terça-feira, 26 de junho de 2012


Venda de imóveis novos em São Paulo recua 9,7% em abril, diz Secovi

28/06/2012
As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo mostraram desempenho positivo nos quatro primeiros meses de 2012, tanto em número de unidades quanto em valor, confirmando as expectativas iniciais de crescimento, de acordo com pesquisa de mercado realizada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Contudo, considerando-se apenas o mês de abril, houve queda nos volumes comercializados, diante do cenário econômico incerto.
Conforme o levantamento, naquele mês, as vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo somaram 2,007 mil unidades, com queda de 9,7% ante março. Para o Secovi-SP, esse desempenho sinaliza para “este ano crescimento próximo ao de 2011, apesar das medidas anticíclicas governamentais, incluindo a redução da taxa básica de juros”.
De janeiro a abril, foram comercializados 7,407 mil imóveis novos no município, o equivalente a alta de 12,5% na comparação com o registrado em igual intervalo de 2011. Em valores atualizados, as vendas no quadrimestre totalizaram R$ 3,6 bilhões, com expansão real de 6,9% na mesma base de comparação.
Segundo a pesquisa do Secovi-SP, também houve melhora no indicador que mede a velocidade de vendas (VSO), que expressa a relação entre o total de unidades vendidas e o total de imóveis ofertados. Esse índice passou de 56,7% em dezembro para 60,4% em abril, “contribuindo para explicar o papel relevante do crescimento de vendas em unidades”, segundo o sindicato.
No mês, o total de lançamentos na cidade de São Paulo, conforme levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) ficou em 1,622 mil unidades, com crescimento de 2,8% ante o mês anterior. No quadrimestre, contudo, houve queda de 27,6%, para 5,257 mil imóveis novos.
Dessa forma, a oferta final de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo recuou 10,6% de janeiro a abril, com 17,632 mil unidades. O levantamento aponta ainda que imóveis de dois e três dormitórios seguem na liderança das vendas, com participação conjunta de 85,6% do total negociado. (Valor Econômico)

SP consegue empréstimo de R$ 2 bilhões para o Rodoanel

28/06/2012
O governo de São Paulo assinou contrato de financiamento de R$ 2 bilhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção do trecho norte do Rodoanel. O contrato foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), em Washington (EUA). Segundo o governo, este é o maior empréstimo já firmado pelo Estado.
O trecho norte, último do Rodoanel a ser concluído, terá 44 km de extensão e interligará os trechos oeste e leste. Ao todo, o Estado vai investir cerca de R$ 4,79 bilhões no Rodoanel, sendo R$ 2 bilhões de financiamento do BID e os outros R$ 2,79 bilhões de orçamento do Estado. As informações são do governo do Estado.
A autorização para que o governo de São paulo firmasse empréstimo com o BID foi aprovada pelo Senado em maio. A autorização prevê garantia da União para o empréstimo. Pelo texto aprovado, o prazo para desembolso dos recursos é de cinco anos, contados a partir da vigência do contrato.
Em março, Alckmin assinou decretos para desapropriar cerca de 2.500 imóveis localizados no percurso do trecho norte do Rodoanel –maior obra viária da sua gestão. A área, equivalente a 1.400 campos de futebol como o do Pacaembu, engloba uma faixa de 130 metros, em média, ao longo de 47,4 km de rodovia. (Folha.com)

sábado, 23 de junho de 2012

 

 

 

 

