sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

29/01/2010
Preços de imóveis no Reino Unido sobem em janeiro


Os preços dos imóveis residenciais no Reino Unido aumentaram 1,2% em janeiro na comparação com dezembro, em termos sazonalmente ajustados, e subiram 8,6% na comparação com janeiro do ano passado. O aumento na comparação anual foi o maior desde novembro de 2007, segundo informou hoje a credora de hipotecas Nationwide Building Society. Economistas previam, em média, aumentos menores, de 0,5% na comparação mensal e 7,5% na anual.
"A menos que haja uma queda no valor das propriedades em fevereiro, a inflação dos imóveis deverá se mover para o território de dois dígitos (na comparação anual) no mês que vem, pela primeira vez desde março de 2007", disse o economista-chefe da Nationwide, Martin Gahbauer. De acordo com pesquisa mensal da GFK, também divulgada hoje, o índice de confiança do consumidor do Reino Unido subiu de -19 em dezembro para -17 em janeiro. Analistas previam que o índice fosse subir para -18. A pesquisa mostrou que os consumidores ficaram mais otimistas com as perspectivas para a economia britânica nos próximos 12 meses, com o subíndice para essa medida subindo de -6 em dezembro para -2 em janeiro. Já o subíndice que mede a confiança do consumidor com relação à sua própria situação financeira passou de +3 para +4. Fonte: Agencia Estado
29/01/2010
Mão de obra e materiais puxarão alta da construção em 2010


Os preços dos materiais e serviços de construção e o custo com a mão de obra motivarão, em 2010, uma inflação do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) maior do que os 3,2% registrada no ano passado. A conclusão é da consultora da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Ana Maria Castelo. "A perspectiva é de que a taxa seja superior porque em 2009 tivemos um cenário de deflação dos preços dos materiais e esse cenário já se alterou", explica Ana Maria Castelo.
Para ela, o retorno dos valores dos produtos à normalidade em março, com o término dos benefícios da redução do IPI, deverá elevar ainda mais o INCC-M neste ano. "Mesmo que os preços dos materiais não aumentem, eles vão deixar de cair como no ano passado e isso por si só já ajuda a elevar o custo da construção como um todo", acredita. Esse cenário já começou a ser visto na primeira medição feita pelo índice. Somente de dezembro para janeiro, as despesas com construção civil ficaram 0,52% mais caras. A variação foi motivada não só pelos gastos com materiais, equipamentos e serviços, que registrou uma alta de 0,44%, como também com a mão de obra, que cresceu 0,60% no período. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência, no caso, janeiro."Se em 2009 a mão de obra foi uma fonte de pressão nos custos, em 2010 isso tende a ser maior ainda porque o setor vai ter um desempenho certamente melhor neste ano", acredita Castelo. De dezembro para janeiro, a mão de obra já registrou altas nos salários de ajudante especializado (0,75%), servente (0,49%) e com o vale transporte (4,80%), segundo o índice. "Vamos ter uma noção de quanto a mão de obra vai impactar no cálculo do INCC-M no primeiro acordo entre trabalhadores, que acontecerá em março no Rio de Janeiro. Mas acredito que à medida que for passando o ano esse custo tende a crescer", afirma a consultora. "Portanto, é muito possível que em 2010 repita-se o cenário do ano passado, em que o índice da mão de obra subiu mais do que o de materiais e serviços", finaliza.Fonte: Agencia IN
29/01/2010
Construtora Camargo Corrêa vai retirar proposta por cimenteira portuguesa


A Camargo Corrêa vai retirar sua proposta original de fusão de suas atividades com cimento com a cimenteira Cimpor nesta sexta-feira, publicou um jornal de negócios português. O "Diário Econômico" citou fontes próximas do processo afirmando que a Camargo Corrêa, apesar disso, não está desistindo da Cimpor e que vai provavelmente contestar a decisão do regulador do mercado acionário português CMVM, de 16 de janeiro, que determinou que a empresa deve apresentar uma contraproposta de aquisição da Cimpor.
O órgão deu inicialmente 10 dias para o grupo brasileiro responder. O jornal publicou que o presidente-executivo da Camargo Corrêa, Vitor Hallack, está em Lisboa nesta sexta-feira. Representantes da empresa não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. A Cimpor é alvo de oferta de aquisição feita pela Companhia Siderúrgica Nacional, que é válida até 17 de fevereiro e avalia a empresa portuguesa em 3,86 bilhões de euros (US$ 5,42 bilhões). A Camargo Corrêa propôs a fusão de suas operações de cimento na Cimpor e comprar de 15% a 25% de participação na empresa. O jornal publicou que a Camargo Corrêa tem três opções se abandonar sua oferta anterior -lançar uma contraproposta com um preço pelo menos 2% maior que o oferecido pela CSN, se retirar do processo e esperar a expiração da oferta original da CSN ou negociar a aquisição de uma participação minoritária. A Votorantim informou na terça-feira que fez uma oferta de aquisição de participação minoritária na Cimpor e que está esperando uma decisão de acionistas da empresa portuguesa sobre ofertas rivais. Fonte: Reuters

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

28/01/2010
IGP-M, que reajusta aluguel, reverte queda e fecha janeiro com alta de 0,63%
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel, voltou ao terreno positivo em janeiro ao marcar inflação de 0,63%. Um mês antes, o indicador tinha caído 0,26%. Essa inversão de rumo reflete o comportamento dos preços no atacado, que subiram agora. Os dados fazem parte de pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta manhã.
Além do avanço no Índice de Preços por Atacado (IPA), de 0,51% em janeiro, seguindo queda de 0,50% no mês anterior, os demais componentes do IGP-M também tiveram incremento nesta apuração. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu de uma alta de 0,20% para 1% em janeiro e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) marcou 0,52% neste levantamento, depois de verificar ampliação de 0,20%. Dentro do IPA, os produtos agropecuários caíram 0,11%, recuo esse menos expressivo do que o de dezembro do ano passado (-1,47%). Os produtos industriais saíram de uma baixa de 0,19% para um acréscimo de 0,71% entre o mês final de 2009 e janeiro deste ano. A FGV constatou que a aceleração no IPC refletiu um aumento na taxa de variação de seis das sete classes de despesa que formam o indicador. Os destaques ficaram com o grupo Alimentação (0,05% para 1,42%), influenciado pelo encarecimento de hortaliças e legumes, e com o ramo Transportes (0,22% para 2,29%), que subiu mais por causa do reajuste na tarifa de ônibus urbano. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Em 12 meses, o indicador acumula baixa de 0,67%. Os três componentes do IGP-M - o IPA, o IPC e o INCC - respondem, respectivamente, por 60%, 30% e 10% do índice. Fonte: Valor
28/01/2010
Indústria de material de construção espera bom índice de vendas em janeiro


As expectativas positivas quanto ao fechamento das vendas de janeiro no mercado interno predominam entre empresários da indústria de materiais de construção, segundo revela a Sondagem de Expectativas das Indústrias de Materiais de Construção da Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção). Apesar de apresentar diminuição em relação a dezembro (78%), o índice de expectativas positivas é de 71%. Apenas 29% das empresas acreditam que as vendas serão regulares e não há registros de pessimismo.
Quanto às vendas ao mercado externo, as expectativas positivas somam 17%, as regulares, 39%, e as pessimistas, 44%. Em relação ao segundo mês de 2010, as projeções para as vendas ao mercado interno são otimistas em 78% dos casos. As perspectivas negativas, por sua vez, somam 3% e as regulares, 19%. No que se refere ao mercado externo, para fevereiro, observa-se manutenção dos resultados em todas as perspectivas. Influenciadas pela continuidade da desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os materiais de construção, pelo programa Minha Casa, Minha Vida e pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), as perspectivas dos empresários para ações do governo quanto ao desenvolvimento do setor nos próximos 12 meses são boas, com índice de 75%, um ponto percentual maior ao apurado em dezembro. Já as pretensões de investimentos nos próximos 12 meses diminuíram no período analisado, passando de 67% no último mês do ano passado, para 59% em janeiro. Contudo, o atual percentual é 22 p.p. maior do que o apurado em igual mês do ano passado. No que diz respeito ao nível de utilização da capacidade instalada, em janeiro, houve ligeiro aumento em relação ao mês imediatamente anterior, de 85% para 86%. Fonte: InfoMoney
28/01/2010
Trisul assina com Caixa debêntures de R$ 300 milhões com recursos do FGTS para construção de 4 mil unidades habitacionais


A incorporadora e construtora Trisul e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram debêntures no valor de R$ 300 milhões. Os papéis serão comprados pela CEF utilizando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A captação será destinada ao financiamento da construção de imóveis enquadrados nos limites do FGTS. Segundo o vice-presidente da Trisul, Marco Antonio Mattar, "com esse recurso pretendemos construir aproximadamente 4 mil unidades habitacionais distribuídas em 19 projetos,enquadrados nos limites do FGTS incluindo principalmente nossos produtos voltados ao padrão economico Trisul life e Trisul lar (produto este que se enquadra no programa "Minha Casa, Minha Vida")."
A Trisul é uma das maiores incorporadoras e construtoras da região metropolitana de São Paulo, com foco em empreendimentos residenciais de padrão econômico, resultado da fusão de duas grandes companhias do setor - a Tricury e a Incosul. Com mais de 30 anos de experiência no mercado de incorporação imobiliária, ao longo de sua história já lançou mais de 21 mil unidades, distribuídas em 151 empreendimentos. Desse total, 61% corresponderam a unidades de padrão econômico, comprovando a vocação da Trisul por esse segmento. A empresa encerrou 2009 com R$ 642 milhões de vendas contratadas, registrando um aumento de 21% em relação ao ano anterior. Durante 2009 a Trisul lançou 4.415 unidades, das quais 71% pertencem ao padrão econômico, distribuídas entre os produtos Trisul life e Trisul lar. Essa nova modalidade de financiamento com a Caixa obedece às diretrizes da Política Nacional de Habitação do governo federal para incrementar e viabilizar a produção e a comercialização de unidades residenciais para a população brasileira na faixa de renda onde se concentra a maior parcela do déficit habitacional brasileiro, principalmente nas regiões metropolitanas - alvo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A chegada desse recurso reforça o foco da Trisul em atuar no segmento econômico principalmente com unidades voltadas ao Programa Minha Casa, Minha Vida", afirma Marco Antonio Mattar. Com abertura de capital realizada em 15 de outubro de 2007, a Trisul é listada no Novo Mercado da Bovespa e iniciou no mercado com um free-float de 38%. De acordo com o Top Imobiliário realizado em junho de 2009, a Trisul consolidou-se como a 4ª maior construtora e 7ª maior incorporadora da região metropolitana de São Paulo em 2008, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
28/01/2010
Caixa: Financiamento habitacional é Record em 2009, com R$ 47 bi


A Caixa Econômica Federal divulgou há pouco que o crédito habitacional chegou a R$ 47,05 bilhões em 2009. O valor é recorde e representa crescimento de 102% em relação a 2008. O total destinado a crédito imobiliário no ano passado supera também os R$ 45 bilhões que a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho havia informado em meados de janeiro sobre a liberação no ano passado. Segundo a Caixa, os R$ 47,05 bilhões representam 71% de todo o financiamento imobiliário do mercado.
No programa "Minha Casa, Minha Vida", o crédito somou R$ 14,1 bilhões. Conforme a Caixa, 275,528 mil famílias foram beneficiadas. No início de dezembro, o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, reiterou que o banco pretende concluir o financiamento do total de um milhão de unidades previsto no programa até o fim de 2010 e disse que a contratação de 400 mil unidades em 2009 era uma meta interna do banco, cujo cumprimento dependia de a documentação dos projetos estar completa. Em nota, a presidente da Caixa disse que a expectativa do governo com o programa é reduzir o déficit habitacional em 14% até o fim de 2010. Para famílias com renda de até três salários mínimos, as contratações nos moldes do programa chegaram a 168,926 mil unidades, o que corresponde a 42% da meta estabelecida pelo governo para o segmento. Até 31 de dezembro foram recebidas propostas de financiamento no "Minha Casa, Minha Vida" de 656,368 mil unidades para todos os segmentos de renda, o equivalente a 66% da meta do programa. Para a faixa de até três salários mínimos o número de propostas foi de 393,780 mil. A Caixa pretende manter a média de contratação em 60 mil unidades por mês. Segundo a instituição, foram financiados R$ 12,2 bilhões em crédito habitacional no Estado de São Paulo em 2009, no total de 181,217 mil unidades. No "Minha Casa, Minha Vida", a Caixa recebeu propostas de 117,483 mil unidades para o Estado, 44,327 mil delas para o segmento de até três salários mínimos. Fonte: Agência Estado)
28/01/2010
Capitais dão incentivos para plano habitacional decolar


