sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Tenho um imóvel. Se comprar um terreno, ainda posso usar o FGTS?

Especialista responde se o leitor perde o direito de usar os recursos do FGTS para abater a dívida do imóvel caso compre um terreno





Pergunta do leitor: Tenho um apartamento financiado e utilizo o valor que tenho depositado no FGTS para abater a dívida do imóvel de dois em dois anos, como permite a lei. Se eu comprar um terreno em outra cidade para construir um outro imóvel, perco o direito de usar o FGTS para abater a dívida do meu apartamento?
Como os recursos do FGTS serão utilizados em um financiamento em andamento, você poderá continuar a utilizá-lo nas amortizações, independentemente de ter adquirido um terreno e construído ou não um novo imóvel sobre a área comprada.
O critério utilizado para consultar a situação do trabalhador será a data da aquisição do imóvel com financiamento imobiliário dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), e não a data da utilização do FGTS.
No entanto, quem já é proprietário de um terreno e pretende utilizar o FGTS para aquisição de um imóvel, vale ficar atento ao que diz a regra para sua utilização.
A regra considera como impeditivo para utilização do FGTS aqueles casos onde o mutuário ou comprador do imóvel seja ‘proprietário, promitente comprador (quem compra um imóvel na planta, por exemplo), usufrutuário, possuidor ou cessionário de imóvel residencial, concluído ou em construção.
Sendo assim, caso conste na sua Declaração de Imposto de Renda, será necessário comprovar que se trata de um imóvel sem construção, caso contrário ficará impedido de utilizá-lo. Uma exceção é para os casos onde o terreno esteja localizado em uma cidade diferente da que você mora ou trabalha e que não pertença a mesma região metropolitana ou que faça divisa com a sua cidade (limítrofe).
Vale sempre lembrar que a regulamentação que permite o saque do FGTS para compra de imóveis tem uma lógica simples. Esse ‘benefício” é concedido para que o trabalhador tenha acesso a moradia. Se o interessado já possuir um imóvel para morar ou está construindo um, o entendimento é que ele não precisa mais desse benefício e, portanto, não pode utilizar os recursos para essa finalidade, ainda que o dinheiro ‘aplicado’ no FGTS seja seu.
*Marcelo Prata é especialista em crédito imobiliário e fundador dos sites Canal do Crédito e Resale.com.br
Envie suas dúvidas sobre dívidas, empréstimos e financiamentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.
*Texto atualizado para corrigir a informação de que a utilização do FGTS, no caso de um financiamento em andamento, como foi a pergunta do leitor, poderá continuar a ser utilizado nas amortizações, independentemente de o leitor comprar um terreno e de ter ou não construído um novo imóvel sobre a área comprada. O critério utilizado para consultar a situação do trabalhador é a “data da aquisição” do imóvel com financiamento imobiliário dentro do SFH, e não a “data da utilização” do FGTS.

Fonte: Revista Exame

Vendas de imóveis recuam 5% em setembro, diz Abrainc/Fipe

Em 12 meses, foram vendidos 103,2 mil imóveis, 12,7% a menos na comparação anual, conforme o levantamento



São Paulo – As vendas de imóveis em setembro recuaram 5 por cento ante igual período de 2015, atingindo 9,3 mil unidades, segundo pesquisa desenvolvida pelo Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
Em 12 meses, foram vendidos 103,2 mil imóveis, 12,7 por cento a menos na comparação anual, conforme o levantamento.
Os lançamentos em setembro caíram 25,2 por cento frente ao mesmo intervalo do ano passado, para 7,6 mil unidades, enquanto os distratos recuaram 8,1 por cento, para 3,8 mil.
Qual a vantagem de financiar um imóvel com outra pessoa?
No acumulado em 12 meses, houve quedas de 1,1 por cento e 0,9 por cento, respectivamente, com 67,5 mil lançamentos e 46 mil distratos.
Por outro lado, as entregas em setembro aumentaram 38,1 por cento na comparação anual, somando 14,9 mil unidades.
Como resultado, a razão Vendas sobre Oferta (VSO) atingiu 7,6 por cento, o equivalente para suprir a demanda por cerca de 13,2 meses, mostrou a pesquisa.
Mais cedo, levantamento divulgado pela Fipe em parceria com o portal ZAP mostrou que o valor médio do aluguel de imóveis residenciais em 11 cidades brasileiras caiu 0,17 por cento em outubro ante setembro, para 30,03 reais por metro quadrado.
O índice FipeZap acumula queda de 3,1 por cento de janeiro a outubro, e de 3,8 por cento em 12 meses.

terça-feira, 1 de novembro de 2016




“Preços dos imóveis voltaram ao patamar de 2008”, diz executivo

Executivo da Ourinvest, que tinha abandonado o mercado imobiliário, afirma que os preços estão atrativos e é hora de voltar

