segunda-feira, 26 de julho de 2010

Venda de imóveis usados tem 5ª alta seguida no Estado de São Paulo

As vendas de imóveis usados registraram em maio o quinto mês seguido de aumento no Estado de São Paulo, com a comercialização de 1.531 casas e apartamentos. A quantidade é 6,77% superior à contabilizada em abril, segundo pesquisa feita com 1.591 imobiliárias de 37 cidades.

* Vendas de casas novas voltam a subir em junho nos EUA
* Franquias imobiliárias estão entre as que mais crescem e já atraem estrangeiras
* Avaliação de imóvel ouve porteiro ou zelador do prédio

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), o avanço foi puxado pelos mercados do litoral e da capital. As vendas nessas duas regiões cresceram 36,5% e 25,6%, respectivamente.

Já o mercado de aluguel se recuperou em maio com a contratação de 4.054 novas locações de casas e apartamentos, com o índice evoluindo de 2,2301 em abril para 2,5481. O desempenho foi positivo nas quatro regiões em que se divide a pesquisa, com destaque para a capital, que apresentou alta de 33,4%.

As 37 cidades do Estado pesquisadas são: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Soro caba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

Fonte: Folha On Line

Vistoria técnica de imóveis leva cerca de dez minutos

"Demorou cerca de dez minutos. Achei que [o engenheiro] iria abrir as torneiras, mas ele só olhou", relata a jornalista Aline Ferreira, 26, sobre a avaliação feita em seu apartamento em Santa Cecília (centro de São Paulo).

Veja a página de classificados de imóveis
Saiba quando é melhor alugar ou comprar imóveis

"A vistoria é feita visualmente", confirma o engenheiro Eduardo Burger, da Avaliar, que realizou o procedimento no apartamento de Ferreira. Verificam-se defeitos como trincas e presença de umidade nas paredes, diz.

"Consideramos a idade aparente do imóvel. O prédio pode ter 40 anos, mas a unidade pode ter cara de cinco ou de dez se foi reformada."

Ao coletar dados para a análise comparativa, Burger, que afirma fazer esse trabalho há mais de 20 anos, diz que, "a princípio", o porteiro é tido como uma "fonte fidedigna, séria".

"Às vezes você ignora a informação se vê que a pessoa fala bobagem", pondera. "Há, por exemplo, o porteiro doutrinado por quem quer comprar o imóvel, para passar um certo valor. Com os anos de experiência, você percebe a malandragem."

Quando o cliente pede uma reavaliação, o trabalho demora mais, de cinco a dez dias -na primeira, são de três a cinco. É feito um laudo mais complexo, com um maior número de elementos.

Discordâncias na avaliação geralmente surgem quando o preço do bem se aproxima de valores que dividem linhas de crédito. Para se enquadrar no SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que viabiliza juros menores, o imóvel não pode valer mais que R$ 500 mil -o mesmo teto se aplica para obter a liberação do FGTS.

"Há mais divergências no caso de imóveis usados, em que os acabamentos e o estado de conservação variam mais", observa o advogado Marcelo Manhães, presidente da Comissão de Direito Urbanístico da OAB-SP.

EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE IMÓVEIS
Fonte: Folha On Line

Avaliação de imóvel ouve porteiro ou zelador do prédio

Quanto vale uma informação passada pelo porteiro ou pelo zelador do prédio? Na hora de definir o preço de um apartamento que será financiado ou comprado com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), ela pode ser estratégica.

Veja a página de classificados de imóveis
Saiba quando é melhor alugar ou comprar imóveis

A avaliação do imóvel é obrigatória para contratar financiamento ou pedir liberação do saldo do FGTS para adquirir o bem.

É um engenheiro ou arquiteto do banco, ou de uma empresa indicada por ele, quem faz essa avaliação. "A Caixa [Econômica Federal] tem um quadro fixo de engenheiros e uma rede de credenciados", diz o gerente regional de Habitação Nédio Rosselli Filho.

Além de verificar características da unidade (como metragem e estado de conservação), o perito baliza o cálculo por preços de imóveis similares -de 16 a 20, em geral- no mesmo condomínio e na mesma região.

A vistoria do imóvel costuma ser apenas visual e leva cerca de dez minutos. Na pesquisa de unidades semelhantes entram dados fornecidos por empregados do condomínio -como zelador e porteiro- acerca do preço de venda de outros imóveis do prédio. Esses dados nem sempre são checados.

