quarta-feira, 28 de abril de 2010

28/04/2010
Investidor pede ajustes na oferta da WTorre


A construtora WTorre enfrentou resistência dos investidores durante as apresentações iniciais de sua oferta de ações, principalmente às chamadas transações entre partes relacionadas existentes na operação. As observações feitas pelos potenciais investidores teriam levado a companhia a fazer alguns ajustes na operação. Um ponto polêmico foram dois "convênios de crédito" estabelecidos pela empresa com os bancos Santander e Votorantim.
Os bancos possuem dívidas conversíveis em ações da empresa. São cédulas de crédito bancário e bônus de subscrição, contratados em 2006 e 2007. Até agosto de 2008, o Santander fez a conversão de parte dos bônus e possui fatia de 8,54% da WTorre. Já o Votorantim, pelo mesmo mecanismo, tem 6% da companhia. Ainda assim, restou para as duas instituições um saldo a receber. Os juros foram renegociados e as cláusulas de conversão mantidas, com um adendo: no caso de a WTorre abrir o capital, Santander e Votorantim terão garantido o direito de converter os papéis de dívida em ações com desconto de 15% em relação ao preço fixado na coleta de intenções de investimento da oferta (o chamado "bookbuilding", no jargão do mercado). Essa ligação entre a conversão e a abertura de capital tem relação com o momento em que os recursos foram contratados. O empréstimo concedido pelo Santander para a WTorre foi fechado em agosto de 2006 e somava R$ 500 milhões. Como o apetite do mercado já não está favorável a ofertas secundárias, empresa e bancos teriam optado por manter a possibilidade de os bancos venderem as ações na oferta inicial, mas apenas em caso de excesso de demanda, o que equivale dizer que Santander e Votorantim venderão os papéis que converterem e certamente converterão apenas se a oferta sair com lote adicional, de 20% do total, e que será 100% secundário. Os bancos só terão ganho automático, portanto, em caso de excesso de demanda pelos papéis. Se o lote adicional não sair, eles entrarão na cláusula de restrição de seis meses à venda de ações para os antigos acionistas, praxe em ofertas iniciais. Convertendo os bônus, a fatia do Santander na WTorre sobe de 8,5% para um intervalo entre 12% e 15%, dependendo do preço definido no "book". No caso do Votorantim, a participação cresce dos 6% para uma faixa entre 11% e 14%. Se houver lote adicional, cada um deverá vender perto de 3% do capital. Esse compromisso de venda apenas em excesso de demanda seria uma forma de a empresa sinalizar que a oferta não ocorre apenas para dar saída aos bancos do negócio. Fone: Valor
28/04/2010
Empresas revelam maiores demandas habitacionais em Niterói


Enquanto comemoram o bom momento do mercado, em franca expansão, empresas do setor imobiliário revelam quais as maiores demandas habitacionais em Niterói. Casas e apartamentos de dois e três quartos se apresentam como preferência na maior parte da cidade. O perfil dos clientes também mostra que Niterói está mais atrativa do que nunca. São, em geral, jovens casais, que pretendem constituir família por aqui.
Afinal, ofertas não faltam para todos os gostos, necessidades e orçamentos. Apartamentos de dois e três quartos são, de acordo com as imobiliárias de Niterói, a grande pedida na Zona Sul da cidade. Segundo o sócio da Remar Imóveis, Marcelo Branco, na empresa, a demanda por unidades com dois dormitórios é consideravelmente maior que a oferta. O empresário citou o caso de bairros como Ingá e Santa Rosa, onde a procura por esse tipo de imóvel é significativa. Em razão dessa demanda, Marcelo Branco ressalta que a velocidade das vendas e as filas de espera por esse tipo de imóvel são grandes e comprovam a preferência e a necessidade de realização de investimentos com essas características. Ainda de acordo com o empresário, o prazo máximo para a venda de um apartamento de dois quartos, com boa localização, não costuma passar de um mês. "Tudo que se oferta é vendido rapidamente", resumiu. Já na Coluna Imóveis, a maior parte dos clientes que procuram por imóveis na Zona Sul, em especial no bairro de Icaraí, optam por apartamentos de três quartos. De acordo com o sócio-diretor da imobiliária, Antônio Rocha Filho, a maioria dos clientes é formada por casais com filhos ou que querem aumentar a família. Nesses casos, os imóveis de três dormitórios seriam suficientes e, além disso, caberiam no orçamento. "Apartamentos de três quartos costumam ser suficientes para casais com dois ou até três filhos, o que é a média. Em Icaraí, principalmente na praia, esse é o perfil mais procurado", afirma Rocha Filho. Outra grande vantagem de se adquirir um apartamento de até três quartos se deve à chamada "liquidez" do imóvel. Isso quer dizer que, caso o proprietário encontre necessidade, ele poderá vender o imóvel com maior facilidade do que os apartamentos e casas de mais de três dormitórios. Casas de três a quatro quartos, em condomínios fechados, com todo conforto, lazer e, acima de tudo, segurança, além da proximidade com áreas verdes. Fonte: O Fluminense
28/04/2010
Indústrias reduzem planos para investir


As indústrias de material de construção reduziram a intenção de investimentos este mês, apesar de estarem com o nível de capacidade instalada em 87%, mostra pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Segundo o levantamento, 66% das empresas responderam que pretendem investir nos próximos 12 meses, ante 70% em abril.
No entanto, houve crescimento em relação a abril de 2009, período da crise, quando apenas 37% planejavam investir. Para Melvyn Fox, presidente da entidade, o atual nível de capacidade instalada não é preocupante, "mas é um sinal de alerta de que investimentos na capacidade de produção já se tornam uma necessidade". O estudo aponta ainda que 88% dos fabricantes estão otimistas quanto ao desempenho das vendas no curto prazo, para o mês de maio. Entre os motivos apontados para esse resultado estão o anúncio da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida do Plano de Aceleração Econômica (PAC) e a prorrogação da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, a desoneração, que valeria até junho, foi estendida para dezembro. Já o índice de otimismo quanto às ações do governo voltadas para o setor da construção civil nos próximos 12 meses ficou estável em 78%. O índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a inflação na construção civil, acelerou para 1,17% em abril ante 0,45% em março. Até abril, o INCC-M acumula altas de 2,51% no ano e de 5,35% em 12 meses. Esta foi a quarta divulgação mensal isolada do índice, que representa 10% do índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e era sempre anunciado juntamente com o resultado do próprio IGP-M. Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram 0,65% no quarto mês do ano, sendo que, em março, a inflação deste segmento foi menos intensa, de 0,49%. Fonte: Jornal do Commercio

terça-feira, 27 de abril de 2010

26/04/2010
Banif monta fundo imobiliário de R$ 100 mi para investimento no Brasil


O banco Banif vai criar um novo fundo imobiliário para investimentos no Brasil este ano. Para o novo fundo, a previsão é reunir recursos de R$ 100 milhões apenas este ano em investimentos internos e externos. Segundo Pedro Serzedelo, diretor do Banif Banco de Investimento responsável pelos Fundos Imobiliários e investimentos imobiliários no Brasil e nos EUA, será um crescimento de 50% em relação aos fundos que o banco já tem no País.
"Atualmente, temos R$ 200 milhões em fundos imobiliários no Brasil". Ao apresentar o fundo aos investidores portugueses em seminário sobre investimentos imobiliários no Brasil, Serzedelo ressaltou que a grande vantagem proposta é a rentabilidade: "Os fundos imobiliários estão rendendo 18% a 20% ao ano em termos reais, 22% em termos nominais", afirmou. São oferecidos dois produtos para investidores europeus, brasileiros e americanos: os fundos de investimento em participações e os fundos de investimento imobiliário. "No primeiro caso, os fundos compram ações de sociedades de propósitos específicos, que tenham um projeto. Ao comprarem as ações dessas empresas participam na governança. Não há liquidez, você pode vender via bolsa, mas não é para o grande varejo. A vantagem é que tem uma expectativa de retorno mais elevado." Em sua apresentação, o executivo tentou mostrar também o potencial dos fundos de investimento imobiliário: "É uma indústria que está crescendo violentamente no mercado. É muito voltada para o varejo e para o investidor pessoa física, porque é isento de Imposto de Renda. Não existe participação dos investidores nos comitês. Funciona por confiança no administrador e é mais voltado para escritórios, logística, entre outros".Na avaliação de Serzedelo o Minha Casa, Minha Vida deve aumentar o rendimento dos fundos imobiliários. "Com o programa, cresceu a expectativa de rentabilidade, por exemplo, de um empreendimento em Osasco para 29%". A opção do Banif é investir no eixo Rio-São Paulo. "Escolhemos por ser a região mais rica, não saturada, e onde há mais chance de ganhar dinheiro. É onde se situa a rede do banco, onde temos mais networking. O Brasil é um país enorme, de dimensões continentais. Tem que ter foco, senão você está frito". Tendo como base cálculos de que o déficit habitacional no Brasil é de quase 8 milhões de unidades, Serzedelo acredita no crédito imobiliário. "Até 2014, os dados do Banif apontam para que o financiamento de imóveis atinja 12% do PIB brasileiro. Atualmente, o volume de financiamento imobiliário corresponde a cerca de 5% do PIB", diz. Uma das apostas é o crescimento da classe C no Brasil. "Em 2003 a classe C era 37% da população brasileira. Hoje representa 64%. Aí é que está o crescimento". Fonte: Agência Estado
26/04/2010
Incorporadoras crescem e geram vagas formais


Chegada de novos investidores e abertura de capital incentivou as construtoras a formalizar seus trabalhadores. Aos 52 anos, João Luiz Ferreira conseguiu um emprego de carteira assinada há 20 dias. É mestre de obras na construção de um edifício em Guarulhos (SP). Antes trabalhava por conta própria como pedreiro. "Agora tenho seguro contra acidente, férias, décimo terceiro, e ganho mais", diz.
Ferreira era metalúrgico, mas perdeu o emprego no fim da década de 80. "Não consegui mais trabalho e fui ser pedreiro." Em janeiro, procurou o Instituto de Ensino e Cultura, vinculado ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), e especializou-se como mestre de obras. Quando saiu do curso, já estava empregado. Rafael Rivera, responsável técnico da Construtora Pillaster, é o novo patrão de Ferreira. Ele já contratou três pessoas formadas pelo instituto e precisa de mais trabalhadores. "Às vezes temos receio de pegar novos projetos por falta de mão de obra." O "boom" da construção civil trouxe um efeito indireto benéfico: o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada. Entre 2005 e 2009, o Produto Interno Bruto do setor cresceu 32%. Mas as vagas com carteira assinada avançaram mais: 44%. "Dada a falta de mão de obra qualificada, as construtoras atraem profissionais que deixam de atuar por conta própria", diz o presidente do Sintracon-SP, Antônio de Souza Ramalho. Para a professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Ana Castelo, outros fatores também colaboraram para o aumento da formalização, como a abertura do capital das incorporadoras em bolsa e a entrada de novos investidores, como os fundos de participação (private equity). Minha Casa, Minha Vida. Ela ressalta que o programa Minha Casa, Minha Vida tem um efeito benéfico no mercado de trabalho, porque permite que a população de baixa renda compre imóveis das construtoras em vez de construir um "puxadinho". Segundo o vice-presidente de relações capital e trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), a formalização também é positiva para as empresas. "Concorrer com o informal é muito difícil", diz. Apesar dos avanços, a informalidade na construção civil é alta. Em 2008, 28% dos trabalhadores tinham carteira assinada, 25% trabalhavam sem carteira e 39% por conta própria. O setor gera hoje 2,5 milhões de postos formais no País. Fonte::O Estado de S.Paulo
26/04/2010
Banif monta fundo imobiliário de R$ 100 mi para investimento no Brasil


