior volume de vendas no setor de construção. Neste caso, a liderança é dos EUA, com a Pulte Homes (US$ 1,030 bilhão) e a Horton DR (US$ 925,7 milhões). Em terceiro lugar aparece a PDG Realty (US$ 916,5 milhões) e, em quinto, a Cyrela Realty. A Gafisa está na sétima colocação e a MRV aparece na oitava posição. Fonte: Agência Estado

Construtoras brasileiras são as mais lucrativas das Américas

O setor de construção civil brasileiro está em alta, mesmo quando comparado com empresas do ramo na América Latina e nos Estados Unidos. Conforme levantamento da consultoria Economatica com 39 empresas de capital aberto do setor de construção residencial e empreendimentos imobiliários, o Brasil lidera os rankings de lucratividade e valor de mercado, com a PDG Realty na primeira posição em ambos. Os dados são relativos ao terceiro trimestre de 2010.

A incorporadora é a mais lucrativa do setor de construção, com lucro líquido de US$ 148,3 milhões no período de julho a setembro, seguida por mais sete empresas brasileiras, em sequência. São elas: MRV, Cyrela, Gafisa, Rossi, Brookfield, Even e Eztec. Depois aparecem NVR, dos Estados Unidos, e Grana y Montero, do Peru. Entre as dez maiores em valor de mercado, a PDG é a primeira, com US$ 6,911 bilhões, tendo a Cyrela em segundo lugar, com US$ 5,395 bilhões. Os dados têm como referência o dia de ontem. Uma empresa americana aparece em terceiro lugar no ranking, a Walter Ind., com US$ 5,123 bilhões. Na quarta colocação está a brasileira MRV. A Gafisa ocupa a sétima posição. A Economatica fez os cálculos com os números apresentados às comissões de valores mobiliários de cada país. A consultoria também apresentou uma lista com as dez empresas de capital aberto com maior volume de vendas no setor de construção. Neste caso, a liderança é dos EUA, com a Pulte Homes (US$ 1,030 bilhão) e a Horton DR (US$ 925,7 milhões). Em terceiro lugar aparece a PDG Realty (US$ 916,5 milhões) e, em quinto, a Cyrela Realty. A Gafisa está na sétima colocação e a MRV aparece na oitava posição. As projeções dos analistas dão conta que o próximo ano também deve ser positivo para o setor, com o crescimento do crédito imobiliário. Fonte: DCI

Scopel lança empreendimentos em diversas regiões do país

Primeira aquisição no Brasil do grupo americano Carlyle, uma potência que detém ativos no valor de US$ 90 bilhões em seu portfólio e fatura US$ 84 bilhões por ano, a Scopel, uma das mais tradicionais companhias urbanizadoras do País, sempre atuou no Estado de São Paulo. Em 45 anos de atividades já vendeu mais de 50 mil terrenos, criando bairros inteiros a partir do zero, dotando-os de infraestrutura como saneamento, luz, pavimentação de ruas e construção de escolas e creches em 54 municípios paulistas.

