segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rescisão de contrato de compra pode custar até 50% do sinal ao consumidor









Panfletos ou sites da internet que prometem crédito fácil na compra de um imóvel devem ser vistos com reserva. Sem planejamento ou atenção, o prejuízo --e a dor de cabeça-- pode ser grande.

É o caso da assistente Ivanilde Oliveira, 37. Em 2008, ela encontrou um lançamento em Cotia com imóveis a pequenas parcelas e análise de crédito em até 48 horas.

Sem problemas com outros órgãos de proteção ao crédito, afirma, interessou-se e assinou o contrato, certa do financiamento. Mas a promessa não se cumpriu.

* Apartamento do panfleto nem sempre corresponde ao entregue
* Comprador precisa repetir visitas e checar metragem

A busca pelo crédito para parcelar o valor do imóvel durou oito meses, após a última recusa do banco vinculado à construtora e o pagamento do sinal, no valor de R$ 10 mil. Desempregada, ela conta que buscou financiamento na Caixa Econômica Federal, mas não teve sucesso. Com a rescisão do contrato, a incorporadora lhe prometeu devolver apenas 70% do valor pago e, agora, ela está na Justiça pedindo, entre outras coisas, a restituição de mais 20%.

Problemas assim são muito comuns, afirma a advogada Kátia Millan, especialista em direito imobiliário do escritório Moreau & Balera.

A maior razão, para ela, é a pressa. "O que acontece é que muita gente, na ânsia de perder um bom negócio, acaba fechando sem tomar precauções".

Organizar as contas considerando os percalços futuros é fundamental, aconselha o advogado Marcelo Dornellas. "Quando você fala em financiamento imobiliário, você precisa de um planejamento de 20 anos. E tem gente que faz financiamento e não sabe o que vai acontecer no mês seguinte."

JURISPRUDÊNCIA
As decisões da Justiça costumam conceder à construtora um valor de 25% do contrato em casos de rescisão, afirma Dornellas, que fez um levantamento sobre o assunto.

"Nos tribunais estaduais, os juízes não possuem um padrão definido. Já vi um caso isolado em que o juiz concedeu 50% à construtora. Mas a orientação do STJ [Superior Tribunal de Justiça] tem decidido em torno dos 25%, a não ser em casos específicos."

Para evitar dissabores, a supervisora de habitação do Procon-SP (órgão de defesa do consumidor) Renata Reis recomenda que o comprador leia e releia o contrato. "Se não tiver segurança, o consumidor pode levar o contrato a um advogado de confiança ou a órgãos de defesa como o próprio Procon."

Fonte Folha de São Paulo

Complexo com prédio da BBC foi eleito por revista o mais feio do Reino Unido









O MediaCityUK, complexo instalado em Salford Quays (próximo a Manchester) que inclui a nova sede regional da BBC, foi o grande vencedor do Carbuncle Cup 2011.

O prêmio, realizado pela revista britânica Building Design, elege a construção mais feia do país no ano.
Divulgação
MediaCityUK, contemplada com o título de construção mais feia por revista britânica; clique na imagem e confira os outros "concorrentes"
MediaCityUK, eleita por revista britânica como a construção mais feia; clique na imagem e confira os outros "concorrentes"

A construção desbancou, na fase final, o Museu de Liverpool, uma estação ferroviária em Newport, País de Gales, uma escola e um condomínio em Londres.

Construído pelos arquitetos Wilkinson Eyre e Chapman Taylor, da Peel Building, o MediaCityUK custou 600 milhões de libras (cerca de R$ 1,5 bilhão) e é praticamente um distrito dentro da cidade inglesa.

Para os editores da revista, a arquitetura do local não possui identidade, não há espaços que podem ser chamados de ruas.

Confira na galeria as construções finalistas da Carbuncle Cup 2011.

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Saiba como evitar acidentes com vidro na decoração de casa






Do boxe do banheiro a paredes na divisão de ambientes, o vidro integra áreas sem pesar na decoração.

Transparente ou com coloração, o material pode ser usado como porta ou mesmo como parapeito, desde que tenha a especificação e a instalação devidas.

Vidro na tonalidade bronze separa ambientes




Daniel Mansur/Divulgação



Há normas técnicas que regulamentam o uso do vidro. Para boxe e guarda-corpos internos, as regras são dadas pela NBR 14.207 e pela NBR 14.718, respectivamente.

Nesses casos, o vidro deve ser laminado ou temperado e ter película de segurança. A membrana garante que, mesmo quebrado, o material não derrame cacos pelo chão.

Já a espessura varia em função do tamanho da superfície e da forma de fixação.

"Em boxe, recomendo espessura de 10 mm e fixação nas laterais e no chão", sugere a arquiteta Crisa Santos.

Sacadas e varandas ainda não têm norma específica: deve ser publicada no primeiro semestre de 2012, segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Letícia Moreira/Folhapress





Deborah Roig escolheu portas pivotantes


DE OLHO
Em nenhum dos casos a norma é obrigatória, por isso o comprador deve estar atento à contratação de empresas que a usem como referência.

Além disso, manutenção é essencial para a garantia de segurança. Se o vidro não está firme, pode cair. Se está tensionado, pode estourar.

"A norma recomenda manutenção anual em vidros no boxe do banheiro", salienta Silvio de Carvalho, chefe do comitê de vidros da ABNT.

BÊ-A-BÁ DOS VIDROS

Duplo (ou insulado)
Duas folhas de vidro laminado separadas por uma camada de ar; é isolante termoacústico.
Indicado para janelas e portas e para pisos
Preço a partir de R$ 320 o m²

Laminado
Duas ou mais placas de vidro com uma película de segurança, que não deixaos cacos caírem em casode quebra.
Indicado para boxe e sacada
Preço a partir de R$ 96 o m²

Monolítico
Vidro comum, usado em caixilhos de alumínio.
Indicado para janelas
Preço a partir de R$ 32 o m²

Temperado
Cinco vezes mais resistente que o vidro comum. Em caso de quebra, produz pedaços pequenos e não cortantes.
Indicado para móveis, portas internas e boxe
Preço a partir de R$ 90 o m²

Fonte: Márcio Takara, da BrazilGlass

Confira ícones de decoração 'geek' para sua casa







Quem não consegue viver sem seu iPhone ou longe do seu Mac pode levar ícones da tecnologia para a decoração de sua casa.

Entre as peças há de tapetes a luminárias, com referências ao Facebook, a jogos como o PacMan e ao próprio computador.

Dá para montar a casa toda. Já na porta, um capacho com o botão "Slide to Unlock" dá as boas-vindas ao convidado. Na cozinha, saleiro e potinhos em formato de teclas ou porta-copos com referência a aplicativos de iPhone fazem as vezes de referência virtual. Um gancho com o formato da mãozinha de "Curtir" pode ser usado para pendurar alguma roupa favorita.

Entre tantas opções, a Folha escolheu 12 itens para você levar para casa. Confira a galeria com itens e preços
Letícia Moreira/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 29-08-2011, 16h00: Objetos de decoracao com temas da mundo web e redes sociais. (Foto: Leticia Moreira/Folhapress, IMOVEIS)






As teclas S e P contêm sal e pimenta


Fonte: MARIA APARECIDA DA SILVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Aumenta renda para comprar imóvel com juros menores




As famílias com renda de até R$ 5.400 já podem financiar um imóvel usado, de até R$ 170 mil, com juros de 8,16% ao ano, pelo programa Carta de Crédito FGTS. A Caixa Econômica Federal adaptou o simulador on-line para a faixa de renda e diz que as agências estão preparadas para receber a nova procura, que antes era dirigida à famílias com ganhos de até R$ 4.900.

A faixa de renda para participar do programa Minha Casa, Minha Vida também foi ampliada para rendimentos de até R$ 5.000. Pela nova regra, as famílias vão poder financiar imóveis novos de até R$ 170 mil também com a taxa de juros de 8,16%.

Com as mudanças, quem se encaixa nessa faixa de rendimentos vai poder pagar cerca de R$ 260 a menos por mês na parcela da casa própria, segundo especialistas. Isso porque as taxas de juros caem, nas duas modalidades, de 10,5% para 8,16%.

O governo também publicou anteontem (6) portaria no "Diário Oficial da União" que permite que as famílias com ganhos de até R$ 3.100 entrem no Minha Casa para financiar com juros de 5,5% ao ano e subsídio (desconto) de até 30% no valor do imóvel.

Outra mudança anunciada ontem é a de que o governo vai dividir com o FGTS o dinheiro para bancar as novas moradias. Agora, a União vai pagar até 17,5% do subsídio, e a diferença no desconto será paga pelo Fundo Garantidor do FGTS.



Fonte: "AGORA"

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Designer alemã cria "sofá-edredom" Publicidade





Sofá projetado pela designer Hanna Ernsting pode ser modelado conforme o gosto






A designer alemã Hanna Emelie Ernsting desenhou uma poltrona cuja forma pode ser alterada conforme o humor da pessoa.

Normalmente o tecido é usado apenas como revestimento da peça. Mas no sofá "Moody" é ele que se molda às vontades do ocupante.

A capa do sofá tem 20 m² e altura de quase quatro metros. A estrutura, feita de madeira, tem diferentes camadas de estofamento.

Para os que gostam de assistir filmes ou dormir no sofá, a capa serve de edredom.
Divulgação
Sofá projetado pela designer Hanna Ernsting pode ser modelado conforme o gosto
A capa do sofá pode se espalhar pelo chão e servir de tapete

O tecido pode também ser moldado para criar uma espécie de ninho ou, então, para se espalhar pelo chão e acomodar os que preferem sentar no solo.

Com esse projeto, Hanna Emelie Ernsting ficou com o segundo lugar na premiação de talentos do design D3 deste ano.

Confira mais fotos no site da designer.


http://www.hannaernsting.com/moodycouch.html






A capa do sofá pode se espalhar pelo chão e servir de tapete



Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Preço do aluguel em SP sobe 60% em dois anos







O preço dos aluguéis residenciais na cidade de São Paulo cresceu 60,23% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009. O valor médio registrado na primeira metade desde ano é de R$ 1.281 --R$ 481 mais caro do que há dois anos. Os dados são do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis).

O aluguel de apartamentos registrou uma subida ainda maior: 82,97%. No primeiro semestre, o valor médio foi de R$ 1.809 --em 2009, foi de R$ 799. Em relação a 2010, o aumento é de 22,16%.

A subida ocorre apesar da pequena diminuição no número de locações residenciais no mesmo período comparado, de 5.683 para 5.475 --queda de 3,7%.

COMPRA
O valor de venda dos imóveis usados também aumentou, aponta o levantamento. O preço médio subiu 30,26% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010. O metro quadrado saltou de R$3.088 para R$4.022.

Do primeiro semestre do ano passado para o mesmo período de 2009, a subida foi maior: 44,46%.

As vendas de casas e apartamentos no primeiro semestre deste ano foram 29,22% menores que as do primeiro semestre de 2010, período que havia registrado crescimento de 74,51% na comparação com os mesmos seis meses de 2009.