O banco Banif vai criar um novo fundo imobiliário para investimentos no Brasil este ano. Para o novo fundo, a previsão é reunir recursos de R$ 100 milhões apenas este ano em investimentos internos e externos. Segundo Pedro Serzedelo, diretor do Banif Banco de Investimento responsável pelos Fundos Imobiliários e investimentos imobiliários no Brasil e nos EUA, será um crescimento de 50% em relação aos fundos que o banco já tem no País.
"Atualmente, temos R$ 200 milhões em fundos imobiliários no Brasil". Ao apresentar o fundo aos investidores portugueses em seminário sobre investimentos imobiliários no Brasil, Serzedelo ressaltou que a grande vantagem proposta é a rentabilidade: "Os fundos imobiliários estão rendendo 18% a 20% ao ano em termos reais, 22% em termos nominais", afirmou. São oferecidos dois produtos para investidores europeus, brasileiros e americanos: os fundos de investimento em participações e os fundos de investimento imobiliário. "No primeiro caso, os fundos compram ações de sociedades de propósitos específicos, que tenham um projeto. Ao comprarem as ações dessas empresas participam na governança. Não há liquidez, você pode vender via bolsa, mas não é para o grande varejo. A vantagem é que tem uma expectativa de retorno mais elevado." Em sua apresentação, o executivo tentou mostrar também o potencial dos fundos de investimento imobiliário: "É uma indústria que está crescendo violentamente no mercado. É muito voltada para o varejo e para o investidor pessoa física, porque é isento de Imposto de Renda. Não existe participação dos investidores nos comitês. Funciona por confiança no administrador e é mais voltado para escritórios, logística, entre outros".Na avaliação de Serzedelo o Minha Casa, Minha Vida deve aumentar o rendimento dos fundos imobiliários. "Com o programa, cresceu a expectativa de rentabilidade, por exemplo, de um empreendimento em Osasco para 29%". A opção do Banif é investir no eixo Rio-São Paulo. "Escolhemos por ser a região mais rica, não saturada, e onde há mais chance de ganhar dinheiro. É onde se situa a rede do banco, onde temos mais networking. O Brasil é um país enorme, de dimensões continentais. Tem que ter foco, senão você está frito". Tendo como base cálculos de que o déficit habitacional no Brasil é de quase 8 milhões de unidades, Serzedelo acredita no crédito imobiliário. "Até 2014, os dados do Banif apontam para que o financiamento de imóveis atinja 12% do PIB brasileiro. Atualmente, o volume de financiamento imobiliário corresponde a cerca de 5% do PIB", diz. Uma das apostas é o crescimento da classe C no Brasil. "Em 2003 a classe C era 37% da população brasileira. Hoje representa 64%. Aí é que está o crescimento". Fonte: Agência Estado

domingo, 25 de abril de 2010

23/04/2010
Qual é o fôlego do FGTS?


A saúde do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) demonstrada nos últimos anos nos leva a pensar até que ponto e até quando o Fundo conseguirá sustentar, sozinho, as operações de financiamentos imobiliários destinados a mais baixa renda. Em 2009, o FGTS encerrou o seu exercício com ativos totais de R$ 235 bilhões, patrimônio líquido de R$ 31 bilhões e desembolsos em operações de crédito de R$ 23 bilhões.
Em parte, esse resultado deveu-se à arrecadação líquida – diferença entre depósitos e saques – de R$ 6,9 bilhões, que por sua vez é fruto do recolhimento mensal de 2,6 milhões de empresas em contas vinculadas de 31,4 milhões de trabalhadores. Após a “quebra” do Fundo na década de 1990 e acompanhando o ciclo virtuoso iniciado em meados de 2002, o FGTS vem a cada ano registrando recordes de aplicação de seus recursos e ocupando o papel de protagonista na política de descontos – subsídios – às famílias de baixa renda, mormente aquelas com ganhos de até seis salários mínimos mensais. Com o advento do programa Minha Casa, Minha Vida, novamente confirmou-se a máxima de que somente os recursos do Fundo são capazes de suportar uma política habitacional de financiamento voltada para HIS (Habitação de Interesse Social). Porém, o desconto que o FGTS destina aos proponentes de financiamento com renda de até 6 salários mínimos advém de parte de suas receitas financeiras, que sofreram queda no último ano em razão da diminuição da taxa básica de juros, que atingiu patamares muito inferiores. Mesmo assim, o Conselho Curador flexibilizou a regra original e disponibilizou para este ano o montante de R$ 4 bilhões para aumentar o poder de compra dessas famílias. Por outro lado, continuam proliferando as iniciativas para utilizar o Fundo em operações diversas às de financiamento à aquisição e produção de moradia, saneamento básico e infraestrutura urbana. Pior: existem inúmeros projetos para indexar a atualização monetária das contas vinculadas a índices como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, medida que desequilibraria os ativos e passivos do Fundo. É mais do que necessário e urgente pensarmos no futuro do FGTS como recursos para habitação, por não ser fonte inesgotável e representar inquestionável e importante papel no desenvolvimento urbano do País. Não podemos acompanhar passivamente a proliferação de ações de cunho eleitoreiro e demagógico, cujas intenções são desviar recursos desse funding para outras atividades ou pleitear que a rentabilidade de suas contas seja igual ou maior do que a de outras aplicações financeiras. Por motivos óbvios, em um futuro breve os orçamentos do Fundo se esgotariam. Fonte:Secovi-SP
23/04/2010
Construtoras deverão se certificar no PBQP-H para participar do PAC e do Minha Casa, Minha Vida


Acordo firmado entre a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades estabelece níveis mínimos de certificação em relação ao porte das obras. Os empresários interessados em construir empreendimentos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida ou do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) terão de ser certificados ou estar em processo de certificação no PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat) para ter acesso aos financiamentos.
A nova exigência faz parte de um acordo firmado entre a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades que estabelece níveis mínimos de certificação em relação ao porte das obras a contratar junto à Caixa. Conforme o acordo, as construtoras têm até 24 meses de prazo para conquistar o nível máximo de certificação, que varia de "A'' a "D". Para isso, é preciso atender aos critérios do Siac (Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil), do PBQP-H, que engloba uma sistemática de melhoria contínua nos procedimentos administrativos e de recursos humanos, e nos processos de aquisição de suprimentos e operacionais da obra, entre outros. Para contratação de empreendimentos com no máximo 500 unidades, por exemplo, a empresa deverá estar certificada no mínimo no nível D do Siac, devendo atingir o Nível A em até 24 meses, a partir da primeira contratação. Já para a execução de projetos com 501 a 750 unidades, a construtora deverá ter no mínimo certificação no nível C, devendo atingir o nível A no prazo máximo de 18 meses. No caso dos empreendimentos com 751 a 1000 unidades, é exigida a certificação no Nível B, no mínimo, devendo a construtora atingir o nível A no prazo máximo de 12 meses. Para contratação de empreendimentos cujo somatório dos contratos esteja acima de 1.000 unidades, a empresa deverá estar certificada no nível A do Siac, imediatamente a partir da primeira contratação. Fonte: Fonte: Pini Web
23/04/2010
Venda de imóveis e encomendas à indústria nos EUA fecham a semana


A semana acaba com novos indicadores sobre o setor imobiliário nos Estados Unidos e as encomendas por bens duráveis na indústria americana. Por aqui, a agenda reserva apenas o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nos EUA, o Departamento de Comércio mostra as vendas de casas novas no mês de março.
Ontem, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis do país mostrou que a comercialização de imóveis usados subiu 6,8% no mês passado, para uma taxa anualizada de 5,35 milhões. Antes disso, os agentes conhecem a variação nos pedidos por bens duráveis nos EUA. O consenso sugere alta de 0,6% a 0,8% em março, depois de aumento de 1,4% observado em fevereiro. Na próxima semana, o destaque doméstico fica por conta da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve iniciar um ciclo de aperto monetário. Não há consenso sobre uma alta de 0,5 ponto ou 0,75 ponto na Selic, que vale atualmente 8,75%. A agenda doméstica também reserva a pesquisa mensal de emprego e o IGP-M de abril. Nos EUA, a política monetária também centra as atenções já que o Federal Reserve (Fed), banco central americano, decide o rumo taxa básica doméstica. Atenção também à primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Fonte: Valor OnLine
22/04/2010
Ações não acompanham fundamentos


As primeiras prévias das empresas do setor de construção civil evidenciam a tese de que o comportamento das ações está desalinhado em relação aos fundamentos. A queda no ano está mais relacionada à devolução dos volumosos ganhos com os papéis do setor do que ao desempenho das empresas em geral. Esta é a tese defendida pelo analista da Spinelli Corretora, Kleber Hernandez, especializado no setor.
"É preciso descolar os fundamentos, do comportamento das ações no curto prazo", explica. No ano, o comportamento das principais ações do setor de construção civil é de desvalorização. A divulgação das prévias dos resultados da Rossi e da MRV, referentes aos primeiros três meses do ano, foram vistas com otimismo por parte dos analistas de mercado. O analista da SLW Corretora, Erick Scott, destaca que os dados operacionais apresentados pela Rossi foram bons e mostram a forte recuperação do setor e da companhia em relação ao ano passado. "Sob suas ações o reflexo deve ser positivo no curto prazo", afirma. As ações ordinárias da Rossi, exibem uma pequena alta de 0,65% neste mês, e é uma das poucas do setor a se mostrar em terreno positivo. Entretanto, no ano, os papéis mostram uma queda acumulada de 18,5%. Já as ações da MRV, outra a apresentar uma prévia positiva da resultados, registram perda de 5,8% no mês de abril e 17,09% no acumulado do ano. As informações divulgadas pela Rossi mostram que as vendas contratadas (parte Rossi) somaram R$ 666 milhões, o que representa alta de 136% em relação ao mesmo período do ano passado. "Consideramos a performance da Rossi satisfatória, corroborando o otimismo em relação ao setor de construção civil para 2010", defenderam os analistas da Socopa, em relatório aos clientes. Apesar de positivos com relação ao desempenho da Rossi, os analistas alertam que notícias adversas em relação à Europa e EUA podem dificultar a apreciação dos papéis das construtoras brasileiras no curto prazo, devido ao nível de risco mais elevado atrelado a este business. "Ainda assim, acreditamos que este setor conta com boas oportunidades de investimentos em bolsa, tendo em vista o movimento de realização observado neste início de ano, com o IMOB acumulando queda de 12,5%", destacam. A Rossi destacou que a velocidade de vendas sobre a oferta superou o desempenho observado nos últimos cinco trimestres, atingindo 25%. No mesmo período de 2009 este indicador atingiu 15%. "Tal fato confirma o momento aquecido para este setor", destacam os analistas da Socopa Corretora. Já os lançamentos (parte Rossi) alcançaram R$ 571 milhões, reportando queda de 25,2% relação ao quarto trimestre de 2009. "Consideramos o maior foco em vendas de estoque um fator positivo, dado seu nível ainda elevado de R$ 2,1 bilhões", complementam. Fonte: Monitor Mercantil
22/04/2010
FMI: mercado imobiliário dos EUA ainda apresenta riscos


