quarta-feira, 31 de março de 2010

30/03/2010
Minha Casa, minha Vida' agora faz parte do PAC


Uma nova fase do programa "Minha casa, minha vida" foi lançada ontem, dentro da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Anunciado pelo presidente Lula e pela ministra chefe da Casa Civil e pré-candidata à sucessão presidencial pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, que deixará o cargo amanhã, o PAC 2 foi desmembrado em seis grupos e terá investimento total de R$ 958,9 bilhões, no período 2011 a 2014. Para os anos pós- 2014, a previsão é a de que o programa receba, inicialmente, R$ 631,6 bilhões, chegando ao montante de R$ 1,59 trilhão. O "Minha casa, minha vida" 2 passa, então, a integrar o PAC 2. Somente os investimentos em casa própria têm previsão de investimento de R$ 278,2 bilhões, de 2011 a 2014. A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, explicou que a inserção do "Minha casa" no PAC é uma forma de não deixar o programa morrer nos próximos anos. A primeira edição, que previa a construção de um milhão de casas até o fim de 2010, continua em vigor. “ Não haverá mudança estrutural do programa, apenas aprimoramentos, que serão regulamentados por novas leis, dentro de dois meses”, disse a secretária, acrescentando que 370 mil contratos no âmbito do "Minha casa" foram assinados até agora em todo o país, nas diversas faixas de renda. Os outros grupos do PAC 2 são Cidade Melhor (saneamento e pavimentação); Comunidade Cidadã (escolas, saúde e segurança); Água e Luz para Todos; Transportes; e Energia. Os mutuários do programa "Minha casa, minha vida", com renda de até R$ 1.395, poderão levar um susto depois que receberem as chaves das novas casas: a cota condominial de conjuntos populares costuma variar entre R$ 80 e R$ 120 mensais, segundo o Secovi-SP Os valores podem ser, em alguns casos, quase o dobro do que os mutuários vão pagar por mês de financiamento à Caixa Econômica Federal - de R$ 50 a R$ 139. Preocupado com isso, o Secovi-SP montou uma comissão para discutir o tema e encontrar maneiras de reduzir a cota ao ideal, que seria 40% do valor da parcela. Esses estudos serão apresentados à Casa Civil, quando solicitados. “ Tivemos um encontro com a ministra Dilma e eu falei com ela pessoalmente sobre essa questão. Taxas de condomínio baixas são possíveis somente com subsídios de água, energia e encargos sociais”, afirmou Hubert Gebara, vice- presidente do Secovi-SP.Fonte: Extra

terça-feira, 30 de março de 2010

30/03/2010
Lula anuncia em megaevento meta de 2 milhões de casas para baixa renda


Em megaevento com a presença de todos os ministros, governadores e prefeitos de capitais lotando o palco principal, e mais de 500 pessoas na plateia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dobrou a meta do programa Minha Casa Minha Vida para 2 milhões de moradias até 2014. São previstos investimentos de R$ 71,7 bilhões no programa nos próximos quatro anos.
Falando em nome de seus pares, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, definiu a solenidade política realizada em grande centro de convenções de Brasília como “um momento de festa”. Segundo ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) " é um programa que não olha a cor partidária. " Ele disse ainda que " doa a quem doer, a vida nas cidades e no campo melhorou " com o PAC, dirigindo elogio especial à ministra e pré-candidata do PT à sucessão de Lula, Dilma Rousseff. Apenas na área de habitação, somando-se aos recursos subsidiados do Minha Casa, o governo lista investimentos totais de R$ 278,2 bilhões entre 2011 e 2014, onde R$ 176 bilhões serão financiamentos com recursos da caderneta de poupança (SBPE). Outros R$ 30,5 bilhões serão destinados a " urbanização de assentamentos precários " , como substituição de moradias em áreas de palafitas e favelas. Nos R$ 71,7 bilhões previstos do Minha Casa, os subsídios do Tesouro Nacional deverão somar R$ 62,2 bilhões, ficando a parcela de financiamento em R$ 9,5 bilhões. O programa subsidia moradias para famílias de renda entre zero e 10 salários mínimos, com parcelas de financiamento progressivas para a faixa de 6 a 10 salários mínimos. Da previsão inicial de 1 milhão de imóveis para a população de baixa renda já foram assinados cerca de 380 mil contratos, até o último dia 19. Segundo o Ministério das Cidades, coordenador da execução do programa, aproximadamente mais 800 mil contratos estão sob análise da Caixa Econômica Federal. Destinado a se tornar uma das bandeiras da campanha presidencial governista às eleições de outubro próximo, o programa Minha Casa Minha Vida terá 60% de suas ações destinadas a cobrir déficit habitacional de famílias com renda até R$ 1.395,00, com um diferencial ecologicamente correto: terão aquecimento solar " ajudando a preservar o meio ambiente " , segundo o relatório do PAC-2. Fonte: Valor
30/03/2010
Mão de obra pesa na construção civil


A inflação na construção civil medida pelo INCC-M acumula altas de 1,32% no ano e de 4,12% em 12 meses até março - o INCC-M representa 10% do total do IGP-M. Na análise por produtos, a fundação informou que as altas de preço mais expressivas na construção civil, no âmbito do IGP-M, foram registradas em ajudante especializado (0,45%); vergalhões e arames de aço ao carbono (0,82%); e servente (0,38%).
Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em argamassa (-0,56%); madeira para telhados (-0,55%); e perna 3x3/estronca de 3ª (-0,28%). De acordo com a FGV, a aceleração de preços no setor, medida pela taxa do INCC-M, de fevereiro para março (de 0,35% para 0,45%), foi influenciada por taxas de inflação mais intensas em mão de obra (de 0,22% para 0,40%) e em materiais, equipamentos e serviços (de 0,47% para 0,49% Fonte: O Estado de S.Paulo
30/03/2010
Ações de construção caem após anúncio de programa do governo


Investidores divergem sobre consequências para as empresas da extensão do Minha Casa, Minha Vida. As ações de construtoras e incorporadoras lideravam as maiores baixas do índice no dia 29 de março, data marcada pelo anúncio da extensão do programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida. Às 16h20, PDG Realty ON operava em baixa de 4,41%, seguida por MRV ON (-3,60%), Gafisa ON (-3,30%) e Cyrela ON (-2,13%)
No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,70%, aos 69.851,44 pontos. Para o analista de construção civil da Fator Corretor, Eduardo Silveira, a perspectiva de o programa atender uma parcela maior do que o esperado da faixa de 0 e 3 salários mínimos parece não ter agradado aos investidores. "Uma das interpretações possíveis para essa queda em bloco do setor é a que o programa está buscando se concentrar ainda mais na faixa menor de renda, o que fica meio fora do foco da maior parte das incorporadoras que têm participação no Minha Casa, Minha Vida, que é de 3 a 6 salários", diz Silveira. Na opinião do analista da Brascan Corretora, Cristiano Hees, a extensão do programa traz maior confiança na possibilidade de se transformar o grande potencial de demanda por habitações no País em uma demanda efetiva, embora não tenha alterado a capacidade individual de cada companhia com relação aos lançamentos. Hees ressalta ainda que o anúncio não trouxe esclarecimentos sobre as propostas de mudança nas ineficiências já apontadas no programa atual. "Problemas como a diferença entre Estados e segmentos de renda, suas soluções e a demora de aprovações pela Caixa Econômica Federal ainda necessitam de resposta", diz o analista, em relatório.Na avaliação da Brascan, em volume de vendas contratadas, a MRV e a PDG Realty, que tem forte atuação no segmento econômico, serão as maiores beneficiadas. A Gafisa, por meio da Tenda, a Cyrela, com a Living, e a Rossi, com a marca Ideal, também deverão ser beneficiadas, apesar de estarem menos expostas nessa faixa de renda. Além de incluir o Minha Casa Minha Vida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo se comprometeu com a meta de construir 2 milhões de casas. Desse total, a perspectiva é que 60% serão para famílias com renda de até R$ 1,395 mil. O total de investimentos previstos para o programa Minha Casa Minha Vida no PAC-2, entre 2011 a 2014, é de R$ 71,7 bilhões. Desse total, R$ 62,2 bilhões vêm do Orçamento Geral da União. Fonte: Agência Estado
29/03/2010
Carapicuíba ganha empreendimento Tecnisa Flex


Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, foi a cidade escolhida para receber o primeiro lançamento da Tecnisa Flex, nova linha de produtos da construtora Tecnisa para o segmento econômico. O Flex Carapicuíba agrega toda a tradição e qualidade da Tecnisa, reconhecidas pelo mercado imobiliário, em um empreendimento alinhado ao programa do governo “Minha Casa Minha Vida”, com subsídios e taxas de juros atrativos.
Em um terreno de 22 mil m2 localizado no Jardim Jandaia, o empreendimento conta com quatro torres, com 16 andares cada, totalizando 536 unidades com área útil entre 43 m2 e 48 m2 e 2 dormitórios. Flex Carapicuíba será um condomínio fechado, com segurança 24 horas e amplo lazer que contempla piscina adulto e infantil, quadra poliesportiva e playground. “Acreditamos no sucesso deste lançamento em Carapicuíba, que tem atraído muitos clientes interessados em conhecer as vantagens de ser proprietário de um imóvel da linha econômica Tecnisa”, afirma Rogério Santos, diretor de Marketing da Tecnisa. O empreendimento é uma realização da Tecnisa em parceria com a Novolar, tem projeto arquitetônico da Axxia Arquitetura, decoração de Claudia Bullara e paisagismo de MHC Paisagismo. Visite a super loja Tecnisa Flex na Av. Gov. Mario Covas Junior, 315, em Carapicuíba e conheça os dois apartamentos modelos decorados.
29/03/2010
Binswanger Brazil e Urban System desenvolvem estudo em Sorocaba


A consultoria imobiliária Binswanger Brazil realizou um estudo sobre a viabilidade de investimentos imobiliários na região de Sorocaba, importante eixo logístico de São Paulo. A tarefa foi feita em parceria com a Urban Systems Brazil, empresa que usa um sofisticado sistema de geoprocessamento, via internet, para detalhar com precisão seus trabalhos e relatórios de consultoria.
O estudo apontou as facilidades de acesso e logística, incentivos fiscais para a instalação de indústrias, além de um panorama do mercado industrial da cidade, destacando disponibilidades e valores para venda e locação. A cidade de Sorocaba está a 95km de distância da capital, com acesso pelas rodovias Castello Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270), além de estar à 65km do Aeroporto de Viracopos e a 125km do Porto de Santos. Essa boa localização aproxima a cidade dos grandes centros de consumo que levam em direção aos demais países do Mercosul. Atualmente, o Plano Diretor de Sorocaba prevê a construção de um anel viário que ligará a Rodovia Senador José Ermírio de Morais à Rodovia Emerenciano Prestes de Barros (Sorocaba-Porto Feliz), o que facilitará o acesso ao Parque Tecnológico Incentivado (PTI). A região conta ainda com a importante Estação Aduaneira do Interior (EADI), uma área de 70 mil metros quadrados, com uma infraestrutura de 5.200 metros quadrados de armazém e 20 mil metros quadrados de pátios e tráfego, além de um terminal alfandegário "porto seco" de uso público, destinado à movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou exportadas. O local é o principal elo logístico das indústrias instaladas na região, reduzindo em 30% os custos de armazenamento dos produtos.
29/03/2010
Locação é tema de informativo


O Sindicato da Habitação do Rio (Secovi Rio) lança duas publicações que têm a locação como tema. Uma delas é o "Livro de Locação", com artigos, comentários, jurisprudência, perguntas e respostas sobre a Lei do Inquilinato e as alterações que entraram em vigor em janeiro deste ano. De acordo com o vice-presidente jurídico do Secovi Rio, Rômulo Mota, o livro dará um suporte jurídico ao mercado.
Alguns assuntos foram mais explorados que outros devido à sua complexidade, como por exemplo, quais as despesas que devem ser pagas pelo locador e pelo locatário, despejo e garantias locatícias. O segundo lançamento é o "Investimob", um informativo trimestral que reúne informações do mercado imobiliário para investidores, administradores, locadores e locatários. A distribuição será gratuita. “Estamos na expectativa de que grande parte dos três milhões de imóveis que hoje estão fechados no país por insegurança jurídica deverá retornar ao mercado, impulsionando novos investimentos ,diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio. Fonte: O Globo

segunda-feira, 29 de março de 2010

28/03/2010
Comprador deve ter atenção a defeitos de imóvel na planta

EDSON VALENTE


Comprar um imóvel na planta se assemelha a um encontro às cegas. Alguém --no caso, o corretor-- venderá a imagem de um produto que, embora retratado em maquetes, plantas e descritivos, poderá causar surpresas nem sempre agradáveis na hora do cara a cara.