Prefeituras de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador começam a dar incentivos, como isenções fiscais e doações de áreas, para a construção de habitações populares por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Dessa forma, os grandes centros querem driblar o prejuízo de serem locais mais caros para investir. Por causa do alto preço dos terrenos nessas áreas, o subsídio do setor público tem se mostrado necessário para viabilizar a construção de casas para famílias na faixa de zero a três salários mínimos dentro dos preços máximos determinados pelo programa federal de habitação.
Na capital paulista, a prefeitura está selecionando as empresas que vão construir 4.468 moradias em 32 áreas doadas pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP). Até o momento, apenas 480 unidades habitacionais foram contratadas na faixa de renda mais baixa na cidade, também em terrenos oferecidos pela Cohab-SP. A meta do município é de 12 mil. As construtoras têm até 10 de fevereiro para apresentar suas propostas, que serão avaliadas segundo critérios definidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) e de acordo com o valor pago pelo programa, de R$ 52 mil por unidade. Segundo o presidente da Cohab-SP, Ricardo Pereira Leite, a iniciativa privada tem mostrado bastante interesse no investimento, e a expectativa é contratar os projetos no primeiros semestre. "O limite do preço determinado pelo programa não é o suficiente para construir na cidade. Se não houver participação do setor público, não se viabiliza", diz. A doação dos terrenos corresponde a uma contrapartida da prefeitura de aproximadamente R$ 100 milhões. Em Salvador, a prefeitura também está disponibilizando terrenos para o programa, hoje em fase de regularização das áreas. Segundo a Caixa, o processo está adiantado, mas a administração municipal ainda não divulga o número de unidades habitacionais que devem ser contempladas. Na cidade do Rio de Janeiro está para sair a regulamentação do projeto de lei que isenta os investimentos em habitação popular do Imposto Sobre Serviço (ISS) e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria municipal de Habitação, a lei deve ser publicada no mês que vem. Com isso, ficarão totalmente isentos dos tributos os empreendimento para famílias com renda de até seis salários mínimos e terão redução de 50% do imposto os destinados para a faixa entre seis a dez salários mínimos. Até o fim do ano passado foram apresentadas propostas de 656.368 unidades habitacionais, das quais 393.780 para a faixa de zero a três salários mínimos, 148.456 de três a seis, e 114.132 de seis a dez. Na faixa mais baixa, o número já chega a 98% da meta do programa. O resultado, porém, ainda varia em cada Estado. Enquanto Mato Grosso, Bahia e Acre já atingiram suas metas, com 6 mil e 32,8 mil unidades, Rio e São Paulo alcançaram 41,7% e 26,2% do seu objetivo, respectivamente, e no Amapá ainda não foi apresentada nenhuma proposta. Segundo vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, os Estados com menos propostas não devem ser prejudicados com o realocamento dos investimentos para os mais avançados. "Faremos uma avaliação em abril para ver se será necessário remanejar para atingir a meta do ano", diz. O executivo não acredita, porém, que o remanejamento será necessário, considerando as parcerias que estão sendo feitas com Estados e municípios para subsidiar o programa. Fonte: Valor
28/01/2010
Indústria de material de construção espera bom índice de vendas em janeiro


As expectativas positivas quanto ao fechamento das vendas de janeiro no mercado interno predominam entre empresários da indústria de materiais de construção, segundo revela a Sondagem de Expectativas das Indústrias de Materiais de Construção da Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção). Apesar de apresentar diminuição em relação a dezembro (78%), o índice de expectativas positivas é de 71%.
Apenas 29% das empresas acreditam que as vendas serão regulares e não há registros de pessimismo. Quanto às vendas ao mercado externo, as expectativas positivas somam 17%, as regulares, 39%, e as pessimistas, 44%. Em relação ao segundo mês de 2010, as projeções para as vendas ao mercado interno são otimistas em 78% dos casos. As perspectivas negativas, por sua vez, somam 3% e as regulares, 19%. No que se refere ao mercado externo, para fevereiro, observa-se manutenção dos resultados em todas as perspectivas. Influenciadas pela continuidade da desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os materiais de construção, pelo programa Minha Casa, Minha Vida e pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), as perspectivas dos empresários para ações do governo quanto ao desenvolvimento do setor nos próximos 12 meses são boas, com índice de 75%, um ponto percentual maior ao apurado em dezembro. Já as pretensões de investimentos nos próximos 12 meses diminuíram no período analisado, passando de 67% no último mês do ano passado, para 59% em janeiro. Contudo, o atual percentual é 22 p.p. maior do que o apurado em igual mês do ano passado. No que diz respeito ao nível de utilização da capacidade instalada, em janeiro, houve ligeiro aumento em relação ao mês imediatamente anterior, de 85% para 86%. Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

27/01/2010
Banco do Brasil estuda criar novas linhas de crédito imobiliário


Com o aumento dos investimentos no setor de habitação, o Banco do Brasil anunciou que estuda criar novas linhas de crédito imobiliário para pessoas físicas e jurídicas. De acordo com a assessoria de imprensa do banco, a criação de uma modalidade já foi aprovada. No entanto, as diretrizes e condições ainda estão sendo definidas. Segundo o órgão, a modalidade aprovada, chamada de “home equity” pode se assemelhar a uma hipoteca e o valor do financiamento pode ser de até 50% do valor do imóvel.
Porém, o BB, por meio de sua assessoria, enfatizou que todas as condições, como prazos, juros e valor da concessão, ainda estão sendo estudadas. Por isso, ressalta o banco, as linhas ainda não estão disponíveis para o consumidor nas agências. O banco deve anunciar em breve as especificidades da linha. No ano passado, a Caixa Econômica Federal ofertou R$ 45 bilhões em crédito habitacional, o valor é quase o dobro do ofertado no ano anterior (R$ 23 bilhões). O financiamento imobiliário vem ganhando destaque cada vez maior, não só pelo aumento do valor oferecido pelos bancos, mas também por conta do aumento do valor médio financiado por eles. De acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o valor médio concedido em 2009 ficou em R$ 123 mil, quantia 22% maior que o registrado em 2008. Segundo a entidade, esse montante só vem crescendo, desde 2006. O financiamento imobiliário é o tema da vez neste ano. Com o cenário econômico mais estável aliado aos investimentos públicos no setor habitacional voltado à baixa renda, os bancos privados também começam a aumentar a oferta de crédito. De acordo com o último levantamento do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), apenas no estado paulista, a compra de imóveis por meio de financiamentos de outros bancos, que não a Caixa Econômica Federal, cresceu 355% em outubro, frente a setembro. Naquele mês, 9,28% dos contratos de compra de imóveis eram de financiamento com outros bancos. Fonte: InfoMoney
27/01/2010
Cyrela fecha 2009 com R$ 5,2 bilhões em vendas, crescimento de 1,1%


A construtora e incorporadora Cyrela fechou o ano de 2009 com vendas de R$ 5,2 bilhões, leve crescimento de 1,1% na comparação com o ano anterior --quando somaram R$ 5,14 bilhões. Em balanço prévio divulgado ao mercado nesta quarta-feira, a companhia afirma ainda que, apenas no quarto trimestre, as vendas contratadas somaram R$ 2,23 bilhões, alta de 237,1% sobre o mesmo período de 2008, bastante atingido pelo agravamento da crise mundial.
Os lançamentos da Cyrela em 2009 somaram R$ 5,55 bilhões, 1,9% acima dos R$ 5,45 bilhões registrados em 2008. Ao longo do ano, foram lançadas 26.030 unidades. Nos últimos três meses do ano, os lançamentos chegaram a R$ 2,43 bilhões, crescimento de 108,9% ante o quarto trimestre de 2008. Foram 2.428 unidades lançadas no período, contra 948 no ano anterior. No comunicado ao mercado, a Cyrela ressalta que todos os resultados ficaram acima das metas da construtora. A Living, braço da maior incorporadora do país para o segmento imobiliário econômico, representou 29,1% dos lançamentos e 32,9% das vendas do ano da Cyrela, registrando crescimento de 0,5% e 26,6%, respectivamente. Os lançamentos da Living somaram R$ 824,3 milhões no 4º trimestre de 2009 e R$ 1,62 bilhões no ano, com um total de 14.649 unidades lançadas. As vendas somaram R$ 902,3 milhões no trimestre e R$ 1,71 bilhões em 2009,14.780 unidades vendidas. Fonte: Folha Online
27/01/2010
Brasil sobe duas posições e é 4º em ranking de investimento


O Brasil subiu duas posições, ultrapassando Grã-Bretanha e Hong Kong, e se tornou o quarto destino favorito para o investimento estrangeiro, diz uma pesquisa da consultoria A.T. Kearney. O relatório Índice de Otimismo do Investimento Estrangeiro, publicado desde 1998, ouve executivos das principais companhias do mundo para saber onde e como eles pretendem investir no futuro. No estudo de 2007, o Brasil estava na sexta colocação e, há seis anos, quando atingiu sua pior classificação, o país era apenas o 17º no ranking.
"O Brasil vem em uma trajetória de alta no ranking desde 2004. Tendo crescido fortemente apesar da gravidade da crise financeira, o país agora chegou às cinco primeiras posições pela primeira vez desde 2001", diz o relatório. Quando a A.T. Kearney iniciou a pesquisa, em 1998, o Brasil estreou como o segundo destino preferido dos investidores estrangeiros. Nos anos seguintes, o país se manteve nas quatro primeiras posições. Mas, em 2002, ano da eleição de Luis Inácio Lula da Silva à Presidência, o país caiu para a 13ª colocação, caindo de novo em 2004. "O Brasil finalmente está recuperando os patamares de confiança que detinha no final do século 20", disse à BBC Brasil o vice-presidente da A.T. Kearney, Dario Gaspar. Segundo ele, o que possibilitou essa recuperação foram o crescimento constante da economia brasileira nos últimos anos, com prognósticos de mais expansão futura, e a estabilidade nas regras para negócios no país. Gaspar aponta que as companhias que mais focam seus investimentos no Brasil são as dos setores petrolífero, construção civil e automobilístico. A pesquisa mostra também que 22% desses investidores acham que as perspectivas brasileiras estão melhores agora do que há um ano. Apenas 2% pensam o contrário. Tamanho otimismo só é superado em relação à China e à Índia. Além do Brasil, China e Índia estão entre os cinco primeiros colocados do ranking. É a primeira vez que esses três Brics aparecem juntos no topo da lista. O quarto Bric, a Rússia, foi apenas o 18º. "Os gigantes mercados emergentes de China, Índia e Brasil estão ganhando força para se distanciar da crise, pois investidores de todas as regiões relataram forte confiança em seus futuros e enxergam os investimentos nesses países como indispensáveis para manter a competitividade no mercado futuro", disse Johan Gott, diretor da A.T. Kearney. A China lidera o ranking desde 2002. Já a Índia perdeu neste ano a vice-liderança para os Estados Unidos. "Ao mesmo tempo em que os investidores podem ter confiança de longo prazo na economia indiana, em época de incerteza econômica, eles preferem os destinos mais previsíveis e conhecidos", diz o relatório, para explicar a ultrapassagem americana. A pesquisa também destaca a situação da Grã-Bretanha. Enquanto o panorama geral melhorou em países desenvolvidos, a "surpresa mais impressionante é o Reino Unido, cuja dependência do setor de serviços financeiros levou o país à crise atual". O país caiu da quarta para a 10ª colocação.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