A exposição ao mercado imobiliário dos Estados Unidos ainda representa um risco significante à economia do país, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), no novo Relatório de Estabilidade Financeira Global (GFSR, na sigla em inglês). Segundo o documento, os bancos regionais são os que estão mais expostos, com cerca de 12 instituições com excessiva exposição ao mercado de imóveis comerciais.
O relatório afirma que o governo, por meio do Tesouro, já socorreu o setor com cerca de US$ 128 bilhões até o final de 2009, mas analistas estimam que será necessário esticar a ajuda para US$ 300 bilhões. O texto fala do crescimento do número de imóveis que estão fora do mercado, geralmente por causa de execução de hipotecas, o chamado "inventário sombra", que deve se traduzir em pressão futura no mercado imobiliário. A preocupação com o mercado imobiliário se estende para a Europa, segundo o relatório, especialmente a Espanha, onde houve um crescimento mais acelerado de empréstimos ruins, os NPLs (nonperforming loans, em inglês), devolução de ativos imobiliários após execução de hipotecas nos últimos dois anos e as estimativas seguem ascendentes. As estimativas para as baixas contábeis e provisões no sistema bancário no mundo por causa da crise financeira global entre 2007 e 2010 caíram para US$ 2,3 trilhões, dos US$ 2,8 trilhões projetados em outubro de 2009, informou hoje o FMI. Deste total, cerca de US$ 1,5 trilhão já havia sido contabilizado até o final de 2009. O documento ressalta que o sistema bancário de alguns países ainda mostra deficiência na área de crédito, especialmente onde há maior exposição ao mercado imobiliário comercial. De acordo com o relatório, os bancos têm pela frente novos desafios por causa do lento processo de estabilização dos financiamentos, a possibilidade de uma regulação mais rígida, levando-os a reavaliar seus negócios assim como levantar mais capital e tornar seus balanços menos arriscados. "A recuperação do crédito de um modo geral deverá ser lenta, superficial e irregular. O ritmo de aperto nos padrões de empréstimo do bancos desacelerou, mas o suprimento de crédito deve permanecer limitado uma vez que os bancos continuam a se desalavancar", afirma o documento. Segundo o texto, o risco nos mercados emergentes tem se reduzido e o capital está correndo para a Ásia (excluindo Japão) e América Latina, atraído pelas perspectivas de crescimento forte, moedas apreciadas, preços de ativos em ascensão e empurrado pelos juros baixos na maior parte dos países desenvolvidos. O FMI reduziu a estimativa de baixas contábeis dos bancos dos Estados Unidos com empréstimos e provisões de 2007 a 2010 em US$ 66 bilhões, para US$ 558 bilhões, ante projeção feita em outubro de 2009. A revisão se justifica pela melhora das perspectivas econômicas do país, com o Produto Interno Bruto (PIB) novamente em crescimento e a estabilização dos preços de imóveis, ressalta o relatório divulgado hoje. No entanto, o documento cita como fatores que estão pesando contra o processo de retomada da economia o crescimento contínuo da execução de hipotecas e a taxa de desemprego ainda muito alta. No caso dos bancos da zona do euro, a melhora nas estimativas para crescimento na região e na taxa de desemprego também motivou o FMI a reduzir a projeção de perdas com empréstimos e provisões em US$ 38 bilhões, para US$ 442 bilhões desde o relatório de outubro de 2009. O Fundo também reduziu em US$ 287 bilhões as baixas contábeis globais estimadas sobre ativos, para US$ 629 bilhões, refletindo o processo de cura do sistema financeiro e a normalização do mercado, que levou a uma melhora substancial dos preços dos ativos. Fonte: Agência Estado
22/04/2010
Brasília: 2º mercado imobiliário do país


A capital federal passa por um momento bastante particular para o setor imobiliário, enquanto se consolida como segundo maior mercado do país, posição que assumiu no ano passado. Com um Valor Global de Vendas (VGV) de R$ 4,2 bilhões, em 2009 Brasília superou o Rio de Janeiro. Agora a cidade fica atrás apenas da capital paulista, que ostenta um VGV de R$ 11,6 bilhões, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Em 2010, as vendas de imóveis devem crescer 20%, de acordo com estimativas do Sindicato da Indústria da Construção do Distrito Federal (SindusCon-DF). No ano passado foi registrado um crescimento de 15%, totalizando 17 mil unidades. Para o presidente do SindusCon-DF, Elson Ribeiro, nos próximos meses o foco das construtoras e incorporadoras na região estará voltado para o setor Noroeste. "Nesta primeira etapa ainda estão sendo executadas as obras de infra-estrutura. Acredito que o impacto maior virá no segundo semestre, com o início da construção dos prédios", avalia Ribeiro. Enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo a busca por terrenos é feroz, em Brasília a disputa se concentra na última área do plano piloto que ainda não foi desenvolvida, o setor Noroeste. Atualmente, a interrupção temporária da liberação de alvarás para obras no local dificulta o trabalho das empresas que já adquiriram terrenos. Segundo Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de Negócios da João Fortes, incorporadora e construtora carioca que está presente em Brasília desde 1972, o governo local está revendo os projetos aprovados e a liberação de alvarás está suspensa desde o início de abril. "O Ministério Público está questionando a forma como foi feito o processo de aprovação dos projetos e a perspectiva é que essa revisão demore de um a dois meses", informa o executivo, ao ressaltar que a paralisação dos lançamentos na área pode elevar o custo das obras. Rimes considera que a suspensão de alvarás não terá um grande impacto para a empresa em particular, mas preocupa grupos com investimentos no local. De acordo com o executivo, da previsão de VGV lançado de R$ 540 milhões da João Fortes para a cidade neste ano, R$ 300 milhões estão fora dessa área. "Temos cinco lançamentos previstos para Brasília em 2010, todos com terrenos já comprados" acrescenta. No ano passado, a empresa realizou três lançamentos na cidade. A João Fortes também tem participação em três torres residenciais e está negociando a compra de um terreno com VGV potencial de R$ 200 milhões na cidade satélite de Águas Claras, com expectativa de lançamento para 2011. Além da renda per capita alta, praticamente o dobro da média brasileira segundo dados do IBGE, a cidade oferece a vantagem de contar com uma população que em sua maioria é integrada por funcionários públicos - fator que é visto como garantia de baixa inadimplência. Resultado de uma conjunção de fatores positivos, nos últimos nove anos a valorização média dos imóveis na capital federal foi de 20% ao ano, destaca Wildemir de Martini, diretor executivo da imobiliária Lopes Royal, filial da Lopes no Distrito Federal. "Tudo o que imaginávamos de bom para o mercado imobiliário aconteceu. E Brasília conta com um ponto a favor em relação aos outros estados: 65% de sua massa salarial vem da área pública, uma garantia de estabilidade", diz o executivo. Fonte: Monitor Mercantil
22/04/2010
Brasília: 2º mercado imobiliário do país


A capital federal passa por um momento bastante particular para o setor imobiliário, enquanto se consolida como segundo maior mercado do país, posição que assumiu no ano passado. Com um Valor Global de Vendas (VGV) de R$ 4,2 bilhões, em 2009 Brasília superou o Rio de Janeiro. Agora a cidade fica atrás apenas da capital paulista, que ostenta um VGV de R$ 11,6 bilhões, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Em 2010, as vendas de imóveis devem crescer 20%, de acordo com estimativas do Sindicato da Indústria da Construção do Distrito Federal (SindusCon-DF). No ano passado foi registrado um crescimento de 15%, totalizando 17 mil unidades. Para o presidente do SindusCon-DF, Elson Ribeiro, nos próximos meses o foco das construtoras e incorporadoras na região estará voltado para o setor Noroeste. "Nesta primeira etapa ainda estão sendo executadas as obras de infra-estrutura. Acredito que o impacto maior virá no segundo semestre, com o início da construção dos prédios", avalia Ribeiro. Enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo a busca por terrenos é feroz, em Brasília a disputa se concentra na última área do plano piloto que ainda não foi desenvolvida, o setor Noroeste. Atualmente, a interrupção temporária da liberação de alvarás para obras no local dificulta o trabalho das empresas que já adquiriram terrenos. Segundo Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de Negócios da João Fortes, incorporadora e construtora carioca que está presente em Brasília desde 1972, o governo local está revendo os projetos aprovados e a liberação de alvarás está suspensa desde o início de abril. "O Ministério Público está questionando a forma como foi feito o processo de aprovação dos projetos e a perspectiva é que essa revisão demore de um a dois meses", informa o executivo, ao ressaltar que a paralisação dos lançamentos na área pode elevar o custo das obras. Rimes considera que a suspensão de alvarás não terá um grande impacto para a empresa em particular, mas preocupa grupos com investimentos no local. De acordo com o executivo, da previsão de VGV lançado de R$ 540 milhões da João Fortes para a cidade neste ano, R$ 300 milhões estão fora dessa área. "Temos cinco lançamentos previstos para Brasília em 2010, todos com terrenos já comprados" acrescenta. No ano passado, a empresa realizou três lançamentos na cidade. A João Fortes também tem participação em três torres residenciais e está negociando a compra de um terreno com VGV potencial de R$ 200 milhões na cidade satélite de Águas Claras, com expectativa de lançamento para 2011. Além da renda per capita alta, praticamente o dobro da média brasileira segundo dados do IBGE, a cidade oferece a vantagem de contar com uma população que em sua maioria é integrada por funcionários públicos - fator que é visto como garantia de baixa inadimplência. Resultado de uma conjunção de fatores positivos, nos últimos nove anos a valorização média dos imóveis na capital federal foi de 20% ao ano, destaca Wildemir de Martini, diretor executivo da imobiliária Lopes Royal, filial da Lopes no Distrito Federal. "Tudo o que imaginávamos de bom para o mercado imobiliário aconteceu. E Brasília conta com um ponto a favor em relação aos outros estados: 65% de sua massa salarial vem da área pública, uma garantia de estabilidade", diz o executivo. Fonte: Monitor Mercantil
19/04/2010
Aos 50 anos, Brasília vive ‘boom’ imobiliário


Cidade registrou crescimento de mais de 80% em cinco anos.Foco do setor é expandir para cidades satélites e entorno. Aos 50 anos, Brasília vive um crescimento acelerado do setor imobiliário. Apesar das limitações impostas pelo plano arquitetônico da capital, que proíbe a construção de prédios com mais de seis andares e impede a modificação do desenho original da cidade, o ramo cresceu mais 80% nos últimos cinco anos.
A estimativa é da Associação do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi). Para atender a procura por imóveis, o foco, segundo empresários do setor, é expandir para cidades satélites, como Samambaia e Ceilândia. Com o déficit de oferta no Plano Piloto- zona central do DF- e o consequente aumento dos preços dos imóveis, a classe média procura apartamentos espaçosos e mais baratos, mesmo que mais distantes do centro. A expectativa para 2010 é um avanço de 20% no setor imobiliário, segundo o presidente da Ademi, Alberto Valadao. Área onde será o Noroeste (Foto: G1)“O mercado do Distrito Federal é muito aquecido. A estratégia agora é expandir para as cidades satélites, com prédios modernos, áreas de lazer, e mais baratos”, disse. O preço em conta, no entanto, não costuma durar muito. Quando os primeiros apartamentos de luxo foram lançados no bairro de Águas Claras, a 19 km de Brasília, o metro quadrado custava R$ 1,5 mil. Cerca de cinco anos depois, o preço passou para R$ 4 mil. O mais novo empreendimento da capital é o Setor Noreste, que oferece projetos de apartamentos de luxo com amplo complexo de lazer. O novo bairro, lançado em junho de 2008, ainda está em construção, mas o preço dos apartamentos tem aumentado de forma acelerada. O metro quadrado já custa entre R$ 8,5 mil e R$ 14 mil. Investir em imóveis em Brasília é lucro certo. Não tem como perder dinheiro, é um investimento seguro. Os preços tendem a aumentar porque a procura é maior do que a oferta"“Investir em imóveis em Brasília é lucro certo. Não tem como perder dinheiro, é um investimento seguro. Os preços tendem a aumentar porque a procura é maior do que a oferta”, explicou o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Hermes Alcântara Filho. O presidente da Ademi também reforça que a capital oferece condições seguras de investimento. Segundo Valadão, o mercado imobiliário foi pouco afetado pela crise financeira internacional. Vários funcionários públicos moram na cidade, que possui a maior renda per capita do país. “O funcionário público tem convicção de que não vai perder o emprego ou ter o salário reduzido. Por isso, durante uma crise, não deixa de comprar”, afirma Valadão. Um dos fatores da expansão do setor imobiliário no DF é o aumento do crédito concedido por bancos tanto para o financiamento de construções, quanto para a compra. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, passou de um empréstimo ao setor de R$ 142,2 milhões, em 2005, para R$ 1,79 bilhões em 2009. A expectativa do banco para 2010 é disponibilizar R$ 1,95 bilhões. A tendência é o aumento continuado do crédito, que vai provocar aquecimento da demanda e da oferta. Os preços, no entanto, devem continuar a subir, porque a procura ainda é maior e deve continuar assim"O Banco do Brasil começou a fornecer crédito imobiliário no DF em julho de 2008 e já pretende empresar R$ 7 bilhões para o setor ao longo de 2010. Já o Banco de Brasília, que também começou a atuar na área há dois anos, passou de um financiamento de R$ 136,1 milhões, em 2008, destinados compra e construção de imóveis, para R$ 187,66, em 2009. Segundo Alcântara Filho, o aumento da concessão de crédito estimulou tanto a procura quanto a oferta. “A tendência é o aumento continuado do crédito, que vai provocar aquecimento da demanda e da oferta. Os preços, no entanto, devem continuar a subir, porque a procura ainda é maior e deve continuar assim”, disse. Fonte: Portal: G1
19/04/2010
Vendas e lançamentos da Rossi disparam no 1º trimestre


