quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pacificação, Copa e Olimpíadas mexem com os aluguéis no Rio

23/06/2010

O carioca já faz fila para alugar imóveis em alguns bairros, como Tijuca e Centro, onde a grande procura eleva preços. Em sentido contrário, o movimento em direção a esses bairros força preços promocionais em outras regiões, onde antes os valores costumavam a ser altos, sem muitas unidades disponíveis. No Flamengo, apartamentos de dois quartos estão, por exemplo, com aluguéis 30% mais baratos do que no ano passado, segundo pesquisa do Secovi.
A Barra também apresentou queda, aluguéis estão 20% menores em algumas unidades. Regiões que receberam UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) estão entre as que registram maiores altas, como Ipanema, 33% de aumento para um dois quartos. Nessas áreas, há mais de 10 interessados por imóvel e hora marcada. Na Tijuca, aluguéis também estão até 30% mais caros, de acordo com a administradora Apsa. Outro fator que impulsiona o segmento é que, ao fugir de investimentos de risco, muita gente passou a comprar imóvel para locação. Segundo o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, o aluguel residencial representa de 0,5% a 0,6% do valor do imóvel e o comercial, de 0,7% a 1%. Para ele, Copa do Mundo, Olimpíadas, UPPS e a recuperação da Zona Portuária estão levando mais pessoas a investir na aquisição do imóvel para alugar. "O mercado de aluguel está vivendo uma ótima fase. Hoje, tem várias propostas para o mesmo imóvel, principalmente nas áreas que eram de risco e foram pacificadas, como Tijuca e Ipanema", explica o diretor de Locação da Abadi, Carlos Samuel Freitas. A médica Veronica Dias deu sorte e não precisou entrar na maratona. Uma amiga indicou apartamento na Zona Norte que ainda não havia sido anunciado. "Aqui no prédio tem um imóvel vazio, e a procura está grande. Isso deve aumentar o valor do aluguel", avalia Veronica. Samuel Freitas lembra ainda que, mesmo com as alterações na Lei do Inquilinato, o fiador continua a ser a garantia mais utilizada. Levantamento do Creci-RJ (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) mostra que a figura do fiador responde por 65% dos contratos de locação. A Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis) vai lançar uma cartilha com as mudanças na lei. O manual contará com artigos de especialistas e estudiosos do mercado imobiliário. A cartilha será apresentada durante o VIII Encontro Nacional de Inquilinos e Locadores, no dia 30 de julho, no auditório do Centro de Convenções Bolsa do Rio. Os interessados já podem obter outras informações no site www.abadi.com.br. A Tijuca volta a atrair construtoras. A Calçada e Montserrat preparam lançamento na região, que começa a se recuperar com uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Segundo o diretor da construtora, João Paulo de Matos, os anos dourados da Tijuca voltaram. Ele lembra que, na década de 70, as pessoas tinham orgulho de morar na região. A construtora reuniu os corretores que vão comercializar as unidades do novo empreendimento para relembrar a história do bairro e apresentar o condomínio, voltado para a classe média. O residencial também vai contar com financiamento bancário. De acordo com o diretor da Abadi, Carlos Samuel Freitas, o bairro voltou apresentar valorização tanto para compra quanto para locação. Isso porque é bem localizado e conta com metrô e ônibus para vários bairros da cidade, além de bancos e comércio. Em geral, o contrato é por 30 meses, mas admite-se 12. O contrato de locação deve ser feito no prazo de 30 meses, como prevê a Lei do Inquilinato. Mas existe a possibilidade da inclusão de cláusula de 12 meses no documento, ou seja, o inquilino poderá deixar o imóvel nesse prazo sem pagar multa. Para que isso aconteça, o proprietário precisa aceitar a mudança nas regras. O diretor de Locação da Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis), Carlos Samuel Freitas, orienta que os contratos de apenas 12 meses não são recomendados, porque garantem ao inquilino, por meio de ação judicial, o direito de ficar mais cinco anos no imóvel, mesmo que o proprietário o queira de volta. O índice de reajuste pode ser acordado entre as partes. O mais utilizado é o IGP-M. Não é permitido reajustar pelo salário mínimo e nem por variação cambial. Para os contratos comerciais, o prazo é de 60 meses. Tem sido usado como garantia na locação, sendo muito aceito por proprietários. Representa de 1,4% a 1,5% do valor do aluguel mais taxas. O diretor de Locação da Abadi, Carlos Samuel Freitas, diz que a garantia funciona como um seguro de automóvel. Se somarem R$ 1 mil, o seguro será de R$ 1.400 aproximadamente por ano. "Atualmente, a Porto Seguro é quem oferece a modalidade. A seguradora aceita o parcelamento da garantia, desde que o proprietário aceite", explica Freitas. Também há a opção de três meses de depósito. Inquilinos que pagam o aluguel com atraso pagam multa de até 10%. A obrigação de quem aluga é pagar a despesa todo dia 30, ou seja, o valor é pago vencido. Mas a lei permite concessão de mais cinco dias. A multa por atraso na cota condominial é de 2%, de acordo com determinação do Novo Código Civil. Como essas despesas (aluguel, condomínio e IPTU) estão incluídas no mesmo boleto para pagamento, se houver atraso, a multa será de 10% sobre o valor total do recibo. Esse procedimento deve constar no contrato de locação. Fonte: O Dia


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Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.