26/01/2010
SP investirá R$ 400 milhões em moradias no centro


Em uma medida defendida por urbanistas e entidades de moradia desde a década de 1980, a Prefeitura vai investir R$ 400 milhões para desapropriar e reformar 50 prédios abandonados no centro de São Paulo. Andares hoje totalmente decadentes, ociosos e esquecidos vão dar lugar a apartamentos de R$ 40 mil a R$ 170 mil feitos pela Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab).
O decreto de utilidade pública será publicado pelo governo municipal em fevereiro - a intenção é tanto diminuir o déficit habitacional para a população de baixa renda quanto criar opções de moradia na região central para idosos e servidores públicos. A Prefeitura queria ter anunciado a medida ontem, no aniversário da cidade, mas há detalhes jurídicos que ainda precisam ser estudados antes da assinatura do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Os 50 endereços selecionados até agora foram eleitos com base em estudo inédito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), feito a pedido da Cohab, que descobriu pelo menos 208 prédios desocupados no centro. Todos os imóveis foram analisados, os donos, encontrados e as dívidas, procuradas no cadastro de inadimplentes da Prefeitura - em média, cada prédio deve R$ 100 mil de IPTU. A estimativa é que haja na cidade cerca de 420 mil imóveis desocupados, entre casas e edifícios, e pelo menos um quinto poderia ser revitalizado e transformado em moradia. Só a Prefeitura tem 37 imóveis residenciais ociosos, que estão fechados e sem resultar em rendas para o município. "Estamos concluindo as avaliações, justamente para saber a viabilidade da desapropriação e das reformas", diz o engenheiro Luiz Ricardo Pereira Leite, presidente da Cohab. "Há muitas complicações para adaptar esses prédios antigos para a legislação atual, então ainda não sabemos o valor exato do projeto. Fonte: O Estado de S. Paulo.
26/01/2010
BHG, da GP, planeja ser a BR Malls da hotelaria


A indústria hoteleira brasileira é muito fragmentada. Segundo estudo da consultoria Jones Lang LaSalle, cerca de 60% dos 7.000 hotéis e pousadas espalhadas pelo país não estão nas mãos de grandes redes. Esse cenário cria oportunidades para uma rápida consolidação no setor, segundo Peter Vader, presidente da Brazil Hospitality Group, a terceira maior rede de hotéis do país.
A empresa, controlada pelo fundo de private equity GP Investimentos, possui cerca de 5.000 quartos - a maioria leva a bandeira Tulip. Os planos de crescimento incluem uma estratégia agressiva de aquisições e a conquista de contratos para a administração de hotéis de terceiros. "A estratégia é parecida com a da BR Malls no setor de shoppings", diz ele em entrevista à gestora de recursos Rio Bravo, que não investe nas ações da BHG. A rede nasceu da fusão de outras duas empresas do setor de turismo: a Latin America Hotels, que já era da GP, e a Invest Tur, que fez uma oferta de ações em 2007 com o objetivo de se tornar uma das líderes em resorts no Brasil. Com a fusão, boa parte dos planos da Invest Tur foram deixados de lado. Agora a estratégia da empresa é comprar hotéis em cidades fortes em negócios - se antecipando ao provável crescimento do setor até a Copa de 2014. De preferência, hotéis de três, quatro ou cinco estrelas com flexibilidade para mudar de categoria de acordo com o momento da economia. Fonte: Exame
26/01/2010
No setor de construção, Brascan prefere Rossi e MRV


A corretora Brascan acredita que as melhores ações para investir no setor de construção em 2010 são as da Rossi e da MRV. A partir das mudanças em projeção do PIB para o ano e da previsão de aumento da taxa Selic, os analistas acreditam que há uma boa margem de segurança para aproveitar as recentes desvalorizações e investir nos papéis do setor. A corretora espera um bom ano, mas alerta que os riscos também são grandes.
A preferência pelos ativos da MRV é justificada pela boa performance da companhia na faixa de mercado em que atua, a da baixa renda. A previsão dos analistas é que os lançamentos da empresa no futuro próximo poderão beneficiá-la no mercado. O preço-alvo dos papéis passou de 18,60 reais, segundo antiga análise, para 19,60 reais - uma alta de 5,4%. O potencial de valorização para este ano, portanto, é de 56,3%. Já a Rossi tem um preço-alvo de 23,10 reais, um aumento de 6,5% sobre a antiga análise, que previa um valor de 21,70 reais. A razão da preferência dos analistas pelas ações da empresa é a boa capitalização da empresa. A corretora acredita, porém, que o risco de execução dos projetos da Rossi também é maior. Outras companhias que a Brascan acredita que terão desempenho acima do mercado ("outperform") são Gafisa, Tenda e Cyrela. A única empresa cujos ativos devem se comportar de acordo com o mercado ("marketperform"), segundo a análise, é a Lopes Brasil. O preço-alvo de suas ações é de 27,60 reais, apresentando um potencial de valorização de apenas 15,5%. Fonte: Exame

domingo, 24 de janeiro de 2010

24/01/2010
Manutenção de prédios tombados custa mais; alguns são isentos de IPTU


O status de morar ou estabelecer ponto comercial em um imóvel tombado --que, em alguns casos, também se alia à isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)-- deve ser avaliado frente às despesas de manutenção e ao risco de não poder reformar o bem.

Embora haja cerca de 2.000 edifícios tombados na cidade de São Paulo, ainda existe o receio de que colocar uma edificação sob tutela pública "engesse" o imóvel, diz o arquiteto e diretor do Departamento do Patrimônio Histórico do município, Walter Pires.

O primeiro aspecto a ser avaliado antes de optar por uma aquisição dessas é a possibilidade de "retrofit", orienta Thomaz Assumpção, engenheiro e presidente da consultoria imobiliária Urban Systems.
Rodrigo Capote/Folha Imagem
Irineu Ruffo, um dos sócios do Moinho Eventos; aluga há oito anos imóvel que hoje é tombado pelo Conpresp e pelo Condephaat
Irineu Ruffo, um dos sócios do Moinho Eventos; aluga há oito anos imóvel que hoje é tombado pelo Conpresp e pelo Condephaat

No jargão da construção, o termo significa reformar e modernizar um edifício antigo para que fique compatível com exigências do mercado.

São melhorias como instalar ar-condicionado, trocar elevadores e atualizar as redes elétrica e hidráulica.

Irineu Ruffo, sócio do Moinho Eventos, espaço para festas localizado no antigo complexo industrial dos Grandes Moinhos Gamba, no bairro da Mooca (zona leste), conta que o desafio de estabelecer um negócio em um imóvel como esse é arcar com a manutenção.

"Pela idade da construção, é preciso investir muito em reparos e ter atenção especial a problemas hidráulicos e de infiltração", declara. Em residenciais, esses cuidados implicam um condomínio mais caro.

Ruffo aluga o imóvel há oito anos, desde quando ainda não havia sido tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).

"A solicitação de tombamento foi feita pela associação dos moradores do bairro, e só soube da decisão da prefeitura, tomada em 2007, quando a notícia foi publicada nos jornais."

Incentivo

Walter Pires admite que a legislação de incentivos a proprietários e locatários de imóveis tombados precisa ser aprimorada. "Mas, atualmente, em alguns casos de construções tombadas localizadas no centro de São Paulo e em bom estado de conservação, já existe a isenção do IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]", afirma.

Além de verificar com o órgão responsável pelo tombamento do imóvel se há a possibilidade de pedir isenção do imposto, o proprietário também pode recorrer às leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet, para investir em projetos de restauro ou executar obras no patrimônio. "Cada caso deve ser analisado individualmente", esclarece Pires.
Fonte: Folha de S. Paulo

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

22/01/2010
Crédito imobiliário pode atingir R$ 50 bilhões este ano


O volume de crédito para produção e compra de imóveis com recursos de caderneta de poupança (SBPE) atingiu R$ 34 bilhões no ano passado, um incremento nominal de 13,3% em relação a 2008. A expansão em número de unidades financiadas, entretanto, foi de apenas 1%. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o valor médio do financiamento passou de R$ 100,5 mil em 2008 para R$ 123 mil em 2009.
Para este ano, a Abecip estima entre R$ 45 bilhões e R$ 50 bilhões em concessões. Segundo Luiz Antonio França, presidente da entidade, o vetor de expansão deve ser a compra de imóveis prontos. Fonte: Brasil Econômico.
22/01/2010
Migração dos shoppings para o Interior é crescente


Segundo dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), 48% dos shoppings estão no Interior. Eles geram um total de 757 mil empregos e só em 2009 chegaram a faturar juntos R$ 69, 768 bi. E não é só isso. Em 2010, ainda de acordo com a associação, há previsão de 19 centros comerciais a serem inaugurados no Brasil e destes, dez estarão em cidades do Interior. Em 2011, serão outros 20 empreendimentos comerciais no total, e 13 ficarão fora das capitais.
Entre as razões para essa migração estariam a fuga da concorrência que é típica das grandes cidades e também os incentivos fiscais que as cidades menores ofereceriam, além da oportunidade de participar do processo de crescimento econômico dessas localidades, consolidando a ida ao shopping como hábito dos cidadãos e fortalecendo marcas.O número total de empregos gerados pelos shoppings, em 2009, foi de 757 mil, de acordo com o levantamento da Abrasce. Em pesquisa encomendada pela instituição, foram comparadas cidades que tiveram ou não a inauguração de um empreendimento. O crescimento de postos de emprego foi de 24% nas cidades que abriram shoppings em relação às outras. Na mesma pesquisa, a arrecadação de tributos, como o IPTU, também aumentou em 31%. Dessa forma, a indústria de shopping centers é vista como uma grande propulsora de desenvolvimento econômico, promovendo ainda fatos como o crescimento urbano, a valorização imobiliária e a aprimoramento do comércio local. A Abrasce também divulga que dados do mesmo estudo revelam que a chegada dos centros de compras, além da valorização imobiliária, provocam uma reativação de estabelecimentos de comércio e serviços no entorno, o que derruba o estigma de que os shoppings prejudicam o comércio de rua. Fonte: Jornal Bom Dia Bauru

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

21/01/2010
Lopes projeta vender R$ 12,5 bi em 2010


Confirmando o aquecimento previsto para o mercado imobiliário este ano, impulsionado pela expansão do crédito imobiliário, grandes nomes do setor, como Lopes, anunciou ontem suas metas e reforço nas parcerias com instituições financeiras. A Lopes, que atua no segmento de intermediação e consultoria imobiliária, divulgou uma projeção de vendas ambiciosa para este ano.
A estimativa da companhia para o mercado primário e secundário combinados em 2010 é de R$ 12,0 bilhões a R$ 12,5 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) contratado. No penúltimo trimestre, a empresa estimava fechar 2009 com R$ 9 bilhões em vendas, tendo alcançado, até setembro, R$ 6,21 bilhões. A meta do ano passado havia sido revisada em R$ 500 milhões a mais, por conta do bom desempenho da empresa nos nove primeiros meses e da recuperação dos indicadores macroeconômicos no período. A empresa também divulgou ter superado meta de financiamentos da CrediPronto!, joint venture entre a Lopes e o banco Itaú para crédito imobiliário e por isso, espera liberar um volume de crédito 121% maior em 2010. Este ano, a meta é liberar R$ 350 milhões, ante aos R$ 205,2 milhões liberados desde dezembro de 2008. No lançamento, a parceria tinha como meta de liberar R$ 200 milhões. "A integração das operações de financiamento e venda tem se mostrado mais eficiente, pois o corretor tem mais informações para ajudar o cliente a escolher o imóvel e a liberação é mais ágil", diz Marcelo Leone, diretor de Relações com Investidores da Lopes. Segundo o executivo, a parceria tem sido contratada especialmente nas transações de venda de imóveis usados, pois os imóveis de lançamentos são ofertados com preços preestabelecidos pela incorporadora. Fonte: Agência IN
21/01/2010
Helbor obtém linha de crédito com o Bradesco