Em 2010, por exemplo, as vendas de apartamentos cresceram 93,6% sobre 2009, mas este ano tiveram queda de 33,21%. No mesmo período, a queda na venda de casas foi menor, 19,86%.

Fonte: Folha de São Paulo

Região central tem 14% dos novos apartamentos da cidade em 2011



Nos limites entre Bela Vista e República, lançamentos residenciais crescem entre usados




O mercado imobiliário redescobriu o centro da cidade. Os lançamentos, que eram tímidos e apareciam em áreas contínuas à valorização da zona oeste, agora começam a despontar em distritos como Cambuci e República.

Desde o início do ano, 2.340 unidades novas foram colocadas à venda na região central --ou 14,1% do que foi lançado na capital em 2011.


Nos limites entre Bela Vista e República, lançamentos residenciais crescem entre usados

Em 2009, a região representava 5,5% do total, segundo dados da empresa de pesquisas Geoimovel.

E o ritmo não vai diminuir tão cedo. Neste ano, ainda está previsto o lançamento de outras 2.656 unidades em 8 dos 10 distritos do centro, de acordo com pesquisa feita para a Folha pela imobiliária Abyara Brasil Brokers.

O interesse acompanha a subida dos preços. No Cambuci, distrito com cinco lançamentos neste ano, o valor médio do metro quadrado atingiu R$ 6.146 --um aumento de 144% em relação ao de 2009 (R$ 2.519). A valorização média da cidade nesse período é de 63%.

A maior razão da alta no centro, dizem executivos do setor, é a existência de uma demanda reprimida por imóveis novos na região.
"Os [imóveis] mais velhos não possuem vagas de garagem e outros serviços", diz Marcos França, diretor da construtora Requadra.

A percepção negativa dos paulistanos sobre o centro, fruto da falta de investimentos públicos, está mudando e contribui para a elevação da procura, diz Thiago Kallas, diretor da construtora Kallas, que lançou na Liberdade.

A infraestrutura já existente no centro, especialmente a de transporte público, que facilita deslocamentos, torna a demanda ainda maior.

"Qualquer um que mora distante demora duas horas na locomoção para o trabalho", aponta Bruno Vivanco, diretor da Abyara.

NOVA ACLIMAÇÃO

Na busca por terrenos disponíveis para construção, distritos que não faziam parte da lista de investimentos entraram na roda.

Até o fim do ano, o Cambuci deve somar 1.032 unidades à venda, a República, 893, e o Pari, 718 novas. Os lançamentos no Cambuci crescem às bordas da Aclimação (zona sul) e chegam a se intitular "Nova Aclimação".

A maioria das unidades são de padrão médio a alto, com três dormitórios.

A República é a mais valorizada dessas regiões, com o metro quadrado a R$ 6.980, afetada pela proximidade da Bela Vista, onde novos têm valor médio de R$ 7.098 o m².

Boa parte dos lançamentos mira o público jovem, que trabalha e se diverte no centro, diz Rogério Atala, diretor da construtora W Zarzur.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
CARLOS ARTHUR FRANÇA

domingo, 21 de agosto de 2011

Barulho e cães são os maiores causadores de problemas entre vizinhos






No dia 19 de agosto, comemora-se em São Paulo o dia do Vizinho. E a Folha conversou com especialistas em condomínios sobre os problemas que mais irritam os moradores dos prédios paulistanos.

O pior deles é o barulho, diz a advogada Evelyn Gasparetto. Ela conta o episódio de uma família com três crianças com menos de sete anos. "O vizinho de baixo dizia que até entrou em depressão, que não conseguia dormir e trabalhar".

Após uma reunião com Gasparetto, advogada do condomínio na época, os moradores indicaram ao pai de família tapetes emborrachados, para absorver o impacto e diminuir o barulho. "Ele concordou, mas queria que o condomínio comprasse. Não é fácil para o síndico lidar com tudo isso", recorda.

Outro caso lembrado pela advogada é de um rapaz, com alguns problemas psicológicos, que soltava bombinhas nas áreas comuns do prédio. "Os moradores fizeram uma assembleia para torná-lo 'persona nongrata' no condomínio", afirma.

Dados da administradora Lello corroboram com a opinião da advogada. Segundo levantamento com mais de mil condomínios, 40% das multas são por causa de barulho em horários impróprios, das 22h às 6h.

CÃES
O barulho é o caso mais frequente, mas existem outros problemas tão ruins quanto, afirma Angélica Arbex, diretora da Lello. Ela ressalta os conflitos devido à presença de cachorros nos prédios. As regras, que variam em cada condomínio, vão de focinheira obrigatória nas áreas comuns até a proibição de animais de grande porte no prédio.

Arbex afirma que, ao contrário das brigas por som alto, que podem ser resolvidas racionalmente, as discussões por bichos de estimação envolvem a emoção do morador. "Em muitas vezes, o cachorro é como um filho para a pessoa. Ela simplesmente não aceita determinadas regras".

Em um caso extremo, Gasparetto conta que um inquilino, dono de pit bull, queria sempre descer com o cão solto, sem focinheira. O condomínio entrou em contato com a dona do imóvel, discutiram e fizeram reuniões, todas sem sucesso.

"Quando fizeram uma ação judicial, ele simplesmente entregou as chaves e foi embora com o cachorro, mas não quis discutir".

Com desavenças justificadas ou não, as especialistas reafirmam a importância de os moradores procurarem a conciliação, antes de se recorrer a advertências e multas.

"Uma coisa é brigar no supermercado; outra é ter um conflito na sua moradia. Você vai ter que esbarrar com a pessoa no elevador, ou vai encontrar com o vizinho na entrada. Não tem como escapar do incômodo", alerta Arbex.
Fonte: Folha de São Paulo

Começa em Arujá (SP) a maior exposição de flores do estado








Até 4 de setembro, a cidade de Arujá, a 45 km de São Paulo, recebe nos finais de semana a maior feira de flores do estado, a Expo Aflord.

A vigésima edição da exposição traz 77 produtores de flores, shows e comida típica japonesa.

Divulgação

Rosa do Deserto, planta que pode ficar até um mês sem receber água, é destaque da Expo Aflord

Uma das atrações do evento é a Rosa do Deserto, uma flor cultivada em países asiáticos como a Tailãndia e o Vietnã.

Conhecida pela sua resistência, a planta ganhou esse nome porque pode ficar até um mês sem água.

SERVIÇO
20ª Expo Aflord
QUANDO: nos dias 20, 21, 27 e 28 de agosto e 3 e 4 de setembro
ONDE: Avenida PL do Brasil, km 4,5, Arujá (próximo à via Dutra)
QUANTO: os ingressos custam R$ 18; estudantes e idosos pagam meia; a entrada é gratuita para crianças menores de cinco anos
Fonte: Folha de São Paulo

Novos empreendimentos vão estabilizar preço das locações comerciais em SP






Os lançamentos previstos em Alphaville (bairro de Barueri, na Grande São Paulo) e na Chácara Santo Antônio (zona oeste) para os próximos dois anos devem, se não reduzir, pelo menos estabilizar o preço das locações comerciais na capital paulista.

A avaliação é da diretora da imobiliária Herzog, Simone Santos, com base em levantamento produzido pela própria empresa.

Nos próximos dois anos, o estoque de escritórios comerciais na cidade de São Paulo aumentará para 500 mil metros quadrados, diz a pesquisa. Atualmente, o valor é de 350 mil metros quadrados --30% menor.

Os dois bairros que terão o maior número de lançamentos de escritórios são justamente os que possuem o menor preço. Em Alphaville, o valor médio do aluguel por metro quadrado varia entre R$ 60 e R$ 90. Na Chácara Santo Antônio, os preços vão de R$ 65 a R$ 85.

A maior parte desses novos edifícios comerciais, segundo a diretora, será de prédios de maiores recursos tecnológicos e vagas na garagem --em falta no mercado paulistano, que registrou uma subida de 17% no preço médio desse tipo de locação nos últimos doze meses.

"Metade do estoque de prédios comerciais de hoje mal possui ar condicionado. A valorização ocorre principalmente pela falta de prédios nobres", explica. Para ela, um preço mais justo seria alcançado se 10% dos empreendimentos comerciais estivessem vagos. Hoje, a ociosidade é de 2%.

"Agora, quando um contrato de relocação vence, as empresas sofrem com a valorização do mercado e não têm para onde escapar."

A tendência para os próximos anos, diz Santos, é que as empresas que precisem de espaços maiores flexibilizem a sua estrutura. "A área nobre poderá ficar na avenida Faria Lima, e áreas de maior volume de pessoal poderão mudar para esses eixos novos e mais distantes."

Fonte:Folha de São Paulo
CARLOS ARTHUR FRANÇA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Assombros do capitalismo Um livro sobre os personagens pitorescos que reinventaram a economia americana no século XIX




Na segunda metade do século XIX, os Estados Unidos deram um dos mais extraordinários saltos de desenvolvimento da história. Em 1860, a produção industrial do país correspondia a um terço da produção britânica. Quarenta anos depois, a situação se invertera: as fábricas americanas já produziam 25% mais que as da antiga metrópole. Entre os fatores que explicam essa explosão de riqueza, não se pode ignorar o surgimento de uma nova classe de empreendedores. Saídos muitas vezes da pobreza, esses homens acumularam, em tempo recorde, fortunas antes inimagináveis. O historiador Richard Hofstadter os descreveu assim: "Vinham de baixo e agiam com vulgaridade; mas também possuíam uma audácia heróica e magníficos talentos. Multiplicaram a riqueza nacional, agarraram oportunidades, orquestraram esquemas de corrupção. O período tirou deles o seu tom e a sua cor". Há bibliotecas inteiras dedicadas a discutir o legado desses personagens. Alguns livros os chamam de "barões ladrões". Outros, como Os Magnatas (tradução de Edmundo Barreiros; L± 388 páginas; 49 reais), apontam na direção contrária. Escrito pelo americano Charles R. Morris, o livro analisa o papel que os capitalistas J.P. Morgan, Andrew Carnegie, John D. Rockefeller e Jay Gould tiveram "na invenção da supereconomia americana".

Os Magnatas é um livro irregular. Há digressões sobre temas como a fabricação de espingardas, as taxas de fertilidade na classe média ou o significado econômico de um "choque de oferta", além de um capítulo-manifesto contra as escolas de administração. Esses desvios não chegam a ser aborrecidos, mas também não fariam falta. O texto cresce quando acompanha de perto seus heróis. Quanto a três deles não existem dúvidas: Morgan, Carnegie e Rockefeller desenvolveram novas formas de organizar e administrar negócios. Eles se encontram na origem da moderna economia corporativa. Jay Gould é um caso mais complicado. Ao contrário dos outros, que também despertaram muita admiração, ele foi execrado em seu tempo. Seu dom estaria em destruir empreendimentos e se apossar da riqueza alheia. "Ele tem o toque da morte", disse um de seus adversários. Morris acredita, no entanto, que o talento de Gould como administrador foi subestimado e que mesmo suas especulações tiveram um papel construtivo. Segundo ele, o sistema ferroviário americano jamais teria se desenvolvido tão rápido se não fossem as "provocações" de Gould.