Para especialistas, bancos acompanharão decisão da Caixa

20/06/2012
Está próxima do limite a taxa de juros de 7,8% ao ano praticada pela Caixa Econômica Federal para financiamentos imobiliários. Mas especialistas consultados pelo Estado acreditam na capacidade de redução dos índices praticados pelos outros bancos comerciais brasileiros. "Olhando o segmento como um todo, posso dizer que, se as outras instituições querem aumentar sua participação no crédito imobiliário, que não é o principal negócio delas, terão de acompanhar a Caixa. Talvez estejam analisando o que podem fazer", avalia o professor Bruno Cals, especialista no mercado imobiliário da Fundação Instituto de Administração (FIA).
Apesar da premência de busca de competitividade, o coordenador da pós-graduação em negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Ricardo Gonçalves,espera um comportamento cauteloso das empresas bancárias no médio prazo. "Ampliando o tempo máximo de financiamento, deve-se fazer uma conta que leve em consideração a inadimplência. Haverá mais pessoas endividas no Brasil", diz.
Obstáculos. O governo federal, segundo Bruno Cals, implementou medidas para diminuir o spread dos bancos -como é chamada a diferença entre o que eles cobram dos mutuários em relação ao que eles pagam aos correntistas pelo uso dos recursos aplicados -, mas ainda tem impedimentos para ampliar o crédito no País.
"Sessenta por cento do dinheiro colocado na poupança é usado para o crédito imobiliário. E, no Brasil, ela é pequena." Cals ressalta ainda como uma dificuldade o limite de alavancagem dos bancos nacionais - que podem emprestar até 11 vezes mais que o patrimônio líquido. "Pode ser preciso um aporte do governo federal para expandir o crédito da Caixa Econômica."
De acordo com o diretor executivo de estudos financeiros da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, os custos de administração, a inadimplência e o rendimento da poupança-principal fonte de recursos para o crédito habitacional no País - impedem quedas mais acentuadas nas taxas.
Mesmo assim, ele admite a possibilidade de reduções discretas, principalmente pela tendência de baixa na taxa Selic, com a qual a poupança está relacionada." A Selic vai cair mais um pouco, mas não muito. Acredito mais que as outras linhas se aproximem das da Caixa" (O Estado de São Paulo)

 

 

 

 

 

Zanettini vence prêmio Green Nation Fest com o projeto do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras

20/06/2012
O arquiteto Siegbert Zanettini recebeu o prêmio GreenNation Fest na categoria Arquitetura Sustentável, com o projeto de ampliação do Cenpes – Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras. Indicado pelo IAB-RJ – Instituto dos Arquitetos do Brasil no Rio de Janeiro, e primeiro lugar na votação do júri popular, a obra foi escolhida entre dezenas de concorrentes. Zanettini, que também participou do evento como palestrante, recebeu a premiação no último fim de semana, no Rio de Janeiro. Além de Arquitetura Sustentável, seis categorias foram premiadas na competição: Filmes, Blogs, Microblogs (Twitter), Álbum de Fotos, Fotos e Cartuns. O evento aconteceu no Rio de janeiro, entre os dias 31 de maio e 7 de junho, com entrada gratuita.
“O objetivo do Green Nation Fest é trazer o tema da sustentabilidade para perto do público, com uma linguagem acessível. Acreditamos que, em arquitetura, esse tema não pode ficar restrito aos profissionais da área, porque um prédio sustentável construído é um exemplo visível para todo mundo. E o festival quis justamente ampliar a discussão. Nesse contexto, Zanettini conseguiu traduzir muito bem essa ideia, tanto na palestra como com a participação do Cenpes na competição”, afirmou Marcos Didonet, organizador do evento.
Com histórico de aplicação de princípios de sustentabilidade em seus projetos desde a década de 1960, Siegbert Zanettini assina o Cenpes. O projeto de outubro de 2010 chama a atenção pela grandiosidade e importância para o País. Inaugurado com participação do então presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, abriga 227 laboratórios cuidadosamente projetados para comportar mais de 3.500 cientistas realizando diversas pesquisas ao mesmo tempo. Com arquitetura limpa, segura e ecoeficiente e com co-autoria de José Wagner Garcia, tem foco no equilíbrio e na harmonia arquitetônica, com o dimensionamento adequado de cada espaço. O resultado é que o conjunto oferece conforto ambiental e eficiência energética, com sistemas prediais de utilidades, sistemas construtivos estruturais e de recomposição dos ecossistemas naturais.
Com mais de 50 anos de atuação e forte presença no mercado de construção sustentável, Zanettini já recebeu diversos prêmios por seu trabalho. É arquiteto urbanista e professor titular pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e acumula aproximadamente 1,2 mil projetos realizados em mais de 5 milhões de metros quadrados, além de quatro décadas de vida dedicadas ao conhecimento acadêmico. Desde 1966, já recebeu dezenas de premiações, a mais recente delas o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, em 2012, pela segunda vez.
Seminário
A participação de Zanettini no seminário do Green Nation Fest com a palestra Arquitetura e Urbanismo Sustentável foi um dos pontos altos do evento. Com a autoridade de quem destacava a importância dos critérios ecologicamente corretos na construção civil mesmo quando o tema ainda não era considerado prioridade, há 50 anos, o arquiteto presenteou o público com uma aula sobre o assunto.
“A arquitetura contemporânea apóia-se em fundamentos que incluem questões sobre eco-eficiência, sustentabilidade, utilização de condições climáticas naturais, incorporação de novas formas de energia, interação com os contextos construídos e naturais, uso racional de água, reuso de águas servidas, tecnologias limpas e preocupações com seu uso, operação e manutenção, reciclagem dos materiais e uma relação custo-benefício equilibrada, entre outros aspectos relevantes”, disse Zanettini, durante a palestra.
E completou: “Uma arquitetura que deve ser aberta e livre de barreiras à acessibilidade de pessoas e com ambientes preocupados com a segurança do usuário. O sombreamento adequado pelo verde circundante cria uma ambientação e visuais agradáveis, integrando paisagismo e arquitetura para a obtenção de soluções naturais que resultam em importante contribuição para um microclima desejável”.
Zanettini lembrou ainda da importância de preservar os aspectos históricos das construções, como forma de também contribuir para o embelezamento das cidades. Esforço que não costuma ser visto em grande parte do País, uma vez que os prédios, sejam residenciais ou comerciais, costumam ser desenhados a partir de um padrão mercadológico deslocado das características locais. “Esse enorme contingente de edificações desqualifica a cultura das cidades e o que elas têm de diferença, de regionalidade, de herança cultural de cada região do país, igualando-as na quantidade e na pobreza qualitativa dessa arquitetura. Sobram alguns raros exemplos de boa arquitetura moderna e contemporânea do lado de patrimônios históricos, na maioria tombados, e que dão a cada uma delas expressão própria de períodos de séculos anteriores”.
O Festival
O Green Nation Fest é realizado pelo Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA), ONG que há mais de 20 anos desenvolve ações em parceria com instituições privadas, governamentais e multilaterais. Os patrocinadores do evento são: Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da Riotur, TV Globo, Claro e Governo de Estado do Rio de Janeiro. Aconteceu na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.