A Rossi Residencial informou nesta segunda-feira que suas vendas contratadas somaram R$ 842 milhões no primeiro trimestre do ano, o que significa uma alta de 146% sobre igual período do ano passado. Já na comparação com o último trimestre de 2009, o avanço nas vendas da incorporadora foi de 1,6%. Entre janeiro e março, as vendas de unidades voltadas ao segmento econômico alcançaram R$ 456,7 milhões, mas a empresa não forneceu dados comparativos com 2009.
Nos três primeiros meses deste ano, os lançamentos da Rossi cresceram 350% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior e totalizaram R$ 722,4 milhões. Segundo a companhia, no período, foram lançadas 4.550 unidades voltadas ao segmento econômico. Já o indicador VSO (Venda Sobre Oferta), que mede a velocidade de vendas, passou de 15% no início de 2009 para atuais 25%. A incorporadora informou ainda que encerrou março com um estoque de unidades de aproximadamente R$ 2 bilhões. A Rossi divulga seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2010 no dia 13 de maio, segundo informações disponíveis no site da empresa. Fonte: Reuters
19/04/2010
Uma máquina de construir casas


Campeã de vendas do programa Minha Casa, Minha Vida, MRV tem planos de construir 70 mil casas por ano até 2015, o que pode transformá-la na maior construtora do mundo. A MRV, com valor de mercado de R$ 5,7 bilhões, disputa com a PDG Realty o posto de segunda empresa imobiliária mais valiosa da Bovespa, atrás da Cyrela. No ano passado, a MRV produziu 13 mil casas e apartamentos e vendeu 23 mil, faturando R$ 2,8 bilhões. No prazo máximo de cinco anos, a MRV que tornar-se um fenômeno mundial, com uma média de 70 mil unidades construídas por ano.
A mexicana Homex, hoje a que mais constrói, coloca em pé 53 mil casas. No Brasil, só a Encol, que foi a maior do País e faliu em 1997, chegou tão perto. "É um objetivo ousado, mas não chega a ser impróprio, desde que haja escala", diz o professor de Real Estate da USP, João da Rocha Lima Jr. Isso significa instituir uma produção em série na companhia, coisa que a MRV já faz, mas precisa aperfeiçoar. Todos os apartamentos são iguais nas 75 cidades onde está presente. O piso salmão da sala é o mesmo em São Paulo e em Porto Alegre. As 135 mil janelas encomendadas para este ano não diferem em nada umas das outras. Para ter escala, a MRV tenta aumentar ao máximo o número de unidades por canteiro de obra, sem ter de multiplicar o número de empreendimentos.
16/04/2010
Redução do IPI da construção civil vai ser prorrogada até dezembro


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira que vai prorrogar a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para a construção civil. A medida, que terminaria no fim de junho, passará a valer até dezembro. Segundo Mantega, o motivo da prorrogação foi um acúmulo de pedidos do setor. Ele explicou que, na verdade, o benefício funciona como um estímulo ao investimento como um todo, já que boa parte dele vem da construção civil.
A compra de material de construção é espaçada no tempo, mas, está havendo uma afobação, o que atrapalha o setor e encarece os produtos. Esta medida diminui a pressão. É o único incentivo que o governo vai manter, disse o ministro. “Estamos surpresos com a rapidez da decisão do ministro”, disse o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cládio Conz. A desoneração estava prevista para terminar em junho. Apesar da surpresa, o setor comemora a decisão, pois estava havendo uma desordem no setor, por conta da antecipação das compras, principalmente em razão do programa Minha Casa, Minha Vida. “A antecipação das compras para obras do programa do Governo, para aproveitar a desoneração do setor, poderia causar falta de produto e consequente aumento de preço”, revela Conz. “Na última sexta-feira, em almoço com o ministro e entidades do setor, mostramos o efeitos positivos de uma prorrogação da desoneração e a resposta foi muito rápida”, completou. A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) também reivindicava que a redução do IPI no setor fosse prorrogada. Os argumentos usados eram a melhora nas vendas do varejo durante o período do benefício fiscal. De acordo com os último números da associação, entre o primeiro trimestre de 2009 e 2010, houve crescimento de 12,5% nas vendas de material de construção e uma alta de 11% em março deste ano, frente ao mesmo período de 2010, e de 12% na comparação com fevereiro. Na última semana, após a 18ª Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção), Mantega havia afirmado que ainda não era possível falar em prorrogação da redução do IPI, mas concordava que os resultados da desoneração eram excelentes. “Nós estamos com um boom de construção e, há muito tempo, isso não acontecia no Brasil. Esse setor ficou estagnado durante muitos anos e, agora, as perspectivas são excelentes”, afirmou na ocasião. Adotada em abril de 2009, dentre uma série de medidas fiscais do governo para estimular a economia, a redução deveria valer por seis meses, mas foi prorrogada, em dezembro, para até junho deste ano. Agora, a desoneração valerá até o final do ano. Fonte: InfoMoney e Globo Online
16/04/2010
Crédito imobiliário aquecido eleva potencial de Brookfield


O aquecimento do setor de crédito imobiliário e o grande déficit habitacional do país fazem com que a Ativa Corretora tenha boas perspectivas para as ações da incorporadora Brookfield. Com recomendação de compra, o preço considerado justo para cada ação ordinária (ON, com direito a voto) da empresa é de R$ 12,11 para dezembro deste ano. Isso representa um potencial de valorização de 54,4% em relação ao fechamento dos papéis ontem na bolsa.
As estimativas levam em conta projeções de resultado que podem não se concretizar, e dependem de condições de mercado. Na avaliação da corretora - que iniciou recentemente a cobertura dos papéis, a companhia vem sendo negociada com desconto de 16% ante às cinco maiores empresas do setor pelo critério de P/VB. Essa é uma relação entre o preço sobre o valor de mercado e o valor contábil de uma empresa. Quanto maior é o P/BV, maior é o afastamento entre a cotação de mercado e o valor contábil e, em teoria, menor será a perspectiva de valorização. Pelos cálculos da Ativa, enquanto a Brookfield é negociada a 1,3 vezes o P/BV ajustado, a média das cinco maiores incorporadoras chega a 1,5 vezes. Outro ponto que contribui para a perspectiva favorável para a empresa, segundo a Ativa, está no fato de a Brookfield estar exposta ao segmento de média renda (unidades até R$ 500 mil). "Isso deve sustentar o crescimento esperado da companhia, uma vez que o crédito imobiliário, por meio da Caixa Econômica Federal (CEF), se encontra em clara expansão", diz o relatório assinado por Armando Halfeld. A Brookfield é uma incorporadora com foco de atuação nas cidades do Rio, São Paulo e na região Centro-oeste. Em 2008, a Brookfield adquiriu a Company e a MB Engenharia, o que deu a ela diversificação regional e a exploração de diferentes segmentos de renda. Para 2010 e 2011, a Ativa projeta que a empresa lance R$ 3,15 bilhões e R$ 3,75 bilhões, respectivamente, com manutenção de margem bruta entre 30% e 33%. Entre os riscos citados pela corretora está a pequena exposição da empresa ao segmento de baixa renda, de apenas 15% a 20% para o total de seus lançamentos. Além disso, há o estoque considerado relevante de unidades corporativas de grande porte, que possuem uma velocidade de vendas menor do que o segmento residencial. Outro ponto que merece atenção é a possível elevação acima da projetada da taxa de juros, o que pode prejudicar a performance do papel dada a correlação que o mercado faz entre o desempenho das vendas do setor de construção civil e os juros. Problemas de execução por parte da CEF no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida também devem ser considerados. A corretora lembra ainda que a questão da disponibilidade de crédito é crucial para o segmento da construção civil, "uma vez que a atividade imobiliária é intrinsecamente dispendiosa, devido ao alto nível de mão de obra requerida e dos custos dos insumos básicos (aço longo e cimento)." Segundo o relatório, a oferta de crédito imobiliário tem crescido nos últimos anos a altas taxas, mas, ainda assim, há um potencial grande de expansão futura. O Brasil apresenta relação crédito imobiliário/PIB de cerca de 3%, enquanto países como Chile possui índice mais significativo. A Brookfield é controlada indiretamente pela Brookfield Asset Management, gestora global de ativos, listada na bolsa de Nova York e de Toronto, com cerca de US$ 90 bilhões investidos nas áreas de infraestrutura, energia renovável e setor imobiliário, sendo US$ 38 bilhões só neste último. Há também os investidores inclusos no acordo de acionistas que são o ex-controladores da Company, empresa incorporada em 2008. Fonte: Valor Econômico
16/04/2010
Confiança no setor imobiliário dos EUA tem maior alta em 7 meses

As construtoras norte-americanas estão mais confiantes na economia. O índice de confiança das construtoras no mercado imobiliário dos Estados Unidos apresentou avanço de quatro pontos, para 19 pontos em abril, revertendo a queda de março. Este é o maior nível apontado pelo indicador desde o último mês de setembro, de acordo com a Associação Nacional dos Construtores (NAHB, na sigla em inglês).
Fonte: Agência In
16/04/2010
Redução do IPI da construção civil vai ser prorrogada até dezembro