Carnegie e Rockefeller ascenderam do nada para tornar-se colossos na siderurgia e na indústria petrolífera. Criaram empresas gigantescas absorvendo implacavelmente seus competidores. Carnegie desenvolveu uma filosofia de negócios baseada na produção em escala, na redução dos custos e na inovação tecnológica constante. Quando se fala de Rockefeller, "multinacional" e "monopólio" são as palavras que vêm à mente. Sua Standard Oil vendia querosene ao mundo todo e chegou a controlar quase que a totalidade do negócio de refino de petróleo nos Estados Unidos. À medida que deglutia empresas menores, ele teve de inventar maneiras de coordenar as inúmeras peças de seu quebra-cabeça corporativo, numa época em que a legislação americana nem sequer aceitava que uma empresa operasse em dois estados. Em 1910, a Suprema Corte dos Estados Unidos obrigou a Standard Oil a dividir-se em mais de trinta companhias, no primeiro grande processo antitruste da história. A fortuna de Rockefeller chegou a ser avaliada em 1,2 bilhão de dólares – um valor muito mais do que astronômico para aquele tempo. Carnegie se desfez de 200 milhões de dólares antes de morrer. Voraz na acumulação, passou mais tarde a acreditar que morrer rico era "a desgraça de um homem".

A história do banqueiro J.P. Morgan se confunde com a das finanças americanas. Ele tomou em suas mãos as tarefas de um banco central quando os Estados Unidos não contavam com essa instituição. Mais de uma vez evitou colapsos econômicos. Em 1907, quando um pânico acometeu os investidores e pôs em perigo a bolsa e o sistema bancário, coube a ele organizar um plano de emergência para impedir a quebradeira. Morgan também reorganizou setores inteiros da economia, como o ferroviário e o siderúrgico. Em 1901, comandou a criação da maior de todas as corporações do país, a US Steel, com capital de 1,4 bilhão de dólares (mais que o dobro da receita do governo federal no mesmo ano). Como dizia a piada da época, Deus havia criado o mundo – e Morgan o havia reorganizado.

Na última década, Rockefeller, Gould, Morgan e Carnegie foram todos retratados em livros maciços, escritos por autores de renome. Um perfil do último, com 878 páginas, acaba de ser lançado nos Estados Unidos pelo historiador David Nasaw. Sua observação sobre Carnegie vale para todos os outros: "Ele foi muitas coisas – exceto tedioso". Ainda que de maneira mais modesta, o aspecto pitoresco dessas vidas é capturado por Os Magnatas. Mas não só isso. Tanto quanto no caso dos artistas ou políticos, a história de uma época pode se refratar de mil maneiras na biografia de um grande empreendedor. Infelizmente, esse é um gênero de livro quase ignorado no Brasil.

Câmara da indústria da construção é contra proposta que institui regime diferenciado 27/05/2011

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é contrária à proposta do Governo Federal que pretende instituir o Regime Diferenciado de Contratações Públicas para atender às demandas de urgência das obras dos eventos esportivos que o país vai sediar nos próximos anos.

A CBIC defende que a apresentação do Regime Diferenciado deve ser feita por meio de uma Medida Provisória específica, que assegure um amplo debate público reunindo os diferentes atores envolvidos ou interessados no tema. A ausência de uma discussão aprofundada pode levar o Congresso a aprovar novas regras que, em lugar de garantirem mais agilidade e segurança às licitações das obras para os eventos esportivos, atuem exatamente no sentido contrário, colocando em risco todos os empreendimentos.

A criação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas está proposta no Projeto de Conversão à MP 521/2010, que tem como relatora a deputada Jandira Feghali (PC do B/RJ). Esta MP dispõe sobre as atividades do médico-residente e prorroga o prazo de pagamento da Gratificação de Representação de Gabinete e da Gratificação Temporária para os servidores ou empregados requisitados pela Advocacia-Geral da União. Questões absolutamente diversas ao tema das contratações de obras públicas.

O setor da construção concorda com a justificativa do governo de que a simples aplicação das regras estabelecidas na Lei 8.666/93, atualmente em vigor, poderiam comprometer a agilidade e a segurança nas contratações – seja pela complexidade da Lei, seja pela necessidade da sua atualização e aprimoramento. Por outro lado, a CBIC defende que o processo de revisão da Lei 8.666/93 ou mesmo a criação do Regime Diferenciado de Contratações devem seguir rigorosamente os princípios básicos da Licitação: rigor na seleção de empresas qualificadas, eficiente controle sobre a exeqüibilidade dos preços ofertados; obtenção de propostas com preços justos; igualdade de oportunidade entre as pessoas aptas interessadas na celebração de contratos. A CBIC destaca alguns aspectos que merecem especial atenção no âmbito da Lei 8.666/93:

• As licitações devem ser instauradas já com a existência de Projeto Executivo;

• A inversão nas fases licitatórias não deve ser aplicada para obras e serviços de Engenharia;

• A Modalidade do Pregão não é adequada à contratação de obras e serviços de Engenharia;

• A Pré-qualificação deve ser amplamente utilizada sempre que possível na contratação de obras e serviços de Engenharia;

• A exequibilidade dos preços propostos deve ser assegurada através da apresentação pelo licitante, de garantia de execução contratual, em valor equivalente à diferença entre o orçamento público e o de sua proposta.

Neste Sentido, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção e suas organizações associadas formularam algumas contribuições, com o objetivo de qualificar o debate público em torno do tema:

Lances sucessivos: a ferramenta, característica da modalidade do Pregão, não é absolutamente adequada à contratação de obras e serviços de Engenharia, não atendendo ao propósito de seleção responsável da melhor proposta. Tal inadequação fica evidente através do disposto no art. 19, inciso III do projeto, que determina a “reelaboração das planilhas” do licitante vencedor para ajustar seu orçamento inicial ao valor correspondente ao lance vencedor – o que significa em outras palavras “fantasiar” quantitativos, salários, impostos, e outros custos calculados com base em projeto, para que seu somatório “caiba” no novo preço final.

Inversão das fases: a ordem de apresentação das propostas e do seu julgamento antes da verificação das condições de habilitação, oferece sérios riscos de contratação de empresa sem aptidões necessárias à execução do objeto. Esse risco deverá ser reduzido se a pretendida Inversão das Fases ficar limitada à contratação de obras de menor valor e complexidade.

Orçamento oculto: em nenhuma hipótese o orçamento previamente estimado pela Administração deverá ser fornecido somente após o encerramento da licitação, como preconiza o Art. 8º. Tal valor deve ser de conhecimento prévio de todos os licitantes, evitando-se com isso o risco da “informação privilegiada” para qualquer um dos interessados.

Contratação Integrada: o regime de Contratação Integrada, pelas suas próprias características, deverá ser reservado à contratação de obras e serviços de maior vulto e complexidade. Nesses casos, não há o menor sentido prático em fixar o prazo de trinta dias para apresentação das propostas – que envolverão desde o projeto básico ao orçamento detalhado. Propostas completas e bem elaboradas demandarão no mínimo 150 dias para sua execução.

Abrangência do RDC: para maior e melhor controle da sociedade sobre o conjunto de obras cujas licitações estarão sujeitas a esse Regime Diferenciado, recomenda-se que os órgãos federais competentes tornem públicas tais obras antes de suas licitações, definindo o objeto e sua localização em sítio específico na Internet.

Controle Social: com o intuito de contribuir para o regular desenvolvimento das obras em questão, recomenda-se a criação de Comissão de Acompanhamento do RDC, integrada por membros do governo e da sociedade, com a responsabilidade sobre a lisura dos processos licitatórios em questão. Fonte: Portal A Crítica/BR

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sustentabilidade em condomínios é tema de evento no ABC

Na segunda-feira, 18/4, das 19 às 21 horas, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e a Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), representante regional do Sindicato, realizam a edição 2011 do Encontro Secovi de Síndicos e Administradoras de Condomínios do Grande ABC, desta vez com o tema Sustentabilidade em Condomínios.

O evento será na sede da Acigabc, situada à Rua Java, 239 – Jardim do Mar. O presidente da Acigabc e membro do Conselho Consultivo do Sindicato, Milton Bigucci coordena os trabalhos, prestigiado por Geraldo Bernardes, diretor de Novos Projetos da vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, que na ocasião representa o vice-presidente Hubert Gebara.
A presidente da Ecoleo (Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível), Célia Marcondes se encarregará da palestra Mudanças Climáticas/ Cidades Sustentáveis/Coleta Seletiva/Projeto Ecóleo. O encontro conta pontos para o Programa Qualificação Essencial (PQE) do Secovi-SP e objetiva a divulgação de ações, produtos e serviços da entidade, bem como a ampliação e integração do mercado imobiliário em âmbito estadual.
Entrada gratuita, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível em prol da campanha do Projeto Ampliar, Programa de Educação e Formação Profissional para Adolescentes e jovens em situação de risco - é um projeto social apoiado pelo Secovi-SP. Outras informações e reservas pelos telefones (11) 4121-5335/4330-8911, ou pelo e-mail acigabc@acigabc.com.br.

País precisa dobrar ritmo para atingir meta habitacional

Para alcançar a meta de construir cerca de 23 milhões de moradias no país até 2022, para suprir seu déficit habitacional, o Brasil precisa dobrar o ritmo de construção, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). O sindicato destaca que, em 2009, foram feitas cerca de 1 milhão de habitações, pelos dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram apresentados em São Paulo na apresentação da 19ª Feicon Batimat (Feira Internacional da Construção), que acontece de 15 a 19 de março na capital paulista. Nesse contexto, o Sinduscon ressalta que é preciso aumentar a produtividade do setor, o que demanda investimento em qualificação dos profissionais. "E isso inclui a pré-escola e o ensino fundamental", diz o diretor do Sinduscon Eduardo Zaidan.

"Hoje já se fala em projetar edifícios em 3D para reduzir desperdícios. Será inconcebível um mestre de obras que não saiba interagir com uma tecnologia como essa", completa.
O Brasil precisará de R$ 3 trilhões até 2022 para construir as 23 milhões de moradias, de acordo com o Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Além disso, o Deconcic prevê que, no mesmo período, sejam investidos R$ 2 trilhões em infraestrutura, em recursos tanto públicos quanto privados. O Brasil, de acordo com o departamento da Fiesp, está abaixo da média mundial em qualidade geral de infraestrutura, com nota 3,8. A média global é 4,3, em uma escala que vai até 7. "Não sabemos planejar, infelizmente. Vamos ter que aprender urgentemente para fazer uma Copa e uma Olimpíada brilhantes", diz a diretora do Deconcic, Maria Luiza Salomé.

Faturamento
O setor de materiais de construção deve ter um faturamento com vendas 8,5% maiores neste ano do que em 2010, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em 2010, o segmento faturou R$ 49 bilhões, com expansão de 10,6% sobre o valor de 2009.