A Helbor Empreendimentos informou que em negociações com o Banco Bradesco obteve a aprovação de uma linha de crédito voltada exclusivamente à construção de empreendimentos imobiliários no valor de até R$ 1,5 bilhão. Com essa operação, a Helbor amplia sua capacidade de financiamento de empreendimentos, o que, aliado à sua estratégia, possibilitará gerar novos negócios e manter o compromisso de desenvolver os projetos previstos.
Além disso, a Helbor afirma que tem buscado ampliar vantagens competitivas, fortalecendo importantes parcerias com empresas referenciais no setor imobiliário em todas as regiões em que atua no País. De acordo com o comunicado, esse acordo faz parte da política da empresa de desenvolver mecanismos que promovam o crescimento sustentável e de longo prazo das atividades da companhia nas cidades onde tem empreendimentos e nas novas praças em que irá ingressar brevemente. Fonte: Agência IN
21/01/2010
Vendas de material de construção sobem de 4,2% em 2009


As vendas de materiais de construção cresceram 4,2% em 2009, na comparação com 2008, segundo a pesquisa interna da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), entidade que representa 138 mil lojas de material de construção no país. De acordo com os dados, o varejo do setor atingiu um faturamento total de R$ 45,04 bilhões. Segundo a associação, no mês de dezembro, o crescimento em relação a novembro foi de 4,5%.
Já em relação a dezembro de 2008, a alta registrada foi de 20%. “Sem dúvida, crescer 4,2% em relação a 2008, que foi um ano recorde para nosso segmento, foi um resultado extraordinário”, comemora Cláudio Conz, presidente da entidade. “Começamos o ano com retração de 15% no primeiro trimestre e tivemos uma melhora em março e abril, devido especialmente à redução do IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados, promovida pelo Governo Federal. Daí para frente,fomos melhorando mês a mês”, acrescenta. Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

20/01/2010
Valorização de imóveis em Cuiabá foi de 25%


A confirmação de Cuiabá como uma das sedes da Copa do Mundo 2014 teve impacto direto sobre os preços das locações residenciais na Capital. Esse fato aliado à escassez de alguns imóveis deu ao mercado a chance de incrementar preços dos aluguéis. Em 2009, a valorização média foi de 25% em relação ao ano anterior. Ainda assim, faltam unidades para locação na Grande Cuiabá. A situação do mercado de locação mudou depois que a Capital foi escolhida para sediar jogos da Copa do Mundo.
Atualmente, é praticamente impossível encontrar imóveis por preço abaixo de R$ 400. “Em qualquer bairro, hoje não se aluga uma casa por menos de R$ 400, R$ 500. A locação sofreu uma valorização extraordinária, acima mesmo do preço normal de mercado”, avalia o corretor Jean Pinheiro. Segundo ele, casas com três quartos e uma suíte ou apartamentos com dois quartos estão sendo alugados por preços entre R$ 600 e R$ 750. “Quem alugava uma casa por R$ 400 no ano passado hoje está pagando R$ 500. Simplesmente não há estoque disponível no mercado para atender à grande demanda, por isso os preços estão elevados e as poucas unidades ofertadas para locação logo são ocupadas”. Segundo Jean Pinheiro, os valores da locação variam de acordo com o tipo do imóvel e, principalmente, da sua localização. Os situados em áreas nobres da cidade, como Jardim das Américas, Santa Rosa e Jardim Itália, são os mais valorizados. No Jardim Itália, o preço médio do aluguel é de R$ 2 mil, dependendo do perfil do imóvel. No Santa Rosa, o valor médio é de R$ 1 a 1,5 mil. E, em bairros mais afastados como Tijucal e Parque Cuiabá, os preços médios da locação variam de R$ 400 a R$ 500. Em Cuiabá, o Creci estima que são cerca 30 mil imóveis em locação, sendo que em torno 25 mil são administrados pelas imobiliárias. De acordo com os corretores, o mercado – tanto para construção quanto para locação – está aquecido. “Acreditamos que a ocupação esteja próxima de 100%”, estimam, lembrando que muitas imobiliárias estão sem estoque de imóveis para locação. Ainda segundo cálculo do Creci, para cada imóvel disponível, há pelo menos 10 interessados na fila. A maior procura é para imóveis da categoria “médio popular”, apartamentos custando em média R$ 700, ou casas, R$ 500. Fonte: Agência IN
20/01/2010
Reserva para oferta da PDG Realty abre dia 26


A incorporadora imobiliária e de private equity PDG Realty apresentou o anúncio de início de uma oferta secundária de ações que pode passar de R$ 1,8 bilhão. O varejo poderá tomar parte na oferta, com investimento mínimo de R$ 3 mil. Os interessados devem fazer seus pedidos de reserva entre os dias 26 de janeiro e 3 de fevereiro. Pelos temos da oferta, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) PDG I venderá 97.084.946 ações ordinárias de sua titularidade.
Considerando o valor do papel da PDG no pregão de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no valor de R$ 16,20, a distribuição somará R$ 1,57 bilhão. Caso seja exercido integralmente o lote suplementar de 15%, a soma vai a R$ 1,8 bilhão, e o FIP FDG I se desfaz de toda a participação de 28,64% que detém na companhia. Os atuais acionistas do fundo FIC PCP, que tem como cotistas um grupo de ex-sócios do Banco Pactual, terão prioridade na compra das ações até o limite equivalente à proporção detida indiretamente hoje no capital da companhia. Caso esses acionistas exerçam por completo seu direito de prioridade, a totalidade das ações pode ser destinada apenas à oferta prioritária. O fundo vendedor, que é gerido por Gilberto Sayão, está em fase de desinvestimento, após a recente venda do UBS Pactual para a BTG, comandada por Andre Esteves, ex-sócio de Sayão no Pactual. Os acionistas da gestora Vinci Partners (criada por Sayão e que também reúne ex-sócios do Pactual cotistas do FIP) devem comprar um mínimo de 10% das ações na oferta. Ainda de acordo com o cronograma estimado, o preço das ações deve ser fixado dia 4 de fevereiro e os ativos passam a ser negociados dia 5, sob o código PDGR3. Essa será a quarta vez que a PDG venderá ações na Bovespa. A companhia chegou ao Novo Mercado em janeiro de 2007, com emissão primária e secundária de 46,313 milhões de ações, a R$ 14 cada. Já em novembro daquele mesmo ano, levantou outros R$ 575 milhões com uma oferta primária de 23 milhões de ações, a R$ 25 cada. E em outubro do ano passado, a empresa vendeu outros 75,6 milhões de papéis em distribuição primária e secundária a R$ 14 cada. Fonte: Valor
20/01/2010
Projetos para Rio 2016 devem ser definidos até março


Os projetos da cidade do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016 devem ser definidos até março deste ano. A afirmação foi feita ontem pelo prefeito Eduardo Paes, depois de reunião com os membros da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Segundo o prefeito, o projeto deve sofrer algumas modificações, em pontos como a área de transportes e a transferência de pelo menos parte da Vila de Mídia dos Jogos.
Eduardo Paes explicou que, por enquanto, as alterações ainda estão sendo analisadas e devem ser definidas no prazo máximo de dois meses. Entre as modificações previstas pela prefeitura do Rio está a extensão da linha de ônibus rápido (BRT) Barra-Penha até o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Outra proposta é construir a Linha 4 do Metrô que liga Ipanema à Barra, em vez de implantar a linha de BRT zona sul-Barra, como estava previsto no projeto de candidatura. Também está sendo avaliada a transferência de parte da Vila de Mídia dos Jogos da Barra da Tijuca para a zona portuária, área da cidade que está em processo de revitalização. "No campo da prefeitura, todas as decisões não passam de março. As obras de maior complexidade vão começar neste ano. As obras de menor complexidade, como a duplicação da Avenida Salvador Allende, são coisas que você faz em um ano", disse o prefeito. As propostas de modificação do projeto de candidatura foram apresentadas em reuniões no dia 18 e19, , com a presidente da Comissão de Coordenação do COI, Nawal El Moutawakel, e com o diretor-executivo da comissão, Gilbert Felli. Os dois esperam uma definição dos projetos das Olimpíadas Rio 2016 até maio deste ano, quando retornam ao Rio de Janeiro com os demais membros da comissão. "Não há tempo para desperdiçar e vemos que o Rio 2016 não está desperdiçando nenhum tempo. Então, estamos confiantes que o Rio vai promover uma grande Olimpíada em 2016, se o passo, o dinamismo e a determinação se mantiverem como foi na fase de candidatura", disse Moutawakel. Segundo Gilbert Felli, foi solicitado ao comitê organizador Rio 2016 para que sejam listadas todas as propostas de alteração do projeto olímpico, para que a Comissão do COI possa analisá-los na visita de maio. "Em maio, poderemos validar isso e, então, fechar o debate sobre se haverá ou não mudanças no projeto." Eduardo Paes disse que antes mesmo de março, já nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver (Canadá), que ocorrem no próximo mês, a prefeitura do Rio terá projetos mais concretos para apresentar à comissão. Fonte: Agência Brasil.
20/01/2010
Projeto de lei prevê criminalização por erros de construção


Apresentado em agosto de 2009 pelo deputado Maurício Rands (PT-PE), está em tramitação no Plenário o projeto de lei que altera o artigo 256 do Código Penal, no qual poderá ser criminalizado e sujeito a pena de um a quatro anos e multa o responsável por erros em obras de construção civil, independente de haver sinistro ou não. Segundo o projeto de lei, será considerado crime a exposição de "perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, em razão de erro no projeto ou na execução da construção".
Caso o crime seja culposo, a pena seria detenção de seis meses a um ano. No texto atual, a criminalização e pena ocorre somente se houver desabamento ou desmoronamento. O deputado pernambucano justifica seu projeto a partir do alto número de desabamentos que ocorreram em Recife nos últimos 30 anos. Segundo texto de seu projeto, a atuação da seara civil em casos de interdição sem fatalidade aponta para uma "benevolência da legislação", a qual "não é compatível com a gravidade dos danos causados por vícios no processo de construção de imóveis, tais como a utilização de materiais indevidos e a realização de cálculos estruturais inadequados". Para o engenheiro Paulo Grandiski, a lei tem conceito equivocado, pois considera de início um autor de falha construtiva como criminoso: "A regra geral é que toda pessoa é inocente até que se prove o contrário, e essa lei já admite [o autor] como condenado". A solução para os problemas na construção, segundo Grandiski, já existe: "O Brasil está lotado de legislação, o que falta é o cumprimento". Grandiski cita a obrigatoriedade de as obras serem conduzidas por um especialista técnico, como engenheiro ou arquiteto, sendo o leigo proibido de se responsabilizar por ela. Esta seria uma medida básica para evitar sinistros em construções. "Já temos legislação aplicável, cada vez mais aperfeiçoada com jurisprudência, como as novas regras do código civil e as normas de desempenho que serão publicadas em maio. Basta aplicar", completa o engenheiro. Fonte: Agência IN

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

19/01/2010
Investimento imobiliário na China cresce 16,1% em 2009


O investimento no mercado imobiliário da China cresceu 16,1% em 2009, para 3,62 trilhões de yuan (US$ 530,27 bilhões). A construção de imóveis novos totalizou 1,15 bilhão de metros quadrados no ano passado, área 12,5% superior à de 2008. Apesar da alta, o dado anual sinaliza que em dezembro houve uma desaceleração, já que no acumulado de janeiro a novembro o investimento imobiliário havia crescido 17,8% em comparação com o registrado em igual intervalo do ano anterior.
"Isso mostra que as construtoras e incorporadoras ficaram mais cautelosas no último mês do ano passado, depois de Pequim alertar para os riscos do aumento rápido dos preços dos imóveis", disse o analista Wu Jianxiong. Ele acrescentou, no entanto, que essa modesta desaceleração não indica que o investimento em imóveis na China cairá este ano. "Tudo dependerá dos volumes de vendas - se as vendas caírem no primeiro trimestre, o investimento e a construção de imóveis novos ficarão mais fracos no final do ano", disse ele. As informações são da Dow Jones.Fonte: Agencia Estado
19/01/2010
Custo da construção sobe 0,40% na 2º prévia de janeiro