 

 

Habilidades, Qualidades e Valores de um Corretor de Imoveis




Vamos abordar as qualidades e habilidades que uma pessoa deve ter para se tornar um corretor de imóveis bem sucedido.
Bem lembrado que cada pessoa tem sua características que pode favorecer no desempenho de suas funções.

Desenvoltura e bom trato com o público são requisitos indispensáveis para qualquer vendedor. Quando o produto em questão é um imóvel, além desse perfil, o mercado exige que o corretor tenha conhecimento na área imobiliária como um todo e preferencialmente no imóvel ou tipo de imóvel que ele vai demosntrar.
Demonstrar conhecimento passa ao cliente segurança no profissional e no imovel que ele esta vendo.
Segundo LONGEN [1997, P.70], "o conhecimento representa aquilo que as pessoas sabem a respeito de si mesmas e sobre o ambiente que as rodeia. O conhecimento é profundamente influenciado pelo ambiente do qual o indivíduo faz parte, pela estrutura e processos fisiológicos, e pelas necessidades e experiências anteriores de cada ser humano".
Antes de ser corretor, importante ser antes de tudo "Vendedor" pois isso que no fundo este profissional é.
Por isso, vamos abordar alguns conceitos importantes:

Conhecimento do ramo imobiliário

· Cultura geral
· Mercado imobiliário :
· Concorrência
· Definições de procura, oferta e demanda
· Definições de tipos de moedas
· Economia e Finanças
· Operações Imobiliárias
· Direito Imobiliário
· Noções Arquitetônicas
Conhecimento técnico do produto imobiliário

· Aspectos físicos do imóvel
· Localização do imóvel
· Topografia e idade de construção
· Acabamento e material usado

Conhecimento técnico de vendas

· Marketing
· Finanças
· Administração de Recursos Humanos
· Gestão Empresarial
· Gestão de Produção

Formação complementar
· Experiência Empresarial
· Experiência com Vendas
· Experiência de Construção Civil

Dentro das habilidades podemos citar:

Habilidade de valorização de oportunidades e pensamento criativo;
Habilidade de identificar um cliente potencial;
Habilidade de identificar o imóvel certo para o cliente certo;
Habilidade de comunicação persuasiva;
Bom relacionamento com o empresário imobiliário e seus colegas de trabalho;
Habilidade de negociação;
Habilidade de reunir informações;
Habilidade de enfrentar situações novas;

Vai também uns valores pessoais e profissionais que devem ter como características: Perseverança, Dedicação, Organização, Apresentação Pessoal, Controle emocional, Ética profissional e Ambição.