"Um crescimento sobre o desempenho de 2010 é bastante positivo e reflete as boas perspectivas para o setor", disse o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. Ele também revelou que há relatos de falta de material de base, como areia e blocos de concreto, na região de São José do Rio Preto (interior de SP).

"A falta é um problema, mas é um indicador de mercado aquecido", disse. "Temos estudos que mostram que consumidores das classes C e D passam vida tentando reformar e ampliar suas casas." Fonte: Jornal Diário do Comércio/BR

Poupança até R$ 100 tem mais 3 milhões de clientes

O aumento de renda do brasileiro está se refletindo nos dados de depósitos nos extremos de faixas de patrimônio. Conforme o balanço de 2010 divulgado pelo Banco Central sobre as aplicações que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o aumento de contas e saldos se verifica desde os clientes com aplicação até R$ 100 como acima de R$ 1 milhão.

Nas cadernetas de poupança, o número de clientes com até R$ 5 mil aplicados somou 84,95 milhões de pessoas, ante 80,45 milhões em 2009. Desses 4,5 milhões de clientes adicionais, quase 3 milhões estão em contas de até R$ 100 e, em quatro anos, foram 11 milhões de clientes a mais nessa faixa. " Há uma parcela grande de novos poupadores na caderneta, de gente que agora começou a ver dinheiro sobrar para poupar", destaca Mauro Calil, consultor de investimentos e diretor da Calil Estudos e Formação de Patrimônio.

Além da nova classe média, Calil destaca que a poupança é usada para períodos mais curtos, entre uma aplicação e outra, como venda de um imóvel para compra de outro, e também por investidores que querem j untar quantias maiores para aplicações mais sofisticadas. De um ano para outro, o saldo de caderneta aumentou R$ 60 bilhões, também ajudado pelo incremento de milionários. O número de clientes com mais de R$ 1 milhão na caderneta passou de 4,96 mil pessoas para 6,13 mil em um ano e aumentaram o saldo para R$ 23,54 bilhões, alta de 19%.

Essa faixa de investidores também aumentou de forma considerável em aplicações ligadas ao financiamento imobiliário. Em 2009, 2,8 mil clientes tinham aplicação em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e 273 em Letras Hipotecárias (LH). No ano passado, cada instrumento teve, respectivamente 5 mil e 350 clientes. Nas LCI, o crescimento total de clientes, em todas as faixas de depósito, foi de 283%e o saldo aumentou 89%, para R$ 29,22 bilhões.

" De um lado há um movimento forte dos bancos na oferta desses produtos. De outro, o investidor busca diversificação de carteira, mas tem de avaliar o risco e retorno desses produtos", pondera Calil. Concentração A maior parte de créditos garantidos pelo FGC está em produtos de milionários, fatia de 45%. O percentual já foi maior, em 2008 chegou a 48%, mas chama atenção o ritmo de crescimento dessas contas.

Em quatro anos, o número de clientes acima de R$ 1 milhão mais que dobrou, enquanto o volume total de clientes aumentou 29%. O saldo dos milionários saltou 99% no período, acima do ritmo de aumento do saldo total, de 95,34%, e bem superior ao crescimento de saldo das contas até R$ 5 mil, de 31,37%.

Segundo o BC, 89% dos clientes em depósitos garantidos pelo FGC respondem por pouco mais de 5% do saldo financeiro, que são aqueles com créditos de até R$ 5 mil. Os clientes acima de R$ 1 milhão representam 0,05% do total de pessoas. Para Calil, a mobilidade socioeconômica tende a aumentar nos próximos cinco anos. "Os dois extremos estão crescendo, com mais milionários e novos poupadores pequenos." Fonte: Brasil Econômico

Demanda por imóvel de alto padrão deve continuar elevada na cidade de SP

A demanda por imóveis residenciais de alto padrão deve continuar elevada na cidade de São Paulo durante este ano, o que pressionará os preços destas unidades. “A demanda nesses bairros é crescente e não há reposição de imóveis novos na mesma medida”, afirmou o sócio-diretor da Imóvel A – Consultores Associados, Alexandre Villas.

Ele explicou que o Brasil está iniciando uma fase de financiamentos imobiliários e tem muito a crescer nesse sentido, o que certamente aumentará a demanda por imóveis e a consequente valorização desse bem.

Investimento
A quem quer investir em imóveis neste ano, Villas indicou que se analise aspectos como as obras de infraestrutura previstas para a região procurada até a relação demanda e oferta.
“Opções residenciais de alto padrão são uma boa aposta devido à escassez de terrenos para construção de novos edifícios e casas nos bairros nobres”, disse.

Outra opção é investir em fundos imobiliários. Na modalidade, é possível adquirir cotas com R$ 5 mil a R$ 10 mil, lastreada na renda de um shopping, por exemplo. Fonte: InfoMoney

Caixa lança CRI para pequenos investidores

Os CRIs são valores mobiliários com lastro em cédulas de crédito imobiliário, representativas de venda de imóveis residenciais, comerciais ou de lotes urbanos, aluguéis de shopping centers e prédios comerciais. No caso da CEF, os ativos são créditos provenientes de contratos de financiamento imobiliário residencial do banco, em um valor total de R$ 250 milhões. A securitizadora que participa da emissão é a Brazilian Securities e a classificação de risco preliminar, dada pela Fitch Ratings, foi AAA.

A emissão ao investidor será em um total de R$ 232,766 milhões, com valor unitário de R$ 1 mil. No entanto, a reserva mínima, ou o investimento inicial mínimo no momento da distribuição, é de R$ 10 mil. A rentabilidade é de 10% ao ano mais TR (taxa referencial), com vencimento previsto para 10 de novembro de 2018.

Esses títulos poderão ser adquiridos por investidores institucionais – os qualificados (de acordo com a Instrução CVM 409, possuem investimentos financeiros em valor superior a R$ 300 mil e que, adicionalmente, atestam por escrito sua condição de investidor qualificado) -, os fundos que não se enquadrarem na definição de investidor qualificado e os investidores que realizarem investimento superior a R$ 1 milhão.

Foco no varejo
Nesta emissão também estão incluídos os investidores de varejo, que não se enquadram na definição anterior, e para os quais estão reservados 80% dos CRIs.
“O valor unitário do CRI sênior, o baixo limite mínimo para investimento no momento da distribuição e a reserva de 80% do total desses títulos a investidores de varejo são sinais de que a Caixa quer divulgar o CRI a uma base mais ampla de investidores, não apenas aos qualificados”, afirmou o general council da MaxCap Real Estate Investment Advisors, Maurício Boteon.

A modalidade é atrativa, de acordo com Boteon, para investidores de longo prazo e conservadores. De acordo com ele, “divulgar esses títulos por essa base de investidores é muito importante para fomentar o crescimento do mercado da securitização de recebíveis imobiliários, para tornar esses títulos conhecidos para um mercado maior”, completou.

Os CRIs são vistos como uma forma de captação de recursos para o mercado de crédito imobiliário no Brasil, que está crescendo, mas vê escassez em uma de suas principais fontes, a poupança.

Reserva
Os investidores de varejo podem fazer as reservas dos CRIs até o dia 29 de abril, segundo o aviso de mercado.

“Após o encerramento do período de reservas, o emissor faz um cálculo, levando em conta os títulos emitidos e o total de manifestações de interesse, e distribui os CRIs entre os investidores que fizeram a reserva. Se a procura tiver sido maior que a oferta, os investidores acabarão conseguindo comprar menos títulos do que tinham reservado, mas, por outro lado, mais investidores terão acesso aos CRIs”, disse Boteon. Fonte: InfoMoney

Fuga para o interior movimenta o mercado

O mercado imobiliário do interior está em alta, e ganhando uma ajuda extra da capital. O bom momento vivido pelo setor estimula o ‘espírito bandeirante’ de muitos paulistanos que nos últimos anos resolveram ir em busca do sonho de uma vida com mais qualidade em municípios localizados a até 100 quilômetros da capital. Com isso, cidades como Sorocaba, Campinas e Jundiaí recebem boa parte desses novos moradores.

Em Sorocaba, o vice-presidente de Interior do Secovi, Flávio Amary, afirma que, embora o setor imobiliário esteja num período de plena atividade em todo o País, o diferencial da cidade é a proximidade com a capital (92 quilômetros) e os indicadores sociais. "A cidade se destaca em quesitos como segurança, educação e emprego."

A chegada de indústrias, como a montadora da Toyota, em fase de instalação, está atraindo para a cidade um público com perfil qualificado. Nos últimos três anos, foram lançados 15 condomínios horizontais de alto padrão. A cidade ganhou o terceiro shopping center e tem outros três em construção.

A boa infraestrutura atraiu o engenheiro químico Rogério Damatto, de 45 anos. Morador de Perdizes, na capital, ele optou por Sorocaba por causa da segurança e da qualidade de vida. "Como o preço da terra era mais em conta do que comprar um imóvel em São Paulo, pudemos escolher um lugar agradável e construir de acordo com o nosso gosto." Se for preciso, ele vai fazer como o grande número de paulistanos que residem em Sorocaba e viajam para trabalhar na capital.

As irmãs Rosilda, Rosa, Rosana e Regina Mitcovi são paulistanas, mas optaram, cada uma a sua vez, por morar no interior. Primeiro foi Rosilda, há quinze anos. Depois, Rosana, há três. Agora, Rosa e Regina acabaram de fechar negócio por meio de um financiamento no programa Minha Casa, Minha Vida. "Fiz propaganda mesmo porque aqui é tudo de bom. Não tem trânsito, nem poluição e é mais fácil conseguir escola, hospital, emprego", conta Rosana. O plano das irmãs é convencer a mãe, que é viúva, a trocar a capital pelo interior. "Ela sempre morou naquele bairro (Santo Amaro) e, por isso, resiste", diz Rosana. A quinta irmã, Aparecida, é a única que não tem planos de sair da capital.

"Quem migra de São Paulo para Jundiaí (a 58 km da capital) busca casas ou apartamentos de 80 a 180 metros quadrados", afirma a diretora geral do Secovi local, Célia Benassi. Embora o sindicato não tenha números oficiais para mensurar esse movimento, os dirigentes regionais identificam qualitativamente a demanda. "As pessoas procuram muito os bairros com fácil acesso às rodovias, e buscam qualidade de vida ao sair da capital."

O comerciante Edson de Assis, de 45 anos, que mora em Jundiaí há oito anos, também trabalhava na capital. Há quatro anos, decidiu ficar de vez no interior e apostar no comércio que abriu com o apoio da mulher.

"Foi um projeto de vida. Vi outras cidades, mas escolhi Jundiaí porque é perto de São Paulo, com melhor acesso às rodovias", conta. "Minhas filhas são praticamente jundiaienses. E minha família, de São Paulo, vem para a cidade nos fins de semana. A qualidade de vida no interior é outra."

Gerente internacional em um banco, Carlos Neumann, de 40 anos, não se importa de sair diariamente de Jundiaí para trabalhar em São Paulo. "Não vejo nenhuma desvantagem", afirma o morador do bairro Eloy Chaves, localizado perto do acesso às rodovias Anhanguera e Bandeirantes. "As condições de vida em Jundiaí são muito melhores."