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) , um dos componentes do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), teve variação de 0,40% no segundo decêndio de janeiro de 2010, ante taxa de 0,22% na mesma prévia de dezembro do ano passado. As informações foram divulgadas hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O índice referente a materiais, equipamentos e serviços passou de 0,23% em dezembro para 0,36% neste mês. Enquanto que o índice que analisa o custo da mão de obra variou 0,44% em janeiro, face a 0,21% observada no mesmo período do mês anterior. Fonte: Agência IN
19/01/2010
Oferta de ações da PDG deve atingir R$ 1,92 bilhão


A oferta pública de ações da PDG Realty (setor imobiliário) deve atingir R$ 1,92 bilhão, considerando o lote principal e suplementar de papéis que devem ser lançados no mercado, conforme o prospecto preliminar da operação divulgado hoje. O negócio ainda precisa passar pelo crivo da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O processo de bookbuilding (pesquisa de preços entre os potenciais investidores) começa a partir de hoje.
A operação prevê a oferta de 97 milhões de ações ordinárias, de posse do principal acionista da PDG, o fundo PDG 1, com possibilidade de um lote suplementar de 14,56 milhões de ações ordinárias. O preço usado para esse cálculo foi de R$ 17,25 por ação, baseado no valor do papel negociado nos últimos pregões. A oferta deve seguir o figurino habitual de operações semelhantes: está prevista uma oferta de varejo, em que investidores do tipo pessoa física podem reservar, no mínimo, R$ 3 mil em ações, e no máximo, R$ 300 mil, e outra oferta para investidores institucionacionais, com reservas mínimas acima de R$ 300 mil. Pelo cronograma constante no prospecto preliminar, o período de reserva começa no próximo dia 26 (terça-feira) e encerra no dia 3 de fevereiro. O preço final da ação deve ser fixado no dia 4. Fonte: Folha Online
19/01/2010
Para Secovi-SP, crédito imobiliário deve se consolidar como negócio


Em 2010, os recursos voltados ao financiamento imobiliário tendem a ser maiores. De um lado, o Governo já reserva recursos para investimentos em moradias populares. De outro, os bancos ampliam o crédito e facilitam o financiamento da casa própria, com redução de juros e aumento dos prazos. Diante desse cenário, no qual o crédito imobiliário será protagonista, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) afirma que pretende atuar junto aos bancos para consolidar esse tipo de crédito, garantir recursos e desburocratizar processos.
“Ganham os empresários e compradores, que terão poder de escolha”, afirmou, por meio de nota, o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi, Ely Wertheim. “Além disso, veremos o aumento da concorrência entre os agentes financeiros, o que leva a uma possível diminuição das taxas de juros, que caíram consideravelmente nos últimos anos”, explicou. Para Wertheim, há espaço no mercado para ampliação do crédito imobiliário. “A representação do setor em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) é ainda muito insignificante”, ressaltou. “Há muito a fazer”, completou. Para o Secovi-SP, a crise não foi tão ruim para o mercado imobiliário. Primeiro porque o consumidor se manteve confiante e não descartou a compra da casa própria. Depois porque a turbulência internacional freou o setor de construção, o que fez com que não ocorresse um boom de oferta de imóveis, sem comprador. “No balanço geral, a crise internacional foi saudável, pois não poderíamos conviver durante muito tempo com um crescimento de 25% a 30% ao ano”, explicou Wertheim. “Tal fato foi importante até mesmo para não repetirmos erros de países como a Espanha, que hoje está com aproximadamente 1 milhão de imóveis prontos para um mercado consumidor inexistente”, disse. Com relação aos financiamentos, mesmo com a crise, os valores foram significativos. Financiamentos imobiliários com recursos da poupança, por exemplo, atingiram R$ 32 bilhões no ano passado. Bancos também registraram recordes nos valores voltados ao consumidor para comprar a casa própria. Somente a Caixa Econômica Federal registrou uma oferta de R$ 45 bilhões em crédito habitacional em 2009, valor é quase o dobro do registrado em 2008. Dos investimentos feitos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o setor habitacional liderou no ano passado. Com cenário econômico renovado, o crédito imobiliário será protagonista em 2010. Somente os investimentos federais na área voltados aos consumidores de baixa renda devem somar mais de R$ 3 bilhões. Fonte: InfoMoney
19/01/2010
Consórcio de imóveis chega a 533 mil participantes em novembro


De acordo com os resultados registrados pelo Sistema de Consórcios, em novembro do ano passado, o consórcio de imóveis chegou ao número de 533,7 mil participantes ativos. O percentual é 3,9% maior do que o registrado no mesmo mês de 2008 (513,5 mil). De acordo com o presidente executivo da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), Paulo Roberto Rossi, o consórcio tem sido a alternativa de quem quer economizar e realizar o sonho da casa própria.
"Os consórcios proporcionam a aquisição da casa própria com parcelamento integral, sem juros, com parcelas adequadas ao bolso do comprador. A economia realizada torna o sistema um tipo de poupança com objetivo determinado e um formador de patrimônio pessoal ou familiar", revela. O acumulado de vendas entre janeiro e novembro de 2009 apresentou 184,6 mil novas cotas, número 2,4% menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram vendidas 189,2 mil cotas. No mesmo período de análise, as contemplações (momento em que os consorciados têm a possibilidade de adquirir seus imóveis) cresceram 13,3%, passando de 55 mil nos primeiros 11 meses de 2008 para 65,3 mil em igual período do ano passado. Hoje, no Sistema de Consórcios, há mais de 3,8 milhões de participantes, que entraram no sistema para adquirir todos os tipos de bens, como veículos, imóveis e serviços. Na hora de escolher entre o financiamento e o consórcio para adquirir o imóvel, é importante ficar atento para as vantagens e desvantagens de cada opção e também ao seu perfil de comprador. Enquanto é possível ter as chaves do imóvel assim que o financiamento é liberado, pelo consórcio, é preciso aguardar ser sorteado para ter acesso ao crédito. Por outro lado, pelos consórcios, não são cobrados juros, apenas taxas de administração. Ainda não é preciso dar qualquer tipo de entrada para ingressar no sistema, ao passo que, nos financiamentos, um bom valor inicial ajuda na diminuição do prazo e, consequentemente, na queda dos juros. Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

18/01/2010
Construção civil tem 2,351 milhões de trabalhadores


O número de empregados na construção civil brasileira aumentou 1,02% em novembro, chegando a um total de 2,351 milhões, segundo pesquisa realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e FGV (Fundação Getulio Vargas). No acumulado de janeiro a novembro de 2009, foram contratados 266,3 mil trabalhadores, o que representa uma elevação de 12,78%. No período de 12 meses encerrado em novembro, foram 179 mil, aumento de 8,2%.
O aumento das contratações representou um novo recorde no setor. Para o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, os dados demonstram que o mercado da construção continuou aquecido mesmo em novembro, mês em que as contratações costumam declinar. Segundo Watanabe, os números também reforçam a expectativa de que o PIB da construção cresça perto de 9% em 2010. No Estado de São Paulo, foram contratados mais 5 mil trabalhadores em novembro, representando alta de 0,78% e totalizando 659,4 mil pessoas contratadas com carteira assinada. Na capital paulista, a alta foi de 1%, ou seja, 3,4 mil pessoas foram contratadas no mês, totalizando 323,2 mil pessoas trabalhando no município. As cidades paulistas de Santos e São José do Rio Preto cresceram, respectivamente, 1,96% e 1,55%. Já outras regiões sofreram redução, como Santo André (-1,08%), Presidente Prudente (-3,67%) e Bauru (-0,77%). A região Sudeste contratou 4.467 trabalhadores, o que representa crescimento de 0,35%, ficando em segundo lugar em todo o Brasil. Quem mais contratou foi a região Nordeste, com 14.179 novos contratados e crescimento de 3,29%. Em terceiro lugar vem a região Sul, com 4.133 contratações e crescimento de 1,29%; em quarto lugar, a região Norte, com 1.691 contratações e crescimento de 1,37%. Somente a região Centro-Oeste decresceu: 629 vagas a menos, e queda de 0,36%. Fonte: Agencia IN
18/01/2010
Consórcio de imóveis crescerá 10% no ano


A aprovação em dezembro de novas regras para a utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em consórcios imobiliários deve dar um novo impulso a esse instrumento financeiro, de acordo com especialistas do setor. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o número de consumidores que possuem esse tipo de plano para a aquisição de imóveis deve fechar 2009 com alta de cerca de 3,6%.
Para este ano, entretanto, a expectativa é de crescimento de 10%. Antes, só era permitido usar o FGTS para dar um lance no consórcio e obter a carta de crédito. Agora, pode-se empregar o dinheiro para pagar parcelas, amortizar o saldo devedor ou quitar o plano. O consórcio sempre foi visto pelos consumidores com um certo preconceito, mas pode ser uma opção atraente se o interessado em adquirir um imóvel conhecer bem o produto e analisar se as suas metas e interesses casam com as características do instrumento. O ideal é que o interessado tenha um prazo de médio a longo para comprar sua casa ou seu apartamento - por exemplo, pensa em casar ou aumentar a família dali a três ou quatro anos - e também que possua alguma reserva de recursos, a qual tenha condições de ir engordando ao longo do tempo, para dar um lance quando estiver mais próximo do momento em que precisará do imóvel. O segredo para dar certo, portanto, é um bom planejamento. “A vantagem do consórcio é que o produto une um mecanismo de poupança programada com o investimento na construção do patrimônio familiar”, afirma Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Abac. Na prática, funciona como um financiamento habitacional com custos bem pequenos - no caso, uma taxa de administração de 1% a 1,5% ao ano, enquanto o crédito convencional para imóveis cobra juros de até 12% ao ano. O consumidor só precisa ter certeza de que pode esperar alguns anos para pegar as chaves. “Se algum cliente me diz que está adquirindo uma cota porque tem sorte e vai ser sorteado logo, desencorajo. Não é a melhor alternativa, porque pode decepcionar”, frisa Márcio Murad, gerente-geral de seguros do grupo imobiliário Apsa. Fonte: Agencia IN
18/01/2010
Votorantim vai entrar na disputa pela Cimpor


A Votorantim planeja se juntar à produtora de aço CSN e ao grupo Camargo Corrêa na disputa pela produtora de cimento Cimpor, afirmou um jornal português nesta segunda-feira (18). O Jornal de Negócios publicou, sem identificar fontes, que a Votorantim contratou o Deutsche Bank para preparar sua oferta, que deve visar uma fatia minoritária na Cimpor, e contratou advogados em Portugal para conselhos jurídicos.
Representantes da Votorantim, maior produtor de cimento do Brasil, não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto em Portugal e no Brasil. Os interesses de empresas brasileiras em produtoras de cimento aumentam com o maior país da América Latina se preparando para o boom na construção antes da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. A Cimpor é alvo de uma oferta hostil da CSN, que no mês passado se ofereceu para comprar pelo menos 50% mais uma ação da Cimpor a € 5,75 por ação, avaliando a empresa em € 3,86 bilhões (US$ 5,56 bilhões). O conselho de diretores da Cimpor rejeitou a oferta, mas a CSN afirmou que continua a buscar um acordo com os acionistas da Cimpor. Analistas esperam que a oferta seja melhorada. No domingo, o grupo Camargo Corrêa reiterou seu interesse na Cimpor e disse que está considerando opções depois que a comissão reguladora do mercado acionário português determinou que o grupo brasileiro precisa apresentar uma contra-oferta de aquisição da Cimpor ou retirar sua oferta de fusão. A oferta apresentada pela Camargo Corrêa na quarta-feira envolve a compra de entre 15% e 25% da Cimpor e uma fusão com as operações de cimento das duas empresas.O Jornal de Negócios disse que a recusa da oferta da Camargo Corrêa significa que a Votorantim pode precisar modificar seus planos de comprar uma fatia minoritária.Fonte: Reuters
17/01/2010 - 09h31
Entrega de novas estações aquece mercado de lançamentos no Sacomã e Vila Prudente
EDSON VALENTE
editor-assistente de Imóveis da Folha de S.Paulo



Se morar perto do metrô tornou-se um desejo frequente entre os paulistanos, 2010 promete um aquecimento dos mercados de imóveis novos e de usados em pontos da cidade de São Paulo que deverão ganhar novas estações.