"Toda informação é importante. Usamos todos os meios para correr o menor risco possível", relata o engenheiro Eduardo Burger, dono da Avaliar Perícias e Avaliações Ltda., credenciada pela Caixa Econômica Federal.

"Mas o engenheiro descarta a informação que percebe ser mentirosa. [O descarte] vai muito do seu "feeling"."

Os bancos cobram de R$ 339 a R$ 1.000 pelo laudo, pagos pelo tomador do crédito ou solicitante do fundo.

Se ele não concorda com o valor auferido para o imóvel, pode pedir uma reavaliação, pela qual em geral pagará de R$ 250 a R$ 350 (o Santander diz, por meio de sua assessoria de imprensa, que não cobra por ela).

NORMA REVISTA

A avaliação é regida por uma norma, a NBR 14653, que está sendo revista pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A revisão deve ser votada até 30 de agosto e, se aprovada, entrará em vigor em setembro.

"As alterações tornam a norma aplicável em regiões com poucas informações para pesquisa", frisa Eduardo Rottmann, vice-coordenador da Câmara de Avaliações do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo).

"Para a avaliação de imóveis em grandes centros, não haverá grandes mudanças."






EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE IMÓVEIS
Fonte: Folha On Line

Franquias imobiliárias estão entre as que mais crescem e já atraem estrangeiras

O mercado imobiliário chegou com grande apetite ao setor de franquias. De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), as empresas imobiliárias devem ocupar o segundo lugar entre os setores que mais crescem neste ano.

Saiba quando é melhor alugar ou comprar imóveis

A estimativa de crescimento da entidade para o setor em 2010 é de 18%, enquanto o das franqueadoras imobiliárias deve crescer 25%, atrás apenas do setor de vestuário (que inclui calçados).

Diante do cenário positivo, duas das maiores empresas norte-americanas de "real estate" desembarcaram no Brasil -imediatamente após a crise do "subprime".

A vinda da Re/Max e da Century 21 ao país reforça a tese de que as economias desenvolvidas vislumbram lucro nos mercados emergentes. O movimento pode ser observado também entre os bancos e entre as empresas de telefonia.

"Os motivos do crescimento são a expansão do crédito imobiliário, o boom da construção civil e o deficit habitacional. As maiores empresas do mundo aportam aqui para ganhar no desenvolvimento, especialmente após o programa Minha Casa, Minha Vida", diz Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF.

As americanas estão um passo à frente das outras franquias imobiliárias em profissionalização, por terem décadas de serviços padronizados e desenvolvimento de sistemas de vendas.

A Re/Max, que está no Brasil desde janeiro, desenvolveu o software iConnect, que auxilia a venda em 44 países e em 25 idiomas.

"Cerca de 60% das vendas mundiais são realizadas por meio do iConnect, e a tendência é que no Brasil esse percentual seja semelhante", afirma Renato Teixeira, presidente da Re/Max Brasil, que tem 68 franquias no país.

A rede tem mais de 7.000 franqueados no mundo e atua em 81 países, inclusive nos principais emergentes. Dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), apenas a Rússia ainda não tem escritório e franqueados, mas isso deve acontecer até o fim deste ano, segundo Teixeira.

"As maiores marcas mundiais devem vir para cá nos próximos dois anos. Nos eventos internacionais, somos assediados pela concorrência, que já está se movimentando."

A Re/Max investiu R$ 1 milhão para abrir a rede no país e tem como meta para 2010 venda de R$ 1 bilhão em VGV (Valor Geral de Vendas).

Outra americana, a Century 21 já atua nos Brics, com 44 franqueados no Brasil, 100 na Rússia, 4 na Índia e 1.200 na China -país onde já atua há 11 anos. A empresa vendeu cerca de R$ 200 milhões em 2009 e quer dobrar esse valor neste ano.

ATRATIVO

"O deficit habitacional do Brasil é um atrativo. Os emergentes se destacam pelas possibilidades de crescimento. O campo é tão grande que acredito que só com as empresas brasileiras não é possível atender a demanda."

A crítica ao mercado brasileiro fica por conta da burocracia e da falta de especialização dos corretores.