Com a venda do controle aos americanos pelos irmãos Ciro e Eduardo Scopel, que permaneceram na empresa, a Scopel adquiriu musculatura para voos mais longos. Ainda este mês, a companhia está lançando empreendimentos em Divinópolis, em Minas Gerais, e em Marabá, no Pará. No ano que vem, será a vez do Nordeste, com lançamentos já confirmados de bairros em Mossoró, no Rio Grande do Norte, Campina Grande, na Paraíba, e no Rio Grande do Sul, em localidade a ser definida. Ao todo, serão investidos R$ 480 milhões, somando-se os R$ 160 milhões deste ano e os R$ 320 milhões previstos para 2011. "Mapeamos as cidades do País que estão tendo um crescimento acima da média nacional", diz Ciro Schmeil, diretor-geral da Scopel. "Vamos lançar bairros planejados, com toda a infraestrutura, dirigidos especialmente às classes populares." Obviamente, o crescimento da renda das faixas emergentes é o principal atrativo para o desembolso de quase meio bilhão de reais em novos projetos em dois anos. Detalhe: sem nenhum tipo de acesso aos financiamentos de programas como o Minha Casa, Minha Vida, que não financia a compra de lotes. De acordo com Schmeil, o preço dos terrenos vendidos varia de R$ 30 mil a R$ 80 mil. Outro fator é a pressa do Carlyle em crescer aceleradamente no setor imobiliário. "O grupo quer criar uma plataforma nacional para a Scopel", diz Schmeil, recrutado há dois anos no Walmart para dirigir a empresa. Inicialmente, a Scopel não montará uma estrutura própria nas novas regiões, deixando a cargo de parceiros locais a prospecção de terrenos e a análise do mercado. "Só entramos numa região depois de conhecer a renda per capita da população e a taxa de crescimento das cidades." A decisão do Carlyle de aumentar o ritmo de expansão da Scopel pode ser verificada pelas projeções para 2011. Segundo Schmeil, o número de empreendimentos previstos deverá dobrar dos 16 tocados em 2010 para 32, com a venda de 13 mil lotes. A área ocupada, até por causa do maior porte de alguns empreendimentos, deverá triplicar, para 22 milhões de m². Caso o plano de negócios seja executado, a urbanizadora deverá terminar o ano com um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,2 bilhão, recorde em sua história. Nesse total, além dos loteamentos populares, como os de Mossoró e Marabá, estão incluídos lançamentos sofisticados como o projeto Santa Maria, na Granja Viana, na Grande São Paulo, e o Portal Bordon, em Sumaré, no interior do Estado. A aquisição do controle da Scopel foi a senha para novos lances do Carlyle no Brasil. Em janeiro deste ano, o grupo adquiriu o controle da CVC, a maior operadora de turismo do País, por R$ 700 milhões. Em julho, foi a vez de desembolsar R$ 1,5 bilhão por 42% do capital do grupo de saúde coletiva Qualicorp. No mês seguinte, anunciou a compra da Scalina, dona das marcas TriFil e Scala. Fonte: O Estado de S.Paulo

Merrill Lynch no mercado imobiliário

Criada em 2005 com uma proposta ecológica, a Ecoesfera não vendeu nada neste ano e entregou só um dos 18 projetos lançados. Depois de fazer carreira em empresas do ramo imobiliário, como Rossi e a extinta Encol, Luiz Fernando Lucho do Vale decidiu, em 2005, tocar seu próprio negócio na construção civil. Chegou ao mercado com um discurso "ecológico" e um projeto pioneiro, de condomínios sustentáveis com coleta seletiva de lixo, reúso de água da chuva, aquecimento solar.