Estão previstas nove inaugurações neste ano, sem contar as de monotrilho, segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Sacomã (zona sul), Vila Prudente (zona leste), Butantã, Faria Lima (no trecho do largo da Batata) e Pinheiros (zona oeste) são as regiões em que os negócios imobiliários mais deverão sentir a chegada do metrô.

Para os incorporadores, áreas da cidade em desenvolvimento e com boa oferta de terrenos ficam ainda mais atrativas com o melhor acesso. Casos do Sacomã onde a operação da nova estação já está em teste e da Vila Prudente.

"Tornam-se locais para a classe média que não tem condições de comprar em bairros mais valorizados", define Emilio Fugazza, diretor da construtora Eztec. No Sacomã, a empresa lançou, em janeiro, 324 unidades de 69 m2 a 85 m2, de dois e de três quartos, com preços de R$ 240 mil a R$ 290 mil.

Mesmo quem não habita o distrito obtém vantagens com a nova estação. O estudante Filipe Rocha, 21, mora em São Caetano, município vizinho do Sacomã, e conta que chegará mais rapidamente da faculdade em que estuda, no Jabaquara.

"Dali costumo pegar o metrô até o Ipiranga e então um ônibus para a minha casa", diz. "Ao descer na estação Sacomã, vou economizar tempo no trajeto."

A valorização dos imóveis próximos ao metrô não ocorre apenas quando a estação fica pronta, explica João Crestana, presidente do Secovi-SP (sindicato do setor). "Isso [a alta de preços] não se reflete só na época da entrega, já impactou ao longo dos cinco ou dez anos anteriores a ela", estima.

Ajuste

"As melhorias vão sendo incorporadas aos valores a partir do momento em que são anunciadas. A valorização de 20% para um imóvel se divide em 2% na hora da aprovação, mais 2% quando a obra efetivamente começa e assim por diante. Ao final, resta um pequeno ajuste."

José de Albuquerque, diretor de incorporação da Brookfield Incorporações, enxerga um cenário diferente. "O anúncio de uma obra já traz de cara uma valorização de 10% aos lançamentos próximos", estima.

"Após a entrega da melhoria, o aumento chega a 30% ou 40%." Assim, se quem põe um imóvel à venda nesses trechos vê maiores possibilidades de ganho, quem procura um para comprar deve encontrar preços maiores daqui para a frente.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

15/01/2010
Aliansce Shopping detalha oferta de ações de R$ 1,14 bilhão



A primeira oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês) de 2010 tomou forma hoje. A Aliansce Shopping Centers apresentou o aviso ao mercado de sua oferta primária e secundária de ações que pode movimentar mais de R$ 1,14 bilhão. Vale lembrar que a empresa já tinha tentado ingressar na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 2007, mas condições adversas de mercado levaram ao atraso da operação.
A distribuição inicial compreende a venda de 65 milhões de ações ordinárias, sendo 50 milhões de novas ações e 15 milhões de papéis do fundo GBP I, gerido pela Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, e do diretor-presidente e presidente do Conselho de Administração, Renato Rique. A faixa estimativa de preço vai de R$ 10 a R$ 13. Considerando o teto da faixa, a oferta movimentará R$ 845 milhões, cifra que pode chegar a R$ 1,14 bilhão caso exercidos integralmente os lotes suplementar e adicional. As pessoas físicas poderão tomar parte na oferta com investimento mínimo de R$ 3 mil. Os pedidos de reserva devem ser efetuados entre os dias 21 e 26 de janeiro. Ainda de acordo com o cronograma estimado, o preço por ação será definido dia 27 e os papéis chegam ao Novo Mercado da Bovespa no dia 29, sob o código ALSC3. Os recursos obtidos com a oferta primária serão destinados à aquisição de participação, expansão e desenvolvimento de shopping centers. Considerando o preço estimado de R$ 10 a R$ 13 por papel, a companhia chegará á bolsa com valor de mercado de R$ 1,39 bilhão a R$ 1,81 bilhão. Para efeito de comparação, a BR Malls, que também atua no segmento de shopping centers, tem valor de mercado de R$ 4,38 bilhões, a Multiplan vale cerca de R$ 5,5 bilhões, a Iguatemi soma R$ 2,44 bilhões e a General Shopping R$ 504 milhões. O maior acionista da companhia é a norte-americana GGP, que por meio do GGP Brazil I detém 49% das ações, fatia que deve cair a 22,1% após a oferta. O FIP GBP figura com 22,54%, fatia que será reduzida a 1%. A Rique Empreendimentos, do presidente Renato Rique, aparece com 19,19%. E o próprio Rique tem participação direta de 7,27%. O free float será de 62,9%, desconsiderando lote suplementar e adicional. No prospecto, a companhia se apresenta como a segunda maior administradora de shoppings do Brasil dentre as quatro empresas de capital aberto do setor em termos de números de shoppings administrados. Atualmente, a Aliansce tem participação em 13 empreendimentos, que somam 416 mil metros quadros de área bruta locável (ABL). No acumulado dos nove primeiros meses de 2009, a empresa teve lucro líquido de R$ 18,7 milhões, revertendo prejuízo de R$ 10,9 milhões registrado um ano antes. Já a receita líquida de janeiro a setembro somou R$ 97 milhões, alta de 40% sobre o registrado um ano antes. Fonte: Valor
15/01/2010
Setor hoteleiro terá linha de crédito de R$ 1 bilhão para Copa de 2014




O governo lançou, nesta quarta-feira, dia 13, uma linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão para o setor hoteleiro, visando atender à demanda por ocasião da Copa do Mundo de 2014. Intitulada BNDES ProCopa Turismo, a linha cobra juros de 6,9% para compra de máquinas e equipamentos nacionais. Para outras finalidades, os juros variam de 6,9% a 8,8%. A linha conta com três categorias: Hotel Padrão, Hotel Eficiência Energética e Hotel Sustentável.
Nessas duas últimas, os empreendimentos precisam ter certificações reconhecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Cada categoria conta com regras diferenciadas. Os prazos de pagamento em operações destinadas à reforma são de 8, 10 ou 12 anos. Já para a construção de novos empreendimentos são de 12, 15 e 18 anos. Tanto em um caso quanto em outro, os hotéis padrões terão os prazos menores para pagamento da dívida, ao passo que os sustentáveis terão os maiores. Atualmente, o país conta com 28 mil meios de hospedagem no país, entre hotéis, pousadas, albergues, resorts, flats, segundo estimativa. "A Copa e as Olimpíadas são uma excelente oportunidade para aumentarmos o número de leitos no país e melhorar a qualidade de nossa rede hoteleira. O ministério está buscando parcerias para que isso seja possível a curto e médio prazos", afirma o ministro do Turismo, Luiz Barretto. A linha do BNDES é mais uma medida de estímulo ao setor hoteleiro articulada pelo Ministério do Turismo. Antes dela, haviam sido instituídas novas regras para utilização de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). Nesses casos, os prazos para pagamento das dívidas, nas operações realizadas com meios de hospedagem, subiram de 15 para até 20 anos, com até cinco anos de carência. Já as taxas de juros variam de 6,75% a 10% ao ano com percentuais mais baixos para as microempresas - com faturamento bruto de até R$ 240 mil por ano - e empresas de pequeno porte (com faturamento de R$ 240 mil a R$ 2,4 milhões). Esses custos financeiros, porém, podem ser menores, uma vez que os mutuários que efetuarem o pagamento das prestações até o vencimento contam com descontos de 25% nos juros para empreendimentos no semi-árido nordestino e de 15% para projetos localizados nas demais regiões. A programação financeira dos Fundos para 2010, cujas linhas de crédito são operadas pelo Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, destinou cerca de R$ 1 bilhão para projetos turísticos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Fonte: Valor Online
15/01/2010
Demanda por fundo é três vezes maior que oferta




A demanda pelas novas cotas emitidas de um dos mais tradicionais fundos imobiliários do mercado, o Shopping Pátio Higienópolis, superou em três vezes a oferta. Foram emitidas 47.353 cotas, no valor de R$ 251,30 cada uma, totalizando a operação em R$ 11,900 milhões. O destaque ficou por conta dos investidores pessoas físicas, que abocanharam 79,22% da oferta, o que representou 37.515 cotas.
A emissão foi dividida em duas fases: direito de preferência daqueles que aplicavam na carteira e leilão das sobras. Em dezembro, entre os dias 1º e 21, os investidores que já tinham cotas do fundo puderam exercer o direito de preferência na compra das cotas na mesma proporção de sua participação. Nessa parte da operação, foram subscritas 38.607 cotas. Dos 636 aplicadores do fundo, 404 compraram cotas. Isso totalizou R$ 9,702 milhões. Na segunda, realizada no início deste mês, foram a leilão 8.746 cotas, o que representava 18,47% da oferta. O leilão começou com o valor mínimo por cota da emissão (R$ 251,30) e foi encerrado no valor de R$ 302,01 por cota, resultando num total de R$ 2,641 milhões. Nessa parte, 31 investidores pessoas físicas adquiriram cotas no leilão. Com isso, levando-se em conta as duas fases, a Rio Bravo, administradora da carteira, captou R$ 12,343 milhões. A emissão de cotas foi feita com objetivo de arcar com os custos da expansão do shopping e não diluir o fundo na sua participação de 25% do condomínio. Os investidores pessoa jurídica subscreveram 1.092 cotas, representando 2,31% da operação. Fonte: Valor
15/01/2010
Invest Tur muda de nome e vende terrenos