"As transações imobiliárias ainda são um pouco amadoras aqui. Estamos tentando regulamentar as franquias para promover a desburocratização. Isso vai padronizar os profissionais e as atividades serão mais ágeis", diz Ernani Assis, diretor da Century 21 no Brasil.

MAÍRA TEIXEIRA
DE SÃO PAULO
Fonte Folha On Line

domingo, 18 de julho de 2010

Maquete virtual em Vitória (ES) entra para o Guinness

18/07/2010




Projeto do Fibrasa Connection foi reconhecido como o maior marcador de realidade aumentada do mundo



O projeto do conjunto comercial de alto padrão Fibrasa Connection, da Rossi (www.rossiresidencial.com.br) e que fica em Vitória (ES), foi reconhecido por um juiz do Guinness World Records, em 30 de junho, como o maior marcador de realidade aumentada do mundo.

De dentro de um helicóptero que sobrevoa o terreno onde ficará a edificação, é possível visualizar na tela de um notebook integrado a uma "webcam" uma espécie de maquete tridimensional do empreendimento, em tamanho real.

Quando for materializado, o Fibrasa terá 304 salas comerciais com área útil a partir de 42 m2, estacionamento com 462 vagas e auditório com 90 lugares.
O projeto foi inspirado em edifícios de Dubai (Emirados Árabes Unidos) e prevê sistemas para economia de energia e de insumos, caso de metais e bacias de baixo consumo de água.

A Rossi também aplicou a tecnologia da realidade aumentada no Ipiranga One, em São Paulo, lançamento em um terreno de 1.788 m2 no bairro do Ipiranga (zona sul).

Interessados no empreendimento podem visualizá-lo em 3D em tamanho real. Serão 180 salas de 32 m2 a 40 m2.

Novos escritórios ocupam bairros de SP com perfil residencial

18/07/2010


Em São Paulo, morar perto do trabalho é sinônimo de qualidade de vida. De olho nesse comportamento, incorporadores pulverizam empreendimentos comerciais por bairros residenciais.

Levantamento da consultoria Urban Systems para a Folha aponta que os 59 conjuntos de escritórios lançados na Grande São Paulo de dezembro de 2007 a maio de 2010 se espalham por 30 regiões.

Na capital, o Brooklin (zona oeste) liderou o ranking de novos, com seis lançamentos. "Lapa, Barra Funda, Morumbi [zona oeste] e Vila Mariana [zona sul] demandam conjuntos comerciais de pequeno e médio portes", afirma Thomaz Assumpção, diretor da Urban Systems.

Dois fatores explicam a diversificação de áreas. "As pessoas querem trabalhar perto de casa", cita Claudio Alencar, professor do Núcleo de Real State da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

Além disso, "os preços de mercados [polos de escritórios] mais tradicionais são maiores", complementa. Ricardo Betancourt, presidente da consultoria Colliers, estima que 20% dos lançamentos deste ano ocorreram fora de regiões como as das avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini, Brigadeiro Faria Lima e Paulista e do Itaim.

O consultor Flávio De Marco Júnior mora em Perdizes e vai comprar uma sala na Água Branca (zona oeste). "Hoje alugo um escritório em Moema. Fechado o negócio, deixarei o carro na garagem."

Fonte: Folha On Line
ROSANGELA DE MOURA

Maioria compra imóvel usado com financiamento

18/07/2010

Quem opta pela aquisição de um segundo imóvel deve se preocupar com sua capacidade de endividamento.

"Não podemos dizer que é um negócio da China porque o mercado está bastante aquecido", avalia Evaldo Alves, professor de economia da FGV/Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas).

"Mas, para quem dispõe de recursos, é um bom momento para a compra do segundo imóvel ou de um imóvel maior porque o mercado imobiliário está crescendo firme, de forma segura e sem risco de bolha", afirma.

Crédito leva à compra de 2º imóvel, mas consultores fazem ressalvas

"Para quem não dispõe, é importante ter cuidado para que os encargos do financiamento não inviabilizem o fluxo da renda, que não deve ser mais do que 30% comprometida. E há de se ter também atenção especial aos juros."

Apesar de a posse de uma propriedade influenciar positivamente na concessão do empréstimo, para os bancos, o critério principal é mesmo o comprometimento da renda.