A ideia, por si só, já tinha um bom apelo de marketing, mas ele fazia questão de reforçá-lo, dizendo que seu negócio era "contribuir com a construção de um mundo melhor". De largada, a estratégia deu certo: seduziu investidores de peso como a PDG - hoje, uma das maiores companhias imobiliárias do País - e o banco americano Merrill Lynch, que em 2007 comprou 49% de participação na incorporadora de Vale, a Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis. Passados três anos, a empresa virou um case "do que não fazer" na construção civil. Dos 18 empreendimentos - a maioria deles lançada num prazo de um ano -, só um foi entregue até agora. A construtora criada por Vale, no meio do caminho para tocar os projetos, teve de ser fechada às pressas. O método construtivo, com fôrmas de alumínio preenchidas de concreto, mostrou-se inviável. E Vale acabou destituído do cargo por acionistas em dezembro passado. O que se diz no mercado é que a Ecoesfera vai fechar as portas assim que entregar os 17 empreendimentos atrasados. O último deles ficará pronto em meados de 2012. Fábio Passos, executivo indicado pelos investidores para assumir o lugar de Vale, garante que a intenção é seguir adiante, mas de forma mais modesta. Novos projetos só sairão do papel depois que todos as obras forem concluídas. "Primeiro, temos de reconquistar nossa credibilidade e provar que somos sérios", diz o novo presidente. Sem isso, fica difícil convencer os investidores de que a Ecoesfera é um bom negócio - condição fundamental para que a empresa continue existindo, já que, depois da crise financeira mundial, o banco Merrill Lynch não tem mais um centavo para investir na incorporadora e em outros projetos imobiliários no Brasil, segundo uma fonte próxima à instituição. Em 2008, além de se tornar sócio da Ecoesfera, o banco americano se associou a uma empresa brasileira, a MaxCap Real Estate, para fazer investimentos diretos em projetos imobiliários. Dos 18 empreendimentos da incorporadora, dez foram financiados pelo Merrill Lynch. O banco informou que é apenas investidor e não se responsabiliza pela área operacional. Reestruturação. Foi o Merrill Lynch que colocou Passos no comando para pôr ordem na casa. Ele fez carreira no mercado financeiro e assumiu o cargo sem nunca ter tido experiência na construção civil. Nas mãos dele, a empresa praticamente parou para se reestruturar. Dos 120 funcionários, 90 foram demitidos. E os projetos dos empreendimentos tiveram de ser refeitos. As vendas de imóveis, que em 2007 atingiram R$ 300 milhões e dobraram no ano seguinte, despencaram para R$ 30 milhões no ano passado. Neste ano, não se vendeu nada. O método construtivo foi um dos principais responsáveis pelo atraso na entrega dos imóveis. Quando "importou" o sistema de fôrmas de alumínio, o fundador da Ecoesfera esperava erguer uma laje a cada três dias. Mas, na prática, depois de todos os investimentos feitos, ele percebeu que esse prazo não seria menor do que duas semanas. As contas não batiam por um motivo simples: não havia mão de obra qualificada para executar o serviço. "O processo é diferente. Nos sistemas convencionais, a distribuição de tarefas é diária", diz Passos. "No método da Ecoesfera, a distribuição é horária, como numa indústria automobilística. Não deu certo." Só para refazer os projetos, engenheiros e arquitetos levaram cerca de seis meses. Em alguns casos, a empresa preferiu demolir estruturas que estavam em andamento para recomeçar, da forma tradicional. O economista Freddy Stenzel, de 31 anos, viu da janela de casa um dos blocos do apartamento que comprou ser destruído no mês em que as chaves deveriam ser entregues. Ele e a mulher compraram um imóvel da Ecoesfera em maio do ano passado, assim que ela engravidou. Nos cálculos de Freddy, eles se mudariam para a casa nova um mês antes de o filho nascer. Em fevereiro, João Pedro faz um ano e a Ecoesfera já avisou que o condomínio só ficará pronto em dezembro de 2011. "Foi um abuso. Perdemos a confiança", diz Freddy. Ele não quis negociar com a incorporadora e já entrou com ação pedindo reparação por danos morais e materiais. O caso integra um dos 55 processos contra a empresa que estão tramitando na Justiça paulista. Passos diz que 70% dos 3,9 mil clientes aceitaram negociar e vão permanecer com o imóvel em troca de um desconto. Outros 20% receberam o dinheiro de volta e o restante deve procurar uma solução judicial. "Estamos pagando pelos pecados cometidos no início da operação", diz Passos. E emendou: "As intenções dos fundadores eram as melhores possíveis. Só não souberam fazer." Luiz Fernando Lucho do Vale tem acompanhado de longe os rumos da empresa que decidiu criar depois da morte da pai. "Antes de partir, ele me fez prometer que faria a diferença no mundo", costuma contar. No 13º andar de um prédio na Vila Olímpia, ele tenta cumprir a promessa. Fundou a Casa Viva Residências para levar adiante seus projetos de sustentabilidade.

Os problemas enfrentados pela Ecoesfera
1.Importar um método construtivo adotado nos países vizinhos, sem antes testá-lo no Brasil e sem saber se ele seria viável para projetos de grande escala. A empresa também não previu a falta de mão de obra
2.Com dinheiro em caixa, a Ecoesfera decidiu expandir os negócios para além da incorporação imobiliária, colocando em operação uma construtora. Faltava, no entanto, experiência para tocar o negócio
3. Em pouco mais de um ano, a empresa lançou 16 empreendimentos e investiu pesado em marketing sem ter a certeza de que conseguiria dar conta dos projetos e entregar os condomínios dentro do prazo Fonte: O Estado de S.Paulo


Adote essa Idéia

Adote essa Idéia
Clique e saiba como ajudar o planeta

Clik e Preserve a Natureza


Prepare-se para descobrir o brasil

Prepare-se para descobrir o brasil
Clique e escolha um restaurante




Aos Parceiros e Futuros Clientes

Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.