Quase um ano depois de comprar a Invest Tur por meio da LA Hotels, a GP Investments acaba de concluir a arrumação da casa. A nova companhia hoteleira resultante da fusão ganhou um novo nome: Brazil Hospitality Group (BHG). Mas da Invest Tur quase nada sobrou. Em fevereiro do ano passado, a GP assumiu o controle da Invest Tur, uma empresa que captou quase R$ 1 bilhão na bolsa em 2007 com planos de criar megaprojetos imobiliários no litoral brasileiro.
Esses planos, porém, ficaram para trás. O projeto da BHG, que já é a terceira maior rede hoteleira em número de quartos do país, é se tornar a maior cadeia da América do Sul, com foco no segmento de hotéis urbanos, voltado principalmente para executivos em viagens de negócios. Não é, na verdade, um plano novo, uma vez que a A LA Hotels já tinha isso como meta. Dos ativos que a Invest Tur tinha, pouco também restou. O banco de terrenos com 18 áreas passou por uma reavaliação, tendo seu valor diminuído de R$ 393,8 milhões para R$ 154,2 milhões. "Agora, a BHG avalia a melhor forma de transformá-los em dinheiro", diz Peter van Voorst Vader, presidente da BHG. Pode ser, por exemplo, por meio da permuta por imóveis com incorporadores, o que foi feito em julho com uma área em São Paulo. Ou a mera venda para interessados. Ou até desenvolver um projeto ou outro com a grife hoteleira Txai. O GP também comprou 51% do capital da Txai Resorts, que pertencia aos fundadores da Invest Tur. Algumas áreas, porém, a BHG sabe que dificilmente conseguirá vender antes de cinco anos, até porque a maioria deles ainda depende de licença ambiental. Mas, muito além dos ganhos que essas terras podem gerar no futuro, o que mais interessava à GP na aquisição da Invest Tur era o fato de ela ser uma companhia de capital aberto e que estava com um polpudo caixa. Isso encurtava os planos que a GP tinha para a LA Hotels, sem ações em bolsa. Além de a LA Hotels ser uma empresa de menor porte àquela época, em meio à crise econômica mundial, o cenário não era nada favorável a ofertas públicas de ações. Ao mesmo tempo em que transformaram seu investimento em uma empresa listada em bolsa, a GP entrou em uma empresa que já tinha recursos para investir. A operação de compra da Invest Tur envolveu um aumento de capital de R$ 111 milhões, a compra por R$ 40 milhões de debêntures conversíveis em ações que estavam nas mãos do fundadores da companhia e a distribuição de parte do caixa para os acionistas (R$ 300 milhões). Agora, ao finalizar a incorporação da LA Hotels pela Invest Tur, o plano da BHG é continuar o crescimento da companhia via aquisições. É algo que a GP já fez no segmento de shopping centers com a BR Malls. Mas no setor hoteleiro não é algo tradicional, já que as principais empresas do setor - Accor e Atlantica Hotels - preferem apenas administrar os hotéis, não investir na compra dos prédios. "Para nós, deter o hotel é algo importante", diz o presidente da BHG, que também está interessado em conquistar apenas a gestão de alguns empreendimentos. Por isso outra vertente de crescimento pode se dar pela construção de alguns hotéis novos. "No ano passado, ganhamos 1.500 novos quartos, de um total de 5 mil que temos. Queremos pelo menos manter esse ritmo de crescimento pela frente." Ontem, uma assembleia de acionistas aprovou alterações na gestão da empresa. Os antigos fundadores da Invest Tur passaram a ficar mais distantes da nova BHG. A presidência do conselho, antes dividida com Carlos Novis Guimaraes, passou a ficar apenas com Antonio Carlos Bonchristiano. Um contrato de consultoria da uma empresa dos fundadores da Invest Tur foi revisto. O valor dele foi reduzido em 20% e o serviço será encerrado neste ano. Para trazer mais liquidez às ações da BHG, os papéis serão desdobrados. Cada ação atual corresponderá a 20 novas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sai lei para regularização de casas próximas à Billings

14/01/2010


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), assinou no dia 13 um decreto que regulamenta a Lei da Billings, para proteção da represa da Região Metropolitana de São Paulo. A lei foi sancionada em julho de 2009. A partir da regulamentação, as prefeituras terão condições de regularizar cerca de 100 mil moradias do entorno da represa e receber recursos de outras esferas de governo para projetos de urbanização e saneamento.
"É uma lei de salvação da represa e de salvação urbana dos moradores da região", definiu Serra. As prefeituras incluídas na área de proteção devem apresentar à Secretaria do Estado do Meio Ambiente planos de regularização de lotes de até 125 metros quadrados. Dezoito propostas já estão em análise. Além de seguir os parâmetros da lei, as prefeituras podem ter de fazer compensações ambientais, como o plantio de árvores. Somente após dois anos de cumprimento das exigências do decreto os moradores ganharão o título de propriedade de seus imóveis. Serra negou que a regularização em massa seja uma anistia à ocupação irregular. "A regularização pressupõe contrapartidas; a anistia, não", disse. "A contrapartida das prefeituras para regularizar os imóveis será criar planos de urbanização e saneamento. Sem essas obras, as residências continuam poluindo a represa." De acordo com o decreto, para a regularização, cada unidade habitacional deve ter ao menos 42 metros quadrados de área construída, taxa mínima de permeabilidade de 5% e altura máxima de 20 m, 15 m ou 9 m, dependendo da localização. O perímetro de proteção da Billings abrange áreas de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Segundo o secretário do Meio Ambiente em exercício, Pedro Ubiratan, cerca de 1,2 mil casas em situação de risco precisarão ser desapropriadas. Parte dos moradores será realocada em moradias populares alguns metros mais distantes da represa, de acordo com projetos a serem feitos pelas prefeituras. Fonte: Agência Estado
14/01/2010
‘Minha Casa’ precisa de agilidade



O setor de construção civil está otimista com o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, ainda que a avaliação seja de que a Caixa Econômica Federal (CEF) precisa acelerar o ritmo de aprovações dos projetos do programa. A expectativa de entidades que representam o setor é de que o total de um milhão de unidades previsto no “Minha Casa, Minha Vida” seja contratado até o fim de 2010, mas representantes da construção consideram a possibilidade de que uma parcela fique para o início de 2011.
“Está na hora de a velocidade de aprovações ser mais compatível com o volume de unidades do programa que está no sistema da Caixa”, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão. Se a Caixa não ganhar velocidade na aprovação dos projetos, esse ritmo poderá se tornar um gargalo para que o programa deslanche, segundo Simão. O representante da CBIC pondera que o programa começou a ser implantado em abril do ano passado e que houve a greve dos funcionários do banco. “Existem 620 mil unidades do programa dentro da Caixa. Acreditamos que haverá um milhão de unidades na Caixa nas diversas etapas até julho ou agosto. Em seis meses, foi feito mais do que nos últimos seis anos para a faixa de até dez salários mínimos de renda”, diz Simão. A expectativa do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, é de que, daqui para frente, o processo de contratações do programa ficará mais próximo de “uma curva que de uma reta” em função dos projetos que já estão em análise na Caixa. Watanabe ressalta que, independente de o próximo governo ser ou não do PT, o programa deverá ter continuidade em 2010. Fonte: Agência IN
13/01/2010
Copa terá investimentos de R$ 8 bilhões do FGTS



O Conselho Curador do FGTS aprovou hoje a ampliação do investimento em infraestrutura para este ano. Serão aplicados, ao todo, R$ 8 bilhões em obras de mobilidade urbana sobre trilhos ou pneus, com ênfase nas cidades onde ocorrerão a Olimpíada e a Copa do Mundo no Brasil.Segundo o ministro das cidades, Márcio Fortes, as obras fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e devem ter início em breve.
"Vamos publicar uma portaria definindo sobre a aplicação dos recursos com as obras que serão priorizadas", informou. Com a ampliação, o orçamento do FGTS para este ano salta de R$ 23.6 bilhões, aprovados em outubro de 2009, para R$ 31.6 bilhões, sendo R$ 19 bilhões para aplicação em habitação popular, R$ 4.6 bilhões para obras de saneamento básico e R$ 8 bilhões destinados à infraestrutura urbana por meio do Pró-Transporte, que pretende investir R$ 2.4 bilhões em transporte sobre trilhos e R$ 5.6 bilhões nas outras modalidades. Serão beneficiadas com a medida prioritariamente as cidades de Brasília (DF), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Recife (PE), Manaus (AM), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (BH), locais onde serão realizadas competições da Copa de 2014 e Olimpíada de 2016. O programa Pró-Transporte promove a concessão de financiamento ao setor público e à iniciativa privada para obras de infraestrutura de transporte coletivo urbano para o desenvolvimento físico-territorial, econômico e social, a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, seja para implantação, recuperação, requalificação e/ou ampliação de vias segregadas, vias exclusivas e faixas exclusivas para veículos de transporte coletivo urbano de passageiros; terminais de transporte coletivo urbano de passageiros, de grande e pequeno porte, para todas as modalidades de transporte coletivo urbano; pontos de conexão de linhas de transporte coletivo urbano de passageiros, abrigos, obras de acessibilidade de pedestres, ciclistas e pessoas com dificuldade de locomoção, estações terminais ou pontos de conexão. (Redação - Agência IN)
13/01/2010
Construção Civil fecha 2009 com custos 5,85% maiores, aponta IBGE



O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal, fechou 2009 com variação de 5,85%, bem a baixo do registrado em 2008, quando o acumulado havia ficado em 11,73%. Considerando apenas o mês de dezembro, a variação foi de 0,54% - 0,21 ponto percentual a mais que em novembro. Na comparação com o último mês de 2008 (0,62%), a taxa caiu 0,08 ponto percentual.
De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (13), o custo nacional por metro quadrado encerrou o ano em R$ 716,34, dos quais R$ 412,64 se referem aos materiais de construção e R$ 303,70 à mão-de-obra. O aumento dos custos dos materiais no ano passado foi de 4,29%, uma desaceleração de 9,49 pontos percentuais frente aos 13,78% registrados em 2008. Já o índice referente à mão-de-obra teve queda menor na comparação anual, de 0,94 p.p., ficando em 8,03% em 2009, frente aos 8,97% de 2008. No mês de dezembro, tanto os materiais como a mão-de-obra registraram alta em relação a novembro, com variações de 0,44% e 0,67%, respectivamente. No ano passado, o Nordeste se destacou por apresentar a maior alta no custo (6,05%). Em seguida ficou a região Norte, onde o custo subiu 6,02%. Em terceiro o Sudeste (5,87%), seguido por Centro-Oeste (5,86%) e Sul (5,31%). No último mês do ano, a maior alta foi no Sudeste (0,89%). Depois vem o Centro-Oeste (0,42%), Nordeste (0,27%) e Norte e Sul (0,22%).Fonte : InfoMoney
13/01/2010
Setor imobiliário quer incluir usados no "Minha Casa"



Representantes do setor imobiliário entregaram nesta terça-feira, ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, uma série de reivindicações, entre as quais a inclusão dos imóveis usados no programa Minha Casa, Minha Vida. Eles pedem ainda que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) possa ser usado para financiamento imobiliário também em municípios distantes até 120 quilômetros da cidade de origem do trabalhador e o aumento de R$ 20 mil no limite do valor do imóvel.
O programa prevê financiamentos especiais para a população com faixa de renda de zero a dez salários mínimos. Lupi considerou razoáveis as três reivindicações, mas disse que não pode garantir sua aprovação, porque o conselho que decidirá a questão é formado por três partes. Quanto aos imóveis usados, o ministro lembrou que já existe uma linha de financiamento específica. "Quando falam na ampliação dos valores, conforme o mercado, já fizemos isso na última reunião do conselho", afirmou o ministro. Ele explicou que, nos grandes centros urbanos, os valores são diferentes dos que vigoram no interior. Sobre o pedido de extensão dos financiamentos a cidades mais distantes da localidade onde mora o comprador, ele disse que é interessante e que será levado à apreciação do conselho. "Se depender de mim, ele [o conselho] irá aprovar." O ministro disse desconhecer a afirmação atribuída a movimentos sociais de que a prioridade do programa Minha Casa, Minha Vida não tem sido a população que recebe até três salários mínimos. "O programa tem R$ 24 bilhões à disposição de quem ganha nessa faixa de renda, que são as chamadas casas subsidiadas com o dinheiro do FGTS." Ele acredita que o país viverá em 2010 o melhor ano para a geração de emprego, desde 2003, porque o mercado interno está muito aquecido, com ganhos reais de salário. Todo o ambiente está preparado para um crescimento forte da economia e, principalmente, para a geração de empregos. "Geramos em torno de 1 milhão de empregos em 2009, no auge de uma crise, e esperamos gerar mais de 2 milhões de empregos em 2010, o que significará número recorde, para um ano na história do Brasil". Ele negou que sejam exageradas suas previsões de crescimento de 7% da economia do país, porque "tudo está conspirando a favor do Brasil". O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo, José Augusto Viana Neto, destacou que os empregos gerados pelo Minha Casa, Minha Vida são temporários, perdurando por no máximo dois anos. Para ele, não se pode ficar preso ao fato de não se conseguir resolver o problema da habitação com imóveis novos, quando há recursos para isso. Viana Neto disse que não critica o programa, mas ressaltou que, agora que a economia está recuperada e os recursos disponíveis para atendimento dos mais necessitados, é preciso disponibilizar os imóveis que já estão prontos com preços que caibam nesse programa habitacional. Fonte: JB OnLine
13/01/2010
Camargo Corrêa propõe fusão com a Cimpor, alvo da CSN