"O crédito está limitado a até 27% do rendimento, e isso não muda se a pessoa tem um imóvel quitado", explica Flávio Prando, vice-presidente do Secovi-SP.

O recurso do empréstimo imobiliário foi usado em 50,15% das vendas de usados na cidade de São Paulo no primeiro quadrimestre do ano, segundo pesquisa do Creci-SP. Na Grande São Paulo, esse índice chega a 71%.

Para o advogado e investidor M.S., 36, que fez pela primeira vez um financiamento, as taxas de juros cobradas pelos bancos são altas, mas ainda compensam.

Mesmo podendo quitar o saldo devedor de R$ 200 mil de seu novo apartamento, ele optou pelo crédito bancário.

O investidor calcula que a rentabilidade que consegue com esse dinheiro é de 12% ao ano, no mínimo. Em média, diz, o banco cobra dele 10,7% anuais, o que tornaria vantajosa a sua escolha.

SEM FGTS

Quem ainda paga pelo primeiro imóvel e já pensa no segundo pode viabilizar essa nova aquisição renegociando com o banco as condições -prazo de quitação e juros- do financiamento existente.

A prática é recomendada somente quando a pessoa tem renda para pagar as duas propriedades e está ciente de que, em caso de inadimplência, poderá ficar sem nenhuma das duas, alerta o professor José Dutra Sobrinho, vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.

Uma desvantagem da compra do segundo imóvel em relação à do primeiro é a impossibilidade de utilizar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Segundo a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal, para usar essa fonte de recurso é preciso vender o primeiro imóvel, além de respeitar o prazo de três anos em relação à utilização anterior do fundo.
Fonte: Folha On Line

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Imobiliários seduzem o público

01/07/2010

Impulsionados pela histórica queda na taxa de juros básica no país e pelo aquecimento da construção civil, os fundos imobiliários estão conquistando aos poucos os investidores, especialmente, aqueles que preferem a segurança do mercado de imóveis e começam a descobrir agora as vantagens dessa modalidade em relação à compra direta do ativo. Até o dia 22 de junho, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registrou um volume de ofertas de emissões de fundos de investimento imobiliários de R$ 1,39 bilhão, mais que o dobro em relação aos R$ 688,8 milhões do primeiro semestre cheio de 2009 e superior a todo o volume de 2008, de R$ 616,86 milhões.
Do total, R$ 1,16 bilhão foi de emissões primárias nesses primeiros meses de 2010. Os números, segundo os especialistas, mostram uma tendência de desempenho altamente promissor no segmento este ano. Um céu de brigadeiro que só ficará nublado se a Selic aumentar demais, dizem. " Desde a crise, o investidor vem reconhecendo que é um mercado menos volátil e essa demanda por maior segurança tem atraído novos atores " , diz Sérgio Belleza Filho, sócio da Fundo Imobiliário - Consultoria de Investimentos. A maior procura dos investidores tem atraído novos grupos para estruturar e liderar emissões, incluindo os bancos, que antes preferiam outros tipos de operações e agora estão despertando para esse mercado, afirma Fernando Silva Telles, diretor da Coinvalores. Exemplos são o Bradesco e o Morgan Stanley. " O Bradesco, em apenas 40 dias, captou R$ 192 milhões para o fundo Presidente Vargas, de prédios comerciais no Rio de Janeiro. Com grupos de grande porte, a expectativa é que a indústria tenha um grande crescimento " , observa Telles. O Morgan Stanley estreou no segmento em maio deste ano, liderando a oferta do TRX Realty Logística Renda I, com a expectativa de captar R$ 200 milhões também para imóveis comerciais. Na Navarro Advogados, que atua na área de operações estruturadas, o volume de trabalho para esse segmento no primeiro semestre já superou o de 2009 inteiro. " Devemos fechar o semestre com 12 fundos estruturados para o público; no ano passado, foram oito " , afirma Alexandre Tadeu Navarro, sócio do escritório, acrescentando que o mercado tem potencial para maior crescimento. Navarro explica que historicamente o segmento perdeu para outros tipos de investimentos por causa da alta taxa de juros. " Hoje, o rendimento ganha da renda fixa " , diz Telles. Pesquisa da Coinvalores mostra que nos últimos 12 meses até fevereiro a grande maioria dos fundos apresentou rendimento bastante superior ao da poupança, aplicação também considerada bastante segura. As cotas, de acordo com o fundo, também têm valorizado consideravelmente, diz Belleza. Outro atrativo é a isenção de Imposto de Renda para pessoa física que detém cotas de fundos lançados em bolsa, desde que o investidor não tenha mais de 10% do total e o fundo tenha mais de 50 cotistas. Levantamento realizado pela Fundo Imobiliário indica que, além do maior volume, o valor médio por emissão também tende a crescer este ano, o que mostra o apetite do investidor. Em 2009, a média por emissões ficou em R$ 145 milhões, enquanto este ano já está em R$ 127 milhões. A mesma pesquisa mostra que, ao lado dos certificados de recebíveis imobiliários (47%) e dos certificados de audiovisual (13%), as emissões de fundos imobiliários foram as únicas com variação positiva entre os papéis lançados no mercado no ano passado, com 413% de alta sobre 2008, enquanto ações caíram 5% e debêntures despencaram 70%, para citar apenas alguns exemplos. No entanto, diante de todo o movimento do mercado de fundos, os imobiliários ainda representam uma pequena fatia do bolo. Até o final de maio, últimos dados disponíveis na CVM, o mercado contabilizava 89 fundos, com patrimônio líquido de R$ 5,76 bilhões. " Mas até meados de 2009 eram apenas 62 fundos e o patrimônio liquido estava um pouco acima de R$ 3 bilhões " , compara Telles. Belleza Filho diz que atualmente apenas um terço dos fundos (cerca de 30) é negociado em bolsa. Para o professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Ricardo Almeida, esse mercado sofre com a baixa liquidez. " É um grande filão, mas para sair de um fundo o investidor tem de vender as cotas e as negociações ainda são raras " , afirma, observando, contudo, que acredita em expansão do segmento porque o investidor, mesmo que pequeno, pode participar de grandes projetos por meio de fundos, tem a segurança de um lastro imobiliário, mas sem os problemas de ser proprietário de imóveis. Segundo Telles, a procura é grande. "O que ocorre é que quem está não quer sair, não quer vender." Fonte: Valor