Para evitar frustrações, o pretendente deve se ater a detalhes que às vezes passam despercebidos em relação ao que parece ser o partido ideal.

Eles dizem respeito a características do entorno do empreendimento --descobrir uma feira livre na porta de casa é um caso clássico--, incômodos causados pela posição da unidade --quando bate pouco sol nos ambientes-- e tipos de acabamento e de equipamento utilizados na construção.

Sobre conforto térmico, Walter Maffei, arquiteto e professor de projeto e gerenciamento de obras da faculdade de engenharia civil da Universidade São Judas Tadeu, é categórico: a pior face é a sudeste.

"O apartamento voltado para ela na cidade de São Paulo sofre com os efeitos de frentes frias", explica. "E não bate sol, o que também ocorre na face sul. A umidade é muito grande."

Ironia

Curiosamente, lembra Maffei, muitas vezes esses imóveis são os de frente para a rua, mais valorizados e mais procurados que os de fundo.

Para se orientar no local do futuro empreendimento antes de fechar negócio, não é necessário levar uma bússola.

Maffei dá a dica: "Nos guias de ruas, a parte superior do mapa é o norte", diz. "Em uma rua no sentido leste-oeste, se o terreno fica do lado de cima da via, os apartamentos virados para ela são os de face sul."

Especialmente em relação aos quartos, a arquiteta Ana Claudia Pastina sugere que eles se abram para o norte.
"São os cômodos que mais têm armários, sujeitos ao mofo, e que ficam a maior parte do tempo fechados", afirma.

Vistas panorâmicas também podem ser eternas apenas enquanto duram. "É recomendável descobrir se existe a previsão de construção de algum empreendimento ao redor do imóvel", ensina a arquiteta Moema Wertheimer, diretora da MW Arquitetura.

Promessas

Descartar esse encontro às cegas é bem mais fácil do que contornar as desavenças em uma relação tão duradoura quanto a firmada com o imóvel que foi adquirido.

Nesse casamento, promessas verbais não costumam valer muito. "A melhor forma de evitar mal-entendidos é fazer perguntas por escrito", aconselha Octavio Galvão Neto, coordenador da câmara de avaliação do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo).

"Pode ser enviando um e-mail para o corretor. Se ele não quiser colocar [as respostas] no papel, já será um mau sinal."

Uma maneira de se certificar do que será entregue é analisar o memorial descritivo do bem. Fonte : Folha

quinta-feira, 25 de março de 2010

25/03/2010
CCP anuncia que 2009 foi o melhor ano de sua história, com crescimento de 85% no lucro líquido


A CCP (Cyrela Commercial Properties) divulgou os resultados financeiros do quarto trimestre de 2009. A companhia, uma das principais empresas de investimentos, locação e venda de propriedades comerciais do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 62,5 milhões, contra R$ 33,8 milhões do ano anterior. Esse foi o melhor ano da historia da CCP, no qual o lucro anual mais que dobrou em relação ao ano de sua criação, em 2007.
"Esse é um setor que ainda engatinha no Brasil, quando comparado a mercados desenvolvidos, e que demonstra possuir um enorme potencial de crescimento no futuro", afirma Roberto Perroni, presidente da CCP. A Margem Líquida da companhia alcançou 43,3% e margem FFO 48,4%. O EBITDA ajustado do trimestre totalizou R$105,6 milhões, com margem de 84%. Entre os destaques do ano, a CCP aumentou sua participação no empreendimento Torre Matarazzo, com a compra de 1.350 m² de sua área locável. Desse modo, reforçou sua presença em um empreendimento de forte potencial, uma vez que se encontra em uma região já bastante desenvolvida da cidade e cuja oferta de terrenos é quase nula. No decorrer do terceiro trimestre, a companhia estabeleceu uma joint venture com a BRCOMPROP DEVELOPMENT JV PRIVATE LIMITED, uma afiliada de GIC Real Estate, braço imobiliário do Government of Singapore Investment Corporation, ("GIC Real Estate") e com a CPPIB US RE-A, INC, subsidiária do fundo de pensão canadense Canada Pension Plan Investment Board, (CPPIB), com o objetivo de investir no segmento de imóveis comerciais, industriais e de escritórios no Brasil, em continuidade à sua estratégia de negócios. Os investimentos totalizam US$ 400 milhões e serão realizados na proporção de 25% pela CCP, 37,5% pela GIC Real Estate e 37,5% pela CPPIB. Em novembro, foi anunciada a aquisição de um terreno para desenvolvimento de mais um shopping center. O terreno está localizado na Marginal Tietê, região Noroeste da cidade São Paulo, abrangendo os bairros de Freguesia do Ó, Pirituba, Limão e Parque São Domingos. O empreendimento possuirá área bruta locável total estimada de aproximadamente 36 mil m2, com cerca de 200 lojas. Já no início deste ano, a empresa adquiriu, em leilão realizado pelo Instituto Aerus de Seguridade Social, a participação adicional de 14,19% no empreendimento denominado "Shopping D", elevando a participação para 28,71%. O "Shopping D" está localizado na região Norte da cidade de São Paulo. A CCP, através de sua subsidiária BRX, é responsável pela administração do empreendimento. A vacância física total do portfólio finalizou o ano em 2% da área locável total do portfólio da companhia, com uma redução significativa, já que durante o período chegou-se a registrar um valor de 11,4%. Esta performance é resultado da qualidade superior do portfólio da companhia aliada ao bom momento vivido pelo segmento de propriedades comerciais. Em relação ao mercado em geral de escritórios, o ano de 2009 finalizou com uma vacância 6,8% em São Paulo e 3,7% no Rio de Janeiro. A baixa vacância explica-se pela carência de escritórios e o bom momento econômico. Atualmente, a CCP possui participação em 13 edifícios comerciais (6 Triple A - padrão máximo de qualidade e tecnologia construtiva - todos desenvolvidos pela companhia). Em 2008, os ajustes do aluguel médio foram de 8,8% real (acima da inflação). No ultimo trimestre a ocupação neste segmento atingiu 100%, em decorrência dos novos contratos de aluguel celebrados nos edifícios Londres - RJ e Suarez Trade - BA. Quanto ao segmento de shoppings centers, a empresa tem em seu portfólio três novos empreendimentos em desenvolvimento. Além de shopping em Pirituba, possui projetos para um empreendimento na Avenida Paulista, o Matarazzo, e outro no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, atingindo uma região onde existe uma população grande e crescente, além da proximidade das instalações da Olimpíada de 2016. Nesse segmento, a receita bruta apresentou, no ano de 2009, alta de 2,4% na comparação com o ano anterior. O maior responsável por esta variação foi o Shopping D, que teve crescimento de receita na ordem de 23,5%, por conta de redução de vacância e aumento de aluguel devido ao bom momento econômico brasileiro. Em relação ao segmento industrial, no qual o foco são propriedades para fins logísticos, a CCP possui atualmente um projeto na região de Guarulhos e negocia novas oportunidades de crescimento neste segmento. Atualmente, a CCP possui 193 mil m² de área locável e mais 171 mil m² em projetos em desenvolvimento a serem entregues nos próximos anos. O portfólio da companhia está avaliado em R$ 1,62 bilhão.
25/03/2010
Accor Hospitality quer 230 hotéis em operação no Brasil até 2015


A rede hoteleira francesa planeja encontrar investidores no Nordeste Invest 2010 para completar sua carteira de 230 hotéis no Brasil. A rede hoteleira francesa Accor Hospitality, uma das maiores do mundo, também é presença confirmada no Nordeste Invest 2010, evento que irá ocorrer nos dias 10 a 12 de maio no Centro de Convenções de Natal. Roland de Bonadona, CEO da Accor, será painelista na conferência internacional do evento.
Acompanhando Bonadona no Nordeste Invest 2010, Abel Alves de Castro Júnior, diretor de desenvolvimento de novos negócios, afirmou que o evento é o principal do mercado imobiliário e turístico do país. “O Nordeste Invest tem padrão e abrangência internacional, onde reúne os principais tomadores de decisão tanto na esfera pública quanto da iniciativa privada”, destacou o diretor. Questionado sobre a expectativa do evento, destacando o bom momento do Brasil, Abel Alves foi enfático ao dizer que o Brasil está em uma ótima fase e esse bom momento é o mais adequado para expandir a Accor no Brasil. “A expectativa em relação ao evento é discutir com investidores a possibilidade de desenvolver hotéis e resorts em parceria com a Accor. Operamos atualmente 144 hotéis no Brasil e nossa carteira ainda contempla mais 64 hotéis em construção no país. Nossa ambição é ter 230 meios de hospedagens no Brasil até 2015, ou seja, o Nordeste Invest vai proporcionar encontros com eventuais parceiros dispostos a compartilhar deste desafio ao lado da Accor”, finalizou.
24/03/2010
Conselho Curador do FGTS reduz taxa cobrada na compra de imóvel à vista


As taxas cobradas dos trabalhadores que usam o FGTS para comprar imóvel à vista vão ficar menores dentro de 60 dias. Hoje, o pacote de tarifas pagas aos agentes financeiros, por orientação aos trabalhadores em conferência de documentos, consulta de habilitação ao saque, contratos de compra e venda, entre outros - chega a R$ 3 mil, dependendo do relacionamento do cliente com o banco.
Mas o Conselho Curador do FGTS aprovou ontem voto da Caixa Econômica Federal que derruba esses custos para o teto de R$ 800, no caso das compras de imóveis considerados populares (até R$ 130 mil) e de R$ 1.600 para imóveis entre R$ 130 mil e R$ 500 mil. Em muitos casos, o pagamento dessas taxas de intermediação pode inviabilizar o uso dos recursos do FGTS. É o caso de um trabalhador que tenha apenas R$ 3 mil depositados na conta, por exemplo, e tenha que pagar R$ 1 mil, ou seja, 30% do total aplicado, por todas as análises e documentos. Nesses casos, os especialistas vinham aconselhando as pessoas a deixarem os recursos no Fundo para usar em uma outra oportunidade. A medida deve aumentar o potencial de compradores de imóveis com recursos do FGTS à vista, porque esses custos inibiam várias operações, por pesarem no bolso do trabalhador, disse o vice-presidente de Fundos de Governos e Loterias, Wellington Moreira Franco. Levantamento mostrou que tarifas poderiam ser menores Para promover a redução, foram retirados alguns serviços do pacote tradicional. Na faixa popular, por exemplo, a obrigatoriedade de avaliação de um engenheiro para chegar à comprovação do preço do imóvel já não será mais necessária. A comprovação do valor poderá se dar com a apresentação do IPTU ou declaração da prefeitura de que o imóvel está em área social. O comprador também deverá apresentar uma declaração de que fará uso residencial do local. A exigência da avaliação do engenheiro continua sendo obrigatória para a aquisição com recursos do FGTS à vista de imóveis entre R$ 130 mil e R$ 500 mil. Segundo Moreira Franco, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que também participa do voto, fez um levantamento das tarifas cobradas das instituições financeiras e constatou que o sistema pode cobrar esses valores mais baixos. A discussão sobre os custos para a compra de imóveis com dinheiro do FGTS não é nova. Mas ninguém queria fixar uma tarifa a ser cobrada das instituições financeiras. O Banco Central (BC) também evitou se envolver. O Conselho Curador resolveu enfrentar a questão. E a Caixa apresentou o voto, disse Franco. Fonte: O Globo
24/03/2010
Crédito imobiliário da Caixa dispara no início do ano