Estas habilidades facilitam o dia a dia do corretor, no relacionamento com clientes,colegas e diz quem você é e justifica se você venceu ou por que não.

Estes são ites para que o corretor se dê bem nesta profissão que esta muitissimo concorrido por diversos profissionais conforme o Creci, profissionais de diversas áreas estão se habilitando e nisso concorrendo com os "simples" corretores. Por isso é sempre bom um diferencial para você não ser somente mais um corretor na lista.
Fonte : Creci SP

sexta-feira, 15 de junho de 2012



Caixa já liberou R$ 37 bi em novos financiamentos em 2012

14/06/2012
A Caixa Econômica Federal, que possui mais de 75% do mercado de crédito imobiliário, já liberou R$ 37 bilhões em operações para a compra da casa própria até o dia 31 de maio. "Nossa meta é chegar aos R$ 96 bilhões, mas após os ajustes na taxa de juros achamos que dá para alcançar os R$ 100 bilhões", explica o diretor da instituição, Teotônio Rezende. Se a meta for alcançada, representará um crescimento de 20% em relação a 2011.
A expectativa da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) é que o incremento em 2012 seja ainda superior, 30%.
Com uma carteira de R$ 2 bilhões em março, a CrediPronto! espera ter expansão acima da média do mercado. A estratégia é trabalhar com o público de maior renda, o que evita a disputa por juros mais baixos. "Nessa estratégia não precisamos concorrer com banco público", diz o diretor de Operações da empresa, Bruno Gama. O executivo explica que a empresa atua mais no financiamento de imóveis que não se enquadram nas condições do sistema financeiro de habitação (SFH) - primeiro imóvel e avaliado em até R$ 500 mil, entre outras exigências. (Brasil Econômico)

Governo injetará mais de R$ 15 bi em obras urbanas

14/06/2012
O governo anuncia nas próximas semanas um pacote de pelo menos R$ 15 bilhões para obras de saneamento básico e pavimentação urbana dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), disse o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
Segundo ele, a nova injeção de recursos tem como finalidade ampliar obras consideradas vitais para os municípios e estimular o crescimento da economia, que teve fraco desempenho no primeiro trimestre do ano.
Serão R$ 5 bilhões para pavimentação urbana e pelo menos R$ 10 bilhões em saneamento. Além disso, o pacote vai formalizar finalmente a nova meta do programa "Minha Casa, Minha Vida 2". "Vamos ter um pacote que ela (a presidente Dilma Rousseff) vai anunciar com vários investimentos... Vai ter tudo", disse ele.
Os investimentos se somam aos já aplicados no PAC Grandes Cidades e no PAC Copa, que juntos somam mais de R$ 50 bilhões, segundo Ribeiro. Os recursos serão do Tesouro Nacional. Segundo o ministro, o governo fará uma seleção aberta para escolher os municípios beneficiados pelas obras. "Qualquer município poderá se candidatar", disse.
O maior desafio de investimentos em saneamento como os já anunciados anteriormente por vários governos, é fazer com que as obras-de pouca visibilidade eleitoral - efetivamente saiam do papel.
Ritmo das obras
O ministro disse que, no mesmo anúncio do pacote de obras urbanas será formalizada a expansão da meta de contratação do programa Minha Casa, Minha Vida, de 2 milhões, para 2,4 milhões de moradias até 2014.
A ampliação contemplará principalmente os segmentos do programa voltados para pessoas de menor renda, as chamadas faixas "1" (renda familiar até R$ 1,6 mil reais mensais) e "2" (renda mensal de entre R$ 1,6 mil e R$ 3,1 mil). O novo pacote chega ao mesmo tempo em que a presidente tem cobrado maior celeridade na execução de obras públicas, como forma de melhorar o desempenho da economia do país.
Segundo Ribeiro, o governo está tomando uma série de medidas para diminuir entraves burocráticos que tornam lentos os empreendimentos. Ele citou como exemplo de iniciativas para alavancar os investimentos a medida provisória aprovada na noite de terça-feira pela Câmara dos Deputados que estende o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (Brasil Econômico)