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira que vai prorrogar a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para a construção civil. A medida, que terminaria no fim de junho, passará a valer até dezembro. Segundo Mantega, o motivo da prorrogação foi um acúmulo de pedidos do setor. Ele explicou que, na verdade, o benefício funciona como um estímulo ao investimento como um todo, já que boa parte dele vem da construção civil.
A compra de material de construção é espaçada no tempo, mas, está havendo uma afobação, o que atrapalha o setor e encarece os produtos. Esta medida diminui a pressão. É o único incentivo que o governo vai manter, disse o ministro. “Estamos surpresos com a rapidez da decisão do ministro”, disse o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cládio Conz. A desoneração estava prevista para terminar em junho. Apesar da surpresa, o setor comemora a decisão, pois estava havendo uma desordem no setor, por conta da antecipação das compras, principalmente em razão do programa Minha Casa, Minha Vida. “A antecipação das compras para obras do programa do Governo, para aproveitar a desoneração do setor, poderia causar falta de produto e consequente aumento de preço”, revela Conz. “Na última sexta-feira, em almoço com o ministro e entidades do setor, mostramos o efeitos positivos de uma prorrogação da desoneração e a resposta foi muito rápida”, completou. A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) também reivindicava que a redução do IPI no setor fosse prorrogada. Os argumentos usados eram a melhora nas vendas do varejo durante o período do benefício fiscal. De acordo com os último números da associação, entre o primeiro trimestre de 2009 e 2010, houve crescimento de 12,5% nas vendas de material de construção e uma alta de 11% em março deste ano, frente ao mesmo período de 2010, e de 12% na comparação com fevereiro. Na última semana, após a 18ª Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção), Mantega havia afirmado que ainda não era possível falar em prorrogação da redução do IPI, mas concordava que os resultados da desoneração eram excelentes. “Nós estamos com um boom de construção e, há muito tempo, isso não acontecia no Brasil. Esse setor ficou estagnado durante muitos anos e, agora, as perspectivas são excelentes”, afirmou na ocasião. Adotada em abril de 2009, dentre uma série de medidas fiscais do governo para estimular a economia, a redução deveria valer por seis meses, mas foi prorrogada, em dezembro, para até junho deste ano. Agora, a desoneração valerá até o final do ano. Fonte: InfoMoney e Globo Online
15/04/2010
Agre e Eztec ampliam vendas no 1º trimestre
Com três lançamentos realizados entre janeiro e março, a incorporadora Eztec S.A. afirma ter lançado 58,2% mais que em igual período de 2009, totalizando R$ 197 milhões. A companhia afirma ter vendido R$ 174,1 milhões de janeiro a março, com crescimento de 150% perante o mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre, vendeu 75% a mais. Deste total de vendas contratadas, R$ 44,5 milhões referem-se a unidades lançadas em anos anteriores.
Os resultados são gerenciais e estão sujeitos à revisão da auditoria externa. A Agre, incorporadora imobiliária resultante da consolidação de Agra, Abyara e Klabin Segall, registrou R$ 513,5 milhões em vendas no primeiro trimestre de 2010. Deste total, R$ 429 milhões são referentes à venda de imóveis em estoque. De acordo com comunicado divulgado pela companhia, o índice que mede a velocidade de vendas sobre oferta de imóveis subiu de 11% para 26% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Fonte: DCI
15/04/2010
Mercado imobiliário inflaciona Barra Funda, a 'Nova Perdizes'
A Estação Palmeiras-Barra Funda, da Linha 3-Vermelha do Metrô, foi inaugurada em 1988, mas por muito tempo a região passou despercebida por construtoras. Hoje, a paisagem do bairro antigo, cenário de contos modernistas de Alcântara Machado, é entrecortada pelas construções de enormes prédios residenciais. Como o bairro possui enormes galpões desocupados e a Prefeitura ainda autoriza grandes empreendimentos na região (ao contrário do que ocorre em bairros considerados mais nobres), o mercado definitivamente aposta na Barra Funda como o bairro paulistano da vez.
As imobiliárias inventam nomes para designar a região - Nova Perdizes ou Nova Pompeia - e salgam o preço do metro quadrado. "Terreno que, há dez anos, custava R$ 50 mil, hoje está R$ 200 mil", conta o advogado Edivaldo Godoy, presidente da Associação de Moradores da Barra Funda. Há 36 anos no bairro, ele conta que o custo de vida já está maior, com aumento de aluguéis e da alimentação. Pinheiros. Na região do Largo da Batata, construtoras já vêm assediando donos de imóveis. Altenor Sona, técnico de contabilidade que mora na pequena Rua Bartolomeu Zunega há 40 anos, afirma que já recebeu duas propostas de compra de seu sobrado, mas até agora nenhuma que o fizesse aceitar vendê-lo. Na comercial Rua Martim Carrasco, é certo que todos os imóveis serão desocupados. Proprietária da tabacaria Polimeno e Cia há 35 anos, Cleusa Maria Muscas Polimeno lamenta a desfiguração provocada pelas obras do metrô. "Hoje qualquer bairro tem as coisas que antes só Pinheiros oferecia." Fonte: O Estado de São Paulo

quarta-feira, 14 de abril de 2010

14/04/2010
Secretários querem mudar Minha Casa


'Não fazemos política panfletária', diz Krähenbühl, comparando as gestões de Serra e Lula. A troca de comando no Fórum Nacional de Secretários de Habitação promete aumentar a pressão por mudanças no Minha Casa, Minha Vida, o principal programa federal de moradias populares. Lair Krähenbühl, titular da Secretaria de Habitação de São Paulo desde a gestão José Serra, assumiu ontem a presidência da entidade.
O presidente anterior era Carlos Marun, que deixou a Secretaria de Mato Grosso para se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PMDB. O fórum pretende agora redigir Carta de São Paulo, documento que será encaminhado aos Ministérios da Fazenda e das Cidades propondo alterações no Minha Casa, Minha Vida. Os secretários querem que seja elevado o valor dos imóveis incluídos no Minha Casa na faixa de financiamentos para quem ganha até três salários mínimos. O valor atual é de R$ 52 mil para as regiões metropolitanas e de R$ 42 mil para os demais municípios. O fórum pede que haja um reajuste de 35% na primeira faixa e de 25% na segunda. Os secretários de Habitação também vão pedir o aumento do subsídio garantido pelo governo federal para cidades com menos de 50 mil habitantes. Hoje o repasse é de R$ 13 mil por cada casa construída. "São cidades sem infraestrutura e um valor baixo como esses só vai alimentar a tendência de favelização", disse Krähenbühl. Outra reivindicação será a criação de uma linha de crédito para lotes urbanizados. O fórum pedirá que o governo libere recursos para que os donos de lotes nessas condições possam construir suas próprias casas, o que reduz o custo do imóvel. Também fará parte da Carta de São Paulo um pedido para que governo crie uma linha de crédito para pagar o auxílio-moradia emergencial no caso de tragédias como a provocada pelas chuvas recentes no Estado do Rio. "Não adianta só dar alojamento provisório porque as pessoas não saem mais daquele lugar. A situação se mostra alarmante", afirmou o secretário paulista. Defasagem. Dados fechados em 1º de março mostram que alguns Estados estão bem defasados quanto ao número de contratos do Minha Casa. O problema é mais grave nos empreendimentos reservados para quem ganha até três salários mínimos - a que menos interessa para as construtoras e incorporadoras por causa da baixa rentabilidade. A situação é pior no Amapá, Amazonas e Espírito Santo, Estados que não tiveram nenhum contrato assinado com a Caixa Econômica Federal, gestora dos recursos do Minha Casa. No Distrito Federal, foram firmados apenas dois contratos ligados ao programa, que ontem completou um ano de lançamento. Krähenbühl, que não tem filiação partidária e vinha adotando um discurso mais técnico, aproveitou encontro com presidentes de Cohabs e secretários de Habitação o para comparar a política habitacional de Serra, pré-candidato ao Planalto, com a do presidente Lula. "Nós não fazemos política panfletária. É o que mostrou o governo do José Serra. Temos 100 mil unidades habitacionais em construção no Estado. Não fazemos política demagógica", fustigou ele, em discurso para um público de cerca de 150 pessoas. O secretário também criticou o lançamento do Minha Casa, Minha Vida 2, realizado no mês passado, pelo presidente Lula e a ex-ministra Dilma Rousseff, adversária de Serra. Para Krähenbühl, o programa não passa de uma carta de intenções. "Como o governo pode vender algo que ainda não tem orçamento aprovado. O Minha Casa 2 não tem materialidade legal ainda", alfinetou. Apesar do discurso com viés político, Krähenbühl disse que não pretende polarizar as discussões do fórum no período pré-eleitoral. "Terei cuidado como presidente e, se for necessário, não participarei das discussões", avisou o secretário. Fonte: O Estado de S.Paulo
14/04/2010
Na crise, financiamento com incorporadoras e construtoras caiu 43%


Durante a crise econômica, que se disseminou em setembro de 2008, houve redução de 43% no volume de financiamentos das incorporadoras e construtoras no Brasil, de acordo com Rossano Nonino, da Brazilian Finance & Real Estate. De acordo com ele, a recuperação do setor se dará principalmente devido ao segmento residencial, que deve impulsionar o mercado imobiliário brasileiro. “Há uma demanda por imóveis, principalmente da classe média e média baixa, em decorrência dos incentivos governamentais”.
Nonino falou, nesta terça-feira (13), durante o segundo dia do Congresso ABVCAP, que acontece no Rio de Janeiro. No processo de retomada do mercado imobiliário, o importante é regulamentar os investimentos no setor, frente à evolução dos produtos e ao aumento do portfólio de investimentos, na opinião de João Santos, da PricewaterhouseCoopers. “A legislação tributária deve andar lado a lado com o que o mercado realiza e não contra esta realidade”, explicou. Na ocasião, Nemer Rahal, da Pátria Investimentos, afirmou que há uma tendência no Brasil de as empresas não serem proprietárias de seus investimentos, prática que já é usual nos Estados Unidos. “No mercado brasileiro, há a cultura da sede própria, estimulada pela taxa de juros e por problemas de regulação”. Ele destacou que a mudança comportamental se reflete na expansão dos projetos que atendem às exigências das empresas em relação ao tipo de imóvel e à localização desejados, chamados projetos built to suit. Fonte InfoMoney
14/04/2010
Panorama atual do Mercado Imobiliário Brasileiro


A Newmark Knight Frank abordou no dia 08 de abril, na Câmara Brasil Alemanha sobre o panorama atual do mercado imobiliário e tendências para 2010. A abertura do evento foi realizada pelo Sr. Thomas Timm, vice-presidente executivo da Câmara Brasil Alemanha. Segundo ele, o Brasil passa por um momento econômico muito favorável. No Exterior, a imagem do país vem se consolidando positivamente o que lhe traz um crescente destaque, principalmente na Europa.
Prova disso são as 40 delegações de empresários alemães recebidos pela Câmara Brasil-Alemanha, ao longo de 2009, buscando novos oportunidades, eles participaram de rodadas de negócios organizadas pela Câmara Brasil-Alemanha, dando um claro sinal do vigor da economia brasileira. A palestra foi ministrada pelo diretor da Newmark Knight Frank, Carlos Pacheco. Pacheco tem mais de dez anos de vivência no setor imobiliário e abordou aspectos da economia brasileira e falou sobre os segmentos residencial, comercial e industrial. O Brasil vive um momento de expansão econômica e se destaca no cenário mundial. Enquanto as economias centrais passam por momentos de retração ou lenta retomada de investimentos, o Brasil é alvo de investidores em busca de oportunidades. Na área residencial, nota-se crescente volume de lançamento de unidades principalmente as voltadas para o segmento econômico. Deve-se destacar as condições favoráveis de financiamento imobiliário, impulsionado pela queda das taxas dos contratos e pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. Como consequência, a procura de terrenos para desenvolvimento é alta, o que elevou consideravelmente os preços destes. A tendência é a identificação de novos nichos de mercado: produtos e locais. A longo prazo, juros menores vão melhorar ainda mais as condições de financiamento, mantendo a demanda elevada. No mercado de escritórios corporativos segundo a pesquisa realizada pela Newmark Knight Frank, a vacância é muito baixa para os empreendimentos de alto padrão e foi registrado um aumento do valor de locações. Segundo Carlos Pacheco hoje faltam terrenos para implantação de novos escritórios. Novas regiões estão em desenvolvimento em função de investimentos localizados em outras regiões. Entre elas podemos citar Recife, Santos, Brasília, Alphaville/Tamboré e ABC. No segmento industrial, até o final dos anos 90 predominavam galpões industriais antigos, muitos localizados nos grandes centros, porém a falta de infraestrutura adequada nas cidades e o crescimento econômico desta década levaram as empresas a buscar instalações fora dos centros urbanos. Assim, com o acirramento da concorrência industrial e a busca de agilidade pelas empresas, privilegiam-se novos procedimentos e novas técnicas de logística tais como condomínios de galpões modulares em regiões bem localizadas e com boa oferta de infraestrutura. Existe uma tendência para a elevação da qualidade dos galpões e consequentemente dos valores de locação gerando uma grande procura por parte dos investidores. Para Carlos Pacheco, o mercado imobiliário continuará em expansão em todos os segmentos. Os gargalos ao crescimento econômico farão com que os preços de locação e venda continuam em alta.
13/04/2010
Lucro na venda do único imóvel de até R$ 440 mil está isento de IR