A Caixa Econômica Federal concedeu mais de 10 bilhões de reais em empréstimos imobiliários em janeiro e fevereiro, mais que o dobro do registrado no primeiro bimestre do ano passado. O banco público aposta que vai superar a meta de 50 bilhões de reais para financiar imóveis em 2010. "A nossa expectativa para o ano é de 50 bilhões (de reais). A meta será superada, esperamos brevemente atingir o recorde da história", afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, à Reuters nesta segunda-feira, após abertura do Fórum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro.
"O mercado está muito aquecido, as empresas estão com produção muito grande. Você tem a renda média do trabalhador crescendo e os empregos formais batendo recorde, e ainda teve o lançamento no ano passado do programa 'Minha Casa, Minha Vida'", prosseguiu. "Realmente estamos num ritmo muito forte." No ano passado, a Caixa liberou 47 bilhões de reais em financiamentos para o setor imobiliário, o dobro do total de 2008. Fonte: Reuters
24/03/2010
Brookfield prevê vendas de R$ 3 bilhões em 2010


Otimista com os recentes resultados de 2009, a incorporadora Brookfield Incorporações S.A. estima lançar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,3 bilhões em 2010 e R$ 3,5 bilhões a R$ 4 bilhões em 2011. Em vendas contratadas, a expectativa é obter entre R$ 2,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões em 2010 e entre R$ 3,4 bilhões a R$ 3,7 bilhões em 2011. Ano passado, a companhia afirma ter registrado um lucro líquido de R$ 201,9 milhões, um crescimento de 72,5% em relação a 2008.
O valor obtido no quarto trimestre de 2009 foi de R$ 51,6 milhões, contra R$ 1,9 milhão do mesmo período de 2008. Os resultados refletem o desempenho da integração das empresas Brascan Residential Properties, Company S.A. e MB Engenharia, realizada em 2009. As vendas contratadas da empresa chegaram ainda a R$ 2,3 bilhões ano passado, ou seja, 97% a mais do que o obtido em 2008. Já no quarto trimestre de 2009, a Brookfield apurou R$ 761 milhões em vendas contratadas, contra R$ 326,9 milhões nos três últimos meses de 2008, crescimento de 132,8%. Já a empresa Cyrela Commercial Properties (CCP), que atua no segmento de imóveis corporativos, industriais e shopping centers, informou ter alcançado em 2009 lucro líquido de R$ 62,5 milhões, contra R$ 33,8 milhões do ano anterior. Todos os treze edifícios comerciais que a companhia possui participação encerraram o último trimestre com 100% de ocupação, em decorrência dos novos contratos de aluguel celebrados em dois edifícios no Rio de Janeiro e Bahia. Fonte: DCI
23/03/2010
Regras de crédito rígidas inibem formação de bolha, afirma Abecip


O Brasil dificilmente vai replicar os problemas na securitização de títulos com lastro imobiliário vividos por outros países porque o mercado local vem se construindo em bases distintas, defende o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Empréstimo e Poupança (Abecip), Luiz Antonio França. "Lá fora os grandes originadores (das securitizações) eram não financeiros, que empacotavam os ativos e iam a mercado, enquanto no Brasil a originação está nos bancos, que atuam dentro das regras de crédito rígidas, olham cliente a cliente e têm a qualidade das suas carteiras atestadas."
O executivo não tem dúvida que o país viverá o seu "boom" de crédito imobiliário nos próximos anos. Ele cita cálculo feito pelo economista José Roberto Mendonça de Barros de que a massa real de salários cresce a uma média de 6% ao ano desde 2005, ritmo que tende a ser mantido até 2015. Isso significa mais famílias com poder de compra para recorrer ao financiamento da casa própria. O arcabouço da alienação fiduciária trouxe a inadimplência para níveis confortáveis para o setor bancário operar, acrescenta. Enquanto os contratos com essa cláusula apresentam atrasos equivalentes a 1,2% dos saldos, nas antigas operações com garantia hipotecária, a taxa esbarra nos 36%. Excluindo-se os empréstimos originados pela Caixa Econômica Federal, França cita que o crédito imobiliário representa só 4,3% do total das operações de crédito no país, enquanto na Inglaterra essa proporção é de 24%, na Europa de 28,3% e nos EUA de 37%. "No Brasil, não dava para fazer antes, mas houve melhora nas garantias, agora é necessário acompanhar a capacidade de poupança no país, quanto tempo ela suporta essa expansão." O México é um exemplo em que a poupança doméstica foi insuficiente para bancar o crescimento do crédito imobiliário, cita o chefe de finanças do International Finance Corporate (IFC), braço privado do Banco Mundial, William Britt Gwinner. Quando a crise abateu os EUA, os bancos estrangeiros que compravam títulos imobiliários venderam os papéis. Com problemas localizado na hipotecária Credito y Casa e na Metrofinanciera, o sistema privado praticamente deixou de existir e hoje o financiamento à habitação se restringe aos recursos do Instituto del Fondo Nacional a la Vivienda para los Trabajadores (Infonavit), similar ao FGTS brasileiro. "O Infonavit nunca conseguiu suprir a demanda por causa do colapso financeiro na construção civil." A securitização também vai carrear recursos para o financiamento imobiliário, mas o Banco Central não vai abrir mão de uma regulação conservadora para acompanhar a expansão do setor, diz o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos. Se o mercado apresentar garantias tão eficientes quanto a alienação fiduciária, que conta com regras de requerimento de capital mais favoráveis, o BC pode avalizar esses instrumentos, mas até aqui a autoridade não reconheceu a eficiência em serviços como a gestão de colaterais desenvolvida pela Cetip. Fonte: Valor Econômico
23/03/2010
Caixa vai superar meta de R$ 50 bilhões em crédito imobiliário


A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, confirmou que o banco vai superar a meta de financiamento imobiliário para este ano, de R$ 50 bilhões. Segundo ela, nos dois primeiros meses do ano já foram emprestados mais de R$ 10 bilhões. "O mercado está muito aquecido, as empresas de construção civil estão demandando muito financiamento, efeito da renda, da massa salarial e do programa Minha Casa, Minha Vida", disse Maria Fernanda, que participou da abertura do 5º Fórum Urbano Mundial, organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Rio de Janeiro.
Segundo ela, no âmbito do programa governamental, a Caixa já recebeu 700 mil pedidos de financiamento, dos quais 350 mil já foram aprovados. Fonte: Valor
23/03/2010
BC defende a criação de índice de preços de imóveis


O setor imobiliário brasileiro pode receber um novo índice econômico, afirmou o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele sugeriu que o BC em parceria com uma entidade de renome como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criem um índice para acompanhar a evolução de preços no setor imobiliário.
"Temos que avançar com a criação de um indicador de preços para monitorar o mercado. É uma lacuna a ser preenchida no curto prazo", disse Tombini, em palestra para o empresários e representantes do setor. Na opinião do economista e diretor da Fractal, Celso Grisi é realmente necessária a criação de um índice imobiliário. "Apesar de existirem índices como o INCC (construção civil) não existe um real para imóveis urbanos, no máximo trabalhos de empresas privadas que informam o público, na maioria das vezes com preços anunciados, que diferem em média 30% do real. Assim, de fato é necessário a criação de um índice para representar a oferta e a procura do setor imobiliário, principalmente nas capitais do País", pontuou. Segundo Tombini, essa é uma agenda de "curto prazo", mas cuja discussão ainda está no início. "Superada a fase de discussão, de encontro de fundo para a criação, o índice consegue sair em três meses. Até julho a FGV, por exemplo, já conseguiria divulgar os dados, nas principais capitais principalmente, o que faria mais sentido", afirmou Grisi. Grisi alerta, no entanto, que para ser feito o índice seria necessário um rigor metodológico, ou seja, entrevistas pessoais para pesquisa de mercado para ponderar as condições de compra e venda e ajustar o valor com a inflação, para a criação de uma série histórica, de encontro com outros índices dos estados. Questionado pela reportagem sobre o peso do novo índice na política monetária do BC, o economista afirmou que será um fato relevante, uma vez que afetaria a atividade econômica do País e passaria a influenciar na construção de imóveis e no comércio de unidades antigas. "Há uma necessidade de termos um indicador de preços confiável, robusto e com bastante abrangência. Não só para o mercado definir estratégias e mensurar riscos, mas também para o monitoramento do regulador e por parte das próprias instituições. Precisamos avançar nisso, tendo em vista perspectivas para o segmento de crédito imobiliário", disse o diretor do BC. Para Tombini, o crédito imobiliário vai crescer mais que outras linhas nos próximos anos, liderando a expansão do crédito no Brasil. "E, para que esse crescimento se dê em bases sustentáveis, é importante ter informações confiáveis para desenho das políticas", disse. Segundo Grisi, há uma tendência de alta do segmento de crédito para o setor de imóveis. "O crescimento do crédito imobiliário é uma tendência natural, elevar o crédito imobiliário é substituir o aluguel e proteger as finanças familiares. Contudo, não devemos pensar que o Brasil pode ser vítima da crise do setor imobiliário, assim como aconteceu com os Estados Unidos no último ano. No País os empréstimos e financiamentos são feitos mediante ao pagamento de no mínimo 20% do valor do imóvel, não é possível fazer uma segunda hipoteca sobre a mesma propriedade e há a garantia de retomada rápida do imóvel por parte do financiador, no caso, o banco", explicou o economista. O diretor enfatizou a importância da segurança nos financiamentos, especialmente na "originação do crédito", para evitar problemas futuros para a economia. "A qualidade da expansão do crédito é muito importante. O BC está atento para atuar com medidas de caráter prudencial", disse. Tombini ressaltou que o avanço do mercado imobiliário está ocorrendo por conta da estabilidade macroeconômica e também pelo melhor "arcabouço legal", mas ressaltou que o nível de crédito imobiliário em relação ao tamanho da economia no Brasil ainda é baixo, tendo bastante espaço para crescer. "Nosso dever é cuidar para que isso ocorra em bases sólidas e sustentáveis”. Fonte: DCI
23/03/2010
Próximo governo poderá construir até 2 mi de moradias, diz Dilma Roussef


O próximo governo poderá construir até 2 milhões de moradias para a população de baixa renda, afirmou a chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, nesta segunda-feira (22), na abertura do 5º Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas
De acordo com Dilma, a população de baixa renda, formada por pessoas que ganham até três salários mínimos, constitui 90% do deficit habitacional do País e não tem renda suficiente para pagar a prestação de uma casa ou apartamento, segundo a Agência Brasil. Dilma destacou a decisão de beneficiar essa parcela da população com auxílio direto, em vez de financiamento, e a meta de construir inicialmente 1 milhão de moradias. Porém, ela acredita que esse número pode ser elevado para 2 milhões. A ministra ainda apontou a presença do estado em comunidades pobres e favelas, que, segundo ela, foram um grande desafio para o governo. "Nos últimos quatro anos, investimos em urbanização de favelas, construção de moradias para populações de baixa renda e saneamento básico algo em torno de R$ US$ 144 bilhões (em torno de R$ 259,099 bilhões)", afirmou Dilma. Fonte: Equipe InfoMoney

terça-feira, 23 de março de 2010

22/03/2010
Custos futuros de materiais preocupam as construtoras


A percepção dos empresários da construção sobre o desempenho de suas empresas melhorou e já está próxima dos patamares mais altos registrados em 2008, antes do início da crise financeira global. Numa escala de 0 a 100 pontos, em que resultados acima de 50 denotam otimismo ou percepção favorável, o indicador que mede a percepção dos empresários sobre o desempenho atual das construtoras recebeu 57 pontos (aumento de 2,3% no trimestre e de 37,5% em 12 meses).
O nível está bem próximo ao verificado em maio e agosto de 2008 (60 pontos). Foi o que apontou a 42ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pelo SindusCon-SP e pela FGV, com uma amostra de 216 empresários do setor em todo o país, em fevereiro. Em contraposição ao bom desempenho das construtoras, acentuou-se entre os empresários do setor a preocupação com uma possível alta nos preços dos insumos da construção. Na Sondagem, a expectativa de evolução dos custos cravou 44 pontos (pontuações abaixo de 50 indicam pessimismo ou perspectiva desfavorável). Para o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, “este resultado aponta para a responsabilidade das indústrias de insumos da construção em ampliarem sua capacidade de produção, para não permitirem que o aumento da demanda venha a pressionar os custos das obras”. O cenário pessimista de custos futuros desenhado pelos empresários acompanha as previsões feitas por eles para a Sondagem de agosto de 2008, período de alta atividade do setor e de perspectivas de negócios crescentes. Naquela época, verificou-se escassez de insumos e alta de preços; os empresários da construção se alarmaram. Resultado: o indicador de Perspectivas de Evolução dos Custos ficou também baixo, em 37 pontos. Depois disso, a crise mundial arrefeceu a pressão de custos, e o indicador chegou a 57 pontos em fevereiro de 2009, mantendo-se acima dos 50 pontos até agosto, declinando desde então. A inquietação com os custos manteve inalterado em 63 pontos o indicador que mede a percepção dos empresários sobre o Desempenho Futuro das Empresas, mesmo considerando-se o excelente horizonte de negócios para este ano e também para os seguintes, algo que não se verifica desde os anos 70. A percepção de maiores custos influenciou em alguma medida a percepção sobre as atuais Dificuldades Financeiras das construtoras, indicador que se manteve quase no nível de novembro, de 51 pontos (neste caso, é o contrário: pontuações acima de 50 denotam pessimismo ou perspectiva desfavorável). A Sondagem registrou ainda a mais alta pontuação da série no indicador Expectativa de Sucesso na Condução da Política Econômica, com 58 pontos, revertendo o quadro apontado há um ano, em meio à crise, que era de apenas 41. A expectativa de crescimento econômico também se manteve no patamar de novembro. Fonte: SindusCon-SP
22/03/2010
Bancos "refinanciam" dívida para conquistar clientes dos concorrentes