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Mais prazo e menos juros dão fôlego ao mercado

12/06/2012
Descritas como um fôlego e novo impulso para o mercado imobiliário, as novas regras de financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal (CEF) já estão em vigor. Desde ontem, o prazo máximo para quitar o crédito para aquisição da casa própria, antes de 30 anos, foi ampliado em 60 meses. Somado ao alongamento do prazo, as taxas de juros passaram por nova revisão, podendo chegar a 7,8% ao ano, contra os 10% aplicados anteriormente, de acordo com o grau de relacionamento do cliente com o banco. Segundo simulação da Caixa, em um financiamento no valor de R$ 267 mil para correntistas, a prestação cairá de R$ 3 mil para R$ 2.604, redução de 13%.
A nova política deve reaquecer o setor, que sofre desde o fim de 2011 o contínuo processo de acomodação e redução das taxas de crescimento. Somente no primeiro trimestre deste ano, as vendas em Belo Horizonte caíram mais de 12% em relação ao mesmo período de 2011, enquanto os lançamentos foram 14,4% menores e a velocidade de vendas quase 6% inferior, segundo levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG).
Braulio Lara, diretor administrativo financeiro da Aceti Imóveis/ Netimóveis, estima uma retração ainda maior, na casa dos 40%, desde setembro do ano passado. "Nos quatro últimos meses de 2011 o mercado praticamente parou, depois de estourada a crise na Europa", lembra. Em janeiro, houve uma retomada discreta dos negócios, que somente no último mês ganharam fôlego. "A alta foi de cerca de 30% em relação ao movimento médio registrado entre janeiro e abril. A demanda ficou reprimida durante muito tempo e o reaquecimento está sendo estimulado pelo corte das taxas de juros", avalia Braulio.
Eduardo Novais, diretor da área das corretoras de imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi), acredita que nos próximos dias a procura aumente em 15% a 20%. "E, consequentemente, o fechamento de negócios, que também deve crescer nessa mesma taxa", estima.
Para Ariano Cavalcanti de Paula, presidente do Secovi-MG, "a redução de 0,5% nos juros, aliada à ampliação do prazo de pagamento, reduz significativamente o valor da prestação, aumentando o acesso ao crédito para uma parcela maior de pessoas que antes não conseguiam contratar o financiamento".
PACIÊNCIA
De olho no benefício, o engenheiro Aguinaldo Maia Araujo esperou as regras entrarem em vigor para solicitar o financiamento à Caixa. "Queria ter fechado o negócio há um mês, mas como ouvi dizer que haveria uma redução das taxas, resolvi esperar", conta. O esforço valeu a pena, já que ele também ganhou o benefício de diluir ainda mais o valor da prestação. "A minha prestação caiu R$ 300 por conta da queda dos juros. Estou fechando negócio na hora certa", comemora.
A gerente administrativa Débora Cunha Nacif Osório espera que, com o novo empurrão, consiga realizar o sonho de comprar um apartamento, expectativa que já se arrasta por três anos. "Essas mudanças garantem mais segurança na compra, por oferecerem um prazo mais longo. Achei ótimo e vou fechar negócio", afirma. As regras valem apenas para os novos contratos e não serão retroativas. Além disso, serão aplicadas a financiamentos que utilizem recursos da poupança (SBPE), excluindo aqueles que fazem uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Recursos do GTS na mira
Apesar de as mudanças anunciadas pela Caixa não valerem para financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) - que inclui o Programa Minha casa, minha vida -, o assunto está em discussão pelo Conselho Curador do FGTS. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, a instituição já pediu ao conselho autorização para extensão do prazo de 35 anos também para essa modalidade de financiamento. A medida pode ser mais um impulso para que a Caixa feche 2012 com R$ 100 bilhões em concessão de crédito imobiliário, superando os R$ 80 bilhões de 2011. (Estado de Minas)


