sexta-feira, 18 de junho de 2010

Relatório do Morgan Stanley diz que Brasil cresce em ritmo Chinês, mas isso não deve se sustentar

17/06/2010

Em relatório divulgado pelo Morgan Stanley nesta quarta-feira (16), os analistas Marcelo Carvalho e Giuliana Pardelli reconhecem o forte desempenho econômico brasileiro, mas alertam que isso não deve se sustentar, dada a vulnerabilidade do País ao cenário externo. Nesse contexto, a previsão para o PIB brasileiro em 2010 foi elevada para um avanço de 7,9%, ante alta de 6,8%, incorporando os números do primeiro trimestre.
Para 2011, entretanto, a perspectiva foi mantida em expansão de 4%. Entre os fatores que têm motivado os ótimos números da economia brasileira recentemente, os analistas citam a forte demanda doméstica e o aumento significativo dos investimentos no País. No caso da demanda doméstica, foram mencionados como pontos positivos o maior número de empregos e o aumento dos salários, além do volume crescente de crédito disponível e a redução do spread bancário. No entanto, sobre o nível de investimento, há a ressalva de que ele é bastante suscetível ao ciclo econômico global, sendo menor em momentos de apreensão e maior em momentos de otimismo. Dessa forma, no caso de uma deterioração da perspectiva de crescimento global, o desempenho econômico brasileiro deverá ser comprometido, na visão dos analistas, especialmente pela variação dos preços das commodities e pelo desempenho da China. E nessa situação, a previsão é de que o Copom (Comitê de Política Monetária) repense sua atual política de aperto monetário. Entretanto, os analistas não acham que o Banco Central esteja contando com uma eventual piora do cenário econômico global e deva continuar elevando a taxa básica de juro. A estimativa do Morgan Stanley é de que a Selic sofra mais duas altas e chegue a 11,75% ao ano no final de 2010, representando um aumento de 300 pontos-base ante o nível do início do ano, de 8,75% ao ano, o menor patamar histórico do juro básico brasileiro. Tendo em vista dados econômicos recentes, os analistas ponderam que apesar da tendência de desaceleração econômica, a economia do Brasil continua forte. Entre os exemplos, são mencionadas a produção de automóveis - que caiu 7,1% em abril na base mensal, mas subiu 2,9% em maio - e o consumo de eletricidade - que reduziu 0,9% na mesma base em abril, mas avançou 1,2% no mês seguinte. Entretanto, o banco considera que a capacidade disponível no País para uma sustentação do atual nível de crescimento econômico é limitada. Como exemplo, é citada a capacidade de utilização da indústria, que ultrapassa 80% em leituras da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e da FGV (Fundação Getulio Vargas). Os analistas destacam que apesar de haver expectativa de que os investimentos expandam a oferta, uma eventual aumento da capacidade não deve ser suficiente para atender a crescente pressão da demanda. (Infomoney)


Adote essa Idéia

Adote essa Idéia
Clique e saiba como ajudar o planeta

Clik e Preserve a Natureza


Prepare-se para descobrir o brasil

Prepare-se para descobrir o brasil
Clique e escolha um restaurante




Aos Parceiros e Futuros Clientes

Esse blog é destinado, à todos que apreciam a informação, como fonte de cultura e entretenimento.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.