Em Campinas (a 95 km da capital), o diretor de incorporação do Secovi local, Flávio Bauer, diz que não há um levantamento quantitativo, mas projeta que 70% dos residentes não são da cidade. "É uma estimativa qualitativa. A migração começa nos polos universitários, onde quase 60% não são de Campinas e 70% desses que são de fora acabam ficando na cidade depois de concluírem os estudos."

Segundo ele, o contingente mais expressivo vem de São Paulo, embora sejam identificados grupos do Rio, Paraná, sul de Minas e outros estados. "A partir da década de 1950, Campinas passou a crescer e tornar-se sede de muitas empresas. Há dois tipos de migrantes: os que fazem o trajeto até São Paulo diariamente e os que ficam de vez na região."

O próprio Bauer é um exemplo. "Vim em 1979, transferido do Rio para cá por uma multinacional. A maioria vem e acaba gostando, é muito agradável viver aqui." Fonte: O Estado de S.Paulo

Evite surpresas desagradáveis ao comprar imóvel

Claudia Charoux, pedagoga de 31 anos, comprou um imóvel usado em Perdizes, bairro da zona oeste de São Paulo conhecido pelas ladeiras íngremes. Foi só depois da mudança que ela se deu conta do barulho que os veículos produzem ao passar por uma valeta seguida de um aclive. "Não dá para dormir. Ou, quando estamos conversando e passa um caminhão ou carro, precisamos aumentar o tom de voz."

Para corrigir o problema (que não foi identificado antes da compra), a pedagoga teria de investir em janelas antirruídos e na refrigeração da casa - já que os vidros dessas janelas especiais são mais grossos e devem ser mantidos fechados. "Seria um gasto bem alto e, ainda assim, não terminaria totalmente com o problema", diz.
Especialistas em mercado imobiliário tomam o caso de Claudia como exemplo para reforçar a recomendação de pesquisa e conhecimento do imóvel a ser comprado para que não haja problemas no futuro.
"Você está comprando a sua casa. É algo para o longo prazo. É preciso atenção aos detalhes", recomenda Marcelo Nogueira, advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). A entidade, inclusive, presta uma espécie de consultoria gratuita aos interessados em comprar um imóvel. "Ajudamos, por exemplo, a entender o contrato", afirma Nogueira.
Mas, assim como mostra o caso de Claudia, não são só as burocracias contratuais que dão dor de cabeça. No caso de imóveis que ainda não estão prontos, é preciso visitar a unidade decorada para se ter ideia de como será a disposição dos cômodos. "Nem todo mundo consegue visualizar como será o imóvel por meio do desenho da planta", diz Denise Labate Vasconcellos, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialista em mercado imobiliário.
Mais do que visitar a unidade decorada, é importante conhecer outros imóveis erguidos pela mesma construtora. "E daí checar com quem já mora lá como é a construção", diz Nogueira. Denise sugere também que o comprador faça levantamento em entidades de defesa do consumidor (como o Procon) sobre reclamações contra a construtora e a incorporadora no imóvel.

Luminosidade é outro ponto importante. A chamada "face norte" do imóvel é a que recebe mais luz do sol durante todo o dia, dizem corretores imobiliários.
No caso de compra de imóveis usados é importante que se façam visitas em dias variados e em horários distintos, diz Nogueira. "Para ver se de fato há luz, se não tem goteira e se é seguro."

Financiamento
Checar com detalhes o contrato antes de assiná-lo é outra recomendação importante. Mas, mais do que isso, diz Nogueira, é importante que o comprador verifique se terá condições de arcar com os custos do financiamento imobiliário.

Essa indicação é reforçada para quem vai comprar apartamento na planta - uma vez que o financiamento só começa a valer depois da entrega das chaves.

"É preciso levar a situação ao banco para verificar como ficará o financiamento e se sairá da maneira esperada, com prestação que caiba no bolso", recomenda. "Isso tem de ser feito no banco e não na mesa do corretor do imóvel", diz o advogado. Fonte. O Estado de S. Paulo

Casais jovens elevam fatia no crédito imobiliário

Mais confiantes quanto à permanência no emprego e ao aumento da renda ao longo da vida, a decisão dos consumidores de comprar a casa própria mais cedo já está influenciando o perfil da carteira de crédito habitacional dos grandes bancos do país. Na Caixa Econômica Federal, líder em financiamentos nesse segmento, os mutuários de até 30 anos respondiam por 35% dos contratos assinados em 2007, considerando a idade na data de assinatura do documento. No ano passado, já eram 39%.

Com isso, a participação na carteira, que engloba todos os clientes com saldo devedor, chegou a um patamar semelhante, fechando 2010 em 38,8%. No Bradesco, a fatia nos contratos novos mais que dobrou nesse período, chegando a 16% no ano passado. No Santander, a fatia nos contratos novos passou de 16,5% para 17,8%, elevando a participação dessa faixa etária para 16,1% no saldo.

Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho dos corretores de imóveis), "a residência plurifamiliar está acabando", com as pessoas se sentindo mais seguras para pedir um empréstimo de longo prazo. Na avaliação de Odair Senra, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato da construção civil), um jovem que compra uma casa contagia o seu grupo de amigos. Além disso, o aumento do valor do aluguel estimula os consumidores a comprar a casa própria. Fonte: Folha de S.Paulo

sábado, 12 de março de 2011

Investimentos provocam especulação imobiliária

Os moradores com propriedades na região do Alto Paraopeba, da noite para o dia, passaram a se sentir donos de máquinas de fazer dinheiro. Além do aumento de problemas ambientais com a aceleração das obras de construção civil e da exploração mineral, a especulação imobiliária é a primeira consequência direta dos investimentos minero-siderúrgicos dos últimos anos no local.

Cortada ao meio por uma rodovia federal, a minúscula São Brás do Suaçuí, com pouco mais de 3 mil habitantes, sendo apenas 2 mil habitantes no núcleo urbano, vive a febre do aluguel. O retorno médio com a locação de um imóvel residencial é de 2,5% sobre o seu valor de mercado ao mês, enquanto em grandes centros como São Paulo e Belo Horizonte este percentual raras vezes passa de 1%.
A demanda foi puxada pelos funcionários da Vallourec&Sumitomo do Brasil (VSB), siderúrgica que deve começar a operar este ano em Jeceaba (MG), com 1,5 mil trabalhadores. No pico da obra, a construção envolveu 7 mil pessoas. Os alojamentos dos operários ficaram em Congonhas, Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco, mas o pessoal da VSB e das empreiteiras procurou a locação em São Brás.
Apesar da VSB ficar em outro município, a usina está muito mais próxima do núcleo urbano de São Brás, o que alavancou o mercado imobiliário dessa cidade. "A casa com três quartos que era alugada por R$ 300 passou para R$ 2 mil em um ano. Cheguei a alugar uma com cinco quartos por R$ 8,5 mil", comentou a corretora Rosânia de Souza. Ela relata que o mercado de venda não tem liquidez. "A cidade é muito pequena e há três loteamentos aguardando a instalação da infraestrutura. Muitos dos que moram em São Brás estão com a documentação irregular, o que o impede o financiamento e trava as vendas. Um imóvel regularizado de 100 metros, com acabamento, pode sair por R$ 200 mil, mas estou sem oferta no momento."
O término da obra da VSB não garante que o mercado de locação volte ao normal em São Brás, porque a CSN anunciou em outubro a instalação de uma fábrica de aços longos no município, que quando pronta poderá empregar diretamente 700 funcionários, e em construção dará ocupação a milhares de empregados. Vários moradores da região são capazes de apontar as duas fazendas contíguas, sem benfeitorias, que a CSN teria adquirido às margens de uma estrada de terra em direção a Jeceaba. A área soma 150 hectares. Procurada, a VSB não se manifestou. A CSN confirmou a intenção de realizar o investimento. Os loteamentos podem mudar a escala urbana do município. "São 2 mil lotes que entrarão na oferta", disse a corretora.
A população flutuante de maior poder aquisitivo também poderá ficar hospedada em um hotel com salão para convenções que já está sendo erguido na entrada da cidade. "São 200 apartamentos. O investidor é o grupo Mirante da Serra, de Ouro Branco, que costuma atender a Gerdau", comentou o prefeito da cidade, Luis Carlos Fernandes (PT). Procurados em Ouro Branco, os diretores do Mirante da Serra não foram localizados. O prefeito conta com o aumento da oferta de serviços para alavancar o caixa da prefeitura, que não recebe tributos pela VSB. "O que cresceu mesmo aqui é a quantidade de lixo coletado, que passou de 1,5 tonelada para 4 toneladas por dia em três anos", afirmou.
Em Congonhas, a indefinição sobre a construção do complexo da CSN fez com que a especulação imobiliária fosse trocada pela ansiedade entre os fazendeiros que terão áreas desapropriadas pela Codemig, a empresa estatal que separará uma área de 30 quilômetros quadrados, o equivalente a 10% do município. O terreno será o distrito industrial em que a CSN se instalará. O decreto do governador delimitando a área é de dezembro de 2007 e vai caducar no fim de 2012. Não há perspectivas a curto prazo de que seja sequer agendada a audiência pública necessária para a licença ambiental prévia do investimento. (São Brás do Suaçuí)

Cai preço médio de imóveis na cidade de São Paulo

O preço médio dos imóveis da cidade de São Paulo caiu 1,4% em janeiro, em relação a dezembro do ano passado.
De acordo com pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), em 23 tipos de imóveis dos quais se apuraram os preços médio efetivos de vendas, 12 ficaram abaixo dos de dezembro.

O preço que mais caiu em janeiro foi o de casas de padrão médio com até 7 anos de construção e situadas na Zona D (Cidade Ademar, Cupecê, Freguesia do Ó e Imirim, entre outros). O preço médio do metro quadrado foi de R$ 1.650,57 em janeiro, valor 31,63% menor que os R$ 2.414,29 registrados em dezembro.
Já o preço que mais subiu foi o de apartamentos de padrão médio com tempo de construção entre 8 e 15 anos e situados em bairros da Zona A (Campo Belo, Cidade Jardim, Higienópolis e Itaim Bibi, entre outros). O aumento foi de 38,42%, com preço médio do metro quadrado passando de R$ 3.303,25 em dezembro de 2010, para R$ 4.572,24, em janeiro deste ano. (Fonte: InfoMoney)

Mercado imobiliário aposta na remodelação de empreendimentos antigos

Em vez de construir empreendimentos novos, remodelar estruturas antigas e que perderam valor ao longo do tempo. Esta tem sido uma das apostas do mercado imobiliário brasileiro, por meio do que ficou chamado de “retrofit”.
O termo em inglês é usado para definir reforma, mas com customização, adaptação, melhora de equipamentos, do conforto e das possibilidades de uso de um prédio.