Um dos maiores pesadelos dos bancos brasileiros em matéria de concorrência começa a tomar corpo no mercado de crédito nacional. Trata-se do "refinanciamento" de dívida, em que um banco, em tese, seduz o cliente de outra instituição, oferecendo condições supostamente melhores para migrar um empréstimo em curso. O modelo, que ainda engatinha no Brasil, já funciona razoavelmente bem no segmento de veículos, em que financeiras emprestam dinheiro ao cliente para quitar a dívida no banco concorrente, com a transferência de alienação do carro de uma instituição para outra.
Também está disponível para financiamentos imobiliários, embora com carteiras ainda pouco representativas. Diferentemente da ferocidade com que ocorre nos EUA, onde os bancos batem na porta do cliente para oferecer taxas e condições melhores de hipoteca, as instituições no Brasil dizem que são "passivas" nessa abordagem comercial. Por esse motivo, a concorrência não é um elemento-chave na mudança de banco e não resulta em ganhos significativos para o consumidor. No caso, essas instituições aceitam o cliente descontente com seu banco original ou aquele que passa por dificuldades financeiras e precisa levantar dinheiro mesmo com a casa ou veículo alienado. O pioneiro na modalidade é o Banco Panamericano, que opera a linha AutoPan de refinanciamento de veículos ainda alienados. Por ele, o cliente consegue levantar dinheiro, dando o carro como garantia, mas estendendo o prazo de financiamento. Como o risco da operação é maior, as taxas podem ser mais altas do que o financiamento original. No crédito imobiliário, a financeira BM Sua Casa do grupo Brazilian Mortgages foi a primeira no país a oferecer, em maio de 2007, o refinanciamento, inclusive para imóveis alienados em outra instituição. As taxas são de cerca de 1% ao mês, e os prazos chegam a até 30 anos, compatíveis com os financiamentos habitacionais com taxa de 12% mais TR. Segundo Vitor Bidetti, diretor da BM Sua Casa, o cliente típico do refinanciamento de imóvel é aquele que tem um financiamento, precisa levantar um novo empréstimo, mas não tem receptividade do banco. "Ele vem aqui e sai com dois cheques: um para ele e outro para quitar a dívida no banco. É o famoso troca com troco. Nosso cliente é aquela pessoa que procura ajustar seu endividamento. Mas também tem o cliente que não quer se descapitalizar, mas pretende custear um filho estudando no exterior ou fazer um "upgrade" e trocar o imóvel por outro maior", disse. O Santander também atua no refinanciamento, mas só com o produto de hipoteca, em que o cliente entrega o imóvel como garantia de um empréstimo de uso livre. O banco não aceita como garantia imóveis que não tenham sido quitados. As taxas vão de 1,55% a 1,6% ao mês. O Citibank também entrou no segmento, mas como parceiro do BM Sua Casa na rede de agências e nas lojas Credicard. Folha de S.Paulo
22/03/2010
Construtoras oferecem pacotes fechados de itens de acabamento para os imóveis


Construtoras e incorporadoras adotam diferentes estratégias ao negociar com compradores os acabamentos de apartamentos adquiridos na planta. Uma das fórmulas encontradas pelas empresas para atender a diversos perfis de morador foi a disponibilização de kits com opções de produto. Nas unidades da Cosil, por exemplo, a escolha passa não só pelos padrões das peças mas também pelo conceito, tão em voga, da sustentabilidade.
Além de alternativas como básica e "master", a de itens mais caros, o cliente da construtora pode selecionar o kit sustentável, com componentes como bacias com controle do fluxo de água e produtos feitos de madeiras certificadas. A flexibilidade de misturar itens de diferentes pacotes é limitada. "Depende do empreendimento", diz Samara Meneses Silva, gestora de incorporações da Cosil. "Em uma obra pequena, deixamos o cliente personalizar [acabamentos]. Se é muito grande, dificulta a logística." Na incorporadora Yuny, o procedimento varia de acordo com o preço da unidade. "O cliente pode optar por kits e, para imóveis de mais de R$ 1 milhão, trabalhamos com a personalização total", comenta Fabio Romano, diretor de incorporações da empresa. Nesse caso, o cliente precisa contratar um arquiteto particular. "O comprador faz o que quer, desde que não mexa nas estruturas hidráulica e elétrica e na fachada", afirma. O cômputo dos gastos com materiais é feito em um sistema de créditos e débitos. "O acabamento padrão é creditado, e tudo o que o substituir será debitado. O cliente pagará a diferença", explica Romano. A Brookfield Incorporações não trabalha com kits. "Por mais que sejam disponibilizados diferentes itens, sempre haverá aquele que faltou", justifica José de Albuquerque, diretor de incorporação. "Usamos a personalização. É preciso dar ao cliente o direito de fazer o que quiser, desde que não cause problemas nas prumadas e não altere a fachada." É cobrada uma taxa administrativa para a realização das modificações, que equivale, em média, a 20% da soma dos valores dos itens que substituírem os previstos inicialmente. Fonte: Folha Online

sábado, 20 de março de 2010

19/03/2010
Aumento do preço dos imóveis muda tradições na China


O preço elevado que os imóveis estão adquirindo na China, especialmente em grandes cidades como Pequim e Xangai, está mudando um antigo costume do país: o dos noivos entregarem uma casa a suas amadas antes do casamento. Desde tempos imemoráveis, o marido fornece a casa no casamento. O costume nasceu quando as mulheres não estavam integradas ao mercado de trabalho.
Muitos noivos chineses perderam suas noivas pelo simples fato de não poderem pagar a moradia, exigência das moças e dos pais. "Meu noivo não tem muito dinheiro. Contei aos meus pais e eles estão bastante tristes. Eles não pensam em ajudá-lo a comprar uma casa", contou à Agência Efe Zhao Fangfang, que, aos 27 anos, trabalha como jornalista em uma revista de moda de Pequim. Zhang, que tem 26 anos e estuda espanhol, pensa o mesmo. O primeiro ditado em castelhano que ela aprendeu nas aulas que tem foi o famoso "Quem se casa, quer casa". Comprada pelo marido, claro. Todas essas ideias, uma compensação pela época em que os pais da noiva tinham que pagar grandes dotes aos do marido e "perdia" um membro da família (a mulher ia viver na casa dos pais dele), perderam força nos últimos anos, à medida que os preços das casas atingiram níveis estratosféricos. Em janeiro de 2010, o preço de um imóvel nas grandes cidades chinesas era 30% maior que um ano antes. No núcleo urbano de Pequim, o metro quadrado é cotado a pelo menos 30 mil iuanes, um preço equiparável ao de países como a Espanha. Nesse contexto, as famílias começam a adotar posições mais moderadas e menos sexistas na hora de comprar uma casa. Muitos recém-casados começam sua vida em apartamentos alugados, algo impensável até pouco tempo na mentalidade chinesa que vê a propriedade da terra como algo muito importante. "Comprei minha casa junto com o meu marido, e nossos pais estiveram de acordo", destaca Zhou Fengyan, dona de uma pequena empresa familiar. "Estivemos casados vivendo de aluguel cinco anos. Não vejo porque ter um imóvel seja uma condição necessária para se casar", argumenta. "No campo sim, essa tradição continua. Os homens têm que preparar a casa para se casar, e minha família vem do campo. Mas agora trabalhamos na cidade e é preciso mudar as ideias", opina Zhou, de 31 anos. Gou Linjie, estudante de 22 anos, também acha que deve pagar a futura casa junto com o seu noivo, embora defenda que é preciso ter um imóvel para poder casar. "Só quando tivermos uma casa podemos pensar no nosso casamento", afirma. "A felicidade não tem relação com a moradia, mas uma casa dá maior sensação de estabilidade", conclui Yang, 33 anos, também jornalista. "Para as meninas jovens não é muito importante, mas para as que têm mais de 30 anos é indispensável", diz. A mudança de mentalidade também se reflete nas pesquisas. Cerca de 18% das mães permitiriam que suas filhas se casassem com maridos sem casa. Há alguns anos, poucas estariam dispostas a isso. Já 76% das mães questionadas se mostram dispostas a ajudar a pagar a primeira casa quando a filha casar. Inclusive, 20% delas estariam dispostas a que o genro vivesse um tempo com os sogros nos primeiros meses de casados, algo que na China de poucas décadas atrás seria um autêntico escândalo. Fonte: Portal G1
19/03/2010
Cédula de crédito ganha espaço no mercado de imóveis


Enquanto agentes financeiros e governo buscam alternativas à poupança para financiar a aquisição de imóveis, é a cédula de crédito imobiliário (CCI) que avança rapidamente nos bastidores. De 2005 para cá, o estoque desses papéis na Cetip saltou de R$ 2 bilhões para R$ 19 bilhões, um feito nunca conseguido pelos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), com volume na casa dos R$ 7 bilhões.
A CCI é um título de crédito que se assemelha à Cédula de Crédito Bancário (CCB), é executável judicialmente quando há um advento de inadimplência e é de simples operacionalização pelos bancos, que emprestam recursos, por exemplo, para as incorporadoras. Só que assim como a CCB, a CCI começa a repetir uma história que já se observou no passado, aparecendo entre os ativos investidos por fundos de investimentos, fundos de pensão especialistas em analisar esse tipo de risco também têm encarteirado os papéis e hoje respondem por uma parcela de 5% do bolo, segundo Jorge Sant'Anna, diretor comercial da Cetip. "Não é errado a CCI crescer, mas o que se vê é que esse é um papel que vem sendo emitido intensamente, que ganhou negociação no mercado secundário, só que ele não é um valor mobiliário como o CRI, não tem as mesmas condições de garantia como a alienação fiduciária." Para o executivo, o CRI, que atualmente representa entre 2% e 3% das fontes de captação disponíveis para o crédito imobiliário, seria um instrumento mais adequado ao fazer a conexão entre o setor e o mercado de capitais. Mesmo as Letras Imobiliárias e as Letras Hipotecárias, mais antigas, não decolam e representam apenas 8% dos R$ 254 bilhões em recursos destinados à habitação dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A poupança fica com a parcela restante. Só que já é consenso no mercado que essa fonte de captação não crescerá no mesmo ritmo dos novos contratos e vai se exaurir em um ou dois anos. Há também a percepção de que qualquer solução passa pelo desenvolvimento de instrumentos de securitização e de um mercado secundário ativo. No Brasil, o secundário gira apenas 2,3% das operações de crédito imobiliário, o que representa aquele dinheiro realmente financiado pelo investidor, aponta o presidente da Companhia Brasileira de Securitização (Cibrasec), Fernando Brasileiro. Em economias mais maduras, como Estados Unidos, essa relação é de 62,7%. Na Espanha, que desenvolveu seu mercado hipotecário só nos últimos 15 anos, a proporção é de 10%. No Chile chega a 12,8% e no México, a 7,9%. "São mercados que conseguem casar ativos e passivos de maneira mais fiel, em comparação àqueles como o Brasil que usam 'funding' de curto prazo para financiar o longo prazo." Da crise internacional, originada no sistema de hipotecas americano, ele diz que todas as lições estão aí e que o Brasil terá condições de desenvolver o setor sem repetir os mesmos erros. O sistema financeiro mais regulado, o registro dos instrumentos de securitização e também dos ativos que dão lastro aos financiamentos trazem um arcabouço legal mais preparado para esse novo momento, completa Sant'Anna. "Não há chance de o Brasil repetir o 'subprime'." As Letras Financeiras (LF), regulamentadas pelo Banco Central há cerca de uma quinzena, podem servir de fonte adicional de captação para o setor imobiliário, segundo o chefe do departamento de Normas do Sistema Financeiro, Sergio Odilon dos Anjos. Embora alguns agentes do mercado repitam que o direcionamento obrigatório de 65% da poupança para o financiamento à habitação inibe a busca por fontes alternativas, ele afirma que não está na agenda do BC retirar tal destinação. Fonte: Valor
19/03/2010
Crescem contratações do programa Minha Casa