A principal novidade na declaração do Imposto de Renda deste ano que deve ser enviada à Receita Federal até o dia 30, é o contribuinte não ser obrigado a declarar patrimônio no valor de até R$ 300 mil. Até o ano passado, o limite que dispensava a entrega da declaração era de R$ 80 mil. "Mas esse benefício [a dispensa de entrega] só vale para quem não se encaixa em outras categorias, como ter negócios na Bolsa de Valores", comenta o advogado tributarista Raul Haidar.
Patrícia Quintas, sócia da KPMG, lembra que dúvidas em compra e venda de imóveis surgem mesmo sem alteração nas regras. "A mais comum é como compor o valor do bem na declaração. Para pagamento à vista, deve-se lançar o valor da compra, além de taxas de corretagem e de registro." Na compra a prazo, anota-se só o que foi pago em 2009, frisa Niverson Garcia, do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade). O mesmo vale para consórcios, mas com "o código 95 na coluna Discriminação da ficha Bens e Direitos", diz Adão de Matos Júnior, gerente de filial da Trevisan Outsourcing. Está isento de pagar imposto quem vendeu seu único imóvel por até R$ 440 mil, mesmo que tenha obtido ganho de capital com essa venda. Quem vendeu imóvel (tendo um ou mais) por valor superior a R$ 440 mil também pode ficar isento mesmo que tenha obtido ganho de capital. "Mas, para tanto, deve-se investir todo o dinheiro da venda na compra de outro imóvel residencial em até 180 dias [após o recebimento do dinheiro]", esclarece José Lima Gonçalves, advogado tributarista. Caso o novo imóvel comprado tenha valor inferior ao do vendido, a parte não usada na compra será taxada em 15%, como ganho de capital. A taxação será proporcional à parte do lucro não utilizada. Fonte: Folha de São Paulo
13/04/2010
Venda de cimento cresce 20,6%


Sustentada pelo avanço da construção civil nos últimos meses, a venda de cimento no Brasil no mês passado foi 20,6% maior que no mesmo mês de 2009. Foram 5,1 milhões de toneladas vendidas em março. Além do impulso da construção civil, o que ajuda a explicar esse crescimento robusto foi o primeiro trimestre ruim de 2009. Ainda mergulhado na recessão, o país sentia os efeitos da crise financeira internacional.
A queda das vendas foi generalizada e atingiu também o cimento, explica José Otávio Carvalho, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Construção Civil. No primeiro semestre de 2009, as vendas foram fracas. A projeção para aumento do consumo este ano é de 7,5%. Estamos revendo esses números, mas a expansão deve ficar só um pouco mais alta. A crise foi menos danosa à indústria do cimento. Enquanto a produção industrial no país recuou 7,4% em 2009, na maior queda desde 1990, as cimenteiras conseguiram manter a produção no mesmo nível de 2008. E hoje está 2,6% acima do período pré-crise. “O setor vinha crescendo desde 2006 e deu uma parada em 2009. Apesar do primeiro semestre fraco, conseguimos compensar no segundo, afirmou Carvalho. Para ele, ainda permanecem os fatores que provocaram a expansão da venda de cimento nos últimos anos: nova regulação, mais dinheiro para habitação liberado por bancos privados e pela Caixa Econômica Federal, aumento da massa salarial. A novidade este ano é a habitação popular: Até a crise de 2008, os lançamentos para a classe média e classe média alta sustentavam a venda. Agora, com o programa de atendimento de classes com nível de renda mais baixo, o consumo voltou a crescer. Esse segmento responde por 90% do déficit habitacional. Já as obras de infraestrutura ainda respondem pouco pela venda de cimento no Brasil. Pela avaliação de Carvalho, chegam a 20% das vendas. Outro indicador da retomada da atividade econômica, a demanda por crédito bateu recorde em março e foi influenciada pelos alívios fiscais promovidos pelo governo. Segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procurou crédito no mês passado cresceu 18,3% em relação a fevereiro. É o maior patamar desde janeiro de 2007, quando o indicador passou a ser calculado. O resultado de março superou a melhor marca registrada até então, de maio de 2008. Segundo os economistas da Serasa, os consumidores aproveitaram o último mês de desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IP0 em automóveis e produtos da linha branca para parcelar as suas compras. Além disso, março teve mais dias úteis (23) que fevereiro (18). "A atual conjuntura favorável da inadimplência do consumidor e da evolução da massa real de rendimentos também constituem alavancas importantes para o crescimento vigoroso do crédito", explica a Serasa por meio de uma nota. Na comparação de março deste ano com março de 2009, a demanda do consumidor por crédito subiu 32,5%, também um recorde. Fonte: O Globo
13/04/2010
'Minha Casa, Minha Vida' completa um ano e ainda está longe da meta


O programa Minha Casa, Minha Vida comemora hoje um ano de existência, mas ainda está longe de sua meta de contratar 1 milhão de casas para as famílias com rendimento mensal de até R$ 4.650. Até 26 de março, segundo número obtido pelo Estado, 367 mil unidades habitacionais foram contratadas, o que representa 35,6% do compromisso assumido pelo governo. Pelo menos na comparação com o dia 19 de março, os números apresentaram uma ligeira melhora.
No último dia 19, haviam sido assinados 351.956 contratos para a compra de moradia. Somente em sete dias, 15.044 contratos foram fechados, atingindo 367 mil moradias no fim de março. Ainda esta semana, a Caixa Econômica Federal vai divulgar o balanço de um ano do programa. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, independentemente de se chegar ou não a 1 milhão de casas no fim deste ano, a primeira fase do programa é vitoriosa por atender a um público que antes era ignorado pelas políticas habitacionais. A iniciativa privada não se interessava por essa faixa da população por causa da baixa capacidade de pagamento. O programa foi lançado em 13 de abril de 2009 pelo presidente Lula e pela ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, hoje candidata à sucessão presidencial. Na ocasião, foi estabelecida a meta de 1 milhão de unidades para a população de baixa renda, porém, não foi definido um prazo. Ontem, o Ministério das Cidades divulgou uma instrução normativa para garantir a utilização neste ano dos subsídios com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que não foram utilizados no ano passado. Para 2009, havia R$ 2 bilhões no FGTS para assegurar os descontos na compra da casa própria. Foram utilizados R$ 952 milhões e o restante (R$ 1,048 bilhão) poderá ser usado este ano. Além disso, houve remanejamento dos R$ 18 bilhões do FGTS para a habitação popular nos locais onde a demanda é maior. Enquanto as Regiões Norte, Nordeste e Sudeste perderam recursos, Sul e Centro-Oeste conseguiram um reforço. Encontro. Hoje será realizado em São Paulo o encontro do Fórum Nacional dos Secretários de Habitação. O principal tema é o primeiro ano do Minha Casa. Na pauta, está a proposta para que o valor dos imóveis seja corrigido, em especial nas regiões metropolitanas, onde os custos de construção são mais altos. Fonte: O Estado de S. Paulo
13/04/2010
Desoneração sem alívio nos preços


Um ano após a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, benefício concedido em abril do ano passado e prorrogado por duas ocasiões, os preços de muitos produtos voltaram a subir, com altas de até 20%. Mesmo assim, os empresários da indústria e comércio da construção civil tentam convencer o governo a prorrogar ou tornar permanente a redução do IPI, prevista para terminar em junho.
E o governo deve mesmo postergar o benefício, porque entende que se trata de um estímulo aos investimentos. Levantamento feito pelo GLOBO ontem e em 29 de junho de 2009, quando foi anunciada a extensão do benefício pela primeira vez, constatou alta em metade dos 14 produtos pesquisados em três redes de varejo. O reajuste chega a 20,2%, caso do metro quadrado do piso de cerâmica,em seis itens, houve recuos de preço. O mais expressivo foi de 12,5%, da Ducha Advanced Lorenzetti. No pleito ao governo pela prorrogação do alívio fiscal, os empresários alegam que, em meio a uma forte demanda impulsionada inclusive pelo programa habitacional do governo, a perspectiva de volta do imposto cheio poderia provocar uma antecipação das compras e levar até a um desabastecimento no setor. O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que representa 138 mil lojas no país, Cláudio Konz, lembra que só a demanda prevista para a primeira fase do programa Minha Casa, Minha Vida (construção de 1 milhão de casas) poderia gerar um caos no setor. Segundo ele, a Caixa já contratou 400 mil novas casas e as construtoras vão querer aproveitar o imposto menor para adquirir os produtos. “Isso (a antecipação) causaria um tumulto na logística do varejo e da indústria, podendo acabar em desabastecimento”, disse Konz. O fenômeno previsto pelos empresários do setor, explica Melvyn David Fox, da Abramat, entidade que reúne os fabricantes de materiais de construção, é diferente do que se viu nos automóveis, móveis e eletrodomésticos, que também ganharam alívio fiscal. No caso dos materiais de construção, os produtos precisam ser estocados para serem usados ao longo da construção e reforma do imóvel. Por isso, Fox sugere que o governo, no caso de decidir acabar com o benefício, avise com antecedência. Demanda aquecida e falta de produtos são combustíveis que alimentam a inflação, alegam os empresários. Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), aponta mais um ponto de pressão: o uso da capacidade instalada na indústria já superou os 85%. Simão defende a prorrogação do benefício do IPI pelo menos até o final do governo Lula, período suficiente, segundo ele, para que o setor se ajuste ao novo patamar de demanda. “Já está faltando mão de obra na construção. Tem muita construtora até importando gente de países vizinhos”, disse Simão, referindo-se a chegada de trabalhadores de Peru, Bolívia e Colômbia. Entidades do setor de construção civil entregaram ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, estudo encomendado à Fundação Getulio Vargas (FGV) que mostra os impactos da desoneração. Segundo o estudo, se o governo mantiver por 24 meses as atuais alíquotas do IPI para o setor, haveria um aumento de 1,34% no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país), a inflação seria reduzida em 0,04%, o déficit habitacional cairia 0,41%, o emprego teria um aumento de 1,27% e a arrecadação cresceria 1,3%. Fonte: O Globo
12/04/2010
Metalurgia e construção puxam contratações


De catorze setores da indústria pesquisados pela FGV, em dez deles a perspectiva de emprego é igual ou maior que antes da crise. Setores da indústria que produzem insumos e equipamentos ligados à construção civil e a investimentos são os que estão hoje com melhores perspectivas para o emprego que no período pré-crise, aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que comparou o emprego previsto para três meses no primeiro trimestre deste ano em relação à média das expectativas dos empresários de julho de 2007 a junho de 2008.
De 14 segmentos da indústria pesquisados pela FGV, neste ano quatro estão com perspectivas para o emprego equivalentes à fase pré-crise e seis setores já superam os resultados atingidos nesse período. São eles: minerais não metálicos, que englobam insumos usados pela construção civil; mecânica; celulose, papel e papelão; produtos de matérias plásticas ; vestuário e calçados e metalurgia. Nesse último setor, 35,2% das empresas pretendem contratar e praticamente nenhuma demitir. Antes da crise, 22,8% delas queriam admitir e 3% dispensar funcionários. A Camargo Corrêa Cimentos, por exemplo, faz parte do rol de empresas que pretendem contratar. A pesquisa aponta que 38,7% das cimenteiras querem neste ano ampliar o número de trabalhadores no trimestre março/maio. Na fase pré-crise, essa era a intenção de apenas 10,3% das empresas no cenário do emprego para o trimestre. Segundo Humberto Farias, presidente da empresa, uma conjugação favorável de fatores contribui positivamente para o aumento do emprego no setor. Entre esses fatores, ele aponta o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) destinado à execução de grandes obras públicas, o programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, os investimentos no setor imobiliário e, na economia em geral, além do consumo formiga de cimento, aquele usado na autoconstrução e que responde pela metade das vendas do setor. Farias diz que a sua empresa não foi afetada pela crise. No ano passado, contratou 200 trabalhadores diretos e planeja admitir mais 200 este ano. Destas, vinte vagas já foram preenchidas no primeiro trimestre "Está mais difícil contratar e reter o funcionário neste ano porque o mercado ficou mais competitivo", conta Farias. Além de aumentar a remuneração, a empresa está oferecendo plano de carreira e treinamento para os funcionários. O segmento de caminhões e ônibus, que é termômetro do ritmo de investimento, é outro apontado pela pesquisa com cenário favorável para a produção e o emprego. Quase 90% das indústrias do setor planejam contratar no trimestre março-maio deste ano. No período pré-crise, o indicador estava em 53,3%. A MAN Latin America/Volkswagen acaba de abrir o terceiro turno na fábrica de caminhões e ônibus em Resende (RJ). Para isso, contratou 700 pessoas. "Antes da crise tínhamos 5.200 trabalhadores. Com o terceiro turno, voltamos para esse nível", afirma o presidente da empresa, Roberto Cortes. Ele diz que estuda mais contratações neste ano para uma nova linha de caminhões pesados voltados à mineração, que a empresa logo vai lançar no mercado. Por enquanto, o cenário se mostra favorável à produção e ao emprego nas fábricas de autopeças. O estudo revela que quase 60% das indústrias do setor vão ampliar as contratações para três meses na média deste ano. A Honeywell, que fabrica turbos para motores de diesel de tratores e picapes, ampliou em 10% o emprego em 2009 e avalia novas contratações para este ano. Puxadas pelo mercado doméstico, o diretor geral da empresa, José Rubens Vicari, conta que a vendas cresceram 72% no primeiro trimestre deste ano na comparação a 2009. Pelos pedidos colocados, a indicação é de que o segundo trimestre será favorável, em razão da renda da safra. "A incógnita é o comportamento do mercado no segundo semestre, com a volta do IPI integral e a provável alta dos juros." Fonte: O Estado de S.Paulo
09/04/2010
Saques do FGTS para compra da casa própria crescem 27,4% no primeiro trimestre


