25/06/2010
O bom momento da economia brasileira tem contribuído para a transformação cada vez mais rápida das cidades mais distantes das capitais. Impulsionadas pelo agronegócio, elas começam a ganhar ares de metrópole com a multiplicação do número de prédios residenciais e comerciais. A alta expressiva dos terrenos nas principais capitais do País, em razão da escassez de espaço disponível, também tem contribuído para a progressiva verticalização do interior, em especial no Estado de São Paulo, o maior mercado do País.
Na capital paulista, o preço do metro quadrado de imóveis de dois dormitórios subiu 42,86% entre janeiro e abril de 2010, na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Entre janeiro e fevereiro, o segmento havia apresentado alta de 25%. Com a pressão dos preços na capital, o interior acaba sendo uma alternativa às incorporadoras, que já começam a sentir os primeiros sinais de aquecimento nas principais cidades paulistas. Estudo divulgado recentemente pelo Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), que mede o desempenho de venda de imóveis novos nos principais municípios paulistas, sinaliza a tendência de verticalização de várias cidades. Em São José do Rio Preto, por exemplo, entre janeiro de 2007 e maio de 2010, das 3.331 unidades lançadas 83% são de prédios. O segmento com maior participação foi o de apartamentos com três dormitórios, com 52% do total; seguido pelo de dois dormitórios, com 41%. Entre as principais incorporadoras do País, Cyrela, PDG Realty, MRV, Rossi, Rodobens e Trisul possuem projetos em andamento na cidade. Além de São José do Rio Preto, as incorporadoras enxergam grande potencial de verticalização em Bauru, Ribeirão Preto, São Carlos e Araraquara, no interior paulista. Isso sem contar Londrina e Maringá, no norte do Paraná. A pesquisa do Secovi, foi conduzida pela assessoria econômica Robert Michel Zarif e pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Em julho, a estudo se concentrará na região de Campinas. Atenta ao potencial do interior paulista, em sua estratégia de expansão a Rossi Residencial selecionou 120 municípios para atuar até o fim de 2011, com base em estudo mercadológico realizado no ano passado. No momento, a empresa atua em 73 cidades no interior paulista. Em São José do Rio Preto, por exemplo, comercializou em menos de sete meses todas as unidades do Totalité, uma torre com salas comerciais, e o Dueto Boulevard, duas torres residenciais com entrega prevista para o início do ano de 2011. De acordo com informação da Rossi mais de 70% das unidades já foram vendidas em quatro meses. A verticalização dessas regiões se fortalece ainda a partir do reforço da infraestrutura, que ganhou fôlego com os novos investimentos da Petrobras. Entre as obras que têm acelerado o desenvolvimento da região estão a construção do alcoolduto da estatal que atravessa todo o interior paulista a partir da cidade de Paulínia e segue até Senador Cañedo (GO).Além disso, a Infraero estuda a possibilidade de reativação e ampliação para uso para voos comerciais e de carga de aeroportos em algumas cidades do Estado, entre elas Botucatu, Barretos, Bauru e Sorocaba. Isso sem contar com a recuperação da malha ferroviária, que parte de São Paulo e pretende ligar o porto de Santos ao interior do Mato Grosso. Fonte: Agência Estado
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Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.
Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.