Levantamento obtido pela Vice-Presidência de Habitação Popular do SindusCon-SP mostra que, até 1º de março, o programa Minha Casa, Minha Vida registrava 330.191 unidades habitacionais contratadas, dentre as 725.269 em análise na Caixa. O número das contratadas equivale a 33% da meta de 1 milhão de moradias.Das contratadas, 60% destinam-se a famílias de até 3 salários mínimos, 29% para a faixa de 3 a 6 salários e 11% para a de 6 a 10.
No Estado de São Paulo, havia 67.703 unidades habitacionais contratadas (37% da meta de 183.995 moradias). Os projetos de outras 136.008 encontravam-se em análise. Fonte: SindusCon –SP

quinta-feira, 18 de março de 2010

18/03/2010
Caixa define regras que ampliam uso de FGTS em consórcio


O trabalhador poderá amortizar, liquidar e pagar parte das prestações de consórcios imobiliários com o saldo da conta vinculada. A Caixa Econômica Federal anuncia que, a partir de hoje (18), os trabalhadores titulares de conta no FGTS e cotistas de consórcios imobiliários poderão usar o saldo da conta vinculada para amortizar, liquidar e pagar parte das prestações desses consórcios.
A medida foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano passado e regulamentada pela Caixa esta semana. A novidade veio reforçar outros dois serviços disponíveis para o trabalhador na aquisição de imóveis: usar o saldo da conta vinculada para complementar a carta de crédito e para composição de lance. Para estas modalidades as regras são as mesmas. O novo serviço estará disponível para trabalhadores consorciados que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de observar algumas regras, dentre elas: O imóvel adquirido deve estar onde o trabalhador exerça ocupação principal ou resida há mais de um ano (incluindo os municípios vizinhos ou da mesma região metropolitana). O trabalhador não pode ser proprietário de imóvel no local onde exerça ocupação principal, nem ser detentor de financiamento ativo do SFH - Sistema Financeiro da Habitação em qualquer parte do território nacional, na data de aquisição do imóvel. O imóvel e a cota de consórcio devem estar em nome do trabalhador titular da conta vinculada. O imóvel tem que ser residencial urbano e deve ter sido adquirido com os recursos da carta de crédito do consórcio. O valor avaliado para o imóvel, na data da aquisição, deve respeitar o limite estabelecido pelo Sistema Financeiro de Habitação - SFH, atualmente estipulado em 500 mil reais. Mais de 65 mil consorciados contemplados nos grupos de imóveis do Sistema de Consórcios impulsionaram o mercado imobiliário no país, em 2009, segundo dados da assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). No primeiro mês de 2010, as contemplações somaram 5,2 mil. O volume de participantes ativos passou dos 533 mil (recorde desde 2000), em dezembro do ano passado, 3,4% maior que os 515,3 mil do mesmo mês de um ano antes. Em janeiro deste ano, havia 535,2 mil consorciados. A comercialização de novas cotas chegou a 206,1 mil no período de janeiro a dezembro de 2009 (recorde desde 2000). Só em janeiro de 2010, ocorreram 18,8 mil novas adesões.
17/03/2010
Obras residenciais iniciadas nos EUA caem 5,9% em fevereiro


Economistas previam, em média, queda de 4,7%, para uma taxa anual de 563 mil. O número de obras residenciais iniciadas em fevereiro nos EUA caiu 5,9%, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de 575 mil, em comparação com janeiro, informou o Departamento de Comércio do país nesta terça-feira, 16. Economistas consultados pela agência Dow Jones previam, em média, queda de 4,7%, para uma taxa anual de 563 mil.
Embora esse seja o maior declínio em quatro meses, ele se segue a uma forte revisão em alta do dado de janeiro, do aumento de 2,8% originalmente anunciado para um ganho de 6,6%. As permissões para novas construções, um indicador da atividade futura, caíram 1,6% em fevereiro, para uma taxa anual de 612 mil. Economistas previam um declínio de 3,1%, para 603 mil. As permissões em janeiro diminuíram 4,7%, para 622 mil. Fonte Agência Estado
17/03/2010
Bolsas de NY sobem após dados de imóveis


Índice Dow Jones subia 0,09%, o Nasdaq avançava 0,16% e o S&P 500 registrava alta de 0,19%. As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta após a divulgação de dados considerados positivos no setor de imóveis e em meio à expectativa com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Às 10h39 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,09%, o Nasdaq avançava 0,16% e o S&P 500 registrava alta de 0,19%.
Hoje, o Departamento de Comércio informou que o número de obras residenciais iniciadas em fevereiro caiu 5,9% na comparação com janeiro. Embora tenha sido o maior declínio em quatro meses, o resultado foi compensado pela forte revisão, em alta, do dado de janeiro, do ganho de 2,8% anunciado originalmente para um aumento de 6,6%. Com a revisão, a taxa anual sazonalmente ajustada em fevereiro, de 575 mil, superou a previsão dos analistas, que era de 563 mil. Os preços das importações dos EUA, por sua vez, recuaram 0,3% em fevereiro, a primeira queda mensal desde julho de 2009. A queda foi puxada pelo recuo dos preços dos combustíveis, segundo o Departamento de Trabalho. Economistas esperavam baixa de 0,2%. Um terremoto de 4,4 graus que atingiu Los Angeles teve pouco impacto sobre o mercado. As atenções dos investidores hoje estarão voltadas para a decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, principalmente para um possível aumento da dissensão entre os integrantes da autoridade monetária. Fonte: Agência Estado
17/03/2010
Setor de Habitação responde por menos de 1% das queixas do Procon em 2009


As empresas do setor de Habitação também entraram na lista daquelas que receberam mais queixas na Fundação Procon-SP em 2009. A área, de acordo com o cadastro de reclamações do órgão, representou 1% do total das reclamações fundamentadas. Ao todo, 320 das 41.685 queixas recebidas pelo órgão de defesa do consumidor no ano passado referem-se ao segmento habitacional.
Descumprimento do prazo de entrega, questões relativas à devolução de valores pagos em negócios não concretizados e falhas na informação ao consumidor estão entre as reclamações mais citadas. Em 2009, o Procon realizou mais de 533 mil atendimentos, considerando consultas simples, atendimentos preliminares, orientações e outros serviços. Desse total, apenas 7,8% (41.685) transformaram-se em reclamações fundamentadas. Empresas do setor de serviços ficaram no topo do ranking das mais reclamadas no ano passado. Elas representaram 57% de todas as reclamações fundamentadas em 2009. Dentre desse segmento, empresas de telefonia e energia elétrica foram os destaques e concentraram 49% do total das queixas recebidas pelo Procon. Os fornecedores que lideraram o segmento foram Telefônica, Eletropaulo, TIM Celular, Claro e Embratel. O segmento Assuntos Financeiros, que concentra reclamações contra bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito, representaram 22% do total das queixas. O cartão de crédito lidera o ranking das reclamações realizadas em assuntos financeiros no ano passado, sendo o maior problema a cobrança de tarifa de emissão de boleto. Persistem ainda as queixas referentes à cobrança de valores não reconhecidos nas faturas de cartões de crédito em caso de roubo/furto, perda/extravio do plástico ou mesmo quando o cartão permanece nas mãos do consumidor. Ainda em relação aos cartões, foram recebidas reclamações sobre lançamentos de serviços não solicitados e ofertas de parcelamento da fatura sem a devida informação sobre juros, valor total cobrado etc. A área de Produtos, que reúne segmentos de móveis, eletrônicos e vestuário, foi responsável por 18% das queixas. O grupo Saúde, que reúne as queixas contra planos de saúde, cosméticos, medicamentos, representou 3% do total das reclamações fundamentadas no ano passado. O grupo Alimentação ficou em último lugar considerando os grupos. Esse segmento concentrou menos de 0,1% das queixas. Fonte: InfoMoney

terça-feira, 16 de março de 2010

16/03/2010
Pátria quer até US$ 1,4 bi em fundos de infraestrutura e imobiliário


No segmento de private equity, o Pátria está em busca de novas oportunidades de negócios porque passou por uma etapa de desinvestimento no ano passado. Especializado na gestão de investimentos e assessoria corporativa, o Pátria Investimentos está em processo de captação de recursos para dois fundos, um de infraestrutura e o outro imobiliário.
Em entrevista exclusiva à Agência Estado, o sócio e um dos fundadores da companhia, Alexandre Saigh, disse que são US$ 1 bilhão para a carteira de infraestrutura e US$ 400 milhões para a imobiliária. O executivo não detalhou as fontes destes recursos, mas afirmou que os investidores estrangeiros costumam ter uma participação expressiva em suas captações. Do total de R$ 5,5 bilhões em recursos administrados pela empresa, 50% foi captado no exterior. De acordo com Saigh, a tradição de captar no exterior vem desde a origem da empresa, que nasceu da Patrimônio Participações, constituída em 1988 por meio de uma associação com o banco de investimento norte-americano Salomon Brothers. "A parceria se desfez quando o controlador do Salomon Brothers se fundiu com o Citibank, mas o nome do banco Patrimônio já estava divulgado no exterior quando montamos o Pátria", disse. Posteriormente, os sócios brasileiros venderam as operações de banco de investimento ao Banco Chase Manhattan, atualmente JPMorgan. Apesar da maior receptividade do mercado externo ao Brasil devido às condições atuais do mercado, o executivo explicou que os estrangeiros estão mais preocupados com o retorno dos investimentos. "Se o Brasil tivesse uma crise institucional, o interesse seria menor. Mas o que facilita o acesso ao exterior é a performance obtida em investimentos anteriores", afirmou. Outra importante fonte de recursos do Pátria são os fundos de pensão brasileiros, especialmente para o fundo imobiliário. A captação que está em curso nesta área já contou com a participação de cerca de oito fundos de pensão brasileiros de pequeno e médio porte e este número pode ficar entre dez e doze até o final do processo. Segundo Saigh, as fundações estão procurando investimentos alternativos à renda fixa devido à queda dos juros nos últimos anos. No fundo imobiliário também existem investimentos de pessoas físicas brasileiras, de fundações estrangeiras (da Europa e Estados Unidos) e de famílias no exterior. Em fundos imobiliários, o Pátria administra hoje US$ 500 milhões e está captando mais US$ 400 milhões. Nesta área, o Pátria atua prioritariamente na compra de galpões e imóveis corporativos de empresas que querem se desfazer destes bens para investir no seu principal negócio. Saigh explicou que muitas companhias investiram em imóveis durante os anos de inflação elevada para se proteger da desvalorização do dinheiro, e agora o movimento é inverso. "Em geral compramos o imóvel e alugamos para a mesma companhia durante 20 ou 25 anos", afirmou. De acordo com ele, cerca 80% dos investimentos dos fundos imobiliários do Pátria ocorrem neste segmento, enquanto o restante é voltado para shoppings e imóveis comerciais. O setor de infraestrutura também tem atraído a atenção do mercado devido às perspectivas de novos investimentos, estimulados pelo crescimento econômico e também pelos eventos que serão realizados no Brasil nos próximos anos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. Segundo ele, o Pátria já investiu cerca de US$ 560 milhões na área de infraestrutura anteriormente, sendo que a maioria dos recursos vieram de investidores externos. A empresa criou uma área de infraestrutura em 2006 para a compra de participações em empreendimentos voltados para a oferta de serviços básicos, como energia, comunicações, transporte e saneamento. Naquele ano, por meio do fundo Pátria Energia, investiu na Empresa de Investimento em Energias Renováveis (Ersa), que atua na construção e aquisição de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas movidas a biomassa e centrais eólicas. O Pátria detém 24,27% de participação na Ersa. Os outros acionistas da Ersa são o BBI FIP, do Bradesco, o Fundo Brasil Energia, do BTG Pactual, a Eton Park (investidora internacional do setor de energia), o grupo GMR e a DEG, parte do Banco de Desenvolvimento do Governo Alemão. No segmento de private equity, o Pátria está em busca de novas oportunidades de negócios porque passou por uma etapa de desinvestimento no ano passado, quando se desfez de participações na Casa do Pão de Queijo, Dasa, Casa Cor, Anhanguera Educacional e Tivit (embora mantenha uma fatia nas duas últimas). "Desinvestimos bastante no segundo semestre de 2009, quando o mercado melhorou. Agora o foco está em comprar ao longo deste ano, mas sem pressa", disse. O prazo previsto para estes investimentos é de 24 meses. Atualmente, o Pátria tem quatro empresas em seu portfólio: Tivit, Anhanguera, Veloce e Zatix. Tanto a Veloce, da área de logística, quando a Zatix, de rastreamento de cargas, entraram no portfólio em 2009. A empresa tem cerca de dois anos para investir nestes negócios antes de desfazer sua participação. Segundo Saigh, foram captados US$ 700 milhões em 2008 para o fundo mais recente de private equity e, até o momento, apenas um terço destes recursos foi investido, o que dá fôlego para o fundo fechar novos negócios sem a necessidade de captações adicionais. "Ainda temos mais de US$ 450 milhões para investir", afirmou. As atenções do fundo estão voltadas para três áreas específicas: a agroindústria, o consumo básico (que inclui educação, saúde e habitação) e serviços de logística. De acordo com o executivo, existem conversas preliminares com possíveis alvos, e 2010 promete ser um bom ano. "Estamos voltados para estes setores porque acreditamos que o Brasil tem vantagens competitivas nestas áreas", disse. O Pátria administra cerca de R$ 2,1 bilhões em private equity, o que corresponde a quase metade da sua carteira total de R$ 5,5 bilhões. Fonte: Agência Estado
16/03/2010
Rede InterCity retoma planos de expansão