Os saques de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para uso na aquisição da casa própria cresceram 27,4% nos três primeiros meses deste ano, frente ao mesmo período do ano passado. O motivo apontado para o resultado foi a expansão de crédito imobiliáriopela CEF (Caixa Econômica Federal). No mesmo período, a captação líquida do fundo foi de R$ 3,75 bilhões, mais do que o dobro do registrado no mesmo período de 2009 e 54% superior ao que foi registrado em todo o ano passado.
Além da poupança, que é obrigada a destinar parte de seus depósitos para financiamento imobiliário, o FGTS também pode ser usado para a aquisição da casa própria e, em relação a esta fonte, o gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, afirmou que não existem riscos de não haver recursos diante da expansão do crédito. “Em relação ao FGTS, ele acompanha muito a questão do mercado de trabalho formal. Se ele está em expansão, o saldo do FGTS cresce, e o mercado de trabalho está crescendo. Então, não vejo esse risco de esgotamento de recursos do Fundo de Garantia”, afirmou. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostraram que, somente em fevereiro, foram gerados mais de 209 mil empregos no Brasil, novo recorde histórico e 52% maior do que a média dos melhores registros para o mês. O uso do FGTS não pode ser feito por quem é comprador ou proprietário de imóvel residencial financiado pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), em todo o Brasil, e por quem tem imóvel residencial concluído ou em construção no atual município de residência ou naquele em que exerça a ocupação principal. O fundo pode ser usado para aquisição de imóvel residencial urbano concluído (pagamento parcial ou total do preço) e para financiamento da construção de imóvel residencial urbano (como parte ou valor total dos recursos). Fonte: InfoMoney
09/04/2010
Construtoras, enfim, reagem


As ações das construtoras PDG Realty e da MRV Engenharia saltaram 5,61%, para R$ 15,26, e 5,30%, para R$ 12,52, respectivamente, interrompendo duas semanas de queda. A expectativa de aumento da demanda em 2010, os bons resultados corporativos e a perspectiva de aumento dos negócios neste ano chamaram mais a atenção nesta sessão do que a má recepção ao anúncio da segunda fase do programa Minha casa, minha vida, que despertou expectativas de que as companhias poderiam sofrer redução de lucros, por serem pressionadas a operar com faixas de rendas menores.
"A maioria das construtoras entregou robusta expansão do volume de negócios no quarto trimestre", disse o Banco Santander em nota aos clientes divulgada ontem. Segundo o informe, as empresas podem se beneficiar com maior disponibilidade de investimentos e crescimento do País, esperados pelo mercado ao mesmo patamar de 2008. Os papéis ON da Rossi, em presa líder do setor, também se beneficiaram com o otimismo e avançaram 3,33%, para R$ 13,05. Cyrela subiu 2,66% e fechou a R$21,65. "Vejo o setor com bons olhos para 2010", aposta o analista da Intrader, Anderson Luz, avaliando que os papéis estão baratos. "O índice MOB (que acompanha as ações do mercado imobiliário) se mantém entre 780 e 990 desde setembro do ano passado, o que dá uma boa margem de crescimento para este ano". No ano, o setor contabiliza perdas: PDG Realty acumula desvalorização de 12,05%; MRV recuou 11,21% e Rossi sofreu queda de 14,71%. Analistas apontam que a possibilidade de redução de crédito pelo aumento da taxa básica de juros desestimulou o investimento nesses papéis no primeiro trimestre. Por outro lado, a expectativa de aumento da Selic em 0,5% neste mês gerou otimismo dos investidores em relação ao setor bancário, que subiu ontem, liderado pelas ações do Itaú, com alta de 3,98%, para R$ 12,55.0 banco foi destaque no setor por alcançar ontem a emissão de US$ 1 bilhão de bônus de 10 anos, com rentabilidade de 6,26%, correspondente ao valor de 237,5 pontos-base, acima do Tesouro americano. BB, que também foi a mercado nesta quinta-feira, captando R$ 1 bilhão, via Letras Financeiras (LFs), subiu 2,6%, a R$ 30,77. A terceira maior alta do dia foi dos papéis ON da JBS, que avançaram 4,57% a R$ 8,24, um dia após divulgar detalhes de sua oferta pública. A JBS vem operando com preços abaixo da zona de suporte, de R$ 9,08, segundo análise da corretora Geral. Invertendo a alta de 5,15% de ontem, as ações da Klabin sofreram queda de 2,10% para R$ 5,60, com a realização de lucros. A analista da Ativa, Monica Araújo,explica que a empresa se beneficia apenas indiretamente com a alta de preços da celulose, que deve seguir até o final do ano. "A Klabin fabrica a própria celulose, mas para vender papel", explicou a analista. Fonte: Jornal do Commercio
09/04/2010
Logística, o novo nicho dos investidores imobiliários em Ribeirão


Cidade terá seu primeiro condomínio logístico em 2010.Com investimento de R$ 85 milhões, condomínio Park X, na Via Anhanguera, tem entrega prevista para o segundo semestre.Escassez por espaços do gênero na cidade permite projeção de rápida comercialização, de acordo com empreendedores. Empresas criarão fundo de investimento que possibilitará adesão de novos investidores interessados em participar do empreendimento.
Entre as cidades mais atrativas do País para investimentos imobiliários, Ribeirão Preto abrigou centenas de lançamentos nos últimos anos. Nenhum deles, contudo, contemplou a construção de galpões logísticos, uma necessidade crescente ditada pelo forte desenvolvimento econômico verificado no município. Esta é a principal conclusão de um estudo encomendado pelas empresas Halna, JBens e EWP, que em breve entregam o condomínio logístico Park X, o primeiro do gênero instalado na cidade. Tradicionais investidoras do mercado imobiliário – com projetos já realizados e em andamento em Ribeirão Preto, na capital paulista e outros municípios brasileiros −, as empresas partem agora para a etapa final de construção e para o início de comercialização dos galpões logísticos do empreendimento. O novo condomínio, que começou a ser erguido no ano passado, exigirá investimento de R$ 85 milhões. O terreno fica no km 317,5 da Via Anhanguera, distante apenas 2 km do aeroporto Leite Lopes, numa área de quase 200 mil m² junto ao trevo de ligação com o Centro da cidade. De acordo com os empreendedores, o condomínio Park X será formado por galpões logísticos com metragem flexível, a partir de 1.186 m² até 17.100 m². A área construída total será da ordem de 67 mil m². As empresas enfatizam que a infraestrutura do empreendimento terá recursos de última geração, com a valorização de conceitos hoje exigidos em todo o mundo no desenvolvimento de condomínios logísticos. O projeto apresenta tecnologia de ponta quanto às características técnicas, operacionais e os parâmetros considerados pelos melhores operadores logísticos globais”, afirma Wilson Pompílio, da EWP, a construtora responsável pela obra. “Não há nada parecido na região de Ribeirão Preto”, afirma. Já Arnaldo Halpern, que dirige a Halna Empreendimentos, revela que ainda há espaço para a entrada de novos investidores no empreendimento. “Criamos um fundo imobiliário para gerir o Park X e as empresas ou investidores aptos a aderir serão bem-vindos”, complementa Halpern. Jorge Manubens, diretor da JBens Participações, reforça que a expectativa das empresas é pela rápida comercialização dos galpões, antes mesmo da conclusão das obras. “Temos um produto com preço altamente competitivo se levarmos em conta a carência por espaços logísticos na cidade”, acredita o executivo. A comercialização e a administração do Park X estão sob responsabilidade da Cushman & Wakefield. A ribeirão-pretana líder do mercado imobiliário na cidade, a Fortes Guimarães, é parceira da Cushman & Wakefield na comercialização. Segundo o diretor da Cushman & Wakefield, Mário Sérgio S. Gurgueira, o trabalho de implantação do novo condomínio consumiu cerca de um ano, “somente para a identificação de um terreno compatível à demanda apontada pela pesquisa”. Pesaram na escolha, sobretudo, a localização junto ao acesso direto para a rodovia Anhanguera e a um anel viário recém-concluído, recursos considerados essenciais para operadores logísticos. “O empreendimento reunirá condições de atender com padrões de excelência às empresas de toda a região. Se diferenciará ainda por ficar posicionado numa das principais rodovias do País, permitindo fácil acesso ao Triângulo Mineiro e cidades importantes como Campinas e a própria capital paulista”, afirma Gurgueira. Segundo o executivo, a carência por empreendimentos logísticos de ponta na região é mais um fator que o leva a crer “num grande sucesso de comercialização”.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