“As tecnologias atuais de equipamentos, materiais e de inteligência predial permitem que os edifícios antigos, após um processo de retrofit, passem a oferecer os mesmos benefícios, conforto e qualidade dos edifícios mais modernos”, afirmou o diretor financeiro da BNCORP, César Worms.
O processo pode atingir grandes áreas urbanas, especialmente quando se aborda a questão da revitalização das cidades e atualização de construções, sem perder as características arquitetônicas originais.
E espaço para o retrofit não falta no país. Em São Paulo, de acordo com Worms, regiões como a do Centro Velho e a da Avenida Paulista têm 90% de edifícios que não são dotados de inteligência predial.
No Rio de Janeiro, a revitalização de um prédio na região central da cidade fez com que o preço do aluguel do metro quadrado passasse de algo entre R$ 20 e R$ 25 para R$ 100. Tudo isso por conta da modernização das faixadas e instalações, que datavam da década de 1950.

WTorre desiste de oferta de fundo da Petrobras

A construtora e incorporadora WTorre desistiu da oferta pública de R$ 390 milhões em cotas do fundo de investimento imobiliário WTorre Petro. O fundo não atingiu a demanda esperada, apesar de ter sido o único, até o momento, a conseguir a adesão de fundos de pensão. É o segundo fundo imobiliário suspenso por falta de demanda - o primeiro foi o da Bracor, que pretendia levantar R$ 262 milhões - e a segunda tentativa da WTorre de captar recursos no mercado. No ano passado, a empresa cancelou a abertura de capital.

Segundo fontes do mercado, a WTorre já recebeu ofertas pelo imóvel, mas só deve vendê-lo depois de pronto, quando o preço atinge o ponto máximo. A previsão é que a entrega aconteça entre o fim deste ano e início de 2012. O imóvel, avaliado em R$ 1,2 bilhão, vai abrigar a sede da Petrobras, no Rio. O prédio já está financiado - a empresa havia feito uma operação de CRI (certificado de recebíveis imobiliários) no valor de R$ 524,6 milhões, que securitizou 80% do fluxo de recebíveis dos aluguéis.
Cerca de mil pessoas físicas já tinham aderido à operação, assim como fundos de pensão e investidores estrangeiros, mas a demanda não teria sido suficiente para a colocação integral do fundo.
Pela estrutura do fundo, cerca de R$ 315 milhões captados seriam usados para o pagamento à vista do empreendimento em fase de construção e outros R$ 72 milhões, pagos na entrega. Os R$ 566 milhões (valor presente) restantes seriam pagos a prazo, com o uso de pouco mais de 67% da receita de aluguel do empreendimento, locado para a Petrobras por 17 anos e 8 meses. O fluxo remanescente do aluguel, pago anualmente, seria distribuído para os cotistas.
Os coordenadores informaram que os investidores terão seu dinheiro devolvido "sem juros ou correção monetária" em três dias úteis a partir de 9 de março".

São Paulo sedia Feira Internacional da Indústria da Construção

A 19ª Feira Internacional da Indústria da Construção (Feicon Batimat) será realizada de 15 a 19 de março, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
O evento tem como público alvo arquitetos, engenheiros, incorporadores, lojistas de materiais para construção, construtores e decoradores.

No dia 15, será realizado o seminário ‘Perspectivas e Projeção da Economia no Brasil e suas Tendências para 2011'.
A palestra principal será realizada pelo economista Honorato Barbosa, premiado pelo Banco Central por suas previsões recentes envolvendo a economia brasileira.
Também será realizada palestras sobre as novidades apresentadas neste ano na 100ª Convenção da NRF (National Retail Federation), que ocorreu no último mês de janeiro, em Nova York.

Secovi-SP estuda indicadores de sustentabilidade

O Secovi-SP encomendou à Fundação Dom Cabral um trabalho com vistas à criação de Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento Urbano. “A questão da sustentabilidade na construção propriamente dita está bastante encaminhada. Falta ir além disso, considerando como o setor pode influenciar o desenvolvimento urbano, quais são os grandes pontos a atacar e como acompanhar e medir resultados”, afirma Claudio Bernardes, vice-presidente estratégico do Sindicato, que lidera esse processo ao lado de Ciro Scopel e Hamilton de França Leite Júnior, respectivamente, vice-presidente e diretor de Sustentabilidade da entidade.

“Até o momento, o mercado tem focado suas iniciativas prioritariamente na promoção da construção sustentável, sem dar maior atenção a questões relacionadas ao desenvolvimento urbano sustentável (conceitos, modelos e parâmetros). A proposta da pesquisa é justamente definir indicadores de sustentabilidade urbana a partir do próprio setor imobiliário”, afirma o arquiteto Carlos Leite, um dos coordenadores da pesquisa na Fundação Dom Cabral.
No último dia 2/3, na sede do Secovi-SP, mais de 40 empresários atuantes do setor imobiliário participaram de workshop exatamente para identificar esses indicadores. Em mais de cinco horas de discussões, analisaram e listaram pontos em relação a 10 grandes temas: planejamento e ordenamento territorial; questões ambientais; exclusão social e violência urbana; edifícios verdes (construção sustentável); mobilidade; moradia; governança; serviços e equipamentos públicos; capital humano e intelectual; água, energia, áreas verdes e resíduos – suprimento e manejo sustentável. Tudo isso também considerando o comportamento e responsabilidade da sociedade, bem como a linha do tempo, haja vista que o setor é de longo prazo.
O workshop, conduzido pelo professor e pesquisador do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, da Fundação Dom Cabral, Claudio Boechat, permitiu o levantamento de uma série de elementos. “Foi extremamente produtivo”, afirmou, adicionando que todo o conteúdo será transformado em relatório, a ser validado pelos participantes em encontro a ser marcado. Após isso, a pesquisa prossegue e, assim que concluída, será amplamente divulgada.
“O trabalho da vice-presidência de Sustentabilidade do Secovi-SP é exatamente este: estudar, propor e disseminar conceitos e instrumentos para que a sustentabilidade aconteça na cadeia do setor imobiliário e na vida das pessoas. A existência exclusiva de edifícios verdes não significa que as cidades sejam sustentáveis. É preciso ir além.Como já demonstrado por vários exemplos no mundo, as cidades se reinventam”, considera Ciro Scopel.

Construtoras rumam ao norte a ao nordeste

Tidas como líderes em construção civil até os próximos cinco anos, com destaque para o período de eventos como a Copa do Mundo como agente impulsionador do setor, as regiões Norte e Nordeste se destacaram com quase duas mil obras na área da construção civil brasileira e a movimentação de U$ 58 bilhões, apenas no ano passado.

Para a consultoria ITCnet, as regiões são a bola da vez no setor e, para 2011, a expectativa é um crescimento na casa dos 14% em números de obras, que elevaria as regiões a 2.276 novas construções este ano. O otimismo vem na onda do ano passado, que pode ser considerado de ouro para o setor de construção civil, com um movimento estimado de US$ 325,5 bilhões em todo território nacional entre obras comerciais, industriais e residenciais.
A aposta em construção civil para os próximos anos também foi passada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que prevê investimentos de R$ 607 bilhões no Brasil até 2014, fatia superior aos outros investimentos do banco para o Brasil. "Obras como construção ou revitalização de estádios, melhoria e ampliação de rodovias, construção de shopping e hotéis são parte fundamental desse boom de construção civil que vive o norte e nordeste", afirmou Sheila Schavarria, professora de Engenharia Civil da FEI.
"Boa parte dos investimentos anunciados pelo BNDS serão no Norte e Nordeste", disse a acadêmica, que completou, "mesmo sem dados oficiais, as tendências de mercado é que muitos investimentos públicos quanto iniciativas privadas migrem com mais força e mais dinheiro para essa regiões", disse.
Para acompanhar o bom momento de investimentos nas regiões, a construtora e incorporadora Rossi Residencial anunciou recentemente uma parceria com a construtora Norcon para atuação na Região do Nordeste, de acordo com a empresa, o negócio tem potencial para valor geral de vendas (VGV) de R$ 300 milhões.
Por meio da parceria, a Rossi atuará em Sergipe, Pernambuco, Alagoas e na Bahia com empreendimentos econômicos.
Do VGV previsto para este ano, R$ 194 milhões caberão à Rossi, sendo o restante destinado aos parceiros no desenvolvimento dos projetos imobiliários. (Fonte: DCI Online)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Custos na construção permanecem estáveis

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em Minas Gerais continuou praticamente estável no mês de fevereiro na comparação com o mês de janeiro. O levantamento, que calcula os custos do material e da mão de obra da construção civil, avançou apenas 0,05% no Estado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica Federal.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em Minas Gerais continuou praticamente estável no mês de fevereiro na comparação com o mês de janeiro. O levantamento, que calcula os custos do material e da mão de obra da construção civil, avançou apenas 0,05% no Estado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica Federal.
Nacionalmente, o índice foi de 0,39%, um avanço de 0,12 ponto percentual na comparação com o mês de janeiro. O custo médio da construção por metro quadrado em Minas Gerais também ficou menor do que a média nacional. No Estado, o valor foi de R$ 745,93, enquanto no Brasil o valor médio foi de R$ 768,44.
No acumulado do ano, o índice em Minas Gerais foi de 0,18%. Já na soma dos últimos doze meses, a alta foi de 8,06%.
Segundo o gerente da pesquisa, Augusto Lago de Oliveira, a explicação para a pouca variação dos índices em Minas na comparação entre os meses de janeiro e fevereiro é a de que o Estado não observou dissídios e nem negociações com a mão de obra no período que justificassem o aumento dos custos.
"As altas no custo da mão de obra e nos preços do material de construção já aconteceram no segundo semestre do ano passado e, por isso, não foram detectadas por esse levantamento", explicou.
A pesquisa apontou que em Belo Horizonte o preço médio da construção civil está em R$ 745,93 o metro quadrado. Já em um prédio de quatro pavimentos, com dois quartos e pilotis custa R$ 836,97 o metro quadrado, para construções de alto padrão. Uma construção com as mesmas características, mas realizada em padrão normal custa R$ 734,54 o metro quadrado. Já no padrão baixo, o preço do metro quadrado custa R$ 590,16.

Guarulhos se consolida como um dos mais importantes mercados para a Plano & Plano

A incorporadora Plano & Plano, joint venture da Cyrela Brazil Realty, lançou o empreendimento Fatto Passion em uma das regiões mais valorizadas de Guarulhos (São Paulo), a Vila Augusta, no dia o dia 26 de fevereiro e já comercializou 100 unidades de 50m² a 122m², 2 e 3 dormitórios, todos com terraço grill e lazer completo.