Projeto Porto Maravilha deve receber investimento de R$ 3,5 bi do FGTS

01/07/2010

Uma decisão tomada nesta terça-feira pelo Conselho Curador do FGTS vai abrir espaço para deslanchar o projeto Porto Maravilha, de revitalização da Zona Portuária do Rio. O empreendimento deverá receber R$ 3,5 bilhões de um total de R$ 6 bilhões que foram liberados para a carteira especial de habitação do fundo. Além de autorizar uma suplementação para o FGTS, o conselho também passou a permitir que o fundo aplique recursos nas chamadas operações urbanas consorciadas (que reúnem projetos em diversas áreas simultaneamente).
Até terça, o dinheiro do FGTS podia ser aplicado isoladamente em habitação, saneamento, infraestrutura ou transportes, mas não em projetos integrando todos esses segmentos de uma só vez. O Porto Maravilha foi lançado oficialmente no último dia 23. A ideia é revitalizar a Zona Portuária com empreendimentos habitacionais (que multiplicarão por quatro a atual população de 25 mil pessoas) e com a criação de um novo polo cultural e empresarial. A expectativa da prefeitura do Rio é que sejam gerados 40 mil empregos. Fonte: O Globo

Aplicação em imóveis tem mais espaço na carteira

01/07/2010

O setor de shopping centers está no radar de investimentos dos fundos de pensão. O sinal verde foi dado pelas perspectivas de crescimento da economia brasileira, com projeção de queda dos juros no longo prazo e aumento da renda e do poder de compra do consumidor. De olho nesse movimento, os fundos desenham cada um a sua estratégia para definir quanto e como aplicar seus recursos no setor.
No caso da Funcef (dos funcionários da Caixa Econômica Federal), os investimentos no setor imobiliário já estão próximos do limite de 8% do total de ativos - que é a porcentagem limite permitida por lei. Em dezembro de 2009, os fundos brasileiros tinham, em média, 3% aplicados no setor imobiliário, segundo dados da Secretaria de Previdência Complementar do governo federal. Na mesma época, o patrimônio das 370 entidades fechadas de previdência complementar somava R$ 501 bilhões, com investimentos totais de R$ 480 bilhões. Do total de recursos investidos pela Funcef no setor imobiliário, 33% - o equivalente a R$ 910 milhões - estão no segmento de shopping centers. Segundo o diretor de Participações da instituição, Luiz Phillipe Torelly, o total de ativos da Funcef está na casa dos R$ 40 bilhões. Ele assinala que o fundo tem participação direta em 15 shopping centers em vários estados brasileiros, sendo a maioria deles em São Paulo. A Funcef está investindo R$ 213 milhões em reforma e ampliação dos shoppings em que tem participação. "A tendência é ampliar nossos investimentos", afirma. Torelly diz que o objetivo é manter a carteira imobiliária no limite que a lei permite e transformar parte dessa carteira em fundos imobiliários. "É um segmento ainda pouco explorado no Brasil", explica. O fundo dos funcionários da Vale do Rio Doce (Valia, por sua vez, tem R$ 412 milhões investidos no setor imobiliário, o que representa um pouco mais de 3% do seu total de ativos de R$ 12 bilhões. Daquilo que está em imóveis, R$ 223 milhões foram para o segmento de Shopping Center, o que significa 54% do investimento em imóveis. Maurício