Animada com a recuperação da economia depois da crise e com o crescimento do fluxo de executivos em viagens de negócios pelo país, a gaúcha InterCity decidiu retomar os planos de expansão de sua rede hoteleira especializada no segmento corporativo. A meta é assumir a gestão de cinco novas unidades neste ano, ante apenas uma em 2009, quando o foco da companhia foi direcionado para a preservação do caixa e da rentabilidade da base de negócios já existente, disse o diretor-geral da empresa, Alexandre Gehlen.
InterCity fechou 2009 com 14 hotéis, sendo seis no Rio Grande do Sul (em Porto Alegre, Caxias do Sul, Gramado e Gravataí), quatro em São Paulo (na capital e em Jundiaí), um em Santa Catarina (Florianópolis), um no Mato Grosso (Cuiabá), um no Rio Grande do Norte (Natal) e um no Ceará (Fortaleza), este último inaugurado em abril do ano passado. Cinco deles são próprios (no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina) e os demais são administrados pela rede. Em janeiro deste ano a empresa também assumiu a gestão do hotel Nações Unidas, na rua Fernandes Moreira, em São Paulo (capital), e no início de abril será aberta uma unidade em João Pessoa. Ao mesmo tempo, a rede está com negociações "avançadas" para assumir mais três empreendimentos ainda do primeiro semestre: um em Manaus, outro em Maceió e mais um na capital paulista, explicou Gehlen. E para 2011 já está programada a inauguração de um hotel em Salvador. Conforme o executivo, com a crise econômica, a taxa média de ocupação da rede caiu para 60% no acumulado do primeiro trimestre do ano passado, ante 64% no mesmo período de 2008. Agora, em janeiro e fevereiro, o índice já subiu para 70% na mesma base de hotéis (o que exclui o empreendimento incorporado em janeiro) e pode chegar a cerca de 75% em outubro, mês de pico de movimento no segmento corporativo, que responde por três quartos da receita da empresa, explicou Gehlen. Em outubro de 2009 a taxa havia ficado em 68%. O aumento da procura também abre espaço para reajustes das tarifas. De acordo com o diretor, a previsão é que a receita diária média por apartamento em outubro deste ano supere em 10% os R$ 116 do mesmo período de 2009. Em fevereiro, o mês mais baixo dentro da curva sazonal de movimento, o valor estava em R$ 90, ou 6% acima de fevereiro de 2009, revelou o executivo. No total, a previsão é que o faturamento de 2010 alcance R$ 64,5 milhões. No ano passado a receita bruta somou R$ 56,6 milhões, 2,2% a mais do que em 2008, graças à abertura do hotel de Fortaleza. Considerando o Nações Unidas e a unidade de João Pessoa, a InterCity administra 1,5 mil apartamentos - sendo 500 nos hotéis próprios - e desde 2006 adotou a estratégia de crescer com a gestão de empreendimentos de terceiros, como o que está sendo erguido em Salvador pela construtora Syene e deve ser concluído no fim de 2011, com 187 apartamentos. "Também estamos olhando oportunidades em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Recife", adiantou o diretor. Inaugurada em 1999 com a abertura de um hotel próprio em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, a rede tem como investidor majoritário o gaúcho Ernesto Corrêa da Silva Filho. O empresário também é dono da GetNet, provedora de terminais, sistemas e infraestrutura para captura de transações com cartões de crédito e débito, e da Embratec Good Card, que opera nos segmentos de gestão de benefícios para recursos humanos, gestão de frotas e cartões de crédito "private label". No exterior, os negócios dele incluem o frigorífico Pul, no Uruguai, e a Paramount Asia na China, uma fábrica de calçados focada na produção para o mercado americano. Fonte: Valor Econômico
16/03/2010
Trisul reverte prejuízo e lista lucro líquido de R$ 22,6 milhões no último trimestre


A Trisul (TRIS3) apresentou seu resultado do último trimestre de 2009, relatando lucro líquido de R$ 22,57 milhões, melhora em relação às perdas de R$ 7,88 milhões no mesmo período do ano retrasado. Tanto a receita líquida quanto o Ebitda (geração operacional de caixa) relataram desempenhos de crescimento. O primeiro montante totalizou R$ 181,2 milhões, alta de 168% na base anual
Já o Ebitda somou R$ 32,36 milhões, ante R$ 3 milhões negativos em período igual de 2008. “Nossas conquistas de 2009 demonstram que estamos no caminho certo e por isso continuaremos trabalhando com foco, empenho e consistência para criar valor aos nossos acionistas de forma sustentável, provendo crescimento com rentabilidade,” discorre a administração da companhia. O VGV (Valor Geral de Vendas) total dos lançamentos atingiu R$ 334 milhões, avanço de 95% na base anual. Considerando somente a parte da companhia, o VGV de R$ 258 milhões é 131% superior ao apurado no último trimestre de 2008. As vendas contratadas totais do quarto trimestre de 2009 atingiram R$ 264 milhões, expansão de 171% sobre igual trimestre do ano retrasado. A parte Trisul das vendas contratadas subiu 310% na mesma base comparativa, atingindo R$ 214 milhões.Fonte: InfoMoney
15/03/2010
Investimento estrangeiro na China avança 1,1% em fevereiro


O IED (investimento estrangeiro direto) na China atingiu US$ 6 bilhões em fevereiro, uma alta de 1,1% ante o mesmo mês de 2009, informou o Ministério do Comércio do país nesta segunda-feira. Trata-se do menor avanço no IED chinês nos últimos sete meses. Segundo o Ministério, isso ocorreu devido ao feriado chinês do Ano Novo Lunar, que distorce o dado.
No acumulado do primeiro bimestre do ano, o investimento estrangeiro direto na China já avançou 4,9%, atingindo US$ 14,02 bilhões. Os dados de investimento estrangeiro direto abrangem gastos com fábricas, imóveis e outros ativos, mas exclui investimentos em ações e outros instrumentos financeiros. Fonte: Folha Online
15/03/2010
Mercado aquecido vitamina a Tishman Speyer


O aquecimento do mercado brasileiro está turbinando os negócios da filial da Tishman Speyer. No primeiro trimestre, a companhia alugou 37,6 mil metros quadrados de escritórios de alto padrão, o que representa quase 60% de todo o volume locado em 2009. Para bancar seus investimentos nos segmentos comercial, residencial e industrial, a Tishman Speyer administra no Brasil dois grandes fundos de investimento, que totalizam R$ 1,5 bilhão em recursos
No início deste ano, a empresa iniciou uma nova captação para um terceiro fundo que deverá levantar aproximadamente US$ 400 milhões. Fonte: O Estado de S. Paulo
15/03/2010
PIB da construção civil não reflete a recuperação do setor, diz SindusCon

O SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) afirmou que os números do PIB (Produto Interno Bruto), divulgados na última quinta-feira (11), não refletem a recuperação do setor. “Mais uma vez, os números do PIB divulgados pelo IBGE em 11 de março, relativos ao desempenho da construção civil no ano de 2009, não retratam a visível recuperação das construtores”, disse o presidente do SindusCon, Sergio Watanabe
De acordo com a entidade, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) calcula o desempenho da construção civil com base na produção física dos materiais de construção. E a recuperação do desempenho desses insumos no segundo semestre do ano passado não superou as perdas sofridas no primeiro, devido a retração da demanda por causa da crise econômica. "O declínio da produção dos materiais explica porque, no cálculo do IBGE, o PIB da construção civil acabou sofrendo uma queda de 6,3% em 2009, mesmo com o crescimento de 2,5% do setor registrado no último trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior", disse Watanabe. A entidade afirmou ainda que quando o IBGE calcular as outras variáveis, principalmente o valor adicionado gerado pelas construtoras, certamente o desempenho do setor terá sido melhor. Na estimativa do SindusCon-SP, a construção civil deve ter crescido cerca de 1% em 2009. E poderá atingir uma alta de cerca de 9% este ano. O SindusCon-SP explicou também que a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), que mede a taxa de investimentos no país, apresentou crescimento de 6,6% no quarto trimestre de 2009 em relação ao terceiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre de 2008, o crescimento foi de 3,6%. "São sinais que confirmam a retomada dos investimentos na construção", finalizou Watanabe. Fonte:InfoMoney

segunda-feira, 15 de março de 2010

12/03/2010
Oferta primária da Gafisa pode levantar cerca de R$1,2 bi


A Gafisa, pretende levantar cerca de 1,2 bilhão de reais com uma oferta primária de ações que começarão a ser negociadas em 25 de março. A companhia vai emitir 74 milhões de ações. O papel encerrou na quarta-feira a 14,25 reais, o que leva a oferta a 1,054 bilhão de reais. A faixa de preço estimada para os novos papéis não foi informada. A fixação ocorre em 23 de março.
Segundo comunicado publicado nesta quinta-feira, o JP Morgan, um dos coordenadores da oferta, poderá ter opção de distribuir lote suplementar equivalente a 1 por cento das ações inicialmente ofertadas, além de um lote suplementar equivalente a até 15 por cento dos papéis iniciais, que poderão corresponder a até 11,1 milhões de ações. Com isso, a operação poderá levantar 1,213 bilhão de reais, considerando o preço de fechamento dos papéis da empresa na véspera. O período de reserva vai de 18 a 22 de março.
12/03/2010
Four Seasons está com um pé no Brasil


