segunda-feira, 1 de abril de 2013

Jaguar busca local para fábrica



A Jaguar Land Rover já começou a procurar um local para a fábrica que planeja instalar no Brasil. Neste momento, a marca britânica avalia oito cidades de quatro Estados. De acordo com o presidente da montadora no país, Flavio Padovan, as negociações ainda se dão na esfera dos governos estaduais e a empresa ainda não procurou as prefeituras diretamente, assim como ainda não fez visitas a terrenos.
Após idas e vindas, o projeto ganhou velocidade com a publicação, no início de outubro, do novo regime automotivo – definido em Brasília para dar vantagens às empresas que produzem localmente. Na sequência, uma equipe de profissionais do Brasil e da Inglaterra foi escalada para levar adiante o plano da Land Rover de fabricar veículos naquele que é seu oitavo maior mercado no mundo.
Padovan, que vem discutindo isso periodicamente com os diretores da matriz no Reino Unido, diz que o assunto está sendo tratado como “prioridade máxima” pela montadora controlada desde 2008 pelo grupo indiano Tata. “Fico até ansioso porque quero resolver isso logo”, admite o executivo, que diz esperar uma definição ainda neste mês.
Há mais de um ano, a Land Rover avalia o investimento no Brasil, mas o projeto esfriou diante de incertezas sobre os rumos da política automotiva. Com a confirmação dos benefícios do novo regime automotivo para as montadoras que decidirem vir ao país, o plano voltou a estar no foco dos ingleses. No mês passado, Ralph Speth, presidente mundial da empresa, esteve em Brasília e discutiu o assunto em reunião com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, no dia 18.
Padovan diz que mantém contato frequente com o governo para alinhar a fábrica ao novo regime automotivo. Segundo o executivo, a empresa já avançou bastante na avaliação do projeto, mas alguns pontos ainda estão pendentes. Por enquanto, ainda está sendo avaliada a viabilidade econômica de uma nova fábrica no país.
O grande desafio, afirma Padovan, será encontrar um modelo de baixa escala de produção que, mesmo diante das exigências colocadas pelo governo, permita o retorno do investimento. “Não podemos dar um passo errado.”
O novo regime automotivo concede níveis de nacionalização – uso de autopeças locais – mais confortáveis a montadoras de luxo, que desenvolvem produtos mais sofisticados e dependem altamente da importação de tecnologia. Contudo, cobra delas investimentos mínimos nos projetos de produção nacional, além do cumprimento das metas de eficiência energética e desenvolvimento tecnológico.
Por outro lado, a companhia teria melhores condições de competir no mercado brasileiro, o quarto maior do mundo. Durante a fase de construção da fábrica, a Land Rover poderá importar até 25% de sua futura capacidade de produção sem recolher os 30 pontos percentuais extras do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – aplicados a carros importados. Hoje, habilitada ao novo regime como importadora, a marca tem as importações sem o adicional do tributo limitadas a 4,8 mil carros por ano.
Padovan conta que a empresa ainda não definiu o tamanho e o investimento a ser realizado na fábrica brasileira. Também não confirma os modelos que poderão ser fabricados nela.
A expectativa é que a unidade inclua apenas a produção da marca Land Rover, e não os luxuosos carros da Jaguar. No mercado brasileiro, o utilitário esportivo Range Rover Evoque é o modelo mais popular da montadora, sendo responsável por mais da metade dos 8,2 mil carros vendidos pela Land Rover no Brasil durante o ano passado.
Em todo o mundo, o grupo vendeu 357,7 mil carros em 2012, marcando um crescimento de 30%. A China – cujas vendas somaram 72 mil unidades – é o principal mercado.
(Fonte: Valor Online).

Brasil sobe em lista de investimento externo


Em uma década, o Brasil subiu 11 degraus no ranking dos destinos globais de investimentos estrangeiros diretos (IED). Em 2003, o País era o 15.º na lista e, no ano passado, passou ao quarto lugar, atrás apenas de Estados Unidos, China e Hong Kong. A fatia brasileira nos fluxos de investimento foi a que mais cresceu no mundo, de 1,7% para 5% no período.
O perfil do IED por aqui mudou nos últimos cinco anos, como mostra estudo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet). Houve crescimento na proporção relativa ao setor de petróleo e um recuo na fatia setor de serviços, que ainda lidera a preferência do capital externo em investimentos brasileiros. Mas a tendência é que o setor retome espaço com as novas concessões de infraestrutura.
A análise da Sobeet foi baseada em dados do Banco Central e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O levantamento dividiu a década em dois períodos: 2003-2007 e 2008-2012. O setor de serviços viu sua fatia no bolo cair de 51,8% para 42,1% nos últimos cinco anos.
Os setores de telecomunicações, energia elétrica e saneamento foram os mais afetados. No caso das operadoras, os ingressos de IED despencaram de 10,3% para 2,7%. Para Luis Afonso Lima, economista da Sobeet, a explicação é que houve forte concentração de investimentos logo após as privatizações, no fim dos anos 90.
Composto por agropecuária e extrativismo mineral, o setor primário atraiu mais investimentos no último quinquênio, puxado pela extração de petróleo. O porcentual do setor petrolífero nos fluxos de IED saltou de 8,2% para 18,9% na média dos dois períodos. O incremento reflete aportes de rodadas de petróleo concluídas no início dos anos 2000, já que os investimentos pesados costumam ocorrer cinco anos após os leilões.
Flávio Rodrigues, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), destaca o pesado plano de investimentos anunciado pela Petrobrás, que acabou sendo acompanhado pelas parceiras estrangeiras. Ele alerta, porém, que a ausência de rodadas nos últimos quatro anos tende a refletir um menor ritmo da curva de IED do setor. “Isso deve aparecer nas próximas estatísticas, embora o pré-sal possa amortizar um pouco tais perdas”, diz ele, para quem a manutenção do fluxo de recursos externos depende da constância dos leilões.
Apesar da perda de competitividade nos anos recentes, a indústria brasileira não viu seu porcentual de atração de IED ser significativamente alterado. Houve uma perda de apenas 1,2 ponto porcentual do período 2003-2007 (38,6%) para o período 2008-2012 (37,4%).
Em termos absolutos, diz Lima, os recursos destinados a setores industriais nos últimos cinco anos foram até mais robustos. De um lado porque houve esgotamento de capacidade de setores como metalurgia e produtos químicos; de outro, pela aposta em setores voltados ao consumo interno, como alimentos e bebidas, turbinados pelo incremento na renda da população. “Isso se soma à crise, que reduziu oportunidades em países da Europa e abriu novas frentes nos países emergentes.”
A Sobeet aponta que a atração de IED nos últimos dez anos foi parcialmente influenciada por políticas públicas voltadas a atividades consideradas estratégicas em diferentes momentos.
(Fonte: O Estado de São Paulo).


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