Incentivo da prefeitura à construção de prédios verdes divide opiniões

11/06/2012
As propostas da prefeitura para incentivar a construção de "prédios verdes", com redução e até isenção de impostos, como O GLOBO noticiou ontem, provocaram reações diferentes entre políticos de oposição e a iniciativa privada. Para a vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), é preciso avaliar melhor o impacto das medidas nas contas públicas.
Ela criticou a demora na implantação de outras ações a seu ver mais efetivas na proteção do meio ambiente.
- Fiquei surpresa com esse pacote do governo, porque faço audiências públicas com diversas secretarias e isso nunca foi comentado. Isso me parece uma medida eleitoreira. É preciso olhar com cuidado, porque apenas um terço dos imóveis do Rio paga IPTU, o resto é isento. Então, qualquer isenção fiscal precisa ser bem avaliada. Há outros campos em que estamos muito atrasados, como a coleta seletiva, que deveria ter mais prioridade.
Menos de 10% dos domicílios têm coleta seletiva - afirmou a vereadora.
Já Rubem Vasconcellos, presidente da Patrimóvel e vice-presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi), acredita que as empresas vão abraçar as propostas.
- O mercado imobiliário vai adotar imediatamente as práticas incentivadas pela prefeitura.
Tenho certeza de que os futuros projetos serão todos qualificados dentro dessas normas. Agora, em relação a uma possível diminuição de custos devido à redução e à isenção de impostos, é preciso fazer uma análise mais cuidadosa - disse Vasconcellos.
Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro Para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), afirmou que incentivos fiscais são indispensáveis para promover a transição em direção a uma economia de baixa emissão de carbono. Na sua opinião, o pacote da prefeitura funcionará como um catalisador importante desse processo: - As medidas estão no rumo certo, porque é preciso direcionar os incentivos para a economia verde. Essa transição só ocorre se houver uma regulação adequada. A isenção fiscal casada com novos parâmetros de construção e sustentabilidade dos prédios é crucial para acelerar esse movimento, ainda mais no Brasil, onde o déficit habitacional é imenso.
O pacote do prefeito Eduardo Paes para incentivar a construção de "prédios verdes" (que causem menos danos ao meio ambiente) na cidade prevê benefícios fiscais, como descontos de até 50% ou mesmo isenção de IPTU e ITBI, além de redução de ISS durante as obras e após o habite- se. A nova legislação, que ainda precisa ser aprovada na Câmara dos Vereadores, permitirá que os edifícios ecológicos tenham outras vantagens, como a possibilidade de coberturas e pavimentos de uso comum maiores, além de vagas de garagem menores.
Serão criados também dois selos, Qualiverde e Qualiverde Total, para os projetos. (O Globo)


Sudeste é a região mais cara para construir: R$ 875,40 por metro quadrado

11/06/2012
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (6), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 875,40, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 830,28 no mês passado.
Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 836,20; Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 819,92; e Sul, com o metro quadrado a R$ 818,32. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 782,01.
Em relação ao maior aumento de custo em maio, na comparação com abril, a região Sudeste se destacou novamente ao mostrar um avanço de 1,41%. Já a região Nordeste, por sua vez, foi a que teve o menor aumento no mês passado, avançando 0,07%, se comparado com o mês anterior.
Por estado
Ao analisar os dados por estado, São Paulo registrou a maior variação mensal, de 2,58%, seguido de Rondônia, com 0,71%.
Na outra ponta, a menor elevação ficou com o Mato Grosso, com alta de 0,02%, já o Piauí foi o único estado a registrar queda nos preços na passagem mensal, de 0,21%. O Distrito Federal foi o único estado a registrar estabilidade na mesma base comparativa.
Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro ficou novamente em primeiro lugar, com R$ 951,85. Por outro lado, o Espírito Santo registrou o menor custo, de R$ 717,83.
Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que ficou em 1,36%, ou seja, 0,10 p.p. mais barato, se comparado com abril, e de materiais de construção, apresentou diferença de 0,11 p.p. passando de -0,04% para 0,07%, na mesma base comparativa. (InfoMoney)


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Aos Parceiros e Futuros Clientes

Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.