O grupo hoteleiro canadense Four Seasons, que gerencia 83 hotéis de alto luxo ao redor do planeta, está de olho no mercado brasileiro. Pretende abrir três estabelecimentos no País - em São Paulo, no Rio de Janeiro e o terceiro, um resort, em outra cidade do litoral, numa região ainda indefinida. Esta semana, o diretor de desenvolvimento para América Latina e Caribe da rede, Alinio Azevedo, esteve no Brasil para conversar com potenciais investidores.
Entre eles, figuram fundos de pensão, incorporadores e empresários em geral. Levando-se em conta que cada unidade consome em torno de R$ 180 milhões, da obra até o primeiro hóspede, a previsão é que seja necessário mais de meio bilhão de reais para bancar os planos do Four Seasons. Pelo menos um dos empreendimentos, o hotel paulista, deve ser anunciado ainda no primeiro semestre deste ano, já que a intenção da rede é de que esteja pronto para operar durante a Copa do Mundo de 2014 e o tempo médio da construção é de quatro anos. A entrada no mercado nacional faz parte da estratégia mundial da rede, controlada pelos fundos de private equity do empresário americano Bill Gates, da Microsoft, e do príncipe saudita Alwaleed bin Talal, além do canadense Isador Sharp, que fundou o negócio há 50 anos. Depois de crescer na América do Norte, Europa e Ásia, o foco do grupo agora está na América Latina, África e no Oriente Médio. Hoje, a rede está envolvida com cerca de 40 projetos, em diferentes fases de execução, na China, Índia e Rússia. Há quem veja com ceticismo a entrada de uma rede de hotéis superluxuosos como a Four Seasons no Brasil. "Não consigo ver mercado para esse tipo de hotel aqui", diz José Ernesto Marino Neto, presidente da consultoria BSH International, especializada em hotelaria. "É muito caro para os padrões brasileiros." Segundo ele, hoje o mercado de hotéis de luxo no País é representado por três marcas - Unique, Fasano e Emiliano - cujas diárias giram em torno de R$ 1 mil e tiveram uma taxa de ocupação de 65% em 2009. Comparando, uma diária no Four Seasons no exterior custa mais de R$ 2 mil. Para complicar, lembra Marino Neto, o nicho de luxo teve um desempenho pífio no ano passado: cresceu apenas 1,5%, contra os 9% exibidos pelo restante do setor hoteleiro, em São Paulo. Fonte: Estadão digital
12/03/2010
Mendes Júnior e Santa Bárbara vencem licitação para construção do novo estádio Verdão, em Cuiabá


O consórcio formado pelas construtoras Mendes Júnior e Santa Bárbara venceu a licitação para construção do novo estádio Verdão, em Cuiabá, para os jogos da Copa do Mundo de 2014. O resultado foi anunciado nesta quarta-feira (10) pela Sinfra (Secretaria de Infraestrura do Mato Grosso). As empresas concorriam com outros quatro consórcios. A proposta ganhadora prevê a demolição do atual estádio Verdão e a construção, no mesmo local, de uma arena multiuso ao custo de R$ 342 milhões, valor 15% mais barato do que o teto de R$ 405 milhões estabelecido pelo governo de Mato Grosso.
Os investimentos serão feitos com recursos do governo estadual. A próxima etapa da licitação é a análise da proposta e a conferência dos cálculos. Este procedimento deve levar entre três e cinco dias para ser efetuado, de acordo com a Sinfra. Em seguida, os concorrentes terão até cinco dias úteis para recorrer da decisão para só então ser feita a adequação orçamentária e a homologação da concorrência. Além do consórcio da Mendes Júnior e Santa Bárbara, concorriam a Kallas e Usiminas, cuja proposta foi de R$ 348,8 milhões, a Pantanal (R$ 349,895 milhões), Contern e Viero (R$ 357,793 milhões) e Construcap e Convap (R$ 369,74 milhões). Fonte: Pini Web

quinta-feira, 11 de março de 2010

11/03/2010
Empresa inglesa faz escritórios flutuantes


Os espaços podem ser customizados e modelos custam cerca de R$ 162 mil.Muito conforto na parte interna do escritório. O sonho de trabalhar na beira da praia não é incomum dentro dos escritórios fechados das cidades grandes. Uma empresa inglesa se especializou em tornar isto realidade e pretende levar esta vontade um pouco além. A WaterSpace é uma empresa especializada em construir escritórios flutuantes que podem ser colocados na beira do mar ou em rios.
É necessária somente uma estrutura para que se possa atracar o escritório, como as marinhas que recebem os barcos. A principal diferença entre este modelo e uma embarcação é que ele não navega. A intenção é de ter um lugar estático, onde o dono pode ir apenas para trabalhar e voltar para casa após a rotina. Com 60 mil libras, ou cerca de R$ 162 mil, é possível ter um modelo padrão do escritório flutuante. Mas quem quiser mais conforto do que os modelos básicos oferecem pode customizar o espaço. A empresa oferece, por exemplo, opções de geração de energia solar ou eólica. Entre os modelos padrões, a empresa tem dois tipos do chamado H2Office. O primeiro é um escritório indicado para empresários e advogados. Nesta versão, a empresa oferece um design compacto para até duas pessoas, uma área de trabalho privada (longe de janelas e dos olhares dos vizinhos), uma pequena cozinha e banheiro, uma pequena sala de reuniões e, é claro, um deck para tomar sol nos momentos de descanso. A outra versão é para escritórios relacionados a trabalhos marinhos. Neste modelo, o ambiente fica maior para comportar mais trabalhadores de uma só vez. Fonte: Época Negócios Online
11/03/2010
Bovespa tem 8ª alta em 10 sessões e belisca 70 mil pontos


A bolsa paulista seguiu a trajetória ascendente e emplacou a oitava alta em 10 pregões, apoiada nos ganhos da blue chip Petrobras e dos empresas dos setores siderúrgico, imobiliário e financeiro. A bolsa seguiu repercutindo a estabilização do mercado de trabalho dos EUA e a redução do temor com a Grécia animaram os investidores a retomar posições em ativos mais arriscados", disse Milton Wagner, sócio da Wagner Investimentos.
O papel preferencial da Petrobras foi a que mais deu força ao índice, subindo 1,4 por cento, a 37 reais, no dia em que a companhia avisou a ANP ter encontrado uma nova reserva de petróleo na camada do pré-sal. Em relatório, o Goldman Sachs recomendou aos investidores adquirir opções de compra de ADRs da companhia, para quem traçou previsões bastante positivas. E foi justamente a pressão no mercado doméstico de opções, que tem exercício na próxima segunda-feira, um dos fatores que impulsionaram o papel.Os setores imobiliário e financeiro também deram suporte ao Ibovespa. Em destaque, MRV foi a melhor da carteira, avançando 5,8 por cento, a 13,65 reais. Nos bancos, o líder foi BB, apreciado em 1 por cento, a 30,20 reais. Fonte: Reuters
11/03/2010
Nova carteira vai explorar centros de conveniência


A Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) está distribuindo mais um fundo imobiliário na praça. Criado para explorar o nicho dos centros comerciais e de varejo, o REP 1 CCS recebeu o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem. A oferta pública, que deve levantar R$ 100 milhões, será realizada em duas emissões, uma de R$ 10 milhões e a outra dos R$ 90 milhões restantes. O valor unitário da cota foi fixado em R$ 1 mil, mas a aplicação mínima será de 100 cotas, o que equivale a R$ 100 mil
Os recursos, segundo o prospecto, serão usados para exploração de empreendimentos conhecidos como centros de conveniências e serviços (CCS), prontos ou por meio da compra de terrenos para construção e posterior locação. Com origem no formato americano dos "strip malls", os CCS reúnem em um mesmo empreendimento atividades comerciais complementares, tais como farmácia, alimentação, lavanderia etc, e com estacionamento no local. O fundo poderá investir ainda em ações ou cotas de sociedades que explorem a mesma atividade, cotas de fundos de participação (FIP) ou de outras carteiras imobiliárias. Segundo a política de investimentos, cada empreendimento não poderá exceder a fatia de 25% do patrimônio líquido. Para a identificação das oportunidades, foi contratada a REP - Real Estate Partners Desenvolvimento Imobiliário S.A., empresa especializada na estruturação e administração de centros comerciais de pequeno e médio porte. A REP tem como principais acionistas a PDG Realty e a LDI, empresa essa que tem ainda em seu portfólio as marcas Cipasa, Mais, Lindencorp e Lindenberg. A REP é também parceira da Kimco Realty Corporation, empresa americana do segmento de pequenos e médios shopping centers e centros de conveniência. O fundo terá um comitê de investimentos composto por até três membros, dois eleitos pela administradora, a CSHG, e um pelo consultor de investimentos, a REP. As cotas serão negociadas exclusivamente no mercado secundário da bolsa. Fonte: Fonte: Valor Online

quarta-feira, 10 de março de 2010

10/03/2010
Hospitalidade busca receitas


Alejandro Moreno, diretor do Group RCI, comanda um grupo de 40 investidores brasileiros ligados aos segmentos hoteleiro e imobiliário no mercado de time share e fractional para a ARDA 2010. O evento ocorre entre os dias 14 e 18 de março em Las Vegas (EUA) e é promovido pela Associação Americana para o Desenvolvimento de Resorts, principal organização do setor no mundo. Segundo Moreno, na última convenção, em 2009, a missão brasileira foi composta por 28 empresários.
"O mercado imobiliário brasileiro está em plena ebulição com os megaeventos esportivos - Copa do Mundo e Olimpíadas que ocorrerão aqui - e pelo crescente poder aquisitivo da população", justifica o executivo. "Hoje existe muito mais interesse em obter conhecimento sobre a mecânica e atração de investidores para o sistema de time share e da venda fracionada de imóveis de veraneio", explica o executivo. Dados do Group RCI indicam que viagens por tempo compartilhado movimentam US$ 77 bilhões na economia dos Estados Unidos. No Brasil, estima-se que o sistema registrou, em 2009, R$ 300 milhões em vendas, um crescimento de 25% em relação a 2008.
09/03/2010
Caixa aplica R$ 8,51 bi em habitação no 1ºbimestre, alta de 108%


Do valor emprestado, R$ 5,57 bilhões foram contratados em financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais. A Caixa Econômica Federal aplicou R$ 8,51 bilhões em habitação nos primeiros dois meses do ano, considerando todas as fontes de recursos. A performance representa um avanço de 108% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram aplicados R$ 4,10 bilhões.
No período, o número de contratos assinados no País saltou 108% na comparação com o primeiro bimestre de 2009, para 143.035 contratos. O resultado, acrescenta a instituição em comunicado divulgado há pouco, já se equipara a toda a contratação realizada no ano de 2005. Do valor realizado, R$ 5,57 bilhões foram contratados em financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais e R$ 2,94 bilhões foram aportados em financiamentos para a produção de imóveis. No Brasil, até 26 de fevereiro de 2010, a Caixa recebeu 3.470 propostas de empreendimentos, com 712.556 unidades habitacionais enquadráveis no programa Minha Casa Minha Vida. Destas, 327.090 unidades já foram contratadas. No estado de São Paulo foram 727 propostas, com 133.707 unidades, das quais 66.867 unidades já foram contratadas, sendo 21.820 na região metropolitana de São Paulo e 45.047 no interior e baixada Santista. Ao todo, foram financiados 34.766 imóveis no estado de São Paulo durante o primeiro bimestre deste ano, no valor de R$ 2,6 bilhões. As linhas de crédito habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) alcançaram mais de R$ 1,2 bilhão, com 10.989 financiamentos. Para os créditos habitacionais com recursos da poupança (SBPE), o volume foi de R$ 1,45 bilhões no Estado. A quantidade de unidades habitacionais financiadas pela modalidade chegou a 17.058. Outras 6.719 moradias foram financiadas com recursos do FAR. A Caixa Econômica Federal assina nesta segunda-feira, 8, o primeiro contrato de parceria com o Governo do Estado de São Paulo no programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento previsto de R$ 8,1 milhões. Pelo acordo serão construídas 195 moradias para famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos em Mogi Guaçu, no interior paulista. O valor da prestação será de até 10% da renda familiar, respeitado o valor mínimo de R$ 50,00, com prazo de pagamento de dez anos, além de subsídios quase integrais. Antes do lançamento do programa habitacional, a prefeitura de Mogi Guaçu já havia doado à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) a área onde serão construídas as moradias. De acordo com comunicado divulgado há pouco pela instituição financeira, o lançamento do programa e o acordo de cooperação e parceria firmado com o governo paulista permitiram que o projeto fosse viabilizado. A CDHU realizou a licitação da obra e a Caixa financiará as moradias. Com prazo de 18 meses para execução da obra, as unidades serão construídas pela CPF Engenharia. Atendendo às especificações exigidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, cada unidade terá cerca de 45 metros quadrados. Há menos de 1 mês, a prefeitura do município já havia assinado um contrato de R$ 19 milhões com a Caixa, para a construção de outras 408 moradias nesta faixa do programa. Com mais essas 195 moradias, o município de Mogi Guaçu totaliza 603 unidades habitacionais que serão construídas para famílias de baixa renda neste programa. Fonte: Agência Estado
09/03/2010
Gafisa vai ampliar participação na Alphaville Urbanismo