O grupo Camargo Corrêa apresentou uma proposta de fusão de sua operação portuguesa - a Camargo Corrêa Portugal - com a cimenteira Cimpor, que é alvo de aquisição da CSN. A empresa brasileira propõe ter no negócio uma participação inferior a 50% do capital social e votante da nova empresa. A proposta ainda prevê a distribuição aos demais acionistas da cimenteira de um dividendo extraordinário no valor de até 350 milhões de euros, além da aquisição de uma participação entre 15% e 25% do capital social da Cimpor como condição prévia para viabilizar a fusão.
Essa aquisição não seria feita por meio de oferta pública e não ocorreria necessariamente em operação de mercado. No comunicado em que relata a proposta, a Cimpor diz que, neste momento, não pode emitir qualquer opinião ou entendimento sobre a viabilidade ou oportunidade da operação. No entanto, a companhia diz que analisará cuidadosamente a proposta apresentada e que o Conselho de Administração poderá emitir sua opinião sobre os termos e condições apresentadas, caso a proposta seja consolidada. No último dia 7, o conselho da Cimpor rejeitou a oferta hostil de 3,86 bilhões de euros feita pela CSN pela totalidade do capital da empresa. Além disso, a CSN pretende assumir uma dívida líquida de 1,8 bilhão de euros da Cimpor. Fonte: Valor
13/01/2010
Even bate recorde com vendas de R$ 1,23 bilhão



De olho na expansão do mercado imobiliário brasileiro em 2010, além do potencial por conta do programa "Minha Casa, Minha Vida" - que ontem recebeu o anúncio de que terá R$ 3 bilhões de verbas do governo federal -, a Even Construtora e Incorporadora S.A inicia o ano com boas perspectivas de vendas e lançamentos. A empresa, cujo foco está em empreendimentos residenciais de até R$ 500 mil, adquiriu 18 terrenos no quarto trimestre do ano passado, sendo 11 na cidade de São Paulo, três em Porto Alegre, dois em Belo Horizonte, um no Rio de Janeiro e mais um na cidade de Guarulhos.
Segundo a incorporadora, o banco de terrenos adquirido tem um potencial total de vendas de R$ 860 milhões (parte da Even). Com um bom desempenho em 2009, especialmente no segundo semestre, a companhia atingiu recorde de vendas contratadas, somando R$ 1,23 bilhão, 9,8% a mais que no ano anterior e fecha o ano com R$ 927 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos. O maior volume de lançamentos entre todos os trimestres foi obtido no quarto período, com VGV de R$ 368,7 milhões, um aumento de 12,5% em comparação aos três meses anteriores. No terceiro trimestre a companhia havia acumulado o montante de R$ 327,7 milhões. Entre outubro e dezembro de 2009, a Even lançou nove empreendimentos nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Santo André. Desse total, a companhia afirma que 50,2% já foi vendido. Ao longo do ano, entregou 393.866 m² construídos em 16 empreendimentos, que somam 27 torres e 1.886 unidades. Fonte Agencia IN
13/01/2010
Medida chinesa abate setores imobiliário e matérias-primas



A surpreendente decisão de Pequim de elevar o depósito compulsório na terça-feira pode sinalizar o fim da disponibilidade de dinheiro fácil e barato, colocando pressão sobre as empresas chinesas dos setores imobiliário e de matérias-primas. Analistas estão divididos sobre o impacto do movimento sobre as perspectivas de lucros dos bancos do país, mas a notícia abateu a confiança do mercado no setor. As ações desses três setores caíram nesta quarta-feira, depois que o banco central da China elevou o depósito compulsório em 0,5 ponto percentual a partir de 18 de janeiro.
"O aperto sugere uma desaceleração na liquidez e na demanda à frente, o que não é bom para as empresas cíclicas", disse Andrew Driscoll, diretor de pesquisa da corretora CLSA. O Nomura prevê que a China eleve a taxa de juro três vezes, em 0,27 ponto percentual cada, a partir do primeiro trimestre. Já o Bank of America-Merrill Lynch alertou que movimentos de alta de juro podem não acontecer tão rapidamente. "Esse... aumento (no compulsório) nos diz que o banco central está relutante em ver um aumento de juro no curto prazo", afirmou o banco em nota. As empresas do setor imobiliário devem ser impactadas por primeiro. Uma diminuição nos empréstimos pode conter o dinheiro para esse setor bastante aquecido e, eventualmente, resultar em preços menores. "Não há dúvidas de que isso ajudará a desaquecer o mercado imobiliário", afirmou Michael Wu, diretor de empresas da região Ásia Pacífico da Fitch Ratings. Fonte: Reuters

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Saiba as principais mudanças na Lei do Inquilinato para imóveis residenciais

O Globo, 13 de janeiro de 2010

Agora é para valer. As novas regras para o aluguel de imóveis passam a vigorar, a partir do dia 25 de janeiro, para antigos ou novos contratos. Mas o que de fato muda com as alterações na Lei do Inquilinato? Uma das principais mudanças é que os inquilinos com aluguel em atraso poderão ser alvo de ação judicial de despejo com prazo de 15 dias para desocupação liminar do imóvel, se estiverem sem garantia locatícia. O mesmo prazo poderá ser utilizado para despejo, em trinta dias, caso não seja feita a substituição do fiador que tiver se exonerado. De acordo com o advogado Hamilton Quirino, a ação só poderá ser suspensa com o pagamento do saldo devedor dentro de tais prazos, a partir da notificação. E, nestes casos, o inquilino não poderá ter mais nenhum atraso no período de dois anos sob pena de despejo imediato.

Pelas normas atuais, é exigido que o inquilino receba dois mandados judiciais, o que, no fim das contas, faz a retomada do imóvel demorar, em média, 14 meses. Com a mudança, o gerente jurídico da Apsa, Giovani Oliveira, acredita que o tempo médio para retomada do imóvel será reduzido bastante, para uma média de quatro meses. Ao ler as alterações, alguns podem concluir que o proprietário é o maior beneficiado. Mas, de acordo com Oliveira, o código favorece as duas partes.

- As mudanças são bastante equilibradas e estimulam o bom inquilino e o bom proprietário. Um dos grandes vilões da locação era a dificuldade de se encontrar um fiador. Com as novas regras, o locador não precisará mais ter contrato de fiança para garantir o seu imóvel, pois terá a possibilidade de despejar mais facilmente um inquilino mau pagador através de ação judicial. Isso vai dar maior segurança para aqueles proprietários que atualmente temem colocar imóveis para alugar. A nova lei deve favorecer a oferta para locação, estimulando o setor imobiliário a diminuir o valor de mercado do aluguel - diz o advogado.

Fiador poderá desistir de seu compromisso

No código atual, o fiador é obrigado a garantir o imóvel até a sua efetiva devolução ao proprietário. A nova lei também estabelece que poderá haver troca de fiador na regência ou prorrogação do contrato. Isso quer dizer que, se o fiador desejar exonerar-se de suas obrigações depois do fim do contrato ou no caso de separação dos cônjuges, deverá comunicar o seu desligamento, mas deve permanecer responsável ainda pela fiança por 120 dias depois de feita a comunicação. O proprietário também terá a possibilidade de exigir um novo fiador ou garantia, caso o atual entre em processo de recuperação judicial.

- Essas novas regras deverão diminuir a resistência dos fiadores, pois o risco para eles também foi diminuído. A antiga lei era complicada e muitas vezes os benefícios desses aluguéis não compensavam a dor de cabeça que vinha junto - explica o gerente jurídico de locações do Secovi Rio, Antônio Paulo Monnerat.

Multa rescisória proporcional ao período restante do contrato

A nova lei estabelece a proporcionalidade da multa rescisória do aluguel. Assim, se o inquilino decidir entregar o imóvel antes do fim do prazo, ele pagará um valor proporcional ao tempo que faltaria para cumprir a totalidade do contrato. Um exemplo: se o prazo for de 30 meses, com multa rescisória de três meses de aluguel e o inquilino sai depois de 18 meses, ele deve pagar multa correspondente aos 12 meses restantes, isto é, de 1,2 mês de aluguel. Também ao proprietário caberá pagar uma indenização ao locatário caso deseje retomar o imóvel antes do prazo estabelecido em contrato sem que tenha sido por uma das utilidades previstas em lei, como o uso próprio.
Eztec muda e prioriza imóveis de médio padrão


A incorporadora Eztec, tradicional no mercado paulista de médio e alto padrão, adotou uma estratégia defensiva no auge da crise. No fim do ano passado, redirecionou sua estratégia para o segmento de salas comerciais de pequeno porte - onde a demanda estava mais aquecida e o mercado ainda não estava saturado. Agora, de volta ao mercado residencial, elegeu os imóveis de médio padrão - entre R$ 200 mil e R$ 500 mil - como prioridade e fez o seu primeiro grande teste no segmento popular.
Nos primeiros nove meses do ano, a incorporadora Eztec já vendeu mais do que no ano passado inteiro. De janeiro a setembro, a companhia vendeu R$ 465 milhões, contra R$ 358 milhões durante todo o ano de 2008. Primeira empresa do setor imobiliário a divulgar balanço, a Eztec alcançou um lucro líquido de R$ 50,5 milhões no terceiro trimestre, com margem líquida de 34,6%. No terceiro trimestre, a companhia vendeu R$ 148 milhões e lançou apenas R$ 52 milhões, o que indica um volume de venda de estoques de quase R$ 98 milhões. A receita líquida cresceu 54,5%, para R$ 382,6 milhões.A estreia no Minha Casa, Minha Vida foi feita com um empreendimento em Mogi das Cruzes, com 960 unidades na faixa de R$ 90 mil. A empresa já lançou e vendeu quase metade do empreendimento, cujo valor geral de vendas é de R$ 88 milhões. "Queríamos entender como funciona esse segmento, como lidar com a Caixa Econômica Federal e com esse público, como são as margens", diz Emílio Fugazza, diretor financeiro e de relações com investidores da Eztec. "Estamos tendo boa rentabilidade, mas não vale a pena voltar toda a empresa para esse segmento." A empresa também lançou um empreendimento no Sacomã, na capital paulista, com cinco torres no valor de R$ 150 mil. "A mudança no teto do Sistema Financeiro de Habitação de R$ 350 mil para R$ 500 mil foi muito importante para o setor." A maioria dos projetos que a Eztec em fase de aprovação são residenciais de médio padrão, que representa hoje 50% do banco de terrenos da companhia. A incorporadora voltou a comprar terrenos nos últimos três meses: adquiriu quatro na cidade de São Paulo com potencial de construção de quase R$ 200 milhões. Por conta das aquisições de terrenos, o caixa da companhia que era de R$ 177 milhões no segundo trimestre caiu para R$ 166 milhões, no terceiro trimestre. (Valor Online)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Isenção de IPTU para imóveis alagados não sai no prazo legal

EDSON VALENTE
Editor-assistente de Imóveis da Folha de S.Paulo
ROSANGELA DE MOURA
colaboração para a Folha de S.Paulo

Quem tem o imóvel atingido por enchentes e alagamentos em São Paulo pode pedir isenção do pagamento de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) por um ano. Para isso, é preciso recorrer à subprefeitura, que avaliará os danos em casas e condomínios.

Danos em imóveis alagados podem ser ressarcidos na Justiça

Por lei, a relação dos imóveis isentos deve ser publicada na praça de atendimento das subprefeituras até o último dia útil do segundo mês após a enchente. Mas não é o que acontece.

A assessoria de imprensa da Secretaria das Subprefeituras admite que a isenção não é decidida no prazo previsto de dois meses devido à grande quantidade de ocorrências.

A professora Maria Livia Spinello mora na Pompeia (zona oeste) e espera a isenção do imposto desde fevereiro do ano passado. "A água subiu 1,60 m, tudo o que eu tinha no andar de baixo ficou boiando. A única informação do responsável [na subprefeitura] é para eu ficar sossegada que vai sair."

Segundo a subprefeita da Lapa, Soninha Francine, a isenção não saiu por erro administrativo. "Não tem desculpa. A Defesa Civil já fez a vistoria." Ela diz que a desapropriação de casas nessa área foi aprovada, mas emperrou porque alguns imóveis tinham problema com a matrícula no cartório.


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Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.