São Paulo – Quase cinco anos depois de ter vendido, junto com seus ex-sócios, por cerca de R$ 1 bilhão, a Brazilian Finance & Real Estate (BFRE) para o grupo Pan e para o BTG Pactual, a Ourinvest está de volta ao financiamentoindependente de crédito imobiliário no Brasil.
A cláusula de “não competição”, imposta aos ex-donos da BFRE, já venceu. O momento de baixa no mercado, com restrição de crédito a construtoras e queda nos preços dos imóveis, mostra que é hora de voltar ao setor, disse o executivo da companhia, Nelson Campos (foto), em entrevista ao Estado na semana passada:
Por que voltar ao ramo imobiliário?
Se tivemos uma história vencedora no passado, agora é hora de reeditar essa história. O mercado está demandando alternativas de financiamento em função de os bancos estarem mais restritivos. As empresas precisam de uma alternativa. Então, o desenvolvimento vai passar pela securitização. Além disso, esse é um bom momento (para retornar), pois os imóveis voltaram ao preço de 2008.
Mas não tem muita incorporadora em dificuldade? Não é um risco elevado?
Óbvio que tem, mas aí entra nossa expertise. Os acionistas que tinham a inteligência da BFRE estão todos aqui.
O que é uma securitização?
Se você compra um imóvel com a construtora “x” e financia em 100 meses, a construtora pode usar esse contrato do seu pagamento mensal para levantar dinheiro com investidores e, assim, adiantar o seu pagamento e desenvolver novos empreendimentos, por exemplo.
Já fizeram operações neste ano?
A reestreia foi com a Tecnisa, numa operação de R$ 90 milhões. Já temos três outras, no total de R$ 200 milhões. Para 2017, esperamos fazer R$ 800 milhões. Vemos ter demanda pelo lado do investidor e devemos lançar fundos imobiliários. Outro negócio da securitizadora será o agronegócio. Fizemos já neste ano uma operação de R$ 600 milhões com Certificado de Recebíveis Agrários (CRA) da Duratex.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cresce procura por imóveis de quatro dormitórios em SP

Buscas por imóveis grandes, de quatro dormitórios, cresceu 11% de janeiro a setembro, comparado com 4% no mesmo período do ano passado

São Paulo – A retração do mercado imobiliário ocasionada pelo desemprego e perda de renda dos brasileiros não é um comportamento uniforme entre todas as classes sociais.
Um levantamento exclusivo para o Estado do portal de classificados online Zap mostra que as buscas por imóveis de quatro dormitórios na Grande São Paulo acumulam crescimento de 11% de janeiro a setembro deste ano. De 2014 para 2015, o interesse havia avançado bem menos: 4%.
“O desemprego está muito alto, mas quando você faz um corte por renda você verifica que, nas classes mais altas, a desocupação tende a ser menor. Além disso, a liberação de crédito para esse perfil de alta renda é mais fácil”, afirma Eduardo Schaeffer, CEO do Zap.
Ele ainda lembra que a Caixa Econômica Federal aumentou recentemente o valor máximo de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões.
Segundo ele, o movimento do banco estatal pode servir de pressão para que as instituições privadas, se houver aumento da demanda, também passem a trabalhar nessa faixa.
Os resultados do estudo ainda sugerem que agora pode ser a hora de encontrar oportunidades de barganha nesses imóveis maiores antes de uma nova pressão nos preços.
Isso acontece porque há um descompasso entre o aumento da procura e os lançamentos dessas unidades nos últimos quatro anos.
De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), a participação dos imóveis de quatro dormitórios no total de unidades lançadas vem perdendo espaço. Em 2013, eles representaram 5% os lançamentos e, neste ano, apenas 2%.
“Com a demanda em alta e a oferta em baixa, a tendência é que esses imóveis fiquem mais caros”, afirma o estudo do Zap.
O levantamento ainda mostra que a valorização do metro quadrado nos imóveis de quatro dormitórios está desacelerando. A alta foi de 7% de 2014 para 2015 e só de 2% na comparação deste ano com 2015.
Schaeffer também destaca que, com novo Plano Diretor de São Paulo, a tendência é que diminua o potencial de construção para terrenos comprados fora dos Eixos de Estruturação Urbana. O efeito disso é que os empreendimentos maiores tendem ficar cada vez mais e caros.
O bairro paulistano de Moema é o que reúne a maior quantidade de imóveis de quatro dormitórios, seguido por Campo Belo, Morumbi, Perdizes e Higienópolis.
O estudo levou em conta dados anuais de 2013 a 2015 e uma projeção para 2016 com base nas informações de janeiro a setembro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.