A incorporadora Gafisa vai aumentar em mais 20% sua participação na Alphaville Urbanismo. O negócio faz parte do acordo de compra fechado entre as empresas em 2006, quando a Gafisa tomou o controle da companhia. Pelos termos do acordo, essa parcela de 20% foi avaliada em R$ 126,489 milhões.Pelos parâmetros de troca estabelecidos, serão emitidas 9.797.792 ações ON pela Gafisa para o pagamento de tal fatia.
Tomando como base o preço de fechamento do papel da incorporadora na sexta-feira, de R$ 13,87, tal emissão corresponde a R$ 135,9 milhões. A Gafisa informou, no entanto, que ainda não está definida a estrutura a ser utilizada para a implementação dessa etapa do negócio, que dependerá de aprovação societária. Algo que só deve ocorrer após a conclusão da oferta pública de ações que a companhia está realizado. O negócio entre as duas empresas foi anunciado em outubro de 2006. Na época a Gafisa fechou a compra de 60% da AlphaVille e se comprometeu a adquirir os 40% restantes em duas parcelas, sendo 20% em 2010 e os 20% restantes em 2011. A compra da fatia inicial de 60% envolveu R$ 383 milhões, sendo que R$ 20 milhões foram pagos em dinheiro e o restante em ações da própria Gafisa. Com isso, Nuno Lopes Alves, diretor superintendente da AlphaVille e Renato de Albuquerque, fundador da empresa e principal acionista, passaram a ser, juntos, detentores de 5,9% das ações da Gafisa. Fonte: Valor
09/03/2010
IHG vai investir em 50 hotéis no país


A britânica Intercontinental Hotels Group (IHG), maior rede hoteleira do mundo em número de apartamentos, quer dobrar de tamanho na América Latina e, até 2020, administrar mais 50 hotéis no Brasil - hoje são 13. O grupo pretende obter R$ 1,2 bilhão com fundos de investimento e de pensão. Do total, R$ 750 milhões serão destinados ao Brasil, na maioria para a bandeira Holiday Inn.
Os planos incluem a abertura de hotéis de luxo Intercontinental, em capitais, além da possibilidade de lançar no país a marca Indigo, que atua num segmento "butique". Fonte: Valor
09/03/2010
InPar entrega 1.206 imóveis em 2009


A incorporadora e construtora InPar conseguiu ultrapassar a marca de 15 mil imóveis entregues, somando mais de 3 milhões de metros quadrados de área construída. Só no ano passado, foram entregues 1.206 unidades, divididas em dez empreendimentos nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Maranhão. Controlada pelo fundo de private equity Paladin Realty Partners, a InPar tem projetos nos segmentos residencial, comercial, turismo e loteamento.
No mês passado, a empresa captou R$ 280 milhões em uma oferta pública de 87,5 milhões de ações ordinárias. Os recursos serão destinados a novos projetos imobiliários e capital de giro.Fonte: Valor OnLine

segunda-feira, 8 de março de 2010

08/03/2010
Brasileiro já pode refinanciar a casa


Por ora, modalidade é oferecida por dois grandes bancos de varejo; analistas indicam como opção para troca de dívida. A estabilidade da economia brasileira está impulsionando o crescimento de modalidades alternativas às linhas de crédito tradicionais. É nessa onda que aparece o refinanciamento imobiliário, que, na avaliação de especialistas, tende a abocanhar a cada ano um pedaço maior do mercado.
Hoje, dos grandes bancos de varejo, apenas o HSBC e o Santander, não por coincidência, duas instituições estrangeiras oferecem o refinanciamento imobiliário. Além deles, duas financeiras independentes, a Brazillian Mortgages (BM) e a Pinhal Jardim, trabalham com o produto. Para analistas, as baixas taxas de inadimplência (já que o imóvel quitado é dado como garantia) é um dos motivos que devem atrair a atenção de outros grandes bancos para a modalidade. O refinanciamento, muito utilizado nos Estados Unidos e em países da Europa, é um espécie de hipoteca. Mas, diferentemente do que é feito por americanos e europeus, no Brasil, os refinanciamentos não superam 50% do valor total do imóvel. "Refinanciamos 50%, ou até R$ 500 mil, de imóveis já quitados com prazo de 30 anos para pagamento e o dinheiro não é carimbado, ou seja, pode ser usado pelo cliente para qualquer fim", explica Vitor Bidetti, diretor da BM Sua Casa, uma das empresas do grupo BM. Refinanciar o imóvel é uma maneira de se capitalizar para, por exemplo, organizar o orçamento doméstico, quitar dívidas em modalidades em que os juros são extorsivos, como cartão de crédito, cheque especial. "Pode também ser uma maneira de comprar um segundo imóvel de valor mais baixo do que o primeiro", sugere o consultor especializado em finanças pessoais Marcos Crivelaro. No entanto, Antonio Barbosa, diretor de crédito imobiliário do HSBC, não recomenda a utilização do refinanciamento do banco para a compra do segundo imóvel. "As taxas do nosso crédito imobiliário são mais vantajosas que as do refinanciamento", observa. O tradicional crédito tem taxas de 10,5% ao ano, enquanto o refinanciamento tem as taxas anuais na casa dos 18%. "Recomendo a adesão a esse produto para quem precisa fazer uma readequação financeira", diz. O HSBC refinancia até 50% do imóvel, ou até R$ 200 mil, e o prazo para pagamento é de no máximo oito anos. Outro benefício apontado pelos especialistas no refinanciamento é a velocidade em que o dinheiro é liberado. Na BM Sua Casa, por exemplo, a verba demora, em média, 15 dias para sair. Enquanto isso, em um crédito imobiliário tradicional, o prazo dado pelos bancos de varejo para a liberação do dinheiro é de cerca de dois meses. Fábio Ferraro, diretor comercial da construtora Obracil, salienta que essa agilidade é "extremamente benéfica ao mercado imobiliário e ao cliente". "A demora na liberação do financiamento exige um trabalho próximo da construtora com o cliente, para que não ocorra desistência na compra", conta Ferraro. O uso excessivo de uma modalidade de crédito semelhante a essa nos EUA foi o estopim da crise financeira global que explodiu em setembro de 2008. Milhões de americanos refinanciaram suas casas (hipoteca) para gastar dinheiro com consumo. O alto endividamento, somado à elevação dos juros no país, acarretou em calotes frequentes. Depois disso, os imóveis foram devolvidos, mas o valor de mercado das propriedade já era inferior ao das hipotecas, causando enormes rombos nas instituições financeiras. Como no Brasil a modalidade de refinanciamento é mais conservadora, os especialistas consultados para esta reportagem não consideram a possibilidade de o País sofrer situação semelhante: Fonte: O Estado de S. Paulo
08/03/2010
Em Detroit, casas vendidas a US$ 1


Com o colapso das grandes montadoras e a crise das hipotecas, uma em cada cinco casas de Detroit está vazia. Um passeio por bairros de Detroit outrora atulhados de carros, que faziam com que a cidade fosse invejada pelo país inteiro, permite descobrir imóveis que podem ser adquiridos por apenas US$ 1. Essas habitações se encontram entre construções lacradas com tábuas, incendiadas e deixadas para apodrecer ao longo de ruas desertas, lugares onde a população está se reduzindo tão rapidamente que quarteirões inteiros são demolidos para dar lugar a hortas urbanas.
As casas à venda por alguns dólares são uma espécie de lenda urbana nos EUA depois da crise das hipotecas, que tirou milhões de pessoas de suas moradias. Mas em Detroit não é um mito. Hoje, uma em cada cinco casas está vazia na cidade onde nasceu a era do automóvel, onde surgiu a classe média americana e também a Motown. Detroit esteve em declínio durante décadas; a população hoje se reduz a menos de 1 milhão de pessoas, a metade da que existia no seu ápice, em 1950. Mas a recente crise das hipotecas e o colapso das grandes montadoras fizeram da cidade um território estranho entre os grandes centros urbanos. Um terço da população está desempregada. Nos últimos três anos, os preços dos imóveis caíram 80% ou mais. No ano passado, o preço médio de uma casa na cidade era US$ 7.500. A recente debacle financeira teve como consequência a execução maciça de dívidas de pessoas incapazes de pagar as hipotecas ou que deixaram suas casas, cujo valor havia caído para uma parcela ínfima do valor dos empréstimos para comprá-las. Os bancos estão liquidando por alguns dólares as propriedades nos piores bairros, em geral cercadas por casas vazias em ruínas. Mas mesmo as que estão em melhores condições podem ser adquiridas por uma pequena parcela do antigo valor. Fonte: O Estado de S. Paulo

domingo, 7 de março de 2010

07/03/2010
Fiador com imóvel barato é recusado


Há casos em que a imobiliária e o proprietário não se restringem à exigência de um imóvel em nome do fiador.

"Disseram que o meu apartamento não servia por ter valor venal baixo e área inferior a 70 m2", conta o cenógrafo Fernando Rolim, 31. "Para ser aceito como fiador, precisei apresentar um extrato de três meses de minha conta bancária."

É comum a solicitação de que o bem do garantidor esteja localizado na mesma cidade do imóvel locado, para facilitar procedimentos jurídicos.

Isso dificultou bastante a acomodação da estudante de moda Coraline Sabourin, 19, que se estabeleceu em São Paulo há sete meses. "Meu pai mora na França, e minha mãe, em Natal. A imobiliária não os aceitou como fiadores."

A alternativa que Sabourin encontrou foi a contratação de um seguro-fiança. "Custou supercaro, e é um dinheiro que não vai voltar", considera.

Negar um fiador com base nas características do imóvel que ele possui não é um procedimento ilegal. "A lei não caracteriza o que é preciso para ser fiador", explica o advogado Marcelo Manhães. "Trata-se de uma análise de crédito que subjetivamente se faz", diz.

"Mas definir critérios para o bem do fiador não é a melhor estratégia", comenta. "Um candidato pode ser dono de uma cobertura na Vila Nova Conceição, por exemplo, vendê-la logo após a celebração do contrato e gastar o dinheiro. Outro pode nem ter imóvel, mas ser alto funcionário público com estabilidade de emprego."

Dimensões

Na Lello Imóveis, o costume é "verificar a dimensão da responsabilidade" do garantidor, define a diretora Roseli Hernandes. "Não adianta um fiador com um imóvel de R$ 100 mil para um aluguel de R$ 10 mil mensais, considerando esse valor de locação, mais IPTU e encargos, multiplicado por 30 meses", exemplifica.

Para Hubert Gebara, diretor do Grupo Hubert e vice-presidente de administração imobiliária e condomínios do Secovi-SP (sindicato do setor), essas exigências são "um direito do proprietário ou da imobiliária".

"O que pesa mais, na verdade, é a idoneidade do inquilino", avalia, "sua receita financeira, se já foi despejado de outro imóvel." Hoje, diz ele, "o fiador é menos importante, é possível despejar um inadimplente em um prazo de 90 a 120 dias. Antes o débito acumulado era de um ano e meio ou dois."

Gebara se refere às recentes alterações na Lei do Inquilinato, que permitem desalojar o locatário devedor por meio de liminar em algumas situações.

Uma delas ocorre justamente quando, ao final do prazo do contrato, o fiador pede exoneração da obrigação. O inquilino então tem 30 dias para apresentar nova garantia para a continuidade do acordo ou poderá ser despejado
Fonte: Folha de S.Paulo


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Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.