Wanderley, diretor de Investimentos e Finanças da Valia, observa que o fundo se desfez de suas participações diretas em Shopping Centers para atuar nesse segmento como acionista da BR Malls, uma das principais operadoras do setor no Brasil. "O valor investido pela Valia em Shopping Centers equivale aos 4,9% das ações da BR Malls que temos em carteira", explica. De acordo com ele, a tendência de redução dos juros no longo prazo levará os fundos de pensão a redirecionar seus recursos para outras áreas. "A participação em shopping ainda é baixa. Há espaço para crescer", afirma. Na Fundação Cesp, a situação é outra. Os investimentos em imóveis estão longe do limite máximo permitido. De 1996 para cá, a instituição reduziu de nove para cinco sua participação em shopping centers, todos no Estado de São Paulo. "Problemas de governança foram um dos motivos dessa redução", diz Francisco Fabrini de Augustinis, gerente de Investimento Imobiliário. Em dezembro do ano passado, os investimentos em imóveis representavam 2,3% da carteira do fundo - o equivalente a R$ 375 milhões. Desse valor, R$ 256 milhões estavam aplicados em participações diretas nos shopping centers. O total de ativos de investimentos da fundação no balanço de 2009 somava R$ 16,3 bilhões. De dois anos para cá, a Fundação Cesp voltou a investir em imóveis, direcionando o foco para escritórios e logística. Na definição de Augustinis, shopping center é um negócio e não um "investimento imobiliário puro". Isso porque envolve outras estratégias como exploração de estacionamento, definição do mix de lojas, o tipo de governança e como enfrentar a concorrência. "A dinâmica da economia, porém, está beneficiando os shoppings. Com o aumento da renda e o acesso ao crédito, a inadimplência dos lojistas é próxima a zero. Um cenário inimaginável cinco anos atrás", afirma. No caso da Petros (dos funcionários da Petrobras), o plano é aumentar o peso da participação dos investimentos em imóveis dos 2,3% da carteira em 2009 para 4% nos próximos anos. No balanço do ano passado, os recursos destinados aos shopping centers somavam R$ 175 milhões e representavam 18,6% da carteira de imóveis e 0,38% do portfólio da fundação. cujo total soma R$ 45,6 bilhões. A Petros, que atuava de forma indireta, utilizando instrumentos financeiros como títulos de crédito imobiliário, mudou sua estratégia e passou a alocar de recursos em participação direta no segmento. Para Carla Safady Cesar Meireles, coordenadora da Comissão de Investimentos Imobiliários da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), o investidor no mercado imobiliário se ressente por não ter um referencial para ajudá-lo a tomar decisões. O problema será resolvido até o final de 2011, com o Ibri (Índice Brasileiro Imobiliário), elaborado pela Abrapp em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. "Ele vai medir o as variações de compra, venda e renda auferida com os imóveis", explica. Valor Econômico


Adote essa Idéia

Adote essa Idéia
Clique e saiba como ajudar o planeta

Clik e Preserve a Natureza


Prepare-se para descobrir o brasil

Prepare-se para descobrir o brasil
Clique e escolha um restaurante




Aos Parceiros e Futuros Clientes

Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.