A incorporadora Plano & Plano, joint venture da Cyrela Brazil Realty, lançou o empreendimento Fatto Passion em uma das regiões mais valorizadas de Guarulhos (São Paulo), a Vila Augusta, no dia o dia 26 de fevereiro e já comercializou 100 unidades de 50m² a 122m², 2 e 3 dormitórios, todos com terraço grill e lazer completo.
Com quatro empreendimentos na cidade, a Plano & Plano mantém planos de mais investimentos na região para atender a demanda crescente por apartamentos de 2 a 3 dormitórios e com boa localização. Próximo á importantes alças de acesso como a Via Dutra e Rodovia Fernão Dias, áreas de lazer como o Bosque Maia e o próprio Aeroporto Internacional e o Shopping Internacional, a localização do Fatto Passion foi fundamental para 60% dos interessados que passaram pelo estande de vendas.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Construtora entrega imóvel vendido em leilão online

A construtora Rossi, em parceria com o portal Olho no Click, entregou nesta quarta-feira o apartamento vendido no primeiro leilão online de imóvel no País. A unidade foi arrematada por Laise Taranto, que pagou R$ 931,61 pelo imóvel. O lance mínimo era de R$ 0,01 para apartamento avaliado em R$ 250 mil, localizado na Região Olímpica, que compreende Barra da Tijuca e Jacarepaguá.

O leilão ficou aberto durante duas semanas e teve uma regra diferente. Cada pessoa poderia dar cinco lances gratuitamente. O valor de cada nova aposta deveria ser apenas R$ 0,01 maior do que a anterior. No entanto, a acada 15 segundos, o cronômetro renovava a contagem.

Levou o imóvel aquela que tivesse dado o valor mais alto no último lance antes da última contagem de 15 segundos . A Rossi planeja realizar um novo leilão em breve. Mais de 400 mil pessoas se cadastraram para participar do concurso. Fonte: O Dia

Em ritmo menor, emprego cresceu 13% na construção em 2010

A construção civil brasileira abriu 319 mil novas vagas com carteira assinada no ano passado. O nível de emprego no setor cresceu cerca de 13% no acumulado de 2010, segundo o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo). No fim do ano, o total de empregados formais ficou em 2,78 milhões. Apesar da elevação acumulada, o emprego perdeu ritmo.

Foram fechados 84,5 mil postos de trabalho em dezembro. Todas as regiões fecharam vagas no mês. Na capital paulista, foram desligados cerca de 6.000 trabalhadores em dezembro. No interior do Estado, houve demissões em todas as regiões administrativas, exceto na de Bauru. Fonte: Folha de São Paulo

Caixa começa a securitizar créditos

A Caixa Econômica Federal estreia um tipo de operação que deve se tornar bastante comum para os bancos nos próximos meses. A instituição está vendendo R$ 232,7 milhões de sua bilionária carteira de créditos imobiliários para investidores do mercado de capitais.

A oferta de recebíveis imobiliários da Caixa deve abrir o mercado para outros bancos realizarem testes semelhantes. Com o crescimento da demanda por financiamento imobiliário, os recursos da poupança tendem a se tornar insuficientes para atender à demanda dos consumidores já nos próximos dois anos. Porém, se venderem parte dos créditos a investidores, os bancos vão gerar novos recursos para o crédito à habitação.

Os papéis vendidos pela Caixa, chamados de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), aceitarão aplicações de pessoas físicas que vão de um mínimo de R$ 10 mil a um máximo de R$ 1 milhão. As reservas podem ser feitas nas agências do banco até o dia 29 de abril.
É a primeira vez, por exemplo, que recebíveis imobiliários são vendidos a pequenos aplicadores no Brasil. Em geral, esse tipo de produto exige uma aplicação mínima de R$ 300 mil.

Os recebíveis vão pagar aos investidores um valor máximo equivalente à Taxa Referencial mais 10% ao ano, com vencimento final em 2018. Esse valor, entretanto, ainda está sujeito à demanda dos investidores, podendo cair ao longo da oferta. A taxa final só será conhecida no dia 4 de maio.

A Caixa comprará outros R$ 25,9 milhões dessa operação. Esse volume servirá como uma espécie de colchão para amortecer eventuais inadimplências de quem tomou o financiamento, protegendo os investidores.

Os papéis colocados pela Caixa receberam a classificação de risco "AAA" da agência Fitch. A carteira tem 4.324 contratos distribuídos por todo o país. "A qualidade da carteira de crédito é significativamente superior à média de originação do banco", diz a Fitch em seu relatório.

A emissora dos certificados é a Brazilian Securities. Por causa do pioneirismo da oferta, houve uma disputa acirrada entre as quatro principais securitizadoras do mercado. Brazilian Securities, RB Capital, Cibrasec e Gaia jogaram para baixo as comissões de olho nos novos serviços que podem ganhar ao acumular a experiência de ter feito a primeira oferta para o banco dono da maior carteira de financiamento imobiliário do país.

O prospecto da emissão não traz informações sobre valores cobrados pela vencedora, a Brazilian Securities. Fonte:Valor Econômico

Bancos financiaram 53% dos usados em 2010

Mais da metade dos imóveis usados (52,7%) vendidos no Estado de São Paulo em 2010 contou com financiamento bancário, de acordo com os dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) divulgados ontem. A Caixa Econômica Federal lidera com folga esse nicho, tendo financiado 44,6% dos imóveis vendidos, restando aos bancos privados uma fatia de 8,11%.

"O que nós esperamos para este ano é uma virada de mesa dos bancos privados, especialmente, que estão desprezando e perdendo grandes oportunidades de conquistar clientes", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SE

A pesquisa em imobiliárias em 37 cidades do estado mostra ainda que foram vendidos 14.16 imóveis residenciais usados no ano passado, sendo a maioria apartamentos (51,04%). Considerando uma amostra de imóveis (109 tipos) com preços acompanhados mês a mês, 67,9% tiveram valorização em dezembro ante janeiro. Considerando apenas os que subiram até 100%, foram 53,2% do total.

Nas novas locações, levando-se em conta os 159 tipos de imóveis com valores apurados ao longo do ano, a maioria (84 ou 52,8% do total) teve aumento de até 100% no mesmo confronto. Outros 13 tipos mais que dobraram de valor, o que eleva para 62,3% a fatia de imóveis que tiveram aumento.

As imobiliárias consultadas alugaram 39.411 imóveis residenciais em 2010 no Estado de São Paulo, dos quais 57,2% foram casas. O fiador foi a garantia mais utilizada nos novos contratos (61,7%), seguida do seguro de fiança (16,4%). Fonte:Jornal do Commercio

CUB registra alta de 0,16% em fevereiro

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo apresentou alta de 0,16% em fevereiro ante janeiro, atingindo R$ 906,19 por metro quadrado, conforme pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado do ano, o CUB registra alta de 0,44%.

Nos últimos doze meses encerrados em fevereiro a variação foi de 5,64%. De acordo com a entidade, os custos com a mão de obra e com os salários de engenheiros e arquitetos permaneceram estáveis no mês passado, enquanto os das construtoras com os materiais registraram alta de 0,36%.

No mês passado, oito dos 41 insumos da construção pesquisados registraram aumento acima do IGP-M no período. Enquanto a inflação ficou em 1%, o custo da tábua de madeira subiu 2,33%, o do batente para pintura aumentou 1,53%, seguido pelo impermeabilizante (1,50%), fio de cobre antichama (1,36%), bloco cerâmico (1,34%), locação de betoneira (1,33%), emulsão asfáltica (1,32%) e tubo de cobre (1,28%).

Todos os demais insumos da construção pesquisados para o CUB registraram altas de preços inferiores à variação do IGP-M, com destaque para bacia sanitária branca (+0,97%), tubo de ferro com costura (+0,92%) e vidro liso transparente (+0,83%). Fonte: Jornal do Commercio

Corte real no Orçamento é de R$ 13 bi e vai afetar Minha Casa, Minha Vida

Do anunciado pacote de contenção de despesas de R$ 50,1 bilhões no Orçamento de 2011 o governo só cortará "na carne" R$ 13 bilhões, dos quais R$ 3,4 são investimentos. O restante do ajuste o governo pretende fazer à custa de combate a fraudes, do adiamento do pagamento de sentenças judiciais e de reestimativas. É o que revelam os dados divulgados ontem pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior.

Ao contrário do anunciado, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi cortado, com a redução de R$ 5,1 bilhões no Minha Casa Minha Vida - que tecnicamente faz parte do PAC.
Um exemplo de ministério que vai ter redução real de despesas é o da Defesa.

A secretária de Orçamento Federal, Célia Corrêa, disse que terão de ser renegociados contratos para a aquisição de helicópteros russos, submarino francês e aviões cargueiros da Embraer. Além disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avisou que não há recursos para comprar caças este ano.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, sustentou outra versão. Afirmou ontem que o corte no orçamento de sua pasta não deverá atingir projetos como o do submarino nuclear e a concorrência internacional para equipar a Força Aérea com novos caças. Segundo Jobim, o corte de 27% não deve impedir que o acordo para a compra dos caças para a FAB seja fechado este ano, mas os gastos só ocorreriam a partir de 2012.

O corte de despesas pretendido pelo governo era de R$ 50,1 bilhões, mas a redução de gastos anunciada ontem foi de R$ 53,6 bilhões, para compensar dispêndios não previstos de R$ 3,5 bilhões. Mas a radiografia dessas numeralha mostra que a tesoura do da equipe econômica não foi fundo no corte de gastos.

A conta, por exemplo, foi inflada com o "corte" de R$ 18 bilhões de emendas de parlamentares, dinheiro que o governo nunca pretendeu liberar de fato. Outros R$ 9 bilhões foram "economizados" com uma nova estimativa de gastos com subsídios.

O Executivo avisou, ainda, que pretende cortar R$ 3 bilhões combatendo fraudes no abono e seguro-desemprego, algo cujo resultado é incerto. Outros R$ 2 bilhões o governo pretende segurar apresentando recursos judiciais para empurrar eventuais pagamentos devidos pela Previdência para o próximo ano.

Minha Casa. O governo anunciou, também, o corte de R$ 5,1 bilhões do Minha Casa, Minha Vida porque a segunda etapa do programa ainda não foi aprovada no Congresso, o que deve se concretizar só por volta de maio. Assim, é um gasto que o governo não conseguiria fazer mesmo se quisesse.

Mais R$ 3,5 bilhões serão poupados com a suspensão de novos concursos públicos e contratações de novos funcionários. Tudo somado dá R$ 40,6 bilhões, sobrando R$ 13 bilhões de corte efetivo.

Dessa porção de corte real, R$ 9,6 bilhões são gastos de custeio. Nenhum ministério escapará de economizar com diárias e passagens aéreas. A presidente Dilma Rousseff deverá assinar hoje um decreto cortando esses gastos pela metade. Haverá, ainda, determinação para que viagens passem pelo crivo dos ministros ou secretários executivos de cada pasta. Serão proibidos gastos com aquisição, reforma e aluguel de imóveis.

Ontem, ao divulgar os cortes, Mantega e Miriam Belchior reafirmaram que o PAC não havia sofrido cortes. De fato, a parcela do programa que se refere a investimentos em infraestrutura ficou intocada. No entanto, o programa Minha Casa, Minha Vida, que é parte do PAC, sofreu reduções.

"É uma questão de nomenclatura", disse Célia Corrêa, ao tentar explicar que o corte no programa habitacional não correspondia a um corte no PAC.