08/04/2010
Projeto do FGTS afeta crédito imobiliário


Proposta para mudar rentabilidade do Fundo permite renegociação dos financiamentos imobiliários contratados antes da aprovação da lei. As pessoas que compraram a casa própria com financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terão garantido o direito de renegociar seus contratos se se sentirem lesadas pelas possíveis alterações na rentabilidade do Fundo.A renegociação está prevista no projeto de lei que muda a remuneração dos saldos das contas do FGTS, em discussão no Senado.
Projeto de lei substitutivo do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) propõe que a remuneração do FGTS passe a ser feita com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais uma parcela da taxa básica de juros (Selic). Atualmente, a rentabilidade do FGTS está limitada a TR mais 3% ao ano. Se as novas regras forem aprovadas, a rentabilidade do FGTS será maior, mas o custo dos financiamentos com recursos do fundo também subirá. Os empréstimos ficariam mais caros porque a TR tem se situado bem abaixo do INPC. Em 2009, por exemplo, a TR apresentou uma variação inferior a 1%. Já o INPC registrou uma alta de 4,11%. Mesmo com a possibilidade de renegociação, existe o temor de que a alteração nas regras provoque uma avalanche de ações judiciais contestando a correção do financiamento, o que implicaria prejuízo para o FGTS. O relatório do projeto de lei assegura que não há motivos para o mutuário se preocupar, já que a possibilidade de renegociação do contrato estará assegurada para proteger o tomador de crédito do possível aumento de custo. A proposta de mudança no FGTS também preocupa a Caixa Econômica Federal porque, na avaliação de técnicos, a lucratividade do fundo vai cair, o que teria impacto negativo nos financiamentos imobiliários para a baixa renda e nas obras de saneamento básico. Isso deve ocorrer porque o fundo terá de bancar uma remuneração maior ao trabalhador e não poderá repassar o aumento de custos para o financiamento. Para agilizar a aprovação do projeto, um consultor do Senado admitiu a hipótese de o artigo sobre repactuação de contratos ser retirado. Para isso, deve haver a garantia de que o assunto será tratado por resolução do Conselho Curador do FGTS. Por enquanto, o artigo está mantido e o texto do projeto deve ser apreciado pela CAE na próxima terça-feira, para depois seguir para a Câmara. Alguns críticos dizem que, por ser um ano eleitoral, esse assunto deveria ficar para depois. Até porque o debate precisa envolver também a remuneração da caderneta de poupança, que hoje é de TR mais 6% ao ano. Os recursos da poupança também servem de funding para os financiamentos imobiliários. "Não faz sentido o recurso do FGTS ficar mais caro que o da poupança. Essa mudança é o oposto do que está acontecendo na economia, que é uma desindexação. A alteração pode gerar um desequilíbrio brutal no fundo de garantia. A repactuação de contratos pode trazer um passivo gigantesco", destacou um representante do Conselho Curador do FGTS. O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias de Caixa, Wellington Moreira Franco, reforçou a preocupação com a proposta. "Não dá para pensar uma questão sistêmica como um problema isolado. Nós temos que nos preocupar com a segurança jurídica dos contratos'', ressaltou Moreira Franco. Para a professora Luiza Rodrigues, da Faap, mudança nas regras de remuneração do FGTS só vão criar instabilidade no mercado. "Uma mudança nas regras do jogo no meio do caminho só aumenta a insegurança jurídica", disse a economista. Para o analista de bancos da Austin Rating Luis Miguel Santacreu, a "m
08/04/2010
Valor mais baixo para casa popular no Rio em programa federal é entrave


Os critérios definidos pelo governo para a construção de casas populares dentro do Minha Casa Minha Vida deixam o Rio em desvantagem em relação a outras Regiões Metropolitanas, como as de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Ceará. Nessas localidades, o preço que a construtora recebe para erguer moradias para famílias de até três salários mínimos é o mesmo fixado para a capital e para os demais municípios que integram a Região Metropolitana.
No Rio, isso não ocorre: há uma diferença de R$ 2 mil por unidade entre as áreas. Enquanto na capital o valor desembolsado à construtora é de R$ 51 mil por apartamento e de R$ 47 mil por casa, nas demais áreas metropolitanas cai para R$ 49 mil e R$ 45 mil, respectivamente. Os valores definidos em portaria pelo Ministério das Cidades têm como base planilhas de custos elaboradas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e variam segundo os estados. Na Grande São Paulo, por exemplo, foram fixados R$ 52 mil, o mesmo para Jundiaí, São José dos Campos e Jacareí, que integram a Região Metropolitana, por exemplo. Para casas, a regra se repete: R$ 48 mil em toda a área. Na capital mineira e municípios que integram a Região Metropolitana, o valor é de R$ 46 mil (apartamento) e R$ 42 mil (casa). É a mesma quantia definida para Salvador e seu entorno. Em Fortaleza e cidades que integram a Região Metropolitana, o valor cai para R$ 45 mil (apartamento) e R$ 41 mil (casa). Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio (Sinduscon-RJ), Roberto Kauffman, a diferenciação tem dois problemas. Primeiro, o custo é o mesmo em toda a área; segundo, nem mesmo o preço da capital é suficiente para colocar a política habitacional de pé, pois os valores fixados só cobrem o empreendimento se o terreno for doado pelo estado ou o município. A região metropolitana tem que ter o mesmo valor da capital - diz Kauffmann, destacando que a consequência é a exclusão das famílias mais pobres do programa por falta de interesse do empresário. Segundo a CEF, até 19 de março, enquanto em todo o Estado do Rio foram contratados 38 empreendimentos para famílias de até três salários mínimos (12.794 casas). A meta total para o Rio é de 74.657 unidades. A justificativa do Ministério da Cidades para os valores diferenciados da Região Metropolitana do Rio é o custo da unidade (material de construção e terreno), mais elevado na capital. Kauffmann rebate, argumentando que, embora o preço do metro quadrado da área construída varie entre R$ 10 e R$ 15 na capital contra R$ 5 e R$ 10 na Região Metropolitana, essa diferença ocorre em todo o país. Fontes do setor produtivo reclamam ainda que os critérios são equivocados e destacam, por exemplo, que o terreno em Belo Horizonte é mais caro do que no Rio, mas o valor fixado para a capital mineira é mais baixo. Segundo o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana, o empresário não consegue construir para a baixa renda nas três grandes Regiões Metropolitanas do país: São Paulo, Belo Horizonte e Rio - onde se concentram 3% do déficit habitacional do país (entre 1,5 milhão e 2 milhões de casas). O preço é inviável, o que acaba excluindo as famílias mais pobres - diz ele, defendendo revisão do valor para entre R$ 60 mil e R$ 70 mil. Procurada, a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, não respondeu às críticas. Fonte: O Globo
08/04/2010
PAC pode gerar quase 3 milhões de empregos


O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 poderá gerar fluxo anual de investimentos na construção civil de R$ 137,2 bilhões e um total de 2,83 milhões de empregos. Os dados são de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), divulgado quarta-feira. Segundo o estudo, apenas no setor da construção civil podem ser gerados 1,94 milhão de empregos e 888 mil nos demais setores.
Os investimentos vão injetar R$ 124 bilhões adicionais na economia, sendo R$ 74 bilhões na construção civil e R$ 50 bilhões em outros setores. O estudo também analisou o fluxo de investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida, que poderá gerar uma renda de R$ 62, 856 bilhões na economia, só no setor da construção civil. A renda que poderá ser criada com o programa pode chegar a 37,552 bilhões. O programa pode gerar 1,434 milhão de empregos, sendo que 984 mil deles na construção civil. Também foi analisada a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no período de 24 meses para materiais de construção. A estimativa é de que, no período, o Produto Interno Bruto (PIB) teria uma elevação de 1,34% e a expansão no nível de emprego seria de 1,72%. Além disso, haveria uma queda na carga da tributária de 0,013 ponto percentual, mas, por outro lado, haveria uma variação positiva na arrecadação global de impostos e contribuições de 1,3%. A análise mostra ainda que a desoneração deve retirar 211 mil famílias, por ano, do déficit habitacional. Fonte: Jornal do Brasil

quinta-feira, 8 de abril de 2010

07/04/2010
Demanda da classe média por imóveis será a maior até 2016, diz estudo


A classe C, caracterizada por ganhos entre três e dez salários mínimos, será a maior responsável pela demanda por imóveis até o ano de 2016, segundo estudo realizado pela MB Associados. De acordo com o levantamento, nos próximos seis anos, a demanda potencial média da classe C por imóveis será de 1,4 milhão por ano.O número é bem superior ao registrado nas classes B e A, de 178.195 e 50.778, respectivamente.
Dentre os motivos para a expressiva demanda imobiliária da classe C, estão a geração de novas famílias na economia brasileira e a hipóteses de que cada família gerada é uma demanda potencial para imóveis. Além disso, ainda conforme a MB Associados, nos próximos anos, haverá a migração de renda das classes mais baixas para a classe média. Ou seja, a parcela mais pobre da população, que recebe até três salários mínimos, tende a diminuir sua participação no total de famílias geradas. Prova disso é que a demanda por imóveis das classes D e E será negativa: -348.895. Por fim, aponta o estudo, os números mostram que, nos próximos anos, a parcela da população com rendimento médio passará a ser menos demandante de imóveis populares, passando a procurar imóveis de melhor qualidade. Independentemente disso, por região, o destaque na demanda imobiliária média anual, entre os anos de 2010 e 2016, ficará com o Sudeste e o Nordeste do País, com demanda de imóveis de 434.632 e 432.074, nesta ordem. Em seguida, estão as regiões Sul (204.268), Norte (167.866) e Centro-Oeste (131.023). Fonte: InfoMoney
07/04/2010
Emprego na construção civil bate recorde em fevereiro


O nível de emprego na construção civil brasileira atingiu novo recorde em fevereiro, com crescimento de 1,55% ante janeiro, somando 2,558 milhões de trabalhadores com carteira assinada, de acordo com a pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além de atingir o mais alto patamar da série histórica, o avanço equivale à contratação de mais 39.058 trabalhadores com carteira assinada.
No acumulado dos dois primeiros meses de 2010, o nível de emprego no setor cresceu 4,14%, com a contratação de 101.813 trabalhadores formais. No acumulado de 12 meses até fevereiro, o nível de emprego no setor aumentou 13,10%, o que corresponde a mais 296.276 trabalhadores empregados. Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, ressalta que o resultado reforça a estimativa da entidade de que o setor de construção civil deverá crescer no patamar chinês, em torno de 9% este ano. Tanto na construção brasileira quanto na paulista, o emprego aumentou em todos os segmentos: obras (preparação de terreno, edificações, infraestrutura, obras de instalação e acabamento) e serviços (incorporação de imóveis, serviços de engenharia e outros). No Estado de São Paulo, o nível de emprego na construção aumentou 1,54% em fevereiro ante janeiro, com acréscimo de 10.755 trabalhadores, totalizando 709.475 no acumulado do início de 2010, outro recorde na série histórica. No ano, a alta é de 3,88% e, em 12 meses, de 11,9%. Fonte: Agencia
07/04/2010
Retha Imóveis lança dois novos empreendimentos em 2011


A administradora prevê crescimento de 50% em seus serviços até 2015. A Retha Imóveis & Serviços, especializada em administração e comercialização de galpões industriais, desenvolve dois projetos para serem lançados em 2011. Os empreendimentos estão sob responsabilidade da TerraMar Incorporações, incorporadora da empresa.
Segundo Marino Mário da Silva, diretor comercial, a expectativa é dobrar o número de empreendimentos administrados nos próximos cinco anos. O Logical Center Itapevi já está em fase de aprovação. O condomínio terá 7 galpões de 1000m² a 1800m², com preço de locação estipulado em R$ 20,00/m². Já o Logical Center de Louveira contará com 33 galpões, a serem entregues em duas fases. A primeira, para setembro de 2011, terá 14 galpões, com valor de locação previsto de R$ 17,00/m². A Retha buscará investidores estrangeiros para o desenvolvimento de novos projetos, aproveitando a tendência de investimento em Condomínios Industriais e Logísticos. “A dificuldade de encontrar boas áreas com preços razoáveis leva à transformação de terrenos grandes em condomínios, que se tornaram uma ótima opção para vários tipos de empresas, atraindo os investidores”, explica Marino Mário.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

06/04/2010
Lançamentos da Even somaram R$ 255 milhões no primeiro trimestre


A construtora e incorporadora Even apresentou uma prévia de seus lançamentos no primeiro trimestre de 2010. No período, foram lançados seis empreendimentos que somaram R$ 255 milhões, sendo que 78% foi vendido dentro do próprio trimestre. A companhia também anunciou que foram adquiridos terrenos novos com potencial total de vendas no valor de R$ 465 milhões (considerando apenas a parte Even).
Cabe lembrar que os dados apresentados ainda podem sofrer alteração. Na semana passada, a construtora detalhou uma oferta primária e secundária de ações que pode movimentar cerca de R$ 570 milhões. Com o dinheiro obtido com a venda das novas ações a companhia irá financiar a aquisição de terrenos, gastos com lançamento e construção desses novos empreendimentos. Parte dos recursos também será utilizados como capital de giro. Fonte: Valor Online


Adote essa Idéia

Adote essa Idéia
Clique e saiba como ajudar o planeta

Clik e Preserve a Natureza


Prepare-se para descobrir o brasil

Prepare-se para descobrir o brasil
Clique e escolha um restaurante




Aos Parceiros e Futuros Clientes

Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.