sexta-feira, 11 de junho de 2010

82º Enic debate escassez de recursos para crédito imobiliário

11/06/2010

O setor da construção está preocupado com o esgotamento das fontes de recursos para financiamento imobiliário.
O tema foi debatido em reunião da Comissão de Indústria Imobiliária (CII), durante o segundo dia do 82º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), aberto na última quarta-feira e que se encerra hoje, em Maceió. Segundo o presidente da CII, João Crestana, há uma necessidade urgente de se buscar novas fontes como alternativa para o crédito imobiliário já que as projeções mais recentes apontam uma futura escassez dos recursos da poupança e do fundo de garantia. "O mercado conta com um volume de R$ 250 bilhões da Poupança e mais R$ 250 bilhões do FGTS, e uma hora isso acaba. Precisamos buscar novas fontes a exemplo dos fundos de pensão, cujos montantes disponíveis são bem maiores", argumenta Crestana. Ele lembra que, enquanto países como Chile e México contabilizam 20% de investimentos imobiliários, no Brasil o índice é de apenas 5%. Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) revelam que a caderneta de poupança representa 11% das opções de aplicação com mais de 10 milhões de moradias já financiadas. Porém, a estimativa é de que até 2013 o estoque de financiamento representará mais de 65% da poupança. O debate entre representantes do setor tem o objetivo de conscientizar e mobilizar os empresários em prol da complementação desses recursos no país. O fortalecimento da securitização de crédito imobiliário foi uma das alternativas sugeridas na reunião da CII como forma de completar recursos. Outra solução apontada foram os fundos de investimentos que disponibilizam um orçamento de R$ 500 bilhões aos investidores. O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira, esteve na reunião como convidado especial. Também participaram dos debates o presidente da ABECIP, Luiz Antônio França, o diretor da Brazilian Mortgages, Rodrigo Machado, Arthur Parkinson, conselheiro do Secovi/SP, e Celso Luiz Petrucci, diretor executivo do Secovi/SP.


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Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.