O corte de emendas de parlamentares explica a queda de 84% na previsão de gastos do Ministério do Turismo. A pasta, que teve aprovado um orçamento de R$ 3,6 bilhões, ficou com apenas R$ 573 milhões. Fonte: O Estado de São Paulo

Os erros mais comuns de quem investe em imóveis

O investimento em imóveis é cultural no Brasil, mas isso não significa que as pessoas não estejam sujeitas a cometer alguns erros na hora de aderir à modalidade. De acordo com o presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, um dos erros dos investidores de imóveis é ter uma avaliação distorcida quanto ao retorno que a aplicação pode proporcionar.

“Se quero comprar um imóvel para revender, tenho de entender de liquidez, qual o tempo de demora de venda, quanto tempo o dinheiro deve ficar aplicado, qual o montante que estará aplicado e qual o retorno”, afirmou.

Ele completou: “Porque, se eu vou comprar para obter lucro, tenho de comprar abaixo do valor do mercado para, no mínimo, vender no valor do mercado”. Esse tipo de negócio, segundo Viana, se consegue quando se encontra alguém querendo vender o imóvel com urgência, seja para mudar de cidade, para empreender etc.

“Quem compra pensando em vender em um preço acima do mercado não vai conseguir. Só pela facilidade que a internet traz, tem muita informação, então todo mundo sabe o preço”, completou, justificando a estratégia de comprar barato.

Locação
Um erro na compra de um imóvel para locação é não ficar atento às características da unidade. De acordo com Viana, de nada adianta um imóvel grande próximo ao metrô, por exemplo, onde têm muitos jovens e solteiros querendo locar, e não famílias grandes.
“Tem de investir no perfil certo: um apartamento que seja na proximidade do metrô não pode ter mais de dois dormitórios, porque há mais clientes neste local para este tipo de imóvel”, afirmou o presidente do Creci-SP.

Na locação, segundo ele, outro erro é tratar diretamente do contrato com o inquilino e acabar misturando amizade com negócios. “Porque, se o inquilino passa por aperto, ele faz apelo emocional. Já quando deixa em uma imobiliária, é uma vacina contra esse apelo emocional”.

Documentação
Com o avanço da informática ficou mais fácil falsificar alguns documentos, inclusive os relacionados a um imóvel. Um dos erros que os investidores podem cometer é não ficar atento a isso e acabar sendo alvo de um golpe.

Um dos documentos necessários é a certidão de ônus reais do imóvel, emitida pelo cartório de registro de imóveis e que informa se há alguma restrição à fruição de propriedade de um imóvel. Tal certidão declara, por exemplo, se o imóvel está hipotecado ou penhorado.
Viana indica ainda que a pessoa peça documentos como a certidão de casamento dos proprietários, para ver o regime de bens e se a venda é permitida; a certidão de nascimento, porque se a pessoa está interditada judicialmente, aparece neste documento; a certidão de débitos municipais do imóvel, para analisar o pagamento do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano); e a certidão do condomínio, para saber se o pagamento desta conta está em dia.

Fora isso, um erro dos investidores é permitir que o antigo proprietário do imóvel informe um valor menor na hora de declarar a venda, com o intuito de pagar menos Imposto de Renda. Isso porque, quando o investidor for vender a propriedade, também terá de fazer a mesma declaração e pode ter de arcar com mais imposto por conta disso.

Mas o erro mais perigoso, segundo Viana, é a pessoa fazer contratos de gaveta, ou aderir aos documentos informais. “A pessoa compra e não quer pagar uma escritura porque fica muito caro. Aí, ela faz um instrumento particular para, quando vender, passar direto do vendedor anterior para o comprador. Isso é perigoso. Porque, se de repente o antigo proprietário morre, o imóvel entra no inventário dele. Esses contratos de gaveta são perigosíssimos e ensejam a sonegação fiscal”.

O lado emocional
De acordo com o vice-presidente do Secovi-RJ (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider, quem está comprando um imóvel como forma de investimento tem de tomar cuidado com o lado emocional.

Isso porque, como os imóveis hoje estão em destaque, por conta da valorização que apresentaram nos últimos anos, muitos acreditam que é possível ganhar dinheiro com eles de qualquer jeito, o que não é verdade. “Na hora de fechar, de escolher, tem de ver a localização”, argumentou.

Ele completou: “Tem de escolher um imóvel que não seja no primeiro andar, tem de ser um imóvel menor, que o prédio não seja velho, que não precise de manutenção, porque eles têm mais liquidez”.

Schneider recomenda a quem for vender que opte uma boa orientação, principalmente por conta da documentação. Fonte: InfoMoney

Imóveis impulsionam varejistas

O aquecimento do mercado imobiliário refletiu positivamente sobre as vendas do varejo neste início de ano. É o que mostra a primeira edição da pesquisa conjuntural do comércio em 2011, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Pernambuco (Fecomércio-PE). De acordo com o levantamento, as vendas em janeiro cresceram 8,59% em relação ao mesmo mês do ano passado, puxadas principalmente pelo bom desempenho dos ramos de móveis e decorações, além das lojas de utilidades domésticas.

As concessionárias de veículos também contribuíram com o resultado positivo no primeiro mês do ano, o que pode ser interpretado como reflexo de um processo já em andamento na economia brasileira: aumento de renda das classes C e D, disponibilidade de crédito, mais prazos para financiamento e queda da taxa de juros.

Já no comparativo com dezembro, todos os segmentos pesquisados, à exceção das livrarias e papelarias, tiveram retração nas vendas. Porém, o resultado reflete a sazonalidade do varejo, visto que dezembro costuma ser o mês mais aquecido do ano para o comércio.

Com relação à massa salarial, a pesquisa apontou que os salários acompanharam o faturamento do período: ou seja, cresceram 9% no comparativo com janeiro do ano passado e tiveram uma retração de 28% em relação a dezembro de 2010. O nível de emprego foi ampliado em 5%, e, mesmo em relação ao mês de dezembro, não se alterou, indicando que grande parte das empresas não dispensou a mão de obra temporária contratada para o fim de ano. Fonte: Diário de Pernambuco

terça-feira, 1 de março de 2011

Brookfield Incorporações lança campanha Apaixonados por Brookfield

A Brookfield Incorporações acaba de lançar simultaneamente em Goiânia e no Distrito Federal uma campanha para quem possui ou reside em um dos empreendimentos da empresa nestas regiões. Batizada de “Apaixonados por Brookfield”, a promoção dará ao cliente que indicar um comprador e ao indicado uma TV 3D de 46 polegadas ou um Ipad, de acordo com o imóvel adquirido. Além disso, a incorporadora oferecerá taxas especiais, com descontos que variam de 3% a 5% no preço da unidade.

De acordo com o diretor comercial da Brookfield Incorporações no Centro-Oeste, Rubens Oseki, a promoção é uma oportunidade de estimular as vendas nesta época do ano e, ao mesmo tempo, de valorizar os clientes da empresa. “É a forma que encontramos para prestigiar quem já possui ou reside em um de nossos empreendimentos, oferecendo vantagens na aquisição de outras unidades e prêmios pela indicação de um novo cliente”, afirma o executivo.

Será enviada uma mala direta para a base de clientes da empresa nestas regiões. De acordo com Oseki, a expectativa é comercializar ao menos trinta unidades no período da promoção, que vai até o dia 13/03. Na internet, a empresa fará ações de divulgação em blogs e em redes sociais. Além disso, criou o site http://www.br.brookfield.com/apaixonados/, que traz o regulamento da promoção. Fonte: Portal VGV

Savoy é a discreta "dona de São Paulo"

Ao percorrer o centro de São Paulo, a Avenida Paulista ou bairros mais afastados na capital, há grandes chances de passar por um prédio - ou vários - de uma empresa pouco conhecida fora do ramo imobiliário, mas que tem um portfólio gigantesco. A Savoy Imobiliária Construtora, fundada em 1952, acumulou até hoje ao menos 180.000 metros quadrados comerciais na cidade, 93.000 metros quadrados só na região central, onde foram contabilizados 17 prédios inteiros.

Entre eles o da Galeria Olido, com 29.200 m², que foi alugado pela Prefeitura de São Paulo, para a Secretaria da Cultura, por R$ 429 mil por mês, segundo a Savoy. Mesmo considerando que só esse prédio tem quase 30.000 m2, a Savoy diz administrar "50.000 m2 de diversos proprietários" no centro. Na Paulista, a Savoy tem sete edifícios, como o Paulista Mil, no qual a empresa está sediada, e mais da metade do Conjunto Nacional.

E também há shoppings no portfólio: o Aricanduva e o Central Plaza, na zona leste, e o Interlagos, na zona sul. Os três idealizados pela empresa e construídos em sociedade com investidores parceiros de longa data - cerca de 20 -, que a Savoy não revela quem são.
Considerando galpões industriais espalhados pelo Estado de São Paulo -onde está a maioria- e no Rio, a carteira de imóveis supera 1 milhão de metros quadrados, número confirmado.

Hermetismo
A reportagem se deparou com o hermetismo da família Salomone, dona da empresa, tida no mercado como discreta e avessa a entrevistas. Hoje, são quatro Hugos no comando da Savoy: Hugo Enéas Filho, Hugo André e Hugo César – herdeiros -, além do pai, Hugo Enéas Salomone, que fundou a empresa com o irmão, Lúcio, há quase seis décadas.
Os outros três filhos de Hugo Enéas Salomone -Humberto, Renata e Ana Estela- também participam. Mas, aos 81 anos, o patriarca, de Ribeirão Preto, interior paulista, ainda vive de perto o dia a dia do negócio.

A empresa tem fama de possuir a maior conta de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de São Paulo, o que a Savoy classifica como "lenda".
Levantamento feito pela Folha mostrou que, em 2009, os shoppings do grupo na capital paulista encabeçavam a lista dos devedores do imposto, com R$ 86,2 milhões em atraso, ou 57% da dívida do segmento.

A empresa diz que moveu ações discutindo erros de lançamento do IPTU, mas depositou o valor em juízo, o que suspende o direito da prefeitura de cobrar o imposto até a decisão da Justiça.

Condição
A estratégia básica da companhia é comprar os imóveis para alugar, não para revender. E, ultimamente, sobretudo no centro de São Paulo, a empresa diz que só adquire edifícios com contrato de locação já fechado.

Além disso, a Savoy vende serviços de reforma dos imóveis aos inquilinos, cobrando uma taxa mensal sobre o valor investido nas obras. Corretores antigos no mercado dizem que não é fácil negociar com a família Salomone. A percepção é que a companhia cobra muito pelo que tem muitas vezes, em mau estado de conservação- e quer pagar pouco pelo que pretende comprar.
Os irmãos Hugo Enéas e Lúcio Salomone começaram a fazer fortuna no ramo imobiliário por volta dos 20 anos de idade com loteamentos populares no litoral paulista.

A Folha apurou que, entre a Praia Grande e Mongaguá, 80% da extensão foi aberta pela Savoy nas décadas de 1950 e 1960. A empresa comprava terrenos e vendia os lotes. Foi assim até a Lei Lehmann, de 1979, exigirmos do loteador toda a infraestrutura antes da comercialização, o que encareceu o negócio. Fonte: Folha de São Paulo


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Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.