segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

01/02/2010
O avanço do império Odebrecht


Grupo deve investir R$ 25 bilhões até 2012 para criar gigantes em infraestrutura, petróleo, etanol e habitação. A aquisição da petroquímica americana Sunoco pela Braskem e a associação da ETH Bioenergia com a Brenco, que devem ser anunciadas nesta semana, vão colocar as duas empresas da Odebrecht em outro patamar. A Braskem se tornará a sétima maior do mundo no setor e a ETH, criada há menos de três anos, pode ser a número um no ranking global de produção de etanol e energia produzida com bagaço de cana.
Os dois negócios são importantes por si só. Mas simbolizam um movimento mais amplo da Odebrecht. O grupo procura deixar para trás um passado de empreiteira, com grandes obras públicas, escândalos e embaraços políticos, para investir alto em alguns dos setores mais promissores. O plano é ambicioso. A Odebrecht pretende investir R$ 25 bilhões em três anos para criar campeões em áreas como petroquímica, petróleo, etanol, infraestrutura e habitação popular. O grupo é provavelmente um dos mais preparados para crescer com a exigência por infraestrutura que virá da Olimpíada e da Copa do Mundo. Hoje, todos os 11 negócios da Odebrecht geram uma receita anual de R$ 38 bilhões, três vezes mais do que há sete anos. Graças a esse plano de diversificação, ela se tornou um dos grupos privados de grande porte que mais crescem no Brasil, mesmo sem uma estratégia forte de aquisições - Braskem e ETH são exceções. Em 2012, quando boa parte dos novos projetos começar a trazer dinheiro para o caixa, a Odebrecht será um conglomerado de pelo menos R$ 63 bilhões, segundo estimativas do próprio grupo. Esse número, que não inclui as novas aquisições, colocaria a Odebrecht muito perto do que é hoje a Vale, a maior companhia de capital privado do País. A Odebrecht é uma empresa peculiar sob muitos aspectos. Não contrata, por exemplo, consultores para identificar tendências e mapear oportunidades em novas áreas. A maior parte dos negócios é derivada de alguma maneira da construtora. "Os futuros negócios dificilmente virão de fora. Foi assim com a imobiliária, a Foz do Brasil, a Óleo e Gás e a Investimentos em Infraestrutura", explica Marcelo. Até 2007, a Odebrecht tinha atuações pontuais na área imobiliária. Com a queda nas taxas de juros e o aumento da oferta de crédito, o grupo criou a Odebrecht Realizações Imobiliárias, que já fez a construção de shoppings, projetos para empresas e residências para todas as faixas de renda. Mas é o segmento econômico, voltado para famílias com renda de até 10 salários mínimos, o que mais cresce, apoiado pelos benefícios do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Hoje, responde por 40% do faturamento da empresa e deve crescer ainda mais. Até o fim de 2011, 50 mil casas deverão ser entregues para esse público. A estratégia é a construção de enormes bairros planejados, com 1,5 mil a 10 mil unidades por empreendimento. "Só a grande escala nos permite ser competitivos nesse segmento", afirma Paul Altit, presidente da empresa. Fonte: O Estado de S. Paulo.


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Desde os primordios das mais primitivas civilizações, o homen sempre se organizou em grupos. Considerou indispensável e necessário os avanços da urbanização, para facilitar e organizar o convivio dessa sociedade em crescente evolução ,bastando lembrar que o bem imovel é o combustivel indispensável e essencial a preservação e desenvolvimento da vida.