sexta-feira, 14 de maio de 2010

14/05/2010
Expansão do crédito deve garantir um lucro 70% maior para a Caixa


A Caixa Econômica Federal manteve o forte ritmo de expansão da carteira de crédito nos primeiros três meses do ano. O estoque de empréstimos da instituição atingiu R$ 134,6 bilhões no fim de março, um crescimento de 8,2% em relação a dezembro, mais do que o dobro da média de mercado no mesmo período (3,7%). Nos últimos doze meses, o avanço é de 51%. Como resultado, o lucro do primeiro trimestre, que será divulgado hoje, deve apresentar crescimento superior a 70% em relação aos R$ 450 milhões registrados nos três primeiros meses do ano passado.
Em 2008, o lucro acumulado de janeiro a março foi de R$ 873 milhões. Contribuiu também para a melhora dos números da instituição o aumento na base de correntistas. Nos últimos doze meses, a Caixa ampliou em 25% o total de clientes, que atingiu a marca de 50,5 milhões, incluindo pessoas físicas e empresas. Graças aos novos clientes, o banco apresentou no trimestre 42% de crescimento dos depósitos à vista. Os certificados de depósitos bancários (CDB) cresceram 21% em doze meses, enquanto a captação de poupança avançou 16% no mesmo período. Como consequência, a participação de mercado nos depósitos à vista passou de 11% para 13,5% do total do sistema financeiro e o volume de CDB de 3,8% para 4,8% do total do mercado. Essa expansão da Caixa nos primeiros meses do ano aponta que não houve mudança na estratégia da instituição em relação à atuação anticíclica adotada durante a crise internacional. Havia dúvida no mercado se os bancos públicos conseguiram manter a aceleração das concessões de recursos às empresas e pessoas físicas, passado o pior da turbulência. A expectativa da Caixa é de nova expansão forte da carteira, na casa dos 40%, praticamente o dobro do que preveem os bancos privados para este ano. A instituição está bastante contente com o desempenho de sua estratégia durante a crise e os números até agora mostram que é possível manter o ritmo mesmo com a retomada dos bancos privados à disputa. Um dos aspectos que dão segurança à Caixa para seguir no mesmo caminho é a melhora da qualidade da carteira. O percentual dos empréstimos denominados entre os riscos AA e B passou de 71,15% para 78,29% entre março do ano passado e o mesmo mês deste ano. A inadimplência também recuou em todos os segmentos. Na chamada comercial, que inclui empresas e consumo, os atrasos acima de 90 dias caíram de 3,8% para 3,2% nos últimos doze meses. A parcela destina a pessoas físicas recuou de 5,8% para 4,9%, enquanto entre as empresas passou de 2,1% para 1,6%. Nas operações habitacionais, o patamar se manteve estável em 1,9%. As parcerias fechadas no ano passado também devem contribuir para essa evolução, como é o caso da compra de parte do Panamericano. Diversas estratégias vêm sendo tratadas entre os bancos para aproveitar os quase 22 mil pontos de vendas que cada instituição tem espalhada pelo país, somando mais de 44 mil canais. Mas o maior trunfo continua sendo o financiamento imobiliário. Nesse nicho, são fechados mais de 4 mil contratos por dia. As concessões realizadas pela Caixa neste início de ano já somam R$ 23 bilhões, quase o mesmo patamar liberado de todo ano de 2008 (R$ 24 bilhões). Com isso, o estoque de operações cresceu 10,3% no trimestrimestre em relação a dezembro. Em doze meses, a expansão é de 58,2